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Notícias

Café cai quase 3% em Nova York com avanço da colheita no Brasil - Globo Rural

MERCADO

...A combinação de aumento na oferta e fatores técnicos provocaram uma forte baixa nos preços do café na bolsa de Nova York. Nesta quarta-feira (28/5), os contratos do arábica para julho recuaram 2,70%, para US$ 3,5195 a libra-peso. “Temos uma sequência de quedas do café motivadas pelo avanço da colheita no Brasil, principalmente do tipo conilon, que está ampliando a oferta do produto no mercado físico. Esse cenário é sentido nos terminais, com as bolsas perdendo suportes importantes e disparando ordens de venda dos investidores”, afirma Antonio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café. Ainda de acordo com ele, o sentimento de oferta cresce em meio à postura retraída dos compradores, que esperam para ver até onde vai o movimento de baixa do grão. Na visão do corretor de mercado, o café negociado em Nova York pode estar próximo das mínimas ao avaliar o cenário de disponibilidade no longo prazo. “O mercado enxerga uma oferta abundante no curto prazo. Mas olhando mais a frente, com o aperto dos estoques e a falta de café arábica no mundo, não há indicações de que os contratos ficarão muito distantes dos patamares mais baixos do que esses negociados atualmente”, destaca.
28/05/2025

Apetite da indústria por café segue lento enquanto produtor foca na colheita - Globo Rural

MERCADO

...Em um momento em que os produtores brasileiros de café estão concentrados na colheita e nos manejos das lavouras, fatores climáticos e industriais ainda indefinidos devem afetar o ritmo das negociações tanto no mercado físico quanto no internacional. É o que aponta o relatório mensal da consultoria Pine Agronegócios. Segundo a empresa, até agora o ritmo das vendas segue lento: apenas 28% da safra de café arábica foi negociada, enquanto, no caso do conilon, o percentual é de 16%. O produtor está colhendo pouco, e não está com pressa de vender, porém, ao longo da semana observa-se um comprador internacional mais presente no mercado em todos os tipos, mas “fazendo indicativos mais baixos”, acrescenta o estudo da Pine. A colheita mecanizada avança de forma tímida. Parte dos grãos não atingiu o ponto ideal de maturação para serem colhidos por máquinas, o que pode atrasar os trabalhos. Por outro lado, há relatos de que o rendimento está satisfatório para o início da temporada. Um dos principais pontos de atenção é o comportamento da indústria neste momento. “Isso abrirá espaço para, em um primeiro momento, as torrefações recomporem margem e, a partir de julho, acreditamos em uma leve queda de preço no varejo”, afirma Vicente Zotti, sócio-diretor da Pine. Zotti destaca ainda que a mudança no padrão de consumo interno ocorreu conforme o previsto, devido à alta expressiva dos preços do café no varejo — que mais que dobraram em 12 meses. A tendência, no entanto, é de reversão, com a expectativa de queda dos preços da matéria-prima nas bolsas internacionais a partir de junho e julho. Esse movimento deve ser impulsionado pelas revisões para cima nas estimativas da safra brasileira de 2025/26, o que pode reconfigurar as decisões de comercialização por parte dos produtores. Além disso, a equação entre oferta e demanda global do grão e a presença de chuvas nas próximas semanas completam o que a consultoria chama de “xadrez do café”. EUDR e café arábica Outro fator que pode influenciar a dinâmica de mercado, especialmente do café arábica, é o debate em torno da nova legislação antidesmatamento da União Europeia, a EUDR (European Union Deforestation Regulation). Segundo o relatório, a colheita de café conilon deve ser maior nesta safra e pode ajudar a compensar uma possível menor oferta de arábica no segundo semestre. Essa expectativa está atrelada à possibilidade de entrada antecipada do comprador europeu na boca da safra brasileira, diante das incertezas trazidas pela EUDR — especialmente em relação ao tempo de trânsito dos navios e à exigência de rastreabilidade. “Essa entrada ocasionaria impactos contratuais e eventuais perdas financeiras, o que aumenta as chances de valorização dos preços”, afirma o relatório. Mesmo com esse contexto, a Pine alerta que o maior desafio para o produtor brasileiro é manter o caixa equilibrado. Isso é especialmente crítico para quem não está capitalizado, diante das potenciais volatilidades do mercado nos próximos meses.
28/05/2025

Safra de café pode registrar perdas de até 40% em Rondônia - Canal Rural

GIRO

...A colheita do café em Rondônia já começou, mas longe do cenário ideal. O atraso na maturação dos grãos, as altas temperaturas e a estiagem prolongada impactaram a produtividade em muitas lavouras. Em algumas propriedades, a perda pode chegar a 40%. “Esse ano ainda temos 170 sacas para quitar o trator. Por isso, estamos colhendo um café mais verde, porque senão eu iria esperar mais um pouquinho. Acredito que vais uns 20 dias ainda para chegar ao ponto ideal. Geralmente começamos em meados de abril a colheita”. O atraso no início em si da colheita é reflexo de um clima desequilibrado. A estiagem prolongada e as altas temperaturas durante o período da florada prejudicaram o desempenho da plantação, segundo os produtores do município. O que pode reduzir a produtividade esperada na propriedade. “Tivemos quebra em algumas rosetas. Algumas seguraram bem e outras não, devido às temperaturas muito quentes. As mais maduras foram as rosetas que floraram mais cedo, enquanto tinha mais umidade no solo e a temperatura era mais baixa. Foi o que segurou melhor. A floração mais tardia teve mais problema”, conta o produtor Luan Plantikow ao Canal Rural Mato Grosso. Nelson acredita que a quebra de produtividade nesta temporada na sua propriedade será em torno de 20%. “Já faz diferença para o bolso. O nosso lucro foi embora. Tem lavoura que vai quebrar 40%, 50%”. Os números e a situação das lavouras de café também preocupam o produtor Valdecir Piski da Silva. Ele conta à reportagem do Canal Rural Mato Grosso que foram cinco meses de estiagem e termômetros na casa dos 37 graus, calor considerado demais para o café. “O café sente. A temperatura ideal é de 34 graus para baixo. A temperatura estava ótima. Aí quando chegou a época da florada essa temperatura. Com certeza vamos ter perda”. Mercado do café é outro desafio em 2025 Com oferta e colheita comprometida devido ao clima, os cafeicultores de Rondônia ainda encaram outro desafio: o mercado. Mesmo com preços considerados atrativos, muitos contratos foram fechados antes da alta e agora a margem ficou apertada. “O café chegou a R$ 2 mil, mas ninguém tinha a pronta entrega para vender. Agora começou a entrar e caiu bastante. Aquele preção que o povo acha que o produtor está ganhando, ninguém pegou ainda. Aqui na roça ninguém pegou”, frisa Nelson destacando que o custo de produção hoje está em torno de 40%. Mas, nem tudo é perda. A chuva que faltou na florada, chegou em boa hora para as lavouras futuras. Quem aposta no próximo ciclo do café é o ‘seo’ Mário Baumann, que viu quase 40% de quebra este ano, e agora se agarra à esperança. “Estão muito bem formadas as copas do cafezal. As ramas que não produziram café, que formaram durante o período de chuva, é o que vai dar café na próxima safra. E, a expectativa em torno da produção do próximo ano é das melhores possíveis. Se nada atrapalhar, acho que vamos colher bastante café no próximo ano. Pelo menos para amenizar os prejuízos deste ano. Essa é a esperança que temos”. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra 2025 em Rondônia deve alcançar 2,28 milhões de sacas. Uma alta de 8,9% em relação ao ciclo anterior, projeção positiva num cenário em que o clima, mais uma vez, dita o ritmo da produção.
27/05/2025
GIRO
Automobili Lamborghini x Lavazza se unem para lançar uma mistura de café exclusiva no Reino Unido - Retail Times
27/05/2025

Frente fria avança e traz possibilidade de geadas pontuais, mas sem risco de perdas na safra – Rural Clima por SAFRAS & MERCADO

TEMPO

...Porto Alegre, 26 de maio de 2025 – Uma frente fria de grande intensidade avança pelo Brasil e deve provocar quedas acentuadas de temperatura a partir desta semana, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. A informação é do agrometeorologista Marco Antonio dos Santos, da Rural Clima, que também alerta para possíveis registros pontuais de neve e geadas em áreas serranas. Segundo Santos, entre os dias 27 e 28 de maio, a frente fria traz chuvas generalizadas ao Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraguai e Argentina. Estados do Centro-Oeste, como Mato Grosso do Sul e Goiás, também podem registrar precipitações. Em São Paulo, a chegada do sistema está prevista para o dia 29, quando as condições de tempo fechado devem ceder e o céu volta a abrir. Com a entrada da massa de ar polar, as temperaturas devem despencar a partir de quinta-feira (29). De acordo com o meteorologista, há possibilidade de ocorrência de neve ou chuva congelada nas regiões de maior altitude da Serra Gaúcha e Catarinense, como Gramado, São Joaquim, Urupema e Urubici. A condição, no entanto, deve ser passageira e com baixa intensidade, sem previsão de acúmulo. A previsão também indica risco de geadas pontuais entre os dias 29 de maio e 1o de junho. As áreas mais suscetíveis incluem baixadas, regiões com histórico de frio intenso e localidades de maior altitude nos estados do Paraná e de Santa Catarina, como Guarapuava, Pato Branco e Ponta Grossa. O risco é considerado baixo para culturas sensíveis como milho, café e cana-de-açúcar. Santos afirma que, até o momento, os modelos meteorológicos não indicam possibilidade de geadas amplas ou generalizadas. Segundo ele, a massa de ar frio tem características continentais, o que favorece a perda de calor durante a noite e o amanhecer, intensificando o frio, mas sem replicar eventos extremos como os registrados em anos anteriores. A Rural Clima projeta que o período de frio mais intenso deve durar até o início de junho. As geadas, se ocorrerem, devem se restringir a áreas isoladas do Sul do país. Santos ressaltou, por fim, que no momento não há indicações de impactos significativos sobre a produção agrícola nacional. Pedro Diniz Carneiro – pedro.carneiro@safras.com.br (Safras News)
26/05/2025
GIRO
Torrefadoras de menor porte tentam se adaptar à disparada do café - Globo Rural
26/05/2025

Trump ameaça impor taxa de 50% sobre importações da UE a partir de 1º de junho - Safras & Mercado

INTERNACIONAL

...São Paulo – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na sexta-feira que pretende impor uma tarifa fixa de 50% sobre produtos importados da União Europeia, caso não haja avanço nas negociações comerciais com o bloco. A medida, segundo ele, entraria em vigor em 1º de junho. “Recomendo uma tarifa fixa de 50% para a União Europeia”, escreveu Trump em uma publicação no Truth Social, sua rede social. O republicano criticou a condução das negociações por parte dos europeus, dizendo que o processo está emperrado. “A UE tem sido muito difícil de lidar. Nossas discussões com eles não estão levando a lugar nenhum!”, afirmou.
23/05/2025
MUNDO
UE define que Brasil é país de 'risco padrão’ de desmatamento - Globo Rural
22/05/2025
CLIMA
Clima guarda futuro amargo para a indústria de cacau na Europa - Um Só Planeta
21/05/2025
GIRO
Rondônia celebra maior crescimento da produção agrícola do país e reforça compromisso com o desenvolvimento do setor - Gente de Opinião
20/05/2025

Compradores europeus insistem em café compatível com a EUDR a partir de 1o de julho - The Hindu Business Line

GIRO

...Os compradores europeus começaram a insistir que o café enviado pelos exportadores indianos a partir de 1o de julho esteja em conformidade com as normas do Regulamento de Desmatamento da União Europeia (EUDR). A posição dos compradores em relação à importação de cafés compatíveis com a EUDR pelo menos seis meses antes da aplicação das normas propostas pela EUDR, que devem entrar em vigor a partir de 30 de dezembro de 2025, pode representar desafios para os embarques de café indianos, especialmente os robustas, já que uma grande parte dos produtores e exportadores ainda não se preparou para cumprir as normas propostas. O EUDR visa reduzir as importações de determinados produtos de áreas desmatadas. Ele determina que as empresas que exportam commodities como café e cacau, entre outras, juntamente com seus produtos derivados para os mercados da União Europeia, devem realizar uma análise minuciosa do desmatamento, uma avaliação detalhada dos riscos e uma mitigação dos riscos para garantir que esses produtos não sejam provenientes de áreas desmatadas desde 31 de dezembro de 2020.O EUDR proposto enfatiza a importância de cumprir as leis relacionadas aos aspectos ambientais e sociais com os princípios de sustentabilidade neles incorporados.
20/05/2025
GIRO
Novo fundo público-privado promete transformar o crédito rural - Agrolink
20/05/2025
GIRO
Os preços de alimentos não param de bater recordes – até onde isso vai? - BBC
19/05/2025

Luckin Coffee e agências brasileiras lançam o 'Brazil Coffee Culture Festival 2.0' - QSR Media Ásia

GIRO

A Luckin Coffee lançou o “Brazil Coffee Culture Festival 2.0” em colaboração com diversas organizações brasileiras, incluindo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), a Embaixada do Brasil na China, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Associação Brasileira de Cafés Especiais e o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil. O Festival 2.0 dá continuidade aos laços crescentes da Luckin com o Brasil, após um acordo de 2024 para comprar 240.000 toneladas de grãos de café brasileiros nos próximos cinco anos. Como parte da promoção, a empresa reabriu sua loja SOHO na Rua Guanghua, em Pequim, com o tema café brasileiro e planeja abrir mais de 30 lojas semelhantes em toda a China. Também anunciou planos para criar um Museu do Café Brasileiro. Além disso, a Luckin Coffee e seus parceiros brasileiros lançarão o “Programa de Apoio ao Pequeno Produtor de Café Brasileiro”, com o objetivo de ajudar pequenos e médios produtores de café a obter acesso a conhecimentos sobre agricultura sustentável e tecnologias inclusivas.
19/05/2025
GIRO
Indonésia quer se tornar o segundo maior produtor de café do mundo - The Star
19/05/2025

Mesmo com atraso, colheita de café no Brasil impacta preço do grão em NY - Globo Rural

MERCADO

...Como já era esperado por grande parte dos analistas de mercado, o andamento da colheita de café no Brasil impactou negativamente os preços do grão na bolsa de Nova York. Os contratos para julho fecharam em queda de 2,49% nesta sexta-feira (16/5), a US$ 3,6565 a libra-peso. Segundo dados da Safras & Mercado, até o último dia 13 de maio, a colheita de café no Brasil da safra 2025/26 chegou a 7% da produção esperada. De acordo com a consultoria, o ritmo está atrasado em comparação ao mesmo período do ano passado e também abaixo da média das últimas cinco safras (2020-2025), ambas com 10% da produção colhida até esta data. “Mesmo com esse atraso, o mercado está sentindo o impacto da colheita, com um incremento forte de oferta nas praças de negociação, principalmente do tipo conilon, que caiu de preço e arrastou o arábica junto. Além disso, a liquidação de contratos por parte dos fundos potencializou o movimento de baixa”, avaliou Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café. Ainda de acordo com ele, os rendimentos de café conilon estão superiores aos obtidos no ano passado. Já para o tipo arábica, o resultado, apesar da pouca amostragem, é negativo. “Os relatos são de uma piora em relação ao ano passado, principalmente no que se refere à peneira. A estiagem que foi vista em lavouras da Mogiana e Sul de Minas favoreceu esse quadro”, destacou Pancieri Neto.
16/05/2025

2ª quinzena de maio: tendência do clima para as lavouras de milho, cana e café - Climatempo

TEMPO

...No campo, as culturas estão em desenvolvimento e outras em fase de colheita. O produtor rural está de olho nas condições climáticas para a tomada de decisão para secagem de grãos, algum tipo de pulverização e também para o corte e moagem da cana. No podcast desta semana, a meteorologista Nadiara Pereira traz um panorama da segunda quinzena de maio e início de Junho e traz informações sobre sinalização de geadas, em comparação ao ano passado. VEJA A PREVISÃO NO LINK DO VIDEO ABAIXO
16/05/2025
GIRO
Café pronto para beber: como esse segmento está revolucionando o consumo de café - Fodd Conection
15/05/2025
GIRO
Starbucks estuda venda de participação em negócio na China avaliado em bilhões em meio a crescimento lento e concorrência intensa de empresas como Luckin Coffee, diz relatório - Benzinga
15/05/2025
MERCADO
Impacto das tarifas dos EUA sobre o café é revelado: relatório de abril da ICO - Global Coffee Report
14/05/2025
GIRO
Fretes marítimos para grãos caem no 1º trimestre - Agrolink
14/05/2025

USDA já capta impacto da guerra tarifária no comércio global de commodities - AgrofyNews

GIRO

...O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) já captou os primeiros efeitos da guerra tarifária no mercado global de grãos em seu último relatório, segundo análise do Itaú BBVA. As projeções atuais indicam um aumento nas importações chinesas, queda nas exportações estadunidenses e estoques mais limitados de milho e soja. As informações de maio destacam uma situação com estoques mais restritos para os grãos americanos e ajustes sutis, mas significativos, nas dinâmicas do comércio internacional. Por exemplo, a projeção sobre as importações chinesas mostram aumento em todas as principais commodities analisadas como soja, milho, algodão e trigo. Soja No mercado da soja, observa-se redução significativa no estoque final nos EUA para a safra 2025/26, com queda de quase 16%, passando de 9,5 milhões para 8 milhões de toneladas. A produção nos EUA foi ligeiramente revisada para baixo, atingindo 118 milhões de toneladas, com uma queda esperada na área colhida devido a margens estreitas e incertezas no comércio. A China permanece como um importante player, com previsão de importações de 112 milhões de toneladas contra 108 milhões de toneladas na anterior, mostrando sua priorização pela soja mesmo em meio às disputas tarifárias. Milho No que diz respeito ao milho, há um aumento previsto nas exportações dos EUA, enquanto a China deve importar mais e reduzir seus estoques internos. O Brasil também terá um leve aumento na produção de milho, mas espera-se uma considerável queda nos estoques finais, indicando um aumento no consumo interno e possíveis pressões nos preços domésticos. A produção americana 2025/26 está estimada em 402 milhões de toneladas e as exportações do país podem subir de de 64,8 para 66 milhões de toneladas. A importação da China 2025/26 projetada em 10 milhões de toneladas, versus 8 milhões de toneladas na safra 2024/25. Já a produção do Brasil 2024/25 foi elevada de 126 milhões de toneladas para 130 milhões de toneladas. Trigo Quanto ao trigo, a produção global deve atingir níveis recordes, com a China dobrando suas importações. O Brasil, por outro lado, continua dependente das importações, apesar de uma modesta recuperação na produtividade. A produção mundial 2025/26 deve ser recorde, projetada para 809 milhões de toneladas, assim como o consumo mundial que deve atingir 805 milhões de toneladas em 2025/2026. A produção da Argentina 2025/26 projetada em 20 milhões de toneladas para 2025/26,, versus 18,5 milhões de toneladas em 2025/26, 2024/25. Já a importação da China 2025/26 foi projetada em 6 milhões de toneladas em 2025/26, versus 3,3 milhões de toneladas em 2024/25. Algodão No setor do algodão, os EUA estão expandindo suas exportações, enquanto a produção chinesa diminui. O Brasil está aumentando sua produção e ganhando espaço em mercados antes dominados por outros países. A safra americana 2025/26 projetada em 3,2 milhões de toneladas, versus 3,1 milhões de toneladas 2024/25. Por sua vez, a safra do Brasil 2025/26 projetada em 4 milhões de toneladas, versus 3,7 milhões de toneladas em 2024/25. Enquanto isso, o consumo global em 2025/26 deverá crescer 1%, para 25,7 milhões de toneladas e produção global 2025/26 deverá cair para 25,6 milhões de toneladas, versus 26,4 milhões de toneladas em 2024/25.
13/05/2025

Canal de Suez: possibilidade de desconto de até 15% nas tarifas de trânsito - CNN Money

GIRO

...O chefe do Canal de Suez, no Egito, Osama Rabie, disse que estão considerando oferecer descontos de 12% a 15% nas tarifas de trânsito. Sua declaração foi feita após a receita do canal estratégico continuar caindo devido aos ataques à navegação pelos houthis do Iêmen, que afirmam estar tentando bloquear o tráfego de cargas com destino a Israel em apoio aos palestinos em Gaza, mas também estão afastando navios do canal.
12/05/2025

USP desenvolve fertilizante inovador com vidro e hidrogel que promete revolucionar a agricultura - Pensar Agro

GIRO

...WhatsAppFacebookTwitterMessengerLinkedInCompartilhar Pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um fertilizante inovador que combina vidro fosfatado e hidrogel, visando aumentar a eficiência na liberação de nutrientes e reduzir impactos ambientais. Diferente dos vidros convencionais, compostos majoritariamente por óxido de silício, o material desenvolvido é um vidro fosfatado, incorporando macro e micronutrientes essenciais para o desenvolvimento vegetal, como fósforo, potássio, cálcio, magnésio, zinco, boro e molibdênio. A inovação reside na encapsulação desse vidro em uma matriz de hidrogel contendo ureia, permitindo a inclusão do nitrogênio, que normalmente se perderia durante a fabricação do vidro devido às altas temperaturas envolvidas no processo. Em experimentos conduzidos em estufas, utilizando o capim Piatã (braquiária), as plantas tratadas com o novo fertilizante apresentaram um aumento médio de 70% na produção de matéria seca, alcançando até 93,71% em solos argilosos. Além disso, testes de solubilidade indicaram que a liberação de nutrientes ocorre de forma controlada, com dissolução mais lenta em água pura (167 horas) e mais rápida em solução tampão de citrato (134 horas), simulando o pH do solo . O Brasil importa cerca de 90% dos fertilizantes utilizados na agricultura. A pesquisa da USP busca oferecer uma alternativa nacional, utilizando recursos disponíveis no país, como as reservas de rochas fosfáticas, ainda pouco exploradas. O objetivo é desenvolver um produto eficiente, sustentável e economicamente viável para os agricultores brasileiros. Os pesquisadores planejam testar o fertilizante em condições reais de cultivo e trabalhar na redução dos custos de produção, visando sua comercialização em larga escala. A expectativa é que essa inovação contribua para uma agricultura mais sustentável e menos dependente de insumos importados.
09/05/2025

Café resistente ao calor pode garantir futuro da bebida em meio à crise climática - VEJA

MUNDO

Veja a reportagem completa no link ABAIXO.
09/05/2025

Baixos estoques de café devem reduzir as exportações brasileiras nos próximos meses, diz analista - Notícias Agricolas

GIRO

...Estimativa é de 15 milhões de sacas nos estoques de passagem, que seriam suficientes para suprir apenas 3 meses do consumo interno... VEJA A ENTREVISTA COMPLETA NO LINK ABAIXO
09/05/2025
GIRO
O Brasil é líder global em café sustentável e carbono negativo, afirma Cecafé -
09/05/2025
GIRO
A JDE Peet está a caminho de alcançar as perspectivas de 2025, com sólido progresso no primeiro trimestre, fortes volumes de vendas se recuperam desde março. - International Comunicaffee
08/05/2025
INTERNACIONAL
China injetará US$ 139 bi na economia do país com redução do compulsório - CNN Money
07/05/2025
GIRO
Fed deve ser mais paciente com possíveis cortes de juros do que o mercado prevê - BofA - Investing
07/05/2025
GIRO
Arábica no ES: Incaper revela resultados de seis anos de estudos - Folha Vitória
06/05/2025
MERCADO
Com quebra de safra e preço nas alturas, café passa por teste de consumo - The Agribiz
06/05/2025

Do frete marítimo a portos: como a guerra tarifária afeta a logística no Brasil - Bloomber Línea

GIRO

...Bloomberg Línea- Do preço do frete marftimo capacidade nos portos, a cadeia logistica global vive um cenário de fortes incertezas, diante do vaivém de imposição de tarifas comerciais ao redor do mundo e, em particular, nas maiores economias. Nesse cenário, empresas brasileiras que atuam com comércio exterior devem enfrentar desafios para garantir abastecimento e escoamento de mercadorias, segundo avaliação de executivos ouvidos pela Bloomberg Línea. Um dos principais custos da cadeia ogística global, o frete marítimo vem sofrendo oscilações significativas de preços desde a pandemia.Com a guerra tarifária, os preços sobem ainda mais. Segundo levantamento da MTM Logix, obtido com exclusividade pela Bloomberg Línea, no início de 2024 o frete do contêiner Ot pés) da China para Brasil girava em torno de US$ 1.200 em média. Atualmente, esse valor já atinge de US$ 3.500 a US$ 4.000, a depender do tipo de contrato (à vista ou de longo prazo).
06/05/2025
FERTILIZANTES
Mercado de fertilizantes em alerta - Agrolink
05/05/2025
GIRO
Cafeteria vietnamita do Condado de Orange se expande para novos locais apesar das tarifas; não há planos para aumentar os preços - ABC7
05/05/2025
GIRO
Fertilizantes em foco: pressões externas e o desafio da competitividade na safra 25/26 - Canal Rural
02/05/2025

Preços do café em abril voltaram a refletir apreensão com safra brasileira - Safras & Mercado

MERCADO

...Porto Alegre, 02 de maio de 2025 – O mercado internacional de café voltou a refletir em abril as preocupações com a oferta global, com preços avançando na Bolsa de Nova York. As apreensões seguiram em torno do aperto nos estoques e com a safra brasileira de café 2025, duramente afetada pelo clima seco e por altas temperaturas em 2024, mas também com condições complicadas em muitos momentos no primeiro trimestre de 2025, e isso centrado no arábica. Nos fundamentos, portanto, como aspecto de sustentação persiste o foco em uma safra brasileira de 2025 prejudicada, em um cenário que já é de oferta mais limitada. Por outro lado, o começo da colheita da safra brasileira pesa sobre as cotações no Brasil e limitou impactos positivos das bolsas. Ao final de abril, o café emendou uma sequência de altas, alterando seu comportamento e mudando de status ao voltar a ser negociado acima dos 400 centavos de dólar por libra-peso na bolsa de Nova York, como destaca o consultor de Safras & Mercado, Gil Barabach. “O primeiro gatilho foi a melhora no humor dos investidores globais, após o pessimismo generalizado com o ‘tarifaço’ de Trump. A trégua nas tarifas, anunciada pelo governo norte-americano, e os sinais de flexibilização, que sugerem um possível acordo entre China e Estados Unidos, trouxeram mais otimismo aos mercados e resultaram em uma forte valorização dos ativos. O café pegou carona nesse movimento, que serviu como impulso inicial para a alta”, ressaltou. Paralelamente, observa Barabach, o dólar perdeu valor frente a outras moedas. O índice DXY caiu abaixo da linha dos 100 pontos, enquanto o peso colombiano recuou para perto de 4.200 COP e o real brasileiro voltou à casa dos R$ 5,00, após picos de valorização do dólar. Como as commodities são cotadas em dólar, normalmente mantêm uma relação inversa com a cotação da moeda norte-americana. Assim, a queda do dólar serviu de suporte aos preços das commodities, favorecendo a recuperação dos ativos básicos — entre eles, o café, salienta o consultor. No câmbio, a desvalorização do dólar frente ao real tem um impacto ainda mais significativo sobre o preço do café no mercado internacional. “O Brasil, maior exportador mundial da commodity e responsável por mais de um terço do fluxo global, está na boca da safra. Com o dólar mais fraco, o interesse em vender diminui, pois o produtor brasileiro recebe menos reais por cada dólar exportado. Isso acaba estimulando uma compensação nos preços na bolsa, ajudando na valorização do café em NY”, indica. Além da questão cambial e da melhora no humor dos investidores, o rali nos preços do café também foi estimulado por fatores técnicos. “O mercado foi superando resistências e ganhando fôlego de alta, rompendo o canal de baixa iniciado em fevereiro, além de ultrapassar o topo de alta em 416 centavos para atingir máxima próximo de 419 centavos de dólar por libra-peso. A sustentação da linha dos 400 centavos em NY dá fôlego ao movimento de alta. No entanto, a perda dessa referência pode estimular novas ordens de venda, fazendo o mercado retornar ao antigo canal de baixa”, adverte. Para Barabach, os ganhos do arábica no terminal de Nova York vêm se sustentando na melhora do ambiente financeiro, no dólar fraco e em um cenário técnico mais favorável. “Há, no entanto, suporte fundamental para essa alta. É verdade que a limitada disponibilidade física de café no mercado global serve como fator de sustentação, mas essa situação de aperto já vem sendo precificada há bastante tempo”, comenta. Outro sinal importante vem dos fundos, que têm reduzido sua posição líquida comprada com café na bolsa de Nova York, adverte Barabach. O último relatório do CFTC (Commodity Futures Trading Commission) mostrou que, ao final do pregão de 22 de abril, os fundos detinham uma posição líquida comprada de 41 mil contratos futuros de café arábica, um leve aumento em relação aos quase 40 mil da semana anterior, mas bem abaixo dos 76 mil contratos registrados no fim de janeiro. “Essa redução reflete incertezas no ambiente financeiro, causada pela guerra de tarifas, e a expectativa de algum alívio na oferta com a chegada da safra nova brasileira. Ainda assim, ao menos até o fim do inverno no Brasil ou mesmo até o início das floradas da safra 2025 brasileira, é provável que os fundos mantenham uma posição comprada, apoiada na baixa oferta e nos riscos climáticos — como eventuais geadas”, coloca. Já o robusta, negociado em Londres, não acompanha os ganhos do arábica em Nova York. Par ele, o avanço, ainda que tímido, da colheita de conilon/robusta no Brasil e o início da safra principal na Indonésia ajudam a aliviar a pressão sobre o abastecimento global. “Além disso, o cenário climático no Vietnã — principal produtor de robusta — é mais positivo neste momento, com previsão de boas chuvas nas próximas semanas, o que favorece as floradas e o desenvolvimento da próxima safra, o que reforça a perspectiva de uma safra 20 25/26 maior que na temporada atual”, indica. Com isso, a arbitragem NY/Londres voltou a se alargar girando em torno de 157 centavos. “Isso significa que o arábica atualmente está 157 centavos mais caro que o robusta”, conclui. No balanço de abril, na Bolsa de NY, o contrato julho do café arábica acumulou alta de 6,75%. O robusta em Londres acumulou alta de 1,4%. No mercado físico brasileiro de café, o café arábica bebida boa no sul de Minas Gerais fechou abril a R$ 2.650,00 a saca na base de compra, com alta de 3,1% no comparativo com o fim de março. Já o conilon, tipo 7, em Vitória/Espírito Santo, fechou abril a R$ 1.715,00 a saca, com perda no balanço mensal de 12,5%, refletindo a entrada já da safra brasileira.
02/05/2025

Realização de lucros derruba preços do café em Nova York - Globo Rural

MERCADO

...O preço do café caiu de maneira expressiva em Nova York nesta quinta-feira (1/5), mas sem novidades em termos fundamentais. Os lotes para julho recuaram 4,02%, cotados a US$ 3,8465 a libra-peso. “Hoje estamos vendo uma movimentação muito mais especulativa, com as baixas sendo capitaneadas pelo petróleo, que quando recua puxa a oscilação de outras commodities”, diz Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café. O petróleo registrou alta de % no pregão desta quinta. No entanto, a cotação estava no campo negativo pela manhã, com o indicativo de aumento na produção. Segundo o corretor de mercado, a baixa no fóssil influenciou os investidores a realizarem lucros frente as altas recentes nos preços do arábica. Os relatos de chuvas em cafezais do Brasil também poderiam ser usados como justificativa para o recuo do grão. No entanto, para Pancieri Neto, as precipitações não mudam o quadro de oferta esperada para o país neste ano. “As chuvas não revertem as perdas já contabilizadas, que já estão na mesa do mercado. O que essas precipitações podem fazer é influenciar o andamento e a projeção para o próximo ciclo de café no país”.
01/05/2025
GIRO
Lojas com maior movimento apresentam um primeiro trimestre forte para Phuc Long Coffee & Tea - World Portal Coffee
30/04/2025

Café: Safra menor de Arábica e notícias sobre demanda impulsionam preços - Notícias Agrícolas

MERCADO

...Enquanto entramos na colheita da safra brasileira 25/26 – com muitas fazendas de Conilon iniciando os trabalhos – se esperaria uma pressão de baixa sobre os preços, especialmente com as atuais incertezas macroeconômicas. No entanto, os preços futuros do café dispararam na semana passada, refletindo parcialmente as preocupações com uma safra menor de arábica no Brasil. Muitas casas revisaram seus números de arábica nos últimos dias. A Hedgepoint Global Markets também revisou suas projeções e projeções a expectativa de produção da variedade de 42,6 M de sacas para 39,6 M de sacas (veja o relatório completo). "Embora nossa previsão de Conilon/Robusta tenha sido revisada para cima (de 22,5 M de sacas para 24,2 M de sacas), isso não compensa completamente a abertura na oferta de arábica. Assim, os preços do café foram sustentados, uma vez que, mesmo com o aumento da produção de Conilon, a queda do Arábica pode contribuir para outro ciclo de oferta limitada", explica Laleska Moda, Analista de Inteligência de Mercado da Hedgepoint Global Markets. "Nesse sentido, o contrato de arábica julho/25 atingiu a máxima de 7 semanas nesta segunda (28), a 410,05 c/lb, enquanto o de julho do Robusta foi negociado acima dos 5.400 USD/mt. Embora os preços do Robusta tenham sido corrigidos, eles permanecem acima dos níveis de meados de abril", diz. De acordo com o analista, no entanto, a tendência de alta no mercado não foi atribuída apenas à variação da oferta. Na última quinta-feira (24), uma das maiores empresas do setor cafeeiro, indicou em relatório que os aumentos de preços implementados nas categorias relacionadas ao café e cacau tiveram "interrupção limitada do cliente", com crescimento orgânico das vendas no primeiro trimestre melhor do que o esperado. Além disso, ressalta que espera resultados mais positivos à frente, dando novas perspectivas do lado da demanda. Os modelos da Hedgepoint Global Markets indicam um ligeiro aumento na demanda do Arábica em 24/25 – refletindo principalmente o aumento dos preços do Robusta em 2024 – mas apontam para uma redução em 25/26, já que os níveis de arbitragem agora estão favorecendo a demanda do Robusta. A queda na demanda de Robusta em 24/25 – especialmente nas origens – e a queda esperada do Arábica em 25/26 indica uma diminuição na demanda global em 24/25 e uma queda marginal em 25/26. “Ainda assim, com produção limitada em ambos os ciclos, a oferta deve seguir apertada nos próximos meses, o que pode dar suporte aos preços do café como já oferecidos no mercado atual”, afirma Moda. Além disso, de acordo com um analista, as posições de fundos especulativos para as duas qualidades de café são movimentadas de forma interessante. Desde o início de 2025, os fundos ICE e CFTC reduziram suas posições compradas, provavelmente em resposta ao aumento dos custos de hedge e às expectativas de um declínio na demanda por café. No entanto, no relatório mais recente, houve um aumento das posições compradas. “Embora seja crucial monitorar os movimentos futuros, isso pode sugerir que os fundos especulativos estão detectando uma mudança no mercado, dada a expectativa de oferta de aperto à frente, envolvendo um suporte para os preços nos níveis atuais”, explica.
30/04/2025
MERCADO
Mercado do café segue pressionado por safra menor - Conexão Safra
30/04/2025
GIRO
Centro do Comércio de Café projeta safra histórica de conilon e alerta produtores - ES BRASIL
30/04/2025
GIRO
Do campo ao consumidor: cafés de pequenos produtores mineiros chegam aos supermercados - Revista Cafeicultura
29/04/2025
GIRO
Capital chinesa do chá passa a produzir café diante da preferência dos jovens - UOL
28/04/2025
GIRO
Disparada do preço do café pode mudar top 3 das lavouras mais valiosas do Brasil - InvestNews
25/04/2025
GIRO
Cecafé recebe chineses e reforça liderança sustentável do café brasileiro - Paracatu Rural
25/04/2025

Oferta de café se mantém restrita e impulsiona preço em Nova York - Globo Rural

MERCADO

...O café segue negociado em patamares mais altos na bolsa de Nova York, com a manutenção do cenário de aperto na oferta. Os lotes para julho subiram 3,38% nesta quinta-feira (24/4), negociados a US$ 3,9880 a libra–peso. Como a perspectiva de uma produção menor prevalece, a falta de novidades no campo geopolítico colocou novamente os contratos do café em um alvo que pode ser de US$ 4 a libra–peso. “A aversão ao risco no mercado financeiro diminuiu bastante com o tom mais ameno do Trump em relação à China. Com isso, os fundos que estavam de fora do mercado resolveram recomprar suas posições”, destaca Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café. Ele lembrou, também, que os investidores viram com bons olhos a possibilidade de o governo Donald Trump isentar tarifas da indústria nos EUA. Esse fator, destaca Pancieri, traz uma dinâmica melhor para o consumo de café no país. Em meio a onda de preços altos do café, havia uma expectativa de que o início da colheita do conilon no Brasil fosse reduzir o ímpeto das cotações na bolsa. No entanto, a situação do clima no país ainda é delicada. “Levantamento recente do Cepea mostrou que o primeiro trimestre foi marcado por chuvas mal distribuídas em áreas produtoras. Mesmo com expectativa de recuperação na safra, não há comprovação de que o rendimento está melhor. A oferta não está girando e isso mantém o mercado tensionado para novas altas”, afirma o corretor.
24/04/2025
GIRO
Cochonilha das rosetas de cafeeiros ataca lavouras de arábica no cerrado mineiro - Café Point
24/04/2025

Nestlé registra vendas de US$ 27,3 bilhões no 1º trimestre (+2,3%), vendas da Nespresso atingem US$ 1,93 bilhão (+6,1%) - International Comunicaffee

GIRO

...A Nestlé registrou vendas acima do esperado no primeiro trimestre, apesar da fraqueza em alguns mercados, e confirmou sua previsão para o ano inteiro. A multinacional suíça – que também é a maior empresa de café do mundo – compensou a queda nos volumes com aumentos de preços. As vendas totais reportadas aumentaram 2,3%, para 22,6 bilhões de francos suíços (US$ 27,28 bilhões), ligeiramente acima das expectativas dos analistas de 22,5 bilhões de francos. O crescimento orgânico das vendas da Nestlé, que exclui o impacto de variações cambiais e aquisições, aumentou 2,8% no primeiro trimestre encerrado em 31 de março, informou a Nestlé. Analistas previam um crescimento médio das vendas orgânicas de 2,5%. Nos primeiros três meses do ano, a Nestlé aumentou seus preços em 2,1% em resposta aos preços mais altos das matérias-primas para café e cacau , com “interrupção limitada do cliente”. Por categoria, confeitaria (+8,9%) e café (+5,1%) foram os que mais contribuíram para o crescimento orgânico. Esse crescimento foi impulsionado pelos preços, com aumentos de dois dígitos em alguns mercados. "O foco nessas duas categorias está em ações inteligentes de precificação para cobrir totalmente os aumentos de custos de insumos sempre que possível, mantendo a penetração no consumidor a médio prazo", afirmou a empresa. “Onde mudanças maiores de preço foram implementadas, em alguns casos observamos um impacto inicial pronunciado no crescimento real (RIG), que está diminuindo à medida que o comportamento do consumidor e o ambiente competitivo se ajustam e se estabilizam”, afirmou a empresa. “Com exceção de confeitos e café, o crescimento orgânico foi mais modesto, mas o RIG foi positivo em todas as outras categorias reportadas.” Por geografia , todas as regiões contribuíram para o crescimento orgânico positivo. Nos mercados desenvolvidos, o crescimento orgânico foi de 1,6%, impulsionado por um crescimento real (RIG) de 1,4%, juntamente com a variação de preços positiva. Nos mercados emergentes, o crescimento orgânico foi de 4,5%, impulsionado por uma variação de preços de 4,8%, com RIG ligeiramente negativo. Por canal , o crescimento orgânico das vendas no varejo foi de 2,5%. O crescimento orgânico dos canais fora de casa foi de 6,6%. As vendas no e-commerce cresceram organicamente 15,1%, atingindo 20,1% do total das vendas do Grupo. A empresa anunciou o lançamento de 'grandes apostas' em inovação, incluindo o Nescafé Espresso Concentrate. A empresa suíça manteve sua previsão para 2025 , dizendo que ainda espera que o crescimento orgânico das vendas melhore e estima uma margem de lucro operacional subjacente de 16% ou mais. Laurent Freixe , CEO da Nestlé, comentou: “O crescimento foi amplo em todos os mercados e categorias, com tendências de melhoria da participação de mercado em muitos negócios, especialmente em nossas marcas bilionárias.” O desempenho no primeiro trimestre ficou em linha com nossas expectativas, e nossa projeção para 2025 permanece inalterada. Isso se baseia em nossa avaliação do impacto direto das tarifas atuais e em nossa capacidade de adaptação. Os impactos indiretos – sobre consumidores e clientes, bem como sobre moedas e preços de commodities – permanecem incertos neste momento. No geral, a situação continua dinâmica, com riscos e incertezas elevados. Nossos 277.000 colaboradores comprometidos estão focados em executar com sucesso nossa estratégia: impulsionando a eficiência e investindo no crescimento para acelerar nossas categorias e aumentar nossa participação de mercado.” “(As grandes áreas) que serão impactadas são, obviamente, nossos negócios de água chegando aos EUA, cápsulas de café expresso e alguns de nossos ingredientes”, disse a diretora financeira da Nestlé, Anna Manz, em uma teleconferência com jornalistas. A Nestlé já havia dito que mais de 95% de suas vendas nos EUA são fabricadas localmente , relata a Reuters Nestlé: Desempenho do café por áreas geográficas Na Zona Américas , as bebidas (incluindo café e cremes para café) apresentaram crescimento de um dígito, com o impulso de crescimento do Nescafé mais do que compensando a queda nas vendas do Coffee mate. O café registrou um baixo crescimento de um dígito na Zona Ásia, Oceania e África, impulsionado pelas ofertas de café solúvel e pronto para beber da Nescafé. Na Zona Europa , o café registrou um baixo crescimento de um dígito, com crescimento sólido nos produtos Starbucks parcialmente compensado pelo crescimento mais lento do Nescafé solúvel, à medida que tomamos medidas sobre os preços. Nespresso A Nespresso apresentou bom crescimento, com crescimento real positivo, enquanto a empresa também começou a aumentar os preços. A América do Norte apresentou crescimento de dois dígitos e novos ganhos de participação de mercado, e na Europa , a taxa de perda de participação de mercado desacelerou. O desempenho no trimestre se beneficiou de alguma aceleração da demanda antes dos aumentos de preços, que entraram em vigor no final do trimestre. Resumo de desempenho do segmento O crescimento orgânico foi de 5,7%, com RIG de 2,6% e variação de preços de 3,2%. As vendas reportadas aumentaram 6,1%, para CHF 1,6 bilhão (US$ 1,93 bilhão), incluindo um impacto de -0,1% da moeda estrangeira e um benefício de 0,4% das aquisições líquidas. A participação de mercado na América do Norte continuou a aumentar, enquanto a marca desacelerou as perdas de participação na Europa. Principais impulsionadores do crescimento orgânico das vendas Em termos geográficos, as vendas na América do Norte cresceram a uma taxa de dois dígitos, enquanto a Europa registrou crescimento positivo. Por sistema, o crescimento foi impulsionado pelo sistema Vertuo , com forte impulso de vendas em todas as regiões. As vendas para canais externos cresceram a uma taxa de um dígito, apoiadas pelo sistema Momento .
24/04/2025

Café continua subindo forte nas bolsas internacionais combinando financeiro e fundamentos - Notícias Agrícolas

MERCADO

...Os futuros do café arábica continuam subindo na Bolsa de Chicago na tarde desta quarta-feira (23). Por volta de 13h (horário de Brasília), os ganhos eram de pouco mais de 2% entre os principais vencimentos, com o maio sendo cotado a 386,05 e o setembro a 376,40 cents de dólar por libra-peso. No mesmo momento, o dólar continuava recuando e perdia 0,51%, para valer R$ 5,70, o que vinha sendo um dos fatores de alta para os preços no pregão de hoje. O mercado continua respondendo a seus fundamentos, como explicam analistas e consultores de mercado, bem como reflete também um sentimento um pouco melhor que se observa no mercado financeiro, diante de um tom mais ameno adotado pelo presidente americano Donald Trump sobre o presidente do Federal Reserve. Café continua subindo forte nas bolsas internacionais combinando financeiro e fundamentos Publicado em 23/04/2025 13:07 Dólar também segue movimento e baixa frente ao real dá suporte aos futuros Logotipo Notícias Agrícolas Os futuros do café arábica continuam subindo na Bolsa de Chicago na tarde desta quarta-feira (23). Por volta de 13h (horário de Brasília), os ganhos eram de pouco mais de 2% entre os principais vencimentos, com o maio sendo cotado a 386,05 e o setembro a 376,40 cents de dólar por libra-peso. No mesmo momento, o dólar continuava recuando e perdia 0,51%, para valer R$ 5,70, o que vinha sendo um dos fatores de alta para os preços no pregão de hoje. O mercado continua respondendo a seus fundamentos, como explicam analistas e consultores de mercado, bem como reflete também um sentimento um pouco melhor que se observa no mercado financeiro, diante de um tom mais ameno adotado pelo presidente americano Donald Trump sobre o presidente do Federal Reserve. "Após abalar ontem os mercados ao redor do mundo, hoje, o presidente Trump recuou nos ataques a Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (o banco central dos EUA). Disse que nunca teve intenção de demiti-lo, e que tarifas contra a China não serão de 145%. A fala gerou uma reação positiva imediata dos mercados e dos índices futuros de ações americanas", explicou o diretor do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes. Ademais, o especialistas acrescenta que, no paralelo de um cenário marcado por tantas incertezas, "no mercado cafeeiro, os fundamentos, com baixos estoques globais e seguidos problemas climáticos, permanecem. Na semana passada, o balanço dos contratos de café foi positivo nas duas bolsas". Na Bolsa de Londres, os futuros do robusta voltam a subir nos primeiros vencimentos, se recuperando depois das baixas intensas da sessão anterior. Perto de 13h (horário de Brasília), as cotações subiam entre US$ 77,00 e US$ 144,00 por tonelada, com o maio valendo US$ 5286,00 e o setembro, US$ 5273,00.
23/04/2025
INTERNACIONAL
Nestlé e OFI lançam parceria global em agrofloresta na maior colaboração até agora: 25 mil agricultores receberão apoio na transição para uma agricultura climaticamente inteligente ao longo de 5 anos - International Comunicaffee
23/04/2025
GIRO
Cecafé recebe delegação da China para apresentar cenário dos cafés do Brasil - Notícias Agrícolas
22/04/2025
GIRO
Como as Práticas Regenerativas da Illy Criam Cafés Brasileiros Premiados Confira a entrevista com David Brussa, diretor de Qualidade Total e Sustentabilidade da marca italiana que é um ícone global dos grãos especiais - Forbes
21/04/2025

Café: quando o vilão é a vítima Elemento básico da mesa do brasileiro, o café passou a ser foco de debates após a disparada nos preços - Globo Rural

GIRO

...Taxado como um dos vilões da inflação de alimentos, os preços do café dispararam desde o último ano. A Associação Brasileira da Indústria de Café apontou que a variação ao consumidor do café torrado e moído foi de 37,4% em 2024. O aumento no valor da bebida, celebrada em diversas ocasiões, como este último 14 de abril - Dia Mundial do Café -, não passou despercebido pela população do segundo país que mais a consome no mundo – cerca de 5 quilos por habitante ao ano. Elemento básico da mesa do brasileiro, o café passou a ser foco das conversas ao redor dela. O que a maioria não sabe é que este é mais um reflexo de como as mudanças climáticas estão impactando a vida cotidiana. A sustentação dos preços em níveis elevados é explicada por um fundamento elementar da economia: a lei da oferta e demanda. Os estoques globais de passagem (excedentes de ciclos anteriores) estão em níveis considerados alarmantes pela Fundação Procafé. São insuficientes para atender dois meses de consumo. Em síntese, quanto menos café disponível, maior o preço. Mas, o que o clima tem a ver com isso? As safras dos principais produtores globais enfrentam frustrações por desafios climáticos. Em 2024, a seca e as altas temperaturas nas principais regiões de cultivo no Brasil e no Vietnã, líder e vice-líder na produção, impactaram a produtividade. Juntos, os dois países representam metade das exportações mundiais de café. Com o perdão pelo “agronomês”, o tempo seco e quente afeta o pegamento da florada. A planta fica estressada e precisa usar todas as suas reservas para se manter viva. Após escassez hídrica prolongada, quando as lavouras são regadas pela chuva, o cafeeiro recebe um estímulo fisiológico que impulsiona a abertura das flores, mas todo o processo da planta na luta por sua sobrevivência se reflete em menos frutos. Como resultado, o Brasil espera uma colheita 4,4% menor em 2025, de 51,8 milhões de sacas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento, a Conab. A necessidade de cultivar plantas mais resistentes a essas intempéries é urgente. O desafio é grande, mas já temos algumas respostas. Investir na saúde do solo, por exemplo, é a melhor apólice de seguros que temos contra as mudanças climáticas. Ao mesmo tempo, o ecossistema entorno do café, desde os produtores e cooperativas até a agroindústria, reconhece que é preciso olhar não apenas para como construir resiliência, mas para como conciliar a produtividade com o desenvolvimento sustentável da cultura. Leia mais opiniões de especialistas e lideranças do agro É por isso que a cafeicultura tem sido a porta de entrada para inovações com impacto positivo para a natureza. Sabemos que o produtor rural brasileiro já é exemplo em adoção de tecnologia e boas práticas no campo e está comprometido com a proposta de ser ainda mais sustentável, sem abrir mão da qualidade do grão ou da produtividade da safra. A cafeicultura, inclusive, é pioneira na adoção de uma nova geração de fertilizantes produzidos a partir de matriz energética renovável, com potencial para reduzir em até 40% a pegada de carbono do grão de café colhido. Práticas agrícolas regenerativas, como cultivo de cobertura, também emergem e são fundamentais nesse contexto. Neste caminho de aliar produtividade à sustentabilidade, o Brasil tem um papel fundamental na jornada rumo à descarbonização, com um potencial gigantesco em mãos para enfrentar a emergência climática, cujos efeitos comprometem a subsistência de agricultores e o trabalho, muitas vezes de uma vida inteira. Vale lembrar que a cafeicultura brasileira é uma atividade predominantemente familiar e o café é uma cultura perene, cujas lavouras podem produzir frutos por um tempo médio de 20 anos. Apesar de não existir uma bala de prata, o exemplo mostra que o conhecimento agronômico e as soluções para contornarmos as adversidades das mudanças climáticas já estão disponíveis. O que precisamos agora é de incentivos corretos para que eles possam ser escalados, de criar diretrizes que incentivem melhores práticas no uso dos insumos pelo agricultor, de modelos de produção agrícola de baixo carbono, assim como uma nova matriz de energia limpa, com impactos positivos que vão muito além do campo, tornando o nosso café ainda mais valorizado mundo afora. * Marcelo Altieri é presidente da Yara Brasil As ideias e opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade exclusiva de seu autor e não representam, necessariamente, o posicionamento editorial da Globo Rural
21/04/2025

Vendas da safra 2025/26 de café seguem lentas no começo da colheita - Safras & Mercado

MERCADO

...Porto Alegre, 17 de abril de 2025 – As vendas da safra brasileira de café 2025/26, que está em começo de colheita, seguem em ritmo lento, com estimativas girando em torno de 14% da produção total, conforme levantamento da Safras & Mercado. Segundo o consultor de Safras, Gil Barabach, houve uma leve melhora no interesse entre o final de março e o início de abril, impulsionada pelo retorno das chuvas, pela chegada de café novo precoce ao mercado e, principalmente, pela queda nas cotações internacionais. No entanto, esse maior interesse de venda ainda não se traduziu em um volume expressivo de negócios. “O produtor, especialmente o de arábica, permanece na defensiva. A principal diferença em relação ao mês anterior é que, agora, o comprador também recuou, adotando uma postura mais cautelosa e reduzindo o fluxo de compras. Esse comportamento mais retraído de ambos os lados explica os preços mais fracos e o ritmo lento das negociações. Com o avanço da colheita, é esperado que algumas dessas resistências sejam superadas, o que deve favorecer o andamento dos negócios, especialmente no segmento de conilon/robusta”, avalia Barabach. As vendas de café arábica giram torno de 19%, enquanto as de conilon/robusta alcançam apenas 5% da produção. As vendas de arábica estão em linha com o mesmo período do ano passado, mas as de canéfora estão ligeiramente abaixo no ciclo anterior, o volume comercializado neste momento era de 9%. “Essa diferença é atribuída ao menor interesse da indústria doméstica por compra antecipada, devido aos preços elevados do conilon ao longo dos últimos meses. Tanto que o avanço da safra nova e a queda no preço fez a indústria doméstica aparecer mais no mercado”, indica. Embora o desempenho das vendas esteja alinhado ao ano passado, ele segue bem abaixo da média histórica registrada entre o período de 2020 e 2024, quando o percentual médio de comercialização para o período era de 25%, sendo que as vendas de arábica representavam 29% da produção. “A queda no fluxo de vendas antecipadas nos últimos anos reflete uma mudança no comportamento do produtor, que vem se mostrando cada vez mais avesso a esse tipo de operação. Esse movimento ganhou força após a geada de 2021, quando muitos produtores que haviam fixado contratos antecipadamente acabaram entregando café a preços bem inferiores aos praticados no mercado físico na data do contrato”, avalia. Esse episódio deixou uma memória negativa entre os produtores e, somado à forte valorização dos preços ao longo do ano 2024, mantém o vendedor mais cauteloso em realizar negócio antecipado, conclui. Safra 2024/25 De acordo com levantamento mensal de Safras & Mercado, até o dia 09 de abril, os produtores brasileiros haviam comercializado 95% da safra 2024/25. O número representa um avanço de apenas 2 pontos percentuais em relação ao mês anterior, sinalizando uma desaceleração no ritmo de vendas. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Gil Barabach, o fluxo de vendas de café disponível no Brasil segue em ritmo lento neste período de entressafra, marcado por baixa disponibilidade física. “Alguns produtores têm demonstrado maior interesse em negociar, motivados pela recente queda nos preços e pela proximidade da nova safra. No entanto, de forma geral, o vendedor ainda atua de maneira defensiva”, comenta. Do lado da demanda, avalia Barabach, os compradores seguem mais comedidos, com exceção da indústria de café torrado e moído, que mantém interesse no conilon/robusta, especialmente depois da forte queda no preço. O mercado mostra um pouco mais de equilíbrio entre o interesse de compradores e vendedores, mas as negociações continuam lentas, observa. Apesar da perda de fôlego no curto prazo, o volume já negociado continua elevado em comparação ao mesmo período do ano passado, quando 89% da safra havia sido comercializada. O desempenho atual também está acima da média dos últimos cinco anos (20202024), que gira em torno de 90% para o mesmo período. As vendas de café arábica no Brasil avançaram para 93% da produção estimada, superando com folga os números do mesmo período do ano anterior (86%) e também a média dos últimos cinco anos, que gira em torno de 88%. “Um dos destaques desse desempenho é o papel das cooperativas, que vêm apresentando um fluxo de vendas mais ativo nesse início de abril”, aponta Barabach. Já no caso do café canéfora (conilon/robusta), a comercialização está praticamente concluída, com 99% da safra já negociada. “A recente queda nos preços atuou como um gatilho para acelerar os negócios, especialmente nas primeiras semanas de abril”, observa o consultor. Esse ritmo está à frente tanto do registrado no mesmo período de 2023 (96%) quanto da média dos últimos cinco anos (94%).
17/04/2025
GIRO
Conheça o poder do café verde: O grão que está ganhando espaço no agro - Compre Rural
16/04/2025
GIRO
Flores de conilon podem virar chá e diversificar a renda do cafeicultor, aponta estudo - CCCMG
16/04/2025
GIRO
Ampersand lança o primeiro quiosque de café robótico no Aeroporto Dallas Fort Worth - Worl Portal Coffee
16/04/2025

🛒☕ Café vietnamita aposta na Amazon e na saudabilidade para manter espaço nos EUA.

EFEITO TRUMP

Instantâneos dominam as vendas, com foco em confiança, baixo açúcar e sabores funcionais. Promoções em e-commerce são uma saída para contornar tarifas. Compartilhando no evento de conexão empresarial organizado pela Amazon na tarde de 3 de abril, a Sra. Nguyen Ngoc Anh - Gerente de contas sênior, disse que os americanos consomem café em um estilo de vida moderno, com 67% das famílias possuindo uma cafeteira, de acordo com dados de 2021-2022. No entanto, esse hábito mudou gradualmente. Se o café em grãos já foi o destaque durante a COVID-19, agora o café instantâneo, uma das linhas de café processado de alta tecnologia, domina a Amazon. “A linha pronta para beber é algo a se observar”, disse Ngoc Anh, acrescentando que a demanda está atualmente focada em produtos com baixo teor de açúcar, saudáveis ​​e que auxiliam na perda de peso, com sabores como café com cogumelo, caramelo, chocolate, avelã e coco. Segundo ela, o fator decisivo para entrar nos EUA é a marca ter o princípio de que "confiança é número um na indústria alimentícia". Ela também avaliou que o Vietnã tem uma vantagem clara, pois tem mais de 11 grupos de exportação agrícola que ultrapassam US$ 1 bilhão por ano; o café está entre os quatro principais setores, atingindo mais de US$ 4 bilhões, junto com vegetais, frutas, frutos do mar e castanha de caju. “A qualidade e a tecnologia de processamento do Vietnã são competitivas o suficiente”, disse ela. Na Amazon, o café vietnamita pode ser explorado em três linhas: café instantâneo (preço de 10 a 60 USD), café torrado e moído (10 a 40 USD) e café em grãos (0 a 10 USD). Falando à margem do evento, o professor associado Dr. Nguyen Thuong Lang, especialista em economia internacional e professor sênior do Instituto de Comércio Internacional e Economia da Universidade Nacional de Economia, disse que, para superar o choque tributário, as plataformas de comércio eletrônico podem se coordenar com as empresas para lançar programas promocionais. “Plataformas de comércio eletrônico [como a Amazon - PV] são contribuintes do governo dos EUA. Acredito que, se a Amazon se sair bem, poderá ter políticas promocionais e de desconto. Essa é uma boa maneira de os produtos vietnamitas pagarem impostos e ainda assim competirem bem”, disse o Sr. Lang.
15/04/2025
CLIMA
Cidades do Norte do ES recebem alertas de chuvas e de ventos fortes
15/04/2025
SAFRA 2025
Produção de Café do Brasil em 2025 Superará Estimativas Iniciais com Clima Favorável
15/04/2025

CNA levanta custos de produção de cana e café

CAMPO

Num cenário de alta volatilidade nos preços do café, especialmente para o Conilon, entender os custos reais de produção é mais importante do que nunca. Em Jaguaré, um dos principais polos produtores do Espírito Santo, o Custo Operacional Efetivo (COE) subiu 22,6% nesta safra, puxado por aumentos expressivos em: 🛠️ Mecanização: +7,9% 🧑‍🌾 Mão de obra: +28,9% 🌱 Corretivos: +66,7% 🌾 Fertilizantes: +34,3% LEIA A MATÉRIA NO LINK ABAIXO
15/04/2025
SUSTENTABILIDADE
Rastreabilidade e práticas ESG mantêm diferencial estratégico do setor cafeeiro no Brasil mesmo com aumento de tarifas para exportação, explica Serasa Experian - NA
15/04/2025
GIRO
Olam investirá US$ 500 milhões em negócios de ingredientes alimentícios e alienará outras unidades ao longo do tempo
14/04/2025

Preços do café no Vietnã se estabilizam após flutuações recentes

MERCADO

Em 14 de abril de 2025, os preços do café no Vietnã apresentaram uma ligeira recuperação, com preços variando de 123.700 a 125.000 VND por quilo. No Planalto Central, onde o café é produzido principalmente, os preços se estabilizaram após uma queda no início do mês devido a preocupações com possíveis tarifas americanas... ...Na semana passada, porém, o mercado doméstico de café enfrentou desafios, com os preços despencando para a mínima em três meses, de 116.000 VND/kg, em 9 de abril de 2025, em meio a temores em torno das tarifas americanas. Os preços subiram novamente em 7.000 VND/kg nos últimos três dias da semana, após um anúncio do ex-presidente Donald Trump, que decretou a suspensão das tarifas sobre as importações de café por 90 dias. Esse anúncio deu aos comerciantes e produtores um vislumbre de esperança, mas o desempenho semanal geral ainda refletiu uma queda de quase 2% nos preços... ...Essa tendência de queda deixou muitos agricultores preocupados com seus meios de subsistência, especialmente com a transição para outras culturas, como o durião, que promete retornos econômicos mais elevados.... ...Apesar dessas quedas, especialistas acreditam que o mercado está à beira da recuperação. O Sr. Phung Van Sam, presidente do Hanfimex Group, observou que a recente queda nos preços do café se deve em grande parte a fatores psicológicos, e não à oferta e demanda reais. A suspensão temporária de tarifas e a implementação de um imposto uniforme de 10% sobre todos os países exportadores de café provavelmente terão impacto mínimo até o início da safra brasileira, por volta de julho de 2025.Além disso, a oferta global de café está sob pressão devido às mudanças climáticas, o que levou à redução da produção. No Vietnã, a queda nos preços do café nos últimos anos levou muitos produtores a migrar para culturas mais lucrativas, resultando em uma queda contínua na produção geral de café. O Sr. Thai Nhu Hiep, presidente da Vinh Hiep Company, confirmou que o estoque de café de sua empresa era suficiente apenas para as vendas até maio de 2024, um forte contraste com os anos anteriores, quando os estoques duravam até a nova colheita. Em 13 de abril de 2025, o mercado mundial de café apresentou sinais de estabilidade. O preço do café Robusta na bolsa de Londres permaneceu estável, oscilando entre US$ 4.768 e US$ 5.134 por tonelada. Os preços de entrega para os contratos de maio e julho foram registrados em US$ 5.099 e US$ 5.049 por tonelada, respectivamente. Na bolsa de Nova York, os preços do café Arábica também se mantiveram relativamente estáveis, com os contratos de maio cotados a 360,00 centavos de dólar por libra-peso. Olhando para o futuro, analistas de mercado preveem uma tendência positiva para os preços do café nos próximos dias. Os recentes pregões de alta indicam que o mercado está se recuperando fortemente, impulsionado pelas notícias positivas dos mercados doméstico e internacional. Fatores como estoques baixos e a desvalorização do dólar americano, que atingiu a mínima em três anos, estão contribuindo para o aumento da atividade de compra por parte dos investidores. O especialista Nguyen Quang Binh destacou que a queda significativa nas exportações de café do Brasil, aliada aos baixos níveis de estoque no pregão de Londres, levou especuladores a retornarem ao mercado, elevando os preços acentuadamente nas últimas sessões. As constantes preocupações com a escassez global de oferta também contribuíram para a alta dos preços. De acordo com a Associação Brasileira dos Exportadores de Café (Cecafé), as exportações brasileiras de café verde em março de 2025 totalizaram apenas 2,95 milhões de sacas, uma queda impressionante de 26% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa queda evidencia a crescente pressão sobre o fornecimento de café Robusta, com os estoques padrão monitorados pela ICE caindo para o menor nível em seis semanas, de apenas 4.253 lotes, em 11 de abril de 2025. Esses números indicam uma grave escassez de café Robusta no mercado. À medida que o mercado de café navega por essas flutuações, tanto os stakeholders nacionais quanto internacionais permanecem esperançosos por um futuro mais estável e lucrativo. Com fatores-chave como políticas tarifárias e dinâmica da cadeia de suprimentos em jogo, os próximos meses serão cruciais para cafeicultores e comerciantes.
14/04/2025
CLIMA
Inverno de 2025 pode ser mais quente que o de 2024; confira a previsão
14/04/2025
MERCADO
Café ficou 77% mais caro em um ano. Veja quando o preço vai cair - Globo Rural
11/04/2025
MUNDO
Xi Jinping visitará sudeste asiático, um dos principais alvos do tarifaço - CNN Money
11/04/2025
GIRO
Procon municipal de Vitória (ES) realiza comparativo de preços de café - Grafite e Associados
11/04/2025
GIRO
Físicos revelam segredo para extrair mais sabor do café - G1
11/04/2025

Preço do café não deve cair nos supermercados do Brasil após tarifaço de Trump - O TEMPO

GIRO

...Com uma alta acumulada de 66% nos últimos 12 meses no Brasil, o preço do café não deve ter uma queda a curto prazo nos supermercados e padarias do país. Havia uma expectativa de queda, com o tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No entanto, a instabilidade no comércio mundial gerada pelo protecionismo norte-americano não deve representar um alívio ao bolso dos brasileiros na hora da compra da tradicional bebida. A perspectiva é do presidente do Conselho de Exportadores do Café do Brasil (Cecafé), Márcio Ferreira. Nos últimos dias, O TEMPO já havia mostrado uma apreensão da cafeicultura brasileira em relação aos impactos das taxas anunciadas por Trump, não só ao Brasil, mas também a outros países produtores como a Colômbia, Indonésia e Vietnã. Um dos pontos de maior preocupação é com a possibilidade de queda na produção mundial. Para o presidente do Cecafé, no entanto, o impacto das ações de Trump sobre o preço não deve ser significativo. Ele lembrou que a escalada dos valores de compra do café teve o auge no ano passado, em função do baixo volume de chuva e da temporada de estiagem no Brasil e nos outros países produtores como Indonésia e Vietnã. Ferreira relembrou, ainda, que o mercado ainda sente reflexos das geadas de 2021 no Sul de Minas e em Goiás. “Esses acidentes climáticos, por si só, eles não eram suficientes, no nosso entender, para levar o mercado aos patamares que ele bateu. Mas, obviamente, o acidente climático traz muita volatilidade para o mercado”, disse Márcio Ferreira. Ele lembrou que mesmo em um contexto climático, o Brasil bateu o recorde de exportações para o café, com 50,4 milhões de sacas em 2024. Vantagem competitiva Com uma taxa de 10% sobre os produtos brasileiros, contra alíquotas que chegam a 36% ao Vietnã, o presidente do Conselho de Exportadores não vê tantas vantagens competitivas ao café que sai do Brasil rumo aos Estados Unidos. “O volume de café em grão que o Vietnã exporta para os Estados Unidos não é um volume expressivo, é algo da ordem de 1 milhão e meio de sacas e em um momento de competitividade chegar a 2 milhões. Então, ainda que parte desse café seja substituído pelo Brasil, não representará um ganho potencial de mercado substancial para o Brasil. Até porque a safra brasileira também será menor num todo”, sinalizou Márcio Ferreira. Exportações No primeiro trimestre deste ano, o balanço do Cecafé contabilizou a exportação de 10,707 milhões de sacas de café, montante 11,3% inferior ao apurado entre janeiro e março do ano passado. Já a receita cambial subiu 54,3% no intervalo, saltando para US$ 3,887 bilhões. “É compreensível a redução no volume de embarques após sairmos de um ano recorde em 2024 e de três safras que não alcançaram seu potencial produtivo total. Além disso, persistem os gargalos logísticos nos portos do país, que impactam o desempenho das remessas ao exterior e oneram ainda mais o processo aos exportadores”, explicou Márcio Ferreira. Por outro lado, conforme o presidente do Cecafé, o crescimento da receita reflete as cotações elevadas no mercado internacional, cenário que, porém, pode apresentar certa alteração futura devido à sinalização de novas políticas comerciais e de conflitos econômicos entre as principais economias globais.
10/04/2025
GIRO
Estoques de café seguem quase zerados e nova safra pode não suprir o déficit atual - Notícias Agrícolas
10/04/2025

Com tarifas, indústria de café do Brasil vê oportunidade para exportar canéforas aos EUA - Revista Cafeicultura

GIRO

...A indústria exportadora de café do Brasil vê uma oportunidade de exportar mais grãos canéforas (robusta e conilon) aos Estados Unidos, já que o país sul-americano recebeu uma taxação básica de 10% de Donald Trump, enquanto os maiores fornecedores dessa variedade, Vietnã e Indonésia, tiveram tarifas maiores, de 46% e 32%. Esse é o cenário se o setor não conseguir reverter as tarifas, em momento em que a indústria norte-americana tem reivindicado ao governo Trump que o café entre em uma lista de exceção isenta de taxas, pois os EUA não são produtores, enquanto figuram como maiores consumidores. A expectativa também considera que o Vietnã, maior produtor e exportador de grãos robusta, não consiga reverter as tarifas em uma negociação em separado. “No caso do conilon, teria oportunidade pela tarifa maior dos concorrentes, há oportunidades, mas o cenário é mais de preocupação do que de ganhos”, afirmou diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Marcos Matos, ao comentar impactos mais amplos da guerra tarifária na economia, incluindo no preço da commodity. Os Estados Unidos foram o principal mercado para o café do Brasil em 2024, com compras de 8,13 milhões de sacas de 60 kg, segundo dados do Cecafé, respondendo por uma parcela de 16% das exportações totais brasileiras, que superaram 50 milhões de sacas no ano passado. Vietnã e Indonésia, por outro lado, respondem por cerca de 2 milhões de sacas consumidas no mercado dos EUA, citou Matos, notando que a maior parte é de grãos robusta. Isso dá uma ideia do tamanho de mercado ocupado por dois importantes fornecedores mais afetados pelas tarifas anunciadas por Donald Trump. Embora o Brasil tenha suas exportações bastante concentradas em grãos arábica, os embarques de canéforas brasileiros para todos os destinos superaram 9 milhões de sacas em 2024. Na safra 2025, cuja colheita começa a chegar ao mercado ao final de abril, a expectativa de especialistas é de uma queda na produção de arábica brasileira, mas um aumento expressivo nos canéforas. Sobre um impacto mais amplo da guerra comercial para o mercado de café, Matos observou que o consumo de café costuma ser “inelástico” mesmo em crises, como aconteceu durante a pandemia de Covid-19. Mas ele se mostrou preocupado. “O café costuma ser resiliente em crises econômicas…, mas óbvio que tem limites, pode crescer menos”, comentou. “Olha o tamanho da guerra comercial entre EUA e China, o receio que isso se contamine, isso gera problemas no PIB global, e aí todos perdem…” O Cecafé não chegou a fazer um levantamento de custos adicionais com a tarifa de 10% para o Brasil –antes, a importação de café verde pelos EUA era isenta de taxa. Mas considerando que o faturamento das exportações do Brasil aos EUA somou cerca de US$2 bilhões, o custo seria equivalente à tarifa de 10%, disse Matos. “Poderíamos estar em situação muito pior, estamos na tarifa mínima…”, disse ele, considerando que o Brasil tem condição de pelo menos manter a fatia de vendas aos EUA. Um cenário mais favorável, contudo, seria que o governo dos EUA enquadrasse o café em uma lista de exceção com tarifa zero. Matos argumentou, com base em estudos do setor nos EUA, que para cada dólar relacionado ao café importado, há a geração de US$43 para a economia norte-americana. Ele disse ainda que o setor gera 2,2 milhões de empregos. “Estamos tentando ir nesse lado (da lista de exceção), mostrando o benefício do café para a economia.” (Por Roberto Samora)
09/04/2025
GIRO
Café sob pressão: Como as novas tarifas americanas podem redesenhar o fluxo Global da commodity - Notícias Agrícolas
08/04/2025
GIRO
Café canéfora resiste a seca e calor, e ganha espaço no Estado de São Paulo - Globo Rural
08/04/2025
GIRO
Cafeterias de marca crescem 4,7% na Europa - Café Point
07/04/2025

Tensão comercial entre EUA e parceiros internacionais mantém preços do café em queda nas bolsas globais - Portal do Agronegócio

MERCADO

Tensão comercial entre EUA e parceiros internacionais mantém preços do café em queda nas bolsas globais Incertezas sobre medidas tarifárias de Trump afetam expectativas no mercado cafeeiro Publicado em: 07/04/2025 às 11:00hs Tensão comercial entre EUA e parceiros internacionais mantém preços do café em queda nas bolsas globais Os preços do café operavam em queda nas bolsas internacionais na manhã desta segunda-feira (7), refletindo as incertezas geradas pelas medidas tarifárias recíprocas anunciadas recentemente pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O mercado segue pressionado diante da indefinição sobre os rumos do comércio global. Segundo análise do Escritório Carvalhaes, o cenário atual indica o início de transformações profundas nas regras do comércio internacional, cujos impactos sobre o setor cafeeiro ainda são incalculáveis. A entidade destaca que as exportações brasileiras de café para os Estados Unidos concentram-se majoritariamente no café verde, que, ao ser industrializado e comercializado no mercado norte-americano, gera milhares de empregos e significativa agregação de valor. "O cenário é de enormes incertezas e teremos de aguardar o desenvolvimento das negociações e o detalhamento das medidas anunciadas por Trump para começarmos a enxergar o que acontecerá com o comércio mundial", afirma boletim divulgado pelo escritório. Por volta das 9h (horário de Brasília), os contratos futuros de café arábica registravam forte recuo na Bolsa de Nova York. O vencimento para maio de 2025 operava com queda de 560 pontos, cotado a 360,10 cents por libra-peso. O contrato de julho caía 550 pontos, negociado a 357,80 cents/lbp, enquanto o de setembro recuava 530 pontos, para 353,85 cents/lbp. Já o vencimento de dezembro apresentava baixa de 465 pontos, a 348,10 cents/lbp. Na Bolsa de Londres, o café robusta também operava com perdas expressivas. O contrato para maio de 2025 registrava queda de US$ 161, cotado a US$ 4.951 por tonelada. O vencimento de julho recuava US$ 164, a US$ 4.964 por tonelada; o de setembro caía US$ 150, para US$ 4.932 por tonelada; e o de novembro cedia US$ 159, negociado a US$ 4.837 por tonelada.
07/04/2025
INTERNACIONAL
Agricultores colombianos trocam café por cacau à medida que a temperatura e os preços disparam - Mongabay
04/04/2025
GIRO
A inovação nas cápsulas de café Lavazza pode revolucionar o segmento de doses individuais - Vending Marcket Watch
04/04/2025

Preços do café recuam em mais de 3% nas bolsas internacionais no início da tarde desta 6ª feira (04) - Notícias Agrícolas

MERCADO

...Os preços do café caiam forte nas bolsas internacionais no início da tarde desta sexta-feira (04). Segundo o analista de mercado da The Price Futures Group, Jack Scoville, os preços seguem reagindo ao anúncio das tarifas recíprocas de Donald Trump, e os comerciantes estão tirando um pouco do preço do lado da venda do mercado para cortar os danos das tarifas que estão sendo aplicadas na esperança de manter a força da demanda. A falta de ofertas do Brasil, juntamente com a produção reduzida e as ofertas do Vietnã continuam pressionando as cotações futuras. Perto das 12h40 (horário de Brasília), o arábica recuava em 1.430 pontos no valor de 370,95 cents/lbp no vencimento de maio/25, registrava baixa de 1.385 pontos negociado por 367,90 cents/lbp no de julho/25, uma queda de 1.360 pontos no valor de 363,40 cents/lbp no de setembro/25, e uma perda de 1.300 pontos cotado por 356,95 cents/lbp no de dezembro/25. Já o robusta trabalhava com baixa de US$ 187 no valor de US$ 5.184/tonelada no contrato de maio/25, uma perda de US$ 186 no valor de US$ 5.202/tonelada no de julho/25, um recuo de US$ 174 cotado por US$ 5.153/tonelada no de setembro/25, e uma desvalorização de US$ 168 negociado por US$ 5.063/tonelada no de novembro/25.
04/04/2025
GIRO
Cecafé busca parcerias e caminhos que mitiguem gargalos logísticos com IBI - Notícias Agrícolas
04/04/2025

Café: com a exportação brasileira aos EUA taxada, preços podem subir? - CNN Money

MERCADO

...Especialistas avaliam que a tarifa de 10% sobre as importações brasileiras vai trazer impacto, principalmente, para o consumidor americano. Nos dois primeiros meses de 2025, os Estados Unidos foram o principal destino das exportações do café do Brasil. Especialistas consultados pela CNN avaliam que a tarifa de 10% que será aplicada sobre a importação de café brasileiro vai trazer impacto, principalmente, para o fluxo do comércio e para o consumidor norte-americano. De acordo com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o Brasil exportou 1,2 milhão de sacas de café para os EUA no primeiro bimestre de 2024, totalizando US$ 423,8 milhões em receita. O conselheiro do Carf (Conselho de Administração de Recursos Fiscais), Laércio Ulliana, destaca que os demais países que competem com o Brasil na exportação de café para os EUA terão taxas iguais ou superiores às aplicadas sobre o grão brasileiro. “Talvez o cenário seja até favorável ao Brasil nesse aspecto porque os demais países que exportam café para os Estados Unidos podem ter uma taxação até superior ao Brasil, e os produtos brasileiros ganham competitividade. Para o agronegócio, pode ser uma boa”, disse Ulliana à CNN. Já para o diretor do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Marcos Matos, é difícil avaliar se a taxa de 10% sobre o café brasileiro pode ser positiva para o Brasil, uma vez que as tarifas vão impactar o consumo do produto no mercado norte-americano. “É difícil falar sair ganhando porque, com a inflação e o custo para os americanos, a gente fica com receio de impactos na demanda. Não é bom para ninguém. O Brasil está em pé de igualdade com outros países de origem [de café]. É um alívio por não estar nas taxas maiores. [Mas] É ruim para o consumo”, afirmou à CNN. Matos também considera inviável a concretização de um cenário em que os Estados Unidos se tornem autossuficientes na produção de café. O presidente norte-americano, Donald Trump, justifica que as tarifas recíprocas são necessárias para estimular e fortalecer a produção e a economia norte-americana. “Os EUA são o maior consumidor do mundo de café. Tem algumas fazendas de café. Insignificantes. Por uma questão climática, de origem, os EUA jamais vão ser um produtor de café. […] Não tem a menor possibilidade de se tornar produtor. Pelo contrário, tem uma dependência [dos outros países]”, disse Marcos Matos. O diretor da Cecafé ressalta que a taxa de 10% sobre o café brasileiro não deve aumentar o preço do grão no Brasil. Segundo Matos, variáveis como mudanças climáticas e o tamanho da safra têm maior influência sobre o valor de venda do produto dentro do território brasileiro.
03/04/2025

Mercado do café inicia 5ª feira (03) com quedas de mais de 2% nas bolsas internacionais - Notícias Agrícolas

MERCADO

...Os preços do café trabalhavam com fortes quedas nas bolsas internacionais no início da manhã desta quinta-feira (03). Nesta quarta-feira (02) o Presidente Donald Trump anunciou as tarifas recíprocas, estabelecendo uma sobretaxa mínima para praticamente todos os parceiros comerciais dos EUA. Com isso, a tarifa mínima sobre as exportações do Brasil para os EUA ficou em 10%, a China foi sobretaxada em 34% e a União Europeia em 20%, e para o Vietnã a tarifa ficou em 46%. De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, ainda temos que aguardar o detalhamento destas tarifas, como serão calculadas e aplicadas, para então entender quais serão os reflexos na economia global e no mercado internacional de café. Mas, segundo o portal internacional Bloomberg essa tarifa ameaça interromper o fluxo de café e agravar a atual escassez de oferta. Perto das 9h (horário de Brasília), o arábica trabalhava com queda de 750 pontos no valor de 381,35 cents/lbp no vencimento de maio/25, uma baixa de 775 pontos negociado por 377,65 cents/lbp no de julho/25, um recuo de 830 pontos no valor de 372,50 cents/lbp no de setembro/25, e uma perda de 835 pontos cotado de 365,50 cents/lbp no de dezembro/25. Já o robusta registrava baixa de US$ 94 no valor de US$ 5.272/tonelada no contrato de maio/25, uma queda de US$ 107 no valor de US$ 5.293/tonelada no de julho/25, uma desvalorização de US$ 123 cotado por US$ 5.247/tonelada no de setembro/25, e uma baixa de US$ 134 negociado por US$ 5.158/tonelada no de novembro/25.
03/04/2025

Maior fábrica de café solúvel do mundo será inaugurada dia 9 de maio, em Linhares -ES BRASIL

GIRO

Multinacional iniciou as obras da fábrica de café solúvel no Norte do Espírito Santo em 2021, com um investimento de cerca de R$ 740 milhões Por Kikina Sessa O café solúvel, que já figura entre os principais produtos exportados pelo agronegócio capixaba, vai ganhar um reforço com a inauguração da fábrica da OFI (antiga Olam), que será inaugurada no dia 9 de maio, no bairro Bebedouro, em Linhares, Norte do Estado. A multinacional, com sede em Singapura, fez um investimento em torno de R$ 740 milhões na unidade que vai iniciar suas operações fortalecendo o mercado de café solúvel no Espírito Santo. De acordo com o governador Renato Casagrande, que anunciou a inauguração, a fábrica é a maior do mundo. Até pouco tempo o Espírito Santo tinha apenas uma empresa de café solúvel, a RealCafé. Com a inauguração da OFI, o Estado contará com três, incluindo a Café Cacique, fortalecendo a cadeia produtiva. O Espírito Santo está próximo de se tornar o maior polo de exportação de café solúvel do mundo e a escolha de Linhares para sediar a empresa se deu pelo fato do Espírito Santo ser o maior produtor de café conilon do país, principal matéria-prima para a produção do café solúvel. No primeiro bimestre de 2025, as exportações de café solúvel só perderam para as de pescados, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Agricultura. “O ano de 2025 começou com um desempenho excepcional para o agronegócio capixaba, que atingiu um novo recorde na geração de divisas no primeiro bimestre. As exportações do setor somaram mais de R$ 3,1 bilhões, um crescimento expressivo de 31,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O café capixaba segue liderando nossas exportações e manteve um excelente desempenho, consolidando o Espírito Santo como um dos principais fornecedores mundiais”, comemora o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli. Outro fator que foi decisivo para a instalação da OFI em Linhares é a disponibilidade hídrica do município, em virtude do aquífero Rio Doce, ponto fundamental para o processo produtivo do café solúvel. Para a operação da fábrica de café solúvel estão previstos 253 funcionários envolvidos nas atividades operacionais e administrativas.
03/04/2025
GIRO
Tarifaço de Trump deve deixar mais caro o café do Brasil nos Estados Unidos - Globo Rural
03/04/2025
GIRO
Snake Coffee: a tendência viral de café mais estranha da China até agora - RADII
02/04/2025

Por que o preço do café especial não aumentou como o do comum? - Revista Cafeicultura

GIRO

...Por Hub do Café Com alta de 40% em um ano, o café tem sido um dos vilões da inflação no supermercado. Primeiramente, a escalada nos últimos meses no preço da bebida que é paixão nacional é resultado de uma combinação de fatores. Como, por exemplo, a quebra de safra em importantes países produtores devido a condições climáticas adversas e altos custos de insumos agrícolas. Além da desvalorização do real. O produto é mais um na lista da inflação dos alimentos. Nesse sentido, por que o preço do café especial não aumentou como o do comum? Antes de mais nada, a notícia é da Veja. Demanda global De acordo com o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Celírio Inácio, o aumento da demanda global também pesou na precificação do produto. “Tivemos um aumento do consumo e uma expectativa de que esse crescimento continue em 2025 e 2026. Além dos países que já são consumidores tradicionais, entraram no mercado novas nações, como a China. Além do crescimento do Japão e de alguns países árabes. Isso dificultou o equilíbrio entre produção e consumo, impactando os preços”, explica. Exportações Por outro lado, as exportações também exercem um papel relevante na formação dos preços. Afinal, o café é uma commodity negociada em bolsa. Entretanto, o dirigente da Abic esclarece que isso não significa que a venda para o exterior prejudica a disponibilidade do produto no mercado interno. “A exportação não atrapalha o consumo do Brasil nem encarece o produto. Se houver mais demanda, a exportação será maior, mas se houver menor produção, a disputa será maior”, diz. Preço do café especial Enquanto o café comum teve um forte aumento de preço, o café especial sofreu reajustes mais moderados. Se antes o produto custava até quatro vezes mais do que o comum no mercado, hoje essa diferença caiu pela metade. Segundo Inácio, isso ocorre porque esse segmento tem um modelo de precificação menos volátil. “O preço do café especial já é historicamente mais elevado e menos impactado pelas variações da commodity. É um mercado mais estável, que atende a um nicho específico”, completa. Menor giro no varejo Ademais, outro fator que contribui para essa diferença ter diminuído é a dinâmica de reposição dos produtos nas prateleiras. Sobretudo, os cafés especiais têm menor giro no varejo. “A renovação do estoque é mais lenta em comparação aos cafés tradicionais, que são repostos mais rapidamente. Isso significa que os aumentos de preço demoram mais para chegar ao consumidor final”, explica o executivo da Abic. Por fim, Inácio diz que, se não houver grandes problemas climáticos em 2025, a expectativa é de uma normalização da produção. No entanto, a expectativa para a produção da variação arábica, usada nos cafés especiais, é menor, o que pode levar à alta dos preços.
02/04/2025

A fabricante italiana de café Illy alerta que tarifas elevarão os preços nos EUA - Reuters

GIRO

...MILÃO, 1º de abril (Reuters) - A fabricante italiana de café premium Illycaffe será forçada a aumentar os preços em resposta a quaisquer tarifas impostas esta semana pelo governo do presidente dos EUA, Donald Trump, disse sua CEO, Cristina Scocchia, na terça-feira. Scocchia acrescentou que a Illy também consideraria, a longo prazo, construir uma fábrica nos EUA caso seja envolvida no plano de tarifas do "Dia da Libertação" de Trump, criado para atingir países que supostamente prejudicaram produtos e trabalhadores americanos. "Os impostos serão repassados ​​ao preço final... nós, assim como outros participantes, estamos avaliando em que porcentagem", disse ela em entrevista por telefone. As margens do setor já estão sob pressão devido aos aumentos nos preços do feijão cru . A Illy manteve os preços estáveis ​​no ano passado, apesar do forte aumento nos preços do grão arábica, mas em 2025 ela aumentou os preços em uma média de 4% globalmente. A CEO acrescentou que alguns dos produtos vendidos nos EUA poderiam ser produzidos localmente, mas o restante da produção permaneceria na Itália, onde ela confirmou um investimento de 120 milhões de euros para dobrar a capacidade de produção. "Este é um estudo de viabilidade que estamos fazendo no momento... mas construir uma planta de torrefação (nos EUA) e uma linha de montagem leva tempo", disse Scocchia à Reuters. Os EUA são o segundo maior mercado da Illy, contribuindo com um quinto de suas receitas. Fundada na cidade de Trieste, no nordeste da Itália, em 1933, a empresa é controlada majoritariamente pela família Illy, que vendeu uma participação de 20% para a empresa de private equity americana Rhone Capital em 2021. Scocchia disse que a decisão sobre a listagem na bolsa de valores caberia aos acionistas, mas que não parecia um momento oportuno. "Neste momento de tempestade perfeita entre o custo exorbitante do café verde, as ameaças de tarifas, o ambiente macroeconômico e geopolítico volátil... este não parece ser o momento de pensar em uma listagem", disse ela. As receitas aumentaram 6% no ano passado, para 630 milhões de euros, enquanto seu lucro principal aumentou 19%, para 110 milhões de euros, apesar do aumento de 40% nos grãos de café verde, disse o grupo.
01/04/2025

Com a safra brasileira em foco, preços do café avançavam nas bolsas internacionais no início da manhã desta 3ª feira (1º) - Canal do Boi

MERCADO

...Os preços do café trabalhavam com ganhos moderados nas bolsas internacionais no início da manhã desta terça-feira (01). Segundo especialistas do Procafé, o último veranico prejudicou a fase final do enchimento dos grãos da safra do café arábica e os índices pluviométricos dos últimos 3-6 meses foram abaixo do esperado com reflexos já esperados para safra 26/27. A Somar Meteorologia relatou nesta segunda-feira (31) que Minas Gerais recebeu 1,1 mm de chuva na semana encerrada em 29 de março, ou 114% da média histórica. Relatório da Pine Agronegócios destaca que temos hoje um cenário de clima para as áreas de arábica adverso para abril, o que continua atrapalhar quanto a questão da formação das gêmas florais. Já o nível de suporte de preço para o Robusta/Conilon está no diferencial lá no Vietnã subindo, mostrando que o desequilíbrio entre oferta e demanda pode começar a se apresentar mais forte, mas é importante acompanhar a tendência, pois se continuar a subir, poderemos ter um nível de preço sustentado para a entrada de safra do Conilon. De acordo com Jack Scoville, analista de mercado do The Price Futures Group, a falta de ofertas do Brasil, juntamente com a produção reduzida e as ofertas do Vietnã, continuam. A colheita do Vietnã acabou, mas os produtores estão segurando alguns grãos e estão esperando por preços mais altos. Perto das 8h50 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com ganho de 480 pontos no valor de 384,55 cents/lbp no vencimento de maio/25, um aumento de 445 pontos negociado por 379,85 cents/lbp no de julho/25, uma alta de 430 pontos no valor de 374,65 cents/lbp no de setembro/25, e um avanço de 470 pontos cotado por 367,90 cents/lbp no de dezembro/25. O robusta registrava alta de US$ 25 no valor de US$ 5.294/tonelada no contrato de maio/25, um aumento de US$ 35 cotado por US$ 5.330/tonelada no de julho/25, um ganho de US$ 47 negociado por US$ 5.310/tonelada no de setembro/25, e um ganho de US$ 54 no valor de US$ 5.231/tonelada no de novembro/25. Fonte: Notícias Agrícolas
01/04/2025

Italiana illycaffè fechou 2024 com aumento de 42% em lucro líquido Aumento de vendas, internacionalização de operações e preços mais altos ajudaram no resultado - Globo Rural

GIRO

...A marca italiana illycaffè registrou um lucro líquido de aproximadamente 33 milhões de euros, um resultado 42% maior comparado ao de 2023. O balanço financeiro da empresa, divulgado nesta segunda-feira (31/3), mostrou um crescimento na receita e em bônus concedido a funcionários. Os principais motivos para os números positivos do ano passado são o aumento de vendas, internacionalização de operações e preços mais altos no produto final. A multinacional alcançou uma receita consolidada de 630 milhões de euros, o que representa um aumento de 6% em relação a 2023, impulsionado pelo crescimento orgânico em todos os principais mercados e canais, informou o relatório divulgado a investidores. “Este forte crescimento orgânico foi alimentado pelo aumento dos volumes de vendas em todos os principais mercados, particularmente na Itália, Estados Unidos, Espanha, França e Reino Unido”, detalhou, em nota, o Conselho de Administração da illycaffè, em Trieste, na Itália, onde fica a sede administrativa da empresa. A margem do lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cresceu para 110 milhões de euros, 19% a mais do que em 2023. Para Cristina Scocchia, CEO da illycaffè, “2024 marcou o terceiro ano consecutivo de crescimento orgânico robusto, com aumentos de dois dígitos tanto no Ebitda como no lucro líquido, apesar de um ambiente macroeconômico e geopolítico desafiador e do aumento persistente dos custos das matérias-primas”. Ela destacou também que o ano passado foi um período de aceleração nas iniciativas de inovação sustentável e nas estratégias de expansão internacional da empresa. “Em reconhecimento ao nosso desempenho, decidimos atribuir um bônus extraordinário de 1 milhão de euros aos nossos [mil] funcionários”, acrescentou em nota. A posição financeira líquida ficou em 109 milhões de euros, refletindo uma melhoria de 10% em relação ao ano anterior. “A forte geração de caixa permitiu investimentos estratégicos destinados a expandir a capacidade de produção”, informou a illy. Em 2024, todos os principais mercados do grupo apresentaram um crescimento em relação a 2023. O grupo consolidou mais sua posição de liderança na Itália no segmento do café super-premium. Na Europa, o crescimento foi maior em razão das vendas na Espanha, França e Reino Unido. Os Estados Unidos, mercado prioritário do grupo, registraram alta de 11% nas vendas de café de 2023 para 2024 em todos os canais de distribuição, especialmente online. Do ponto de vista de canais, o Ho.Re.Ca. (hotéis, restaurantes e cafeterias) cresceu cerca de 6% em relação a 2023, com desempenhos de destaque na Itália, Estados Unidos, Espanha e França. Contudo, a presidente está atenta aos desafios de 2025 para a indústria de café, em especial pelo aumento dos custos das matérias-primas, que duplicaram nos primeiros meses do ano, após terem subido cerca de 40% em 2024, agregou a executiva. “Estamos empenhados em mitigar o impacto nas margens causado pelo aumento dos preços do café verde, continuando a investir na inovação e no crescimento internacional. Além disso, reafirmamos o nosso plano de investimento de 120 milhões de euros destinado a duplicar a nossa capacidade de produção e logística em Trieste”, afirmou Scocchia no comunicado ao mercado.
31/03/2025
GIRO
Produtores de café do Brasil recorrem à irrigação dispendiosa para saciar a demanda global pela bebida . - Reuters
31/03/2025
GIRO
Cooxupé repassa mais de R$ 100 milhões a produtores de Minas e São Paulo - Portal Onda Sul
31/03/2025

Clima já impactou o rendimento da safra de café 2025 - Notícias Agrícolas

MERCADO

Estresse climático e altas temperaturas trazem preocupação sobre a qualidade desta temporada, e pode prejudicar a formação da gema floral da safra 2026. Veja a entrevista completa com Vicente Zotti - Sócio Diretor da Pine Agronegócios no link abaixo.
28/03/2025
MERCADO
Café volta a subir em Nova York, com ajuste de posições dos fundos - Globo Rural
28/03/2025

Mercado global de café vive drama Esse cenário gerou impacto tanto nos consumidores quanto nos produtores - Agrolink

GIRO

...O mercado global de café viveu um aumento dramático nos preços em 2024, com uma elevação de 38,8% em relação ao ano anterior. As previsões para 2025 indicam novos aumentos, impulsionados por uma combinação de restrições no fornecimento, condições climáticas adversas nas regiões produtoras e aumento nos custos de envio. A volatilidade nos preços evidencia a vulnerabilidade da indústria aos desequilíbrios de oferta e demanda e aos desafios logísticos. Os déficits de produção em regiões chave, como Brasil, Vietnã e Indonésia, têm impulsionado essa alta. O Vietnã sofreu uma redução de 20% na produção devido ao clima seco, com uma queda de 10% nas exportações. A Indonésia, por sua vez, enfrentou uma queda de 16,5% na produção devido ao excesso de chuvas. No Brasil, altas temperaturas e seca afetaram a produção, que passou de uma previsão de aumento de 5,5% para uma queda de 1,6%. Além dos problemas climáticos, os custos de transporte desempenharam um papel fundamental no aumento dos preços. O custo do transporte de contêineres tem aumentado desde 2020 e, com isso, um aumento de 1% no custo de envio resulta em uma elevação de 0,44% no preço do café global. Os preços mais altos de combustíveis e interrupções contínuas na cadeia de suprimentos agravaram essa situação. Esse cenário gerou impacto tanto nos consumidores quanto nos produtores. Os preços do café no varejo aumentaram nos Estados Unidos e na União Europeia, e a transmissão dos aumentos ainda não foi totalmente sentida. Para os produtores, o aumento nos preços trouxe certo alívio, com os preços subindo significativamente em países produtores, como a Etiópia, Brasil e Indonésia. Contudo, os custos de produção elevados e a volatilidade continuam a desafiar especialmente os pequenos produtores.
28/03/2025
ECONOMIA
Produtor rural enfrenta crédito caro e juros altos - Agrolink
27/03/2025

Agricultores adiam vendas no Vietnã, suprimentos apertados na Indonésia - Reuters

MERCADO

...A oferta de grãos robusta diminuiu no Vietnã e na Indonésia, com os agricultores vietnamitas evitando vender o grão na esperança de lucro maior, e com a escassez de suprimentos na Indonésia no final da temporada de colheita, disseram traders na quinta-feira. Os agricultores do Planalto Central, a maior região produtora de café do Vietnã, venderam grãos (COFVN-DAK) a 133.700-135.000 dong (US$ 5,23-US$ 5,28), acima dos 131.000-133.000 dong da semana passada. "O Vietnã continua sendo a única fonte de robusta no momento, então os agricultores que não estão com pouco dinheiro tendem a guardar os grãos para preços mais altos", disse um trader do cinturão do café, acrescentando que está extremamente difícil comprá-los agora. "É estação seca agora. Mas o recurso hídrico para irrigação ainda é suficiente neste momento", acrescentou o comerciante. De acordo com Nguyen Ngoc Quynh, vice-chefe da Bolsa Mercantil do Vietnã, a produção de grãos robusta do Brasil provavelmente não atenderia às expectativas. "Falta cerca de uma semana até a colheita do café Robusta Conilon do Brasil, no entanto, a previsão do tempo não é tão favorável. Portanto, o preço do café doméstico permanecerá alto, em 135.000 dong por kg", disse Quynh. Café robusta LIFFE para julho RC2! fechou em US$ 5.443 por tonelada métrica na quarta-feira. Os traders também ofereceram 5% de robusta preto e quebrado grau 2 (COFVN-G25-SAI) com um desconto de US$ 200 no contrato LIFFE de julho. Na Indonésia, os grãos robusta de Sumatra para o contrato de abril foram oferecidos com desconto de US$ 70 a US$ 80, em comparação com o desconto de US$ 100 a US$ 110 na semana passada, disse um trader, devido à oferta restrita. Outro trader citou um desconto de US$ 80 no contrato de maio, menor que o desconto de US$ 100 da semana anterior. O mercado indonésio estará fechado para o Eid al-Fitr na próxima semana. (US$ 1 = 25.545,0000 dong)
27/03/2025
TEMPO
Corredor de umidade favorece chuvas em regiões cafeeiras de RO, MG, ES e partes de SP - Notícias Agrícolas
26/03/2025
GIRO
Irrigação: fator chave para a excelência e competitividade do café brasileiro - Portal do Agronegócio
26/03/2025
CLIMA
Clima e Perspectivas: Relatório do Itaú BBA Aponta Impactos das Chuvas nas Safras - Portal do Agronegócio
25/03/2025
GIRO
Strauss Groups relata vendas de US$ 3,025 bilhões (+6,2%) no ano fiscal de 2024, Strauss Coffee gera receita de US$ 1,27 bilhão (+7,9%), lucro de 57,8 milhões - International Comunicaffee
25/03/2025
GIRO
Ações da Bayer recuam, após empresa ser condenada a pagar US$ 2,1 bilhões nos EUA - Globo Rural
24/03/2025
MERCADO
Marcas de café esperaram o preço cair. Como elas erraram, a alta deve chegar ao consumidor - Bloomberg
24/03/2025
GIRO
Missão Vietnã: as vantagens do café do ES e os deveres de casa a serem feitos - Agazeta
24/03/2025

Invasões de terras no sul da Bahia geram prejuízos milionários e clima de insegurança - Agrolink

GIRO

...Indígenas ocupam a entrada do Parque Nacional do Descobrimento, em Prado, no extremo sul da Bahia, desde o último sábado (15). Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela administração da área, o acesso segue interditado nesta segunda-feira (17). O grupo exige uma reunião com representantes do Ministério dos Povos Indígenas, Ministério da Justiça e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). O presidente da Agronex (Associação do Agronegócio do Extremo Sul da Bahia), Mateus Bonfim, alerta para o impacto das invasões na região. Segundo ele, mais de 81 propriedades foram invadidas desde 2022, resultando na perda de cerca de mil postos de trabalho e um prejuízo estimado em mais de R$ 500 milhões. “Em uma única fazenda, a previsão de prejuízo para este ano é superior a R$ 10 milhões. A insegurança afastou investidores e desvalorizou as terras, que chegam a perder 90% do valor”, afirma Bonfim. Ele também denuncia a ação de grupos armados nas invasões. “Eles se aliaram ao crime organizado, estão fortemente armados e tomam terras produtivas, causando enormes prejuízos. Somente no dia 1º de janeiro, uma propriedade foi invadida e teve prejuízo imediato de mais de R$ 2 milhões em café, pimenta e maquinário roubados”, relata. Segundo Bonfim, a motivação das invasões não está apenas na reivindicação territorial, mas também no interesse econômico. “O que está acontecendo é um esbulho, um saque das riquezas dessas propriedades. As invasões atingem áreas produtivas de café, cacau, pimenta, mamão e pastagens. Além disso, há roubo de maquinário, que depois é vendido. O discurso de ampliação de território serve apenas como justificativa, mas a verdade é que há uma aliança com o crime organizado para lucrar com essas invasões”, denuncia. Ele também destaca que as terras invadidas são estrategicamente escolhidas pelo seu valor econômico. “Sempre são áreas produtivas, que valem muito dinheiro. O objetivo é financeiro. Uma propriedade invadida no dia 1º de janeiro, por exemplo, tem previsão de colher cerca de 4 mil sacas de café, mas segue sob posse dos invasores. O prejuízo é incalculável para o proprietário e para toda a cadeia produtiva”, alerta Bonfim. Bonfim defende a aprovação do Marco Temporal e a modernização das leis sobre terras indígenas. “Hoje, os indígenas vivem sob tutela da Funai e não podem explorar economicamente suas terras. Isso os leva à marginalidade e a atuar de forma ilegal. A indefinição sobre o Marco Temporal abriu brechas para essas invasões, que usam o discurso de reivindicação territorial, mas têm claro objetivo econômico”, explica. Ele destaca ainda o impacto social e psicológico nas famílias atingidas. “Produtores foram agredidos, tiveram propriedades saqueadas e estão em estado de depressão. Muitas esposas sofrem de síndrome do pânico. Um produtor invadido no dia 1º foi espancado, teve costelas quebradas e está emocionalmente abalado”, lamenta Bonfim.
21/03/2025
MERCADO
Estoques baixos, clima adverso e preços altos configuram um cenário de suporte ao mercado do café - Notícias Agrícolas
21/03/2025

Clima adverso, com calor intenso em fevereiro, afeta lavouras de café, diz Cooxupé - Notícias Agrícolas

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...SÃO PAULO (Reuters) - A seca no início do ano e temperaturas elevadas afetaram lavouras nas principais áreas produtoras de café do Brasil, com impacto na safra 2025, mas é difícil mensurar perdas no momento, afirmaram nesta quinta-feira representantes da Cooxupé, maior cooperativa de cafeicultores do Brasil. O vice-presidente da Cooxupé, Osvaldo Bachião Filho, citou recordes de temperaturas nas áreas produtoras em fevereiro. Ele acrescentou que as chuvas retornaram nos últimos dias, mas ainda não atingiram todas as regiões cafeeiras. (Por Roberto Samora)
20/03/2025

Preços domésticos sobem no Vietnã, suprimentos escasseiam na Indonésia - Reuters

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...Os preços do café subiram no Vietnã após um aumento no terminal de Londres, enquanto os preços na Indonésia voltaram a apresentar descontos devido à oferta limitada, disseram traders na quinta-feira. Os agricultores do Planalto Central, a maior região produtora de café do Vietnã, venderam grãos (COFVN-DAK) a 133.700-135.000 dong (US$ 5,23-US$ 5,28), acima dos 131.000-133.000 dong da semana passada. "Alguns fazendeiros já liberaram grãos a esse preço para limitar o ganho. No entanto, alguns que não estão com pouco dinheiro escolheram manter os grãos para obter um lucro melhor", disse um trader baseado no cinturão do café. "Mas os grãos restantes no estoque dos agricultores não são muitos", acrescentou. Outro trader disse que os suprimentos permaneceriam escassos até a colheita na Indonésia. "As empresas estão com dificuldades para comprar no momento. No ano passado, muitas puderam comprar do Brasil para compensar a escassez, mas este ano, os suprimentos lá também estão apertados", disse a segunda pessoa. Café robusta LIFFE para maio RC2! fechou em US$ 5.527 por tonelada métrica na quarta-feira. Os grãos de café robusta de Sumatra foram oferecidos com um desconto de US$ 100-110 em relação ao contrato de abril desta semana, uma redução em relação ao prêmio de US$ 80 da semana passada, "já que os grãos ainda estão escassos", disse um trader. Outro comerciante disse que os feijões foram oferecidos com desconto de US$ 100 esta semana, também citando escassez de feijões. (US$ 1 = 25.545,0000 dong)
20/03/2025
GIRO
Saca de café é negociada acima dos R$ 2 mil há quatro meses; entenda motivos da alta histórica - Revista Cafeicultura
20/03/2025
GIRO
Incerteza com o clima mantém projeção de quebra da safra de café - Globo Rural
19/03/2025
MERCADO
Alta nos preços do café pode se prolongar em 2025, especialistas temem escassez - CCCMG
19/03/2025
GIRO
Produtores conseguem retirar sacas de café de empresa desativada no Sul de Minas - Portal Onda Sul
19/03/2025
MERCADO
Café: demanda preocupa, com preços do Arábica abaixo dos 400 c/lb - Revista Cafeicultura
19/03/2025
GIRO
Mudança climática pode mudar mapa-múndi do café? Agricultor sul-africano diz que sim - Agrofy News
18/03/2025
GIRO
Brasil mantém equilíbrio na produção de café para abastecer mercado interno e exportações - Revista Cafeicultura
18/03/2025
GIRO
Saca de café é negociada acima dos R$ 2 mil há quatro meses; entenda motivos da alta histórica - G1
18/03/2025
GIRO
Como as altas temperaturas estão afetando os cafezais no Brasil? - CCCMG
17/03/2025
GIRO
Agricultura digital e sustentabilidade: como a Embrapa está transformando a produção de café - Meteored
17/03/2025
GIRO
Europa também tem 'café fake', feito de chicória - G1
17/03/2025

Choques nos preços do café levam cerca de um ano para serem repercutidos nos consumidores, diz relatório da ONU - Reuters

GIRO

...LONDRES (Reuters) - Os choques nos preços do café cru levam cerca de um ano para serem repercutidos nos consumidores, enquanto o impacto residual dura pelo menos quatro anos, de acordo com um relatório publicado na sexta-feira pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Devido às condições climáticas adversas persistentes que estão reduzindo os suprimentos e consumindo os estoques globais, os preços do café cru estão em alta, com o arábica subindo 70% na bolsa ICE no ano passado e mais de 20% neste ano até agora. De acordo com a FAO, cerca de 80% desses aumentos de preços serão repassados ​​aos consumidores ao longo de 11 meses na União Europeia, enquanto nos Estados Unidos 80% dos aumentos serão repassados ​​ao longo de 8 meses. Os EUA e a União Europeia são de longe as maiores regiões consumidoras de café do mundo. Os aumentos de preços para os consumidores provavelmente serão muito menores do que o aumento no custo dos grãos crus, pois há outros fatores que contribuem para os preços do café no varejo, como transporte, torrefação, embalagem, certificação e margens de lucro no varejo. De acordo com o relatório da FAO, um aumento de 1% no custo do feijão cru na UE se traduz em um aumento de 0,24% no preço de varejo após 19 meses, "com o choque persistindo por vários anos". Em termos de países produtores, o órgão da ONU disse que os preços para os produtores de grãos de café aumentaram 17,8% na Etiópia, 12,3% no Quênia, 13,6% no Brasil e 11,9% na Colômbia — muito longe dos ganhos observados em mercados negociados internacionalmente, como a ICE.
14/03/2025

Café importado sem impostos: mágica ou cortina de fumaça? - Díario do Comércio

GIRO

....O mercado global de café enfrenta atualmente uma série de desafios que impactam oferta, demanda e preços. Como profissionais do setor cafeeiro, é nossa responsabilidade esclarecer a complexidade dessa situação e as perspectivas futuras. A recente medida do governo de zerar a tributação de importação não reduzirá os custos do café no varejo, pois não dependemos de importações para abastecer o mercado. A alta de preços é internacional, com cotações reguladas na bolsa de Nova York. Além disso, o café de outras origens também enfrenta preços elevados. Reequilibrar os preços exige soluções profundas, como lidar com questões climáticas que afetam a produção há anos. É fundamental agir com inteligência e foco, evitando politizações e apoiando tanto consumidores quanto produtores. Em 2025, espera-se que o mundo produza entre 160 e 170 milhões de sacas de café, enquanto o consumo deve variar entre 170 e 175 milhões, resultando em um déficit. Os estoques estão baixos devido à pandemia e a problemas logísticos, além do alto custo de manter estoques elevados. Preços altos, oscilações cambiais e déficits sucessivos entre produção e consumo trouxeram desafios para exportadores e importadores, que enfrentam dificuldades com a valorização do dólar e do café. Nos últimos anos, mudanças climáticas drásticas, como geadas, secas e altas temperaturas, afetaram severamente a produção. Isso exige altos investimentos dos produtores para adaptações, mesmo com a pesquisa avançando mais lentamente que as transformações climáticas. Apesar dos altos preços, os produtores não estão lucrando amplamente devido à entre safra, à baixa liquidez e aos custos elevados. Os cinco maiores produtores globais de café – Brasil, Vietnã, Colômbia, Indonésia e Etiópia – enfrentam problemas relacionados ao clima, à mão de obra, à logística, à infraestrutura e à política. Soluções para aumentar a oferta são complexas devido às limitações estruturais desses países. Os maiores consumidores – Estados Unidos, Brasil, Alemanha, Japão e França – têm mercados estabilizados. Entretanto, nos próximos anos, países orientais como China e Índia devem aumentar seu consumo, devido ao crescimento populacional e às mudanças culturais. A solução para equilibrar a oferta e a demanda global é complexa. Países do hemisfério norte não têm condições climáticas para produzir café e são grandes consumidores. Já os países produtores no hemisfério sul, mais pobres, enfrentam desafios para expandir sua produção. Além disso, há carência de governança global estruturada para a cadeia produtiva. Apesar dos desafios, o café não irá acabar, mas pode se tornar mais caro. Portanto, é essencial promover mudanças nos hábitos de consumo, priorizando qualidade, origem e valorizando o trabalho do produtor brasileiro.
14/03/2025
GIRO
Safra de Café 2025 em Minas Gerais: Desafios Climáticos e Expectativas de Mercado - Portal do Agronegócio
13/03/2025
INTERNACIONAL
Negociação fraca no Vietnam e Indonésia vira prêmio - Reuters
13/03/2025
GIRO
A glória do café capixaba. E está só começando... O café produzido no Espírito Santo está fazendo história, justamente porque tem história. - Agazeta
13/03/2025

Indústria de café da América do Norte busca respostas em meio à guerra comercial - Reuters

GIRO

...A guerra comercial pode impactar as operações de café na América do Norte Indústria teme possíveis tarifas sobre importações de café da América do Sul As empresas têm bases de torrefação, embalagem e comercialização nos EUA e Canadá Os participantes do mercado de café da América do Norte buscam clareza sobre como a guerra comercial começou pela administração do presidente dos EUA, Donald Trump (link) impacta seus negócios em toda a região, onde as operações são altamente interconectadas. As empresas têm bases de torrefação, embalagem e comercialização nos Estados Unidos e Canadá para melhor suprir os clientes. Potenciais tarifas dos EUA e quaisquer tarifas retaliatórias agora terão que ser consideradas ao decidir o que fazer e onde, disseram participantes da indústria. O México, por sua vez, é um fornecedor regular de café verde de alta qualidade para os EUA e Canadá, além de exportador de café instantâneo. “Existem operações em todo o(EUA-Canadá) fronteira para torrefação e fornecimento de canais de varejo, em ambos os lados", disse o presidente-executivo de uma das maiores empresas de café da região, que pediu para não ser identificado devido à sensibilidade do assunto. A Starbucks SBUX , por exemplo, torra o café usado em suas centenas de lojas canadenses na ONU Estados Unidos. "À medida que o ambiente político ou os mercados tarifários se movem, descobriremos como navegar nisso de forma eficaz, dadas as condições nos ambientes regulatórios", disse o presidente-executivo da Starbucks, Brian Niccol, em uma reunião com acionistas na quarta-feira. O adiamento das tarifas dos EUA de 25% (link) na maioria dos mercadorias do Canadá e do México não parecem ter incluído a maioria das formas de café comercializadas, de acordo com a documentação vista pela Reuters, porque o produto está praticamente ausente do USMCA, o acordo de livre comércio entre os EUA, México e Canadá. “Adicionamos uma cláusula em nossos contratos dizendo que o comprador pagaria a tarifa adicional de 25% se fosse considerado devido. A maioria Os comerciantes estão fazendo isso", disse Jeff Bernstein, diretor administrativo da comerciante de café RGC, sediada em Quebec, Canadá. “Estamos exportando café do México para um cliente em Oakland(Califórnia), e ele concordou com a cláusula", disse ele. Nestlé da Suíça NESN investiu pesadamente (link) nas operações de café instantâneo no México nos últimos anos, incluindo um programa com milhares de agricultores para aumentar a produção de café robusta, a principal matéria-prima. A Nestlé não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Bill Murray, presidente da Associação Nacional de Café dos EUA, disse que o café deveria ser isento de tarifas adicionais. "Tarifas sobre o café impactariam três em cada quatro americanos. Muitos acham que exportações, não importações, são boas para a América, mas infelizmente não podemos cultivar café nos EUA" Também há medo no setor sobre possíveis tarifas dos EUA sobre países da América do Sul, de onde vem a maior parte do café importado. "Trump, em um de seus discursos sobre tarifas, mencionou o Brasil, ainda que superficialmente. O Brasil está no radar", disse Andre Acosta, diretor de Commodity Solutions Latam da corretora Marex. O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. O vice-presidente brasileiro Geraldo Alckmin e o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, se encontraram na semana passada e autoridades iniciaram consultas (link) sobre política comercial.
13/03/2025

Produção de café do Vietnã cai devido à seca, agravando crise global - The Star

MERCADO

...HANÓI: A produção de café do Vietnã nesta temporada deve ser menor que a do ano anterior devido ao mau tempo, agravando a escassez de oferta que fez os preços globais dispararem. A produção do maior produtor mundial da variedade robusta está prevista em 26,5 milhões de sacas para 2024-25, disse Nguyen Nam Hai, presidente da Vietnam Coffee and Cocoa Association, conhecida como Vicofa. Isso é menor do que a estimativa de dezembro do grupo e se compara a 27 milhões em 2023-24. Os suprimentos globais ficaram mais apertados após problemas de colheita em outros produtores importantes, como o Brasil, com os futuros do robusta em Londres subindo quase 70 por cento no ano passado. Para o Vietnã, a seca impactou a safra, disse Hai em uma entrevista no Buon Ma Thuot Coffee Festival na província de Dak Lak. "Estamos enfrentando uma escassez de café este ano por causa dos muitos eventos climáticos, eventos fortes” em áreas de cultivo ao redor do mundo, Vanúsia Nogueira, diretora executiva da Organização Internacional do Café, disse em uma entrevista. "Estamos com estoques muito curtos.” A colheita de 2024-25 do Vietnã está nos estágios finais e os grãos logo estarão se desenvolvendo para a próxima temporada. A floração do cafeeiro "parece boa" até agora porque houve bastante chuva, disse Hai, da Vicofa, o que pode ser benéfico para o fornecimento futuro. Robusta é normalmente usado para bebidas instantâneas e expressos. - Bloomberg
12/03/2025
MERCADO
Aumento do consumo de café abre novas perspectivas para produção e certificação - Canal Rural
11/03/2025
MUNDO
Aumento do roubo de café nos EUA à medida que os preços dos grãos disparam - Reuters
10/03/2025
EXPORTAÇÕES
Exportações globais de café verde caíram 14,2% em janeiro, diz OIC - Reuters
10/03/2025
FERTILIZANTES
Grupo russo vai investir R$ 15 mi em fábrica de fertilizante - DC
10/03/2025
MERCADO
Estoques de café seguem apertados e acendem alerta ao mercado - CaféPoint
10/03/2025
GIRO
Brasil já importa café: veja de que países vem e o efeito no preço - Globo Rural
10/03/2025
MERCADO
Brasil pode ter ganho pontual na guerra comercial de Trump - Brasil Agro
07/03/2025
CONSUMO
Café mais caro pressiona estabelecimentos por reajustes de preços - Hoje em Dia
07/03/2025
VIDEO
Brasil amplia mercado de café especial no Oriente Médio - AgroMais
07/03/2025
MUNDO
Brasil pode ter ganho pontual na guerra comercial de Trump - Brasil Agro
07/03/2025

Cafeicultores brasileiros tem em mãos o MENOR NÍVEL de ESTOQUE da HISTÓRIA. - Notícias Agrícolas

MERCADO

...VEJA A ENTREVISTA COMPLETA NO LINK DO VIDEO ABAIXO...
06/03/2025
MERCADO
Mercado brasileiro de café deve ter dia de preços mais baixos - Safras & Mercado
06/03/2025
GIRO
Por que os cafeicultores colombianos estão plantando leguminosas - Purdue Universtity
05/03/2025
SAFRA
Impacto do clima impõe perdas significativas ao mercado de café - CB
04/03/2025
GIRO
Quanto custará às empresas e aos consumidores a conformidade com a EUDR ? - Food Navigator
03/03/2025
GIRO
Cafeterias criam estratégias para driblar a alta do preço do café - Terra
03/03/2025
GIRO
Ex-patinho feio, café canéfora vira cisne nas cafeterias especiais - Neofeed
03/03/2025

Apesar da grande demanda, aumento do preço do café brasileiro têm impacto limitado no mercado chinês - Xinhua

GIRO

...Nos últimos meses, os preços do café registraram aumentos expressivos no Brasil, o maior produtor e exportador global da commodity. No dia 12 de fevereiro, o indicador Cepea/Esalq do café arábica tipo 6 chegou aos R$ 2.769,45 pela saca de 60 quilos, conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da USP. Trata-se do maior valor da série histórica, iniciada em 1996, e de um salto anual de mais de 170%. Uma série de eventos impactou a produção e os preços do café no Brasil, principalmente as condições climáticas extremas. A seca prolongada e depois chuvas tardias afetaram a quantidade e a qualidade da safra na principal região produtora. Além disso, o aumento da demanda nos mercados em crescimento, incluindo a China, também é considerado um fator contributivo. Segundo uma entrevista recente pela Forbes com Vanúsia Nogueira, diretora-executiva da Organização Internacional do Café, países como China, Filipinas, Tailândia e Índia estão seguindo os passos do Japão e da República da Coreia no consumo de café. O mercado consumidor de café na China cresceu rapidamente nos últimos anos, com alta dependência de importações, devido à produção doméstica limitada. As três maiores origens das importações de café pela China são Brasil, Etiópia e Colômbia. Dados da Administração Geral das Alfândegas da China mostram que, em 2024, o país importou mais de 75,6 mil toneladas do café brasileiro. No entanto, as flutuações do preço do café brasileiro têm impacto limitado no mercado chinês. Nas diversas cafeteiras em Beijing, Shanghai e Guangzhou, metrópoles chinesas, no geral os preços do café se mantiveram estáveis, sem aumentos expressivos. O custo do grão de café não pesa tanto no preço de um cafezinho para os consumidores chineses. De acordo com a Sinolink Securities, no mercado chinês, o custo do grão de café constitui apenas uma pena parcial no preço de uma xícara de café. Por exemplo, no preço ao consumidor de um "Grande" do Starbucks, o aluguel, os custos de operação e o grão de café representam 26%, 15% e 4,2%, respectivamente. As grandes redes de cafeteiras chinesas também estão buscando medidas para enfrentar a oscilação dos preços do café. Guo Jinyi, CEO do Luckin Coffee, disse em 21 de fevereiro em uma conferência para divulgar os resultados financeiros de 2024, que o aumento do preço do café verde deixa certa pressão na empresa em termos de custo, mas a escala e a eficiência da empresa podem cobrir o impacto até certo ponto. Guo prometeu a continuação da promoção comercial de um copo de café por 9,9 yuans (cerca de US$ 1,36) nas lojas do Luckin Coffee. O Luckin Coffee é a maior rede de cafeteira na China, com 22.340 lojas até 31 de dezembro de 2024 em todo o país. No quarto trimestre de 2024, o Luckin Coffee conseguiu uma receita de 9,61 bilhões de yuans, um aumento de 36,1% em termos anuais, enquanto o Starbucks registrou uma receita de 5,4 bilhões de yuans na China. Além disso, as grandes redes de cafeteira têm acordos de longo prazo com os produtores. Em novembro de 2024, o Luckin Coffee assinou com o Brasil um acordo de valor total de 10 bilhões de yuans para comprar 240 mil toneladas do café brasileiro até 2029. Essas parcerias de longo prazo com fornecedores brasileiros são utilizadas como instrumentos financeiros, como hedge, para proteger os custos e reduzir os riscos da volatilidade dos preços. Por outro lado, para pequenas cafeteiras independentes, a pressão dos custos é mais evidente, mas diante da concorrência, ainda não podem repassar o aumento aos consumidores. Algumas lojas estão consumindo o estoque e observando as ações das grandes redes e outras estão procurando medidas para diminuir os custos. Segundo o dono de uma loja de cafeteira ONEWAY COFFEE na cidade de Xiamen, no sul da China, pode se procurar grãos mais baratos para diminuir o custo. Zhu Danpeng, analista da indústria de alimentos na China, acredita que o impacto da volatilidade dos preços do café brasileiro pode ser uma oportunidade para o grão de café chinês, pois as cafeteiras podem comprar mais grãos nacionais. Ele assinalou que com anos de desenvolvimento, a indústria de café de Yunnan obteve avanços significativos em termos de escala, profissionalismo, regulamentação, recursos financeiros e marketing. A Província de Yunnan, no sudoeste da China, é a principal região produtora de café do país, com produção anual de 143,4 mil toneladas em 2023, mais de 95% do total do país. Contudo, no curto prazo, os preços de café para consumidores chineses continuam estáveis. De acordo com Jiang Han, pesquisador do think tank Pangoal, existe um atraso na chegada do impacto do aumento do preço do grão de café ao preço final ao consumidor. Ele acredita que no curto prazo os preços de café nas cafeteiras continuarão estáveis.
28/02/2025

Consumo interno de café no Brasil atinge 22 milhões de sacas em 12 meses - Portal do Agronegócio

GIRO

...O consumo interno dos Cafés do Brasil registrou um total de 21,91 milhões de sacas de 60 kg no período acumulado entre novembro de 2023 e outubro de 2024. Esse volume representa um leve crescimento de 1,11% em comparação ao mesmo período anterior, com um consumo per capita de 5,01 kg por habitante ao ano. Quando comparado à produção nacional da safra de 2024, que totalizou 54,21 milhões de sacas, o consumo interno corresponde a aproximadamente 40,4% do volume colhido nas cinco regiões do país. Entre as regiões brasileiras, o Sudeste liderou o consumo, registrando 9,13 milhões de sacas, o equivalente a 41,7% da demanda nacional. Em seguida, a Região Nordeste consumiu 5,89 milhões de sacas, representando 26,9% do total. A terceira posição ficou com a Região Sul, cujo consumo atingiu 3,2 milhões de sacas (14,6%). A Região Norte registrou um consumo de 1,93 milhão de sacas (8,8%), ocupando a quarta posição, enquanto a Região Centro-Oeste consumiu 1,75 milhão de sacas (8% do total). Os dados foram divulgados pelo Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. As informações têm como base o relatório “Indicadores da Indústria de Café – 2024”, publicado pela Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), entidade que integra o Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
28/02/2025
GIRO
Conilon de altitude e sem defensivos: ele existe e produz muito! - Conexão Safra
27/02/2025
GIRO
Mercado de café: clima e cenário global aumentam as incertezas para safra 25/26 - Revista Campo e Negócios
27/02/2025
GIRO
Café falso é encontrado em supermercado de SC e Procon faz alerta a consumidores - ND+
26/02/2025

Aumento dos preços do café perturba o mercado, pressionando comerciantes e agricultores - Valor Econômico

MERCADO

...Empresas lutam para cumprir contratos com alta nos preços do café, o que gera turbulência financeira nas principais regiões produtoras de café do Brasil. O forte aumento nos preços do café não está afetando apenas as carteiras dos consumidores, mas também interrompendo a cadeia de suprimentos. Os comerciantes nas regiões produtoras de café do Brasil que apostaram em uma queda de preço ao assinar contratos de venda nos últimos meses agora estão lutando para cumprir com suas obrigações. Embora os casos permaneçam isolados, as preocupações estão crescendo no mercado sobre um possível efeito cascata. Pelo menos quatro empresas, todas sediadas no estado de Minas Gerais, enfrentaram dificuldades recentemente. Entre elas estão a Atlântica e a Cafebras, subsidiárias do grupo Montesanto Tavares — um dos maiores exportadores de café do Brasil —, além da Central do Café e da Coocem Cooperativa Central de Muzambinho. A crise decorre de traders que venderam contratos futuros de café sem segurar fisicamente os grãos, esperando que os preços caíssem antes da entrega. No entanto, em vez de cair, os preços do café continuaram a subir tanto nos mercados internacionais quanto no Brasil. Como resultado, algumas empresas sofreram perdas de fluxo de caixa, incorreram em reveses financeiros ou deixaram de cumprir contratos. Alguns fazendeiros também foram afetados. Os fazendeiros que entregaram seu café aos armazéns sob acordos de pagamento diferido ainda não receberam seus fundos. O mais recente inadimplemento contratual envolve a Central do Café e a Coocem, que operam em conjunto. Há duas semanas, a empresa e a cooperativa suspenderam as operações sem pagar aproximadamente 380 agricultores das cidades de Muzambinho, Monte Belo, Nova Resende e Cabo Verde, apesar de terem recebido seu café. Durante reunião com cafeicultores na noite de segunda-feira, Creucio Carlos de Oliveira, dono da Central do Café e presidente da Coocem, propôs vender ativos imobiliários para quitar dívidas, mas solicitou desconto no preço da saca de café para viabilizar os pagamentos. De acordo com fazendeiros que compareceram à reunião — falando sob condição de anonimato — o Sr. Oliveira alegou que dificuldades financeiras, e não má gestão ou peculato, impediram a empresa de fazer pagamentos. Os fazendeiros deixaram seu café com a cooperativa para venda através da Central do Café sem definir um preço fixo. No entanto, eles dizem que a empresa vendeu os grãos sem revelar o preço de venda ou para onde o dinheiro foi. Um vídeo da reunião, acessado pelo Valor, mostra Oliveira dizendo que a empresa planeja vender um galpão em Nova Resende, terras em Cabo Verde, Monte Belo e Muzambinho, uma fazenda em Macaúbas e várias casas na cidade para quitar dívidas. “Queremos que você esteja ciente de que pagaremos. Não será pelo preço de mercado de hoje, mas também não será tão baixo a ponto de você sofrer perdas”, disse o Sr. Oliveira. Uma nova reunião com os agricultores está marcada para março. Em Muzambinho, pelo menos dois boletins de ocorrência foram registrados por produtores contra a empresa. “Os agricultores entregaram o café, mas quando foram receber o pagamento, a Coocem estava fechada. Agora eles não sabem se o café ainda está lá ou o que vai acontecer depois”, disse Cleber de Oliveira Marcon, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Muzambinho. O Valor não conseguiu contato com a Coocem para comentar. Outros comerciantes lutando contra dívidas Antes da crise na Central do Café e na Coocem, as tradings de café Atlântica e Cafebras já haviam começado a enfrentar problemas financeiros no início de 2024. Sua controladora, a Montesanto Tavares, está negociando com credores — incluindo bancos e corretoras — uma extensão de dívidas totalizando aproximadamente R$ 1,4 bilhão. O grupo atribui suas dificuldades financeiras à fraca safra de café de 2021/22 no sul de Minas Gerais. Muitos produtores não conseguiram entregar o volume de café contratado pela empresa, obrigando a Montesanto Tavares a comprar grãos a preços mais altos no mercado físico para cumprir seus contratos de venda. Para financiar essas compras emergenciais e rolar sua dívida, a empresa fez empréstimos de contrato de moeda antecipada (ACCs) com bancos. No entanto, como os preços do café continuaram subindo em 2024, sua tensão financeira piorou. Em dezembro, a Montesanto Tavares garantiu uma ordem judicial de 60 dias para negociar com os credores, que estavam ameaçando ações legais sobre dívidas não pagas. Esse prazo foi posteriormente estendido por mais 30 dias, mas expirou há duas semanas. Mais recentemente, o Banco Votorantim, um de seus credores, obteve autorização legal para apreender propriedades e veículos pertencentes ao grupo para recuperar a dívida. Medos de mais incumprimentos no futuro Especialistas do setor alertam que a crise pode não ter acabado. Vicente Zotti, sócio da Pine Agronegócios, acredita que o risco de mais turbulência financeira continua alto. “Parece que ainda há mais risco pela frente. Se os futuros do café continuarem subindo, o risco de um short squeeze e chamadas de margem apertarão ainda mais as trading companies e cooperativas”, disse ele. Um short squeeze ocorre quando os preços sobem anormalmente, forçando os traders com posições vendidas a comprar contratos a preços mais altos, levando a uma reação em cadeia de tensão financeira. Uma chamada de margem é uma exigência da bolsa para que os traders depositem fundos adicionais para cobrir posições alavancadas. De acordo com Fernando Maximiliano, analista de mercado de café da StoneX, os principais desafios enfrentados pelos traders são restrições de liquidez, altas taxas de juros e acesso limitado ao crédito. Apesar da crise financeira enfrentada por algumas empresas, Ricardo Schneider, presidente do Centro de Comércio de Café de Minas Gerais (CCCMG), acredita que esses casos ainda são isolados. “A indústria como um todo estava ciente da tendência de alta nos preços do café e estava se preparando para isso desde o ano passado”, disse ele. Ele acrescentou que exportadores, comerciantes e operadores de armazéns estão mais cautelosos, mostrando menos disposição em comprar café para entrega futura em julho, dados os riscos de flutuações de preços devido às condições climáticas. Embora não espere que a crise piore, o Sr. Schneider reconheceu que “um estresse financeiro sem precedentes” está afetando o setor, o que pode aumentar os custos operacionais e reduzir as margens de lucro dos comerciantes de café. No entanto, uma fonte do setor, falando anonimamente, está menos otimista e espera mais inadimplências, já que é improvável que os preços do café caiam nos próximos meses. Além dos traders, os torrefadores de café também estão sentindo a pressão. Luciano Inácio, presidente do Sindicato da Indústria de Café do Rio de Janeiro (SINCAFE-RJ), alertou que o aumento dos custos de processamento e embalagem dos grãos pode impactar em breve a cadeia de suprimentos mais ampla. “Eventualmente, o café só será vendido mediante pagamento adiantado em dinheiro, o que restringirá todo o mercado”, disse ele.
26/02/2025

Aumentos nos preços do café elevam lucro da JdE Peet em 50% para € 900 milhões - NL Times

GIRO

...A JDE Peet's, empresa controladora da Douwe Egberts, aumentou seu lucro líquido em quase metade em 2024, em grande parte devido aos preços mais altos do café. A empresa registrou um lucro líquido de 543 milhões de euros, 49,2% a mais do que no ano anterior. O faturamento aumentou 5,3% para 8,8 bilhões de euros, anunciou a JDE Peet's na quarta-feira. A empresa disse que os preços dos grãos de café “subiram para níveis históricos” devido ao clima atípico em países produtores de café, interrupções na cadeia de suprimentos e outros fatores geopolíticos, e é improvável que isso mude em breve. Ela disse que só repassaria custos “inevitáveis” em aumentos de preços para manter a “acessibilidade para nossos consumidores”. Em vez disso, o grupo implementará várias medidas de produtividade e eficiência para lidar com a inflação de custos. A JDE Peet's tem entrado em conflito com as redes de supermercados holandesas Albert Heijn e Jumbo sobre seus aumentos de preços, resultando em prateleiras vazias onde os amantes de café estavam acostumados a encontrar seus Douwe Egberts. A empresa não mencionou o progresso dessas negociações ao relatar seus resultados na quarta-feira. O CEO Rafa Oliveira disse estar “muito satisfeito” com os resultados alcançados em 2024. “Nosso forte desempenho em 2024 nos posiciona bem para 2025 e além, com bases mais fortes e momentum positivo. Portanto, propomos aumentar o dividendo em 4,3%”, disse ele.
26/02/2025
MERCADO
Volatilidade domina mercado após semanas de alta - CafePoint
25/02/2025
GIRO
Café mais caro pressiona estabelecimentos por reajustes de preços - Portal Making OF
25/02/2025
GIRO
Cooabriel reinaugura loja em Vila Valério, após investir R$1,7 milhão; todas as unidades faturaram mais de R$520 mi em 2024. - ES1.com.br
24/02/2025

Starbucks pede que funcionários de escritório fiquem em casa enquanto anuncia 1.100 cortes de empregos - Financial Times

GIRO

... Please use the sharing tools found via the share button at the top or side of articles. Copying articles to share with others is a breach of FT.com T&Cs and Copyright Policy. Email licensing@ft.com to buy additional rights. Subscribers may share up to 10 or 20 articles per month using the gift article service. More information can be found at https://www.ft.com/tour. https://www.ft.com/content/6203d69f-65e1-48ca-bc72-e39c60b4584d A Starbucks cortará 1.100 empregos em escritórios enquanto o novo presidente-executivo Brian Niccol tenta revitalizar a maior rede de cafeterias do mundo. A empresa informou na segunda-feira que os funcionários em funções corporativas serão obrigados a trabalhar remotamente esta semana, enquanto informa os funcionários que serão demitidos. As reduções de empregos são as primeiras para trabalhadores corporativos da Starbucks desde 2018, quando cerca de 350 foram eliminados. A Starbucks não está cortando nenhum emprego dentro de seus cafés. Os funcionários que estão sendo demitidos receberão uma mensagem na terça-feira, informou a empresa. Niccol chegou em setembro com o objetivo de virar o Starbucks, já que o tráfego de pedestres e as vendas estavam caindo vertiginosamente. As vendas nas mesmas lojas caíram 4 por cento no trimestre encerrado em dezembro. Em uma carta aos funcionários na segunda-feira, Niccol disse que a Starbucks cortaria 1.100 empregos que estavam atualmente ocupados, bem como “várias centenas” de posições abertas e não preenchidas. A maioria dos 361.000 funcionários da Starbucks trabalha dentro das mais de 21.000 cafeterias que opera no mundo todo. Cerca de 16.000 são empregados em suporte corporativo, incluindo em sua sede em Seattle, bem como no desenvolvimento de lojas, torrefação, fabricação, armazenagem e distribuição. A Starbucks não especificou o número de empregos de suporte corporativo que existem dentro da empresa. Please use the sharing tools found via the share button at the top or side of articles. Copying articles to share with others is a breach of FT.com T&Cs and Copyright Policy. Email licensing@ft.com to buy additional rights. Subscribers may share up to 10 or 20 articles per month using the gift article service. More information can be found at https://www.ft.com/tour. https://www.ft.com/content/6203d69f-65e1-48ca-bc72-e39c60b4584d No mês passado, Niccol anunciou os cortes de empregos iminentes, dizendo que a empresa tinha muitas camadas. “Nossa intenção é operar de forma mais eficiente, aumentar a responsabilidade, reduzir a complexidade e impulsionar uma melhor integração”, disse ele na segunda-feira. As ações subiram 1,1% na manhã de segunda-feira em Wall Street. Em sua mensagem, Niccol disse que os líderes da empresa com status de vice-presidente ou superior que estavam trabalhando remotamente agora precisarão passar pelo menos três dias por semana nos escritórios da Starbucks em Seattle ou Toronto, a base canadense da empresa. Funcionários com títulos de diretor e abaixo com status de trabalho remoto poderão manter esse status. O contrato de trabalho de Niccol, contratado da Chipotle Mexican Grill, sediada em Newport Beach, Califórnia, prometia a ele um “pequeno escritório remoto ” na cidade e dizia que ele não seria obrigado a se mudar para Seattle. O escritório de Newport Beach ainda não foi concluído, de acordo com um registro de valores mobiliários no mês passado. A Starbucks disse que Niccol viaja pelo mundo para administrar um negócio que opera em 88 mercados, trabalhando não apenas em sua sede em Seattle, mas visitando lojas e interagindo com clientes e stakeholders. A empresa relatou US$ 36,2 bilhões em receita no ano passado. Esta semana, a Starbucks pediu que os funcionários corporativos trabalhassem remotamente, enquanto informa os 1.100 funcionários que serão demitidos, citando razões de privacidade. Aqueles cujos empregos foram cortados receberão um e-mail de um membro da equipe de liderança executiva, disse a empresa.
24/02/2025

Por que o CAFÉ ESPECIAL (Gourmet) não subiu tanto de preço? - VEJA

Mercado

Com alta de 40% em um ano, o café tem sido um dos vilões da inflação no supermercado. A escalada no preço da bebida que é paixão nacional nos últimos meses é resultado de uma combinação de fatores, como a quebra de safra em importantes países produtores devido a condições climáticas adversas, altos custos de insumos agrícolas e a desvalorização do real, O produto é mais um na lista da inflação dos alimentos, uma das grandes causas da queda de popularidade do governo. Segundo o diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Celírio Inácio, aumento da demanda global também pesou na precificação do produto. "Tivemos um aumento do consumo e uma expectativa de que esse crescimento continue em 2025 e 2026. Além dos países que já são consumidores tradicionais entraram no mercado novas nações,. > como a China, além do crescimento do Japão e de alguns países árabes Isso dificultou o equilíbrio entre produção e consumo, impactando os preços", explica Inácio. Por que o café especial não subiu tanto de preço? Enquanto o café comum teve um forte aumento de preço, 0 café especial, também chamado de gourmet, sofreu reajustes mais moderados.Se antes o café gourmet custava até quatro vezes mais do que o comum no mercado, hoje essa diferença caiu pela metade. Segundo Inácio, isso ocorre porque esse segmento tem um modelo de precificação menos volátil. "O preço do café especial já é historicamente mais elevado e menos impactado pelas variações da commodity. É um mercado mais estável, que atende a um nicho específico", diz. Ele diz que se não houver grandes problemas climáticos em 2025 ,a expectativa é de uma normalização da produção. No entanto, a expectativa para a produção da variação arábica, usada nos cafés especiais é menor, ○ que pode levar à alta dos preços. As exportações também exercem um papel relevante na formação dos preços, já que o café é uma commodity negociada em bolsa. No entanto, o dirigente da Abic esclarece que isso não significa que a venda para o exterior prejudica a disponibilidade do produto no mercado interno. "A exportação não atrapalha o consumo do Brasil nem encarece produto.Se houver mais demanda, a exportação será maior mas se houver menos produção, a disputa será maior", diz.
24/02/2025

Café tomba em NY e volta a trabalhar abaixo de US$ 4 lb - Safras & Mercado

MERCADO

...Porto Alegre, 21 de fevereiro de 2025 – A semana foi de fortes quedas para o arábica na Bolsa de Nova York, que baliza a comercialização internacional do café. O robusta em Londres também recuou, mas bem menos, enquanto no Brasil as cotações também cederam em linha com as perdas externas e com a desvalorização também do dólar. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Gil Barabach, em NY o mercado fraquejou diante da resistência de 420 centavos nos movimentos de alta, e na queda acabou perdendo a importante referência de 400 centavos de dólar por libra-peso para a posição maio/25, acentuando a baixa. “Os sinais de mercado sobrecomprado e a dificuldade em dar sequência ao movimento de alta abriam espaço para correções e o aparecimento de mais vendedores no mercado. A redução de carteira comprada por parte dos fundos já esboçava timidamente essa mudança de comportamento”, comentou. Para Barabach, o mercado estava esticado demais, vulnerável, por isso, a correções. Mesmo assim, ele aponta que ainda se percebe uma cautela entre os operadores, o que ainda pode provocar novas volatilidades. “Os recentes rallies de alta acabaram machucando muita gente, o que justifica a cautela. Porém, a confirmação da perda da linha de 400 centavos de dólar por libra-peso tende a dar sequência ao movimento corretivo, buscando reaproximar a referência de bolsa do mercado físico, o que ajudaria a devolver a dinâmica às negociações”, avalia. No lado fundamental, salienta o consultor, o mercado olha para as safras do Brasil, Vietnã e Indonésia, esperando por novos sinais produtivos. Operadores aguardam indicativos do tamanho da safra de Brasil e Indonésia e o potencial da safra do Vietnã. No Brasil, Barabach indica que a expectativa para a safra de canéfora (conilon + robusta) é bastante positiva, com indicações de um aumento significativo em relação ao ano anterior. “A confirmação desse cenário pode gerar pressão negativa contra os preços. Em seguida, o avanço da safra de arábica brasileira, que deverá ser menor que a colhida em 2024, mas melhor do que o projetado no pós-florada. Apareceu mais café no pé do que o esperado, além de condições climáticas favoráveis à granação nesse início de 2025. O aumento da oferta, mesmo com uma safra menor, pode favorecer algum movimento corretivo”, analisa. Apesar desses sinais de melhora na oferta com a chegada da safra brasileira, o comprador deve continuar agressivo, o que pode aliviar, pelo menos no início da safra, os efeitos da pressão sazonal, coloca o consultor. “Além disso, o produtor também deve apostar no inverno, o que pode influenciar o ritmo das vendas. O próprio preço elevado do café pode ajudar a aliviar a pressão vendedora, uma vez que o produtor precisará de menos sacas para cobrir suas despesas com a colheita e outros custos”, aponta. Isso pode resultar em uma transição mais tranquila no início do novo ciclo produtivo, atenuando o efeito da chegada de café novo no mercado sobre os preços. No balanço dos últimos sete dias em NY (entre as quintas-feiras 13 e 20 de fevereiro), o contrato maio caiu 8,3%, de 425,10 para 389,90 centavos de dólar por libra-peso. Em Londres, o robusta para maio caiu no mesmo intervalo 2,3%. No mercado físico brasileiro de café, os preços também caíram acompanhando as perdas externas, mas ainda permanecem muito valorizado. “Um destaque é a agressividade de algumas indústrias de torrado e moído, que, mesmo com a bolsa em baixa, mantiveram preços elevados para atrair vendedores”, destaca Barabach. A ideia de arábica bebida boa no Sul de Minas gira em torno de R$ 2.560, com poucos vendedores pedindo R$ 2.600 a saca de 60 kg. Algumas indústrias chegaram a pagar R$ 2.630 por esse café. Se comparado ao preço no início de 2024, quando era negociado a R$ 1.025 a saca, o café ainda mantém uma valorização expressiva, entre 150% e 154%. O conilon tipo 7/8 em Colatina no Espírito Santo gira em torno de R$ 2.040 e R$ 2.050 a saca, o que representa uma valorização de 144% em comparação ao mesmo período de 2024, quando trocava de mãos a R$ 835 a saca. “O conilon tem perdido força em relação ao arábica, o que tem levado a indústria a alterar seus blends, aumentando a participação do canéfora. Esse interesse deve movimentar o mercado no início da safra, garantindo uma boa presença da indústria doméstica e aliviando a pressão negativa contra os preços”, comenta o consultor. Para o consultor, em linhas gerais, o produtor continua confortável, com a cotação da bebida ainda muito elevada. “Uma correção mais expressiva nos preços pode estimular um aumento no interesse de venda por parte dos produtores. Mesmo assim, a tendência é que a comercialização siga de forma cadenciada, com o produtor apostando, entre outras coisas, com o inverno brasileiro”, conclui.
21/02/2025

Luckin da China não planeja repassar os preços mais altos dos grãos de café, diz CEO - Yicai Global

INTERNACIONAL

A Luckin Coffee da China não tem planos de aumentar os preços, apesar do aumento no custo dos grãos, disse o CEO Guo Jinyi, depois que a empresa relatou um aumento de 38% na receita anual, para US$ 4,7 bilhões. Os investimentos da Luckin em toda a cadeia da indústria, bem como sua escala e eficiência, compensaram até certo ponto o impacto nos custos mais altos, disse Guo, que também é presidente da empresa sediada em Xiamen, em uma teleconferência de resultados ontem. Desde o final do ano passado, muitas cafeterias e comerciantes de grãos, incluindo a Ajinomoto do Japão e a Nestlé da Suíça, anunciaram planos de aumentar os preços dos produtos depois que colheitas menores devido ao mau tempo em grandes países produtores de café, como Brasil e Vietnã, fizeram os preços dos grãos dispararem. Coffee C Futures, a referência para o café arábica negociado na Intercontinental Exchange de Nova York, rompeu USD4,30 por libra em 11 de fevereiro, atingindo uma alta de 47 anos. Os preços mais que dobraram nos últimos 12 meses. A Luckin pretende continuar vendendo café por apenas CNY 9,9 (US$ 1,40) a xícara, disse Guo. Seu rival nacional, Cotti Coffee, também pretende evitar aumentos de preços, já que pretende atingir 50.000 pontos de venda até dezembro, disse o diretor de estratégia, Li Yingbo. O lucro líquido da Luckin aumentou 3 por cento para CNY2,9 bilhões (USD405 milhões) nos 12 meses encerrados em 31 de dezembro, seu relatório anual de lucros mostrou ontem. A rede abriu quase 6.100 novas lojas no ano passado, para um total de 22.340, das quais 14.591 eram lojas autooperadas e 7.749 franquias. Ela operava 51 lojas em Cingapura e cinco em Hong Kong em dezembro. Além disso, a empresa lançou um modelo de franquia na Malásia no mês passado com duas lojas. As ações da Luckin, que são negociadas no mercado de balcão em Nova York, subiram 7,8 por cento ontem, fechando a USD32 cada. As ações subiram 25 por cento até agora neste ano. “2024 foi crucial para nós, demonstrando nosso crescimento robusto e liderança expandida na indústria do café em meio a um ambiente de mercado dinâmico”, disse Guo. “Olhando para o futuro, estamos estrategicamente posicionados para capitalizar as oportunidades de crescimento no próspero mercado de café da China, apoiados por nossa escala incomparável e poderosa cadeia de suprimentos, permitindo-nos entregar consistentemente produtos inovadores e de alta qualidade para nossa crescente clientela”, acrescentou.
21/02/2025
GIRO
Material inovador de impressão 3D feito com borra de café e fungos que pode ser uma alternativa ao plástico e possui resistência semelhante ao papelão - CPG
21/02/2025
GIRO
Tesouro fecha a torneira do crédito rural (em pleno plantio da safrinha) - AGfeed
21/02/2025
GIRO
Clima e custo de produção seguem como desafios no campo - Globo Rural
19/02/2025

Calor em excesso deve prejudicar produção de café em Minas Gerais - Globo Rural

CLIMA

...Os próximos cinco dias de altas temperaturas serão decisivos para o peso dos grãos de café em regiões produtoras do Brasil, especialmente em Minas Gerais. Com termômetros acima dos 35 graus e intensa exposição solar, a fase conhecida pelos produtores como granação fica ainda mais comprometida. Esse período é fundamental para determinar a quantidade de café que apresentará maior ou menor qualidade. “Nas áreas produtoras de café do Sudeste e do Nordeste, a expectativa é de que o tempo seco continue predominando durante a maior parte desta semana. Além disso, as temperaturas seguirão em elevação, e o calor excessivo tende a acentuar o déficit hídrico nas lavouras e o estresse térmico nas plantas. Isso deve prejudicar o ganho de peso dos grãos de café”, aponta a Climatempo em nota enviada nesta segunda-feira (17/2). A previsão preocupa produtores, especialmente aqueles com lavouras mais velhas, cujas plantas têm mais de oito anos de produção. No entanto, até o momento, não há consenso sobre a produtividade entre cafeicultores e corretoras de café, conforme apurou a reportagem. Nas redes sociais, cafeicultores compartilham vídeos e relatos sobre a maturação das plantas, destacando que os grãos não crescerão como esperado, o que impactará a qualidade da safra. As irregularidades nas lavouras, especialmente nas de café arábica, têm sido tema de debate entre produtores. Dois cenários estão em discussão: um deles prevê uma quebra na oferta para os comercializadores, enquanto o outro envolve produtores que estariam aguardando um preço-alvo de R$ 3 mil por saca nas principais praças do Brasil para vender o café. A corretora Comércio e Representação Pimentel, de Manhuaçu (MG), publicou há dois dias um vídeo de plantas de café em Caparaó (MG), na zona das Matas de Minas, mostrando que a quantidade de grãos nos pés com mais de seis e oito anos é baixa se comparada às de três ou quatro anos, o que será um desafio para o produtor, já que acentua irregularidades. Outro problema que se arrasta há pelo menos duas semanas é a queda de chumbinhos, um fenômeno natural de autorregulação da planta, mas que foi intensificado pela seca prolongada de 2024 e pelo calor extremo desde o início do ano, mesmo com as chuvas registradas em janeiro. De acordo com o relatório de fevereiro do banco holandês Rabobank, há registros de chuvas pontuais nas zonas cafeeiras, com exceção das Matas de Minas e do Espírito Santo. No entanto, o volume de precipitação não tem sido suficiente para compensar os danos causados pelo baixo pegamento da florada, principalmente no café arábica. A instituição está em fase de monitoramento de campo e deve divulgar sua estimativa para a safra brasileira de 2025/26 no fim do mês.
17/02/2025
GIRO
Seguro rural e mitigação de riscos: A nova fronteira da política agrícola brasileira - MoneyTimes
17/02/2025

Como o café gelado para tomar em casa se tornou aposta de marcas como Danone e Nestlé - Bloomberg Línea

MERCADO

...Danone e Nestlé anunciaram no Super Bowl bebidas geladas de café para consumirem em casa diante do preço alto do grão nas cafeterias - na Starbucks, 70% das bebidas vendidas são geladas... VEJA A REPORTAGEM COMPLETA no LINK ABAIXO.
17/02/2025

Café passa por correção em NY, mas volta a atingir máximas históricas - Safras & Mercado

MERCADO

...Porto Alegre, 14 de fevereiro de 2025 – A segunda semana de fevereiro foi novamente agitada no mercado de café, com os preços internacionais batendo recordes. Em Nova York, após passar por uma breve correção técnica, as cotações futuras do café arábica se firmaram acima da linha dos 400 centavos de dólar por libra-peso, com a posição março indo a 440,85 centavos na sessão da quinta-feira, 13, com agentes cobrindo para cobrir posições vendidas em um mercado que parece não ser mais regido pelos fundamentos, mas sim por aspectos financeiros. Há preocupação no mercado sobre os baixos estoques no Brasil, que produz quase metade do arábica do mundo. Os produtores locais comercializaram cerca de 85% da safra atual e não têm pressa em vender mais café com preço em dólar, especialmente com o real brasileiro se fortalecendo e reduzindo seus retornos em termos de moeda local. Os negociadores dizem, no entanto, que o rali do arábica se tornou, até certo ponto, autoperpetuante e fora de sincronia com os fundamentos. “O mercado de café está muito influenciado pela agitação no setor financeiro, devido ao vencimento de opções e à troca de contratos (a posição março/25 chegou a ser negociada acima de 440 centavos). O fato é que o eixo de atuação do café em NY mudou para cima, elevando a distância positiva em relação à linha psicológica de 400 centavos”, assinalou o analista e consultor de Safras & Mercado, Gil Barabach. Brasil exporta quase 4 milhões de sacas em janeiro De acordo com relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o país embarcou um total de 3,977 milhões de sacas de 60 kg do produto em janeiro de 2025, o que implica uma leve redução de 1,6% em relação aos 4,042 milhões de sacas apurados no primeiro mês do ano passado. Em receita, porém, há incremento de 59,9% no mesmo intervalo comparativo, com o ingresso de divisas saltando de US$ 823 milhões para os atuais US$ 1,316 bilhão. “Por estarmos em período de entressafra no Brasil e continuarmos enfrentando intensos gargalos logísticos, podemos considerar como boa a performance das exportações, em janeiro, quando comparadas com o mesmo período de 2024. Já o incremento na receita cambial, na casa dos 60%, ratifica o efeito das altas dos preços que já vem desde longo período”, analisa o presidente da entidade, Márcio Ferreira.
14/02/2025
INTERNACIONAL
Lula afirma que reagirá à taxação do aço por Trump: 'Vamos denunciar na OMC ou taxar produtos deles' - Exame
14/02/2025
GIRO
Comerciante de café em Minas Gerais suspende operações - Reuters
14/02/2025
INTERNACIONAL
Federação dos Cafeicultores lança linha de salvação financeira para resgatar cooperativas de produtores - Forbes Colômbia
13/02/2025
GIRO
Bebidas que tentam se passar por café invadem mercados: como diferenciar? - UOL
13/02/2025
GIRO
Intempéries climáticas comprometeram café até a safra 2026 - Díario do Comércio
13/02/2025
GIRO
Os Impactos do Retorno de Donald Trump à Presidência dos EUA para o Agronegócio Brasileiro - Portal do Agronegócio
13/02/2025

Aumento no custo de negociação do café aquece alta recorde de preços - Reuters

MERCADO

Resumo Os custos de entrada de negociação dobraram em relação ao ano passado Bancos apertam linhas de crédito Os comerciantes são forçados a cancelar apostas em quedas de preços, o que alimenta ainda mais a recuperação LONDRES, 12 de fevereiro (Reuters) - Um aumento no custo de negociação do café arábica na bolsa ICE exacerbou uma alta que já havia levado os preços dos grãos crus e não torrados a 14 recordes consecutivos nas últimas três semanas, disseram traders e analistas do setor. A ICE, cujos contratos são usados ​​como referência para precificar o café físico em todo o mundo, levando o preço ao consumidor final, disse no início desta semana que estava novamente aumentando as margens. Esses são pagamentos iniciais que seus clientes são obrigados a pagar para se proteger contra perdas comerciais. Em seu contrato de arábica mais negociado, a bolsa aumentou as margens em 10%, para US$ 10.410 por contrato esta semana — quase o dobro dos níveis de um ano atrás — o que significa que negociar cerca de 100 toneladas métricas de arábica usando o contrato exige um pagamento diário inicial de cerca de US$ 62.000. Ainda mais seria necessário se a posição ficasse no vermelho para garantir que haja fundos suficientes para cobrir potenciais perdas. Para um trader que assume uma posição vendida em futuros de apenas 100 toneladas, em um mercado onde os preços subiram ainda mais rápido que as margens — quase dobrando nos últimos seis meses — os pagamentos necessários podem totalizar centenas de milhares de dólares por trader. Muitos traders mantêm posições vendidas — efetivamente apostas em quedas de preços — que são muito maiores do que 100 toneladas, e as demandas por mais pagamentos durante a alta dos preços forçaram aqueles com linhas de crédito apertadas a liquidar suas posições. A principal maneira de fazer isso é recomprar contratos futuros, o que por sua vez sustenta preços mais altos na bolsa ICE. SEM SOLUÇÃO RÁPIDA Um trader europeu de uma das maiores tradings de café do mundo disse que "bilhões" estavam sendo exigidos por chamadas de margem e que ele não via sinais de melhora da situação no curto prazo. Falando sob condição de anonimato porque não estava autorizado a falar publicamente, ele disse que havia uma chance de o mercado se acalmar quando os fluxos de exportação da nova safra do Brasil acelerarem no final deste ano. Os traders normalmente mantêm posições curtas em futuros para fazer hedge ou fixar preços e se proteger contra o risco de que sua mercadoria física perca valor no momento em que for entregue a eles. Em um mercado em alta, a estratégia fracassa se eles não conseguirem sustentar perdas em suas posições vendidas até que sua mercadoria física cada vez mais valiosa seja entregue e eles consigam vendê-la. Atingidas exatamente por essa situação, as comerciantes de café Atlântica e Cafebras, sediadas no Brasil, entraram com pedido de reestruturação de dívida supervisionada pela Justiça no final do ano passado — uma medida judicial que, se fracassar, pode ser seguida de falência. Analistas dizem que há um alto risco de outros traders ficarem sem dinheiro. "As linhas de crédito dos traders são muito, muito esticadas em um mercado de US$ 4/lb. Isso significa que eles não estão fazendo hedge. Então, toda vez que um torrefador ou especulador compra (futuros), não há ninguém para vender a eles, então o mercado enlouquece", um analista de café que trabalha para outra importante casa de comércio global de café. (Esta história foi arquivada novamente para corrigir o nome do comerciante para Cafebras, não Cafebra, no parágrafo 12)
12/02/2025
GIRO
Novas taxações de Trump e relatório do USDA elevam tensão no agro - Pensar Agro
12/02/2025
MERCADO
Café em NY sobe 6% e atinge novo recorde em meio a "compras em pânico" - Reuters
11/02/2025

Paradoxo do preço do café: não é somente o clima, diz especialista - Folha do ES

GIRO

...O preço do café foi a patamares nunca antes vistos na história desse País . Há 40 anos, a luta do setor era para que se chegasse a 50 dólares a saca de 60 kg, com a meta idealizada de 100 dólares, o que equivaleria hoje a aproximadamente R$ 580,00. Na época, presidente da Organização das Cooperativas do Brasil no Espírito Santo (OCB-ES), Nahum Soeiro deu inúmeras declarações neste sentido. O tempo passou. Nos últimos 12 meses, café estocado passou a ser o melhor negócio do mundo, dado à valorização do produto, que fechou a última semana a R$ 2.275,00 a saca do Arábica Rio e R$ 2.052,00 o conilon. Isso equivale à faixa de 350 a 390 dólares.MUDANÇA CLIMÁTICA No senso comum, o principal motivo para a grande valorização é a mudança climática: por exemplo, calor extremo no Vietnã, segundo maior produtor do mundo, que perdeu lavouras em grande quantidade com as plantas queimadas pelo sol. A produção mundial de café para o período de outubro de 2024 a setembro de 2025 foi estimada em 176,2 milhões de sacas de 60 kg. No Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima a produção de 51, 8 milhões de sacas em 2025, queda de -4,4% em relação à safra de 2024. Algum efeito do clima, mas também à baixa bienalidade – em geral, uma grande safra tende a queda na seguinte. Alguns comerciantes apostam numa safra maior, e com isso forçam o preço para baixo. Mas, na outra ponta, produtores apontam outra realidade: queda de até -30% na safra devido, em especial, a escassez hídrica e forte insolação. Nas grandes regiões cafeeiras do Norte do Espírito Santo, maior produtor de conilon do mundo na atualidade, há muitos relatos de que o calor intenso e a forte insolação estão sendo devastadores. Não chegam ao ponto de queimar as plantas, como ocorre no Vietnã, mas, segundo eles, estão “cozinhando” os grãos nos pés. Ou seja, pela lei da demanda e oferta, tendência de preço em alta. DIQUE SE ROMPEU Para o engenheiro agrônomo, consultor e produtor José Carlos Gava Ferrão, 65 anos, atualmente estabelecido no Sul da Bahia, cujas lavouras tiveram grande impulso com a migração de produtores do Norte capixaba, o aumento do preço vai muito além das questões climáticas. “Toda esta alta não surgiu do nada, ela é consequência de erros estratégicos do passado recente. A insistência em manter um preço ao produtor muito baixo e o lucro ficando quase todo com os torradores e traders, gerou toda esta crise de abastecimento que agora vivemos”, comenta Ferrão, de tradicional família capixaba especialista em café. De acordo com José Carlos, “essa história de que foi o clima 100% responsável não é verdade e, sim, uma explicação muito simplista, que não se sustenta” “Há anos estamos vendo o consumo subir de elevador e a produção de escada. O ‘time‘ diferente era sempre coberto por estoques de reservas que serviam para mascarar o que de fato ocorria. Mais recentemente, com estoques já baixos, os compradores se utilizavam do Just in time com o uso da logística perfeita”, analisa. Ferrão observa que “estavam todos de olhos vendados, curtindo os lucros enormes em cima da produção. Acreditaram nas próprias narrativas e agora se espantam com o que estão vendo”. O consultor alerta: “Não viram nada ainda, não estou falando em alta de preços, isto já está aí, se vai mais ou não se manter, isso dependerá de uma série de outras coisas que fogem a uma análise rasa neste momento. Falo de uma coisa que podemos ter certeza: a maneira de comercializar irá mudar muito e a narrativa de preços historicos já era. O negócio café está finalmente entrando no século XXI”. CORRIDA DO OURO Partindo desse pressuposto, estaria correto o movimento de plantio de novas lavouras, como se vê, claramente, no Norte do Espírito Santo, prenunciando um aumento significativo da participação capixaba na safra mundial de conilon. Um grande produtor ouvido por este jornalista, entretanto, coloca um ponto de dúvida e cautela. Segundo ele, “na empolgação, tem gente gastando muito para implantar novas lavouras e não calculando riscos. Se o preço cair para R$ 1.500,00 a saca, quebra mais da metade”. Ferrão concorda que “tem muito aventureiro entrando na produção empolgado com o preço alto” e questiona: “Como essa gente vai se comportar se houver uma frustração de preço? Para nós, produtores antigos, isso é normal e a gente não fonge quando o mercado vira”. De toda forma, salienta que o mercado consumidor vem crescendo há 30 anos e, a cada vez, aumenta mais. A demanda mundial é por 180 milhões de sacas, assegura. GARGALOS Há espaço, segundo Ferrão, para o Brasil aumentar sua produção em 20 milhões de sacas, mas existem gargalos, aparentemente, difíceis de transpor, pelo menos a curto prazo. Num evento na última quarta-feira (5) em Brasília, o ministro Carlos Fávaro, da Agricultura, discursou que o Brasil tem um nó logístico de transporte de sua produção de alimentos. “Não falo de uma supersafra de 330 milhões de toneladas de grãos, mas de 1,250 bilhão de toneladas de alimentos que o Brasil produz e que precisam de transporte. Precisamos de mais ferrovias e mais portos”, disse Carlos Fávaro no lançamento da Aliança para o Desenvolvimento Energético dos Polos e Projetos de Irrigação. Dentre essas cargas, o café, que enfrenta outros gargalos, a mão-de-obra como o principal. “Todo mundo hoje tem problema com mão-de-obra. Fala-se na mecanização, mas ela não cabe no café de montanhas. E mesmo onde cabe, não é todo mundo que tem condições de mecanizar. E tem muita operação no café que a máquina não faz. Então, antes de meter o pé, tem que pensar bem’”, aconselha Ferrão.
11/02/2025

Com novos recordes, café ultrapassa com folga linha dos 400 centavos em NY - Safras & Mercado

MERCADO

...Porto Alegre, 7 de fevereiro de 2025 – A primeira semana de fevereiro manteve o tom de janeiro no mercado de café, com os preços internacionais batendo recordes atrás de recordes. Em Nova York, após mais de uma dezena de sessões consecutivas alcançando máximas históricas, as cotações futuras do café arábica ultrapassaram com folga a marca dos 400 centavos de dólar por libra-peso, com a posição março indo a 411,25 centavos na sessão da quinta-feira, 6, à medida que os temores sobre os suprimentos se infiltram e os traders ficam nervosos também com a ameaça de tarifas comerciais. Os ganhos do ano agora ultrapassaram 25%, após o aumento de 70% do ano passado. Traders citaram temores contínuos sobre uma perspectiva de redução da oferta nos principais produtores, Brasil e Vietnã, juntamente com preocupações de que o governo Trump possa impor tarifas comerciais aos principais produtores de café da América do Sul. Essa ameaça de que o café pode ter que ser redirecionado em face das tarifas ocorre em meio a um cenário logístico já difícil. Consumo doméstico cresce 1,1% no Brasil em 2024 Anualmente, a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) divulga os indicadores da indústria de café que evidenciam a relevância do produto tanto do ponto de vista alimentar, como para a indústria nacional. Os números apontam que o consumo da bebida no Brasil entre novembro de 2023 e outubro de 2024 registrou um aumento de 1,11% em relação ao período anterior, considerando dados de novembro de 2022 a outubro de 2023. Tal volume representa 40,4% da safra de 2024, que foi de 54,21 milhões de sacas, segundo a Conab – Companhia Nacional de Abastecimento. O Brasil segue como o maior consumidor dos cafés nacionais. No período anterior, o volume consumido no Brasil representou 39,4% da safra, que foi de 55,07 milhões de sacas, ainda levando em conta os dados da Conab. Analisando os dados apresentados pela ABIC, é percebido que o ritmo de consumo de café segue com tendência de crescimento, 1,11%. As indústrias associadas tiveram uma variação positiva de 1,77, já as não-associadas uma variação negativa de 0,66, denotando uma possível preferência do consumidor por cafés certificados.
07/02/2025
INTERNACIONAL
Exportações de café do Vietnã atingem quase US$ 800 milhões em janeiro - Vietnam News
06/02/2025
GIRO
Nota Fiscal Eletrônica já é obrigatória para produtor rural - Conexão Safra
06/02/2025
NOTA
ABIC - ESCLARECIMENTO “CAFÉ FAKE/ CAFAKE” - Abic
06/02/2025

Café avança 4% em Nova York e preço pode subir ainda mais - Globo Rural

MERCADO

...O preço do café negociado na bolsa de Nova York parece estar longe de encontrar um teto e continua subindo. Nesta quarta-feira (5/2), os lotes para março fecharam em elevação de 3,76%, alcançando o nono recorde consecutivo, com o valor de US$ 3,9775 a libra-peso. Em meio a uma oferta ajustada, os preços agora ga“Já era amplamente esperado pelo mercado que os preços iriam buscar os US$ 4 a libra-peso. Isso vem se desenhando há tempos e a alta do dólar em relação ao real favorece esse movimento”, diz. O pano de fundo para esse momento de preços históricos para o café são as expectativas para a safra brasileira de 2025/26, que devem fazer o café subir até acima dos US$ 4, conforme o corretor. “Os investidores ainda estão muito preocupados com a safra menor de arábica no Brasil, sem a certeza que a colheita de conilon vai preencher essa lacuna. Os mapas indicam altas temperaturas para áreas de conilon no Espírito Santo neste mês, onde já há relatos de perdas de 10% na safra”. Por fim, Pancieri Neto acrescenta que o consumidor ainda não sinalizou queda na demanda, um fator que poderia motivar os fundos a apostar em uma realização de lucros. No Brasil, o consumo registrou alta de 1,11% entre novembro de 2023 e outubro de 2024, mostram dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).nham o impulso do fator especulativo para continuarem subindo, avalia Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café.
05/02/2025
GIRO
EUA ampliam mercado para exportações agrícolas brasileiras - Compre Rural
05/02/2025

Entenda por que o preço do café deve aumentar ainda mais em 2025 no Brasil - Mundo Agro

ENTREVISTA

O Brasil alcançou, em 2024, um recorde na exportação de café, com o envio de 50,5 milhões de sacas de 60 quilos ao mercado internacional, um crescimento de 28,8% em relação ao ano anterior, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Já os preços dispararam: nos primeiros dias de janeiro, o quilo do grão chegou a R$ 50,00, um aumento de 33% em comparação com o ano passado, segundo dados do IBGE. O Mundo Agro dá continuidade à rodada de conversas com especialistas que acompanham e analisam o mercado do agronegócio brasileiro. Novamente, o Radar Agro, do Itaú BBA, traça um cenário do café brasileiro para o blog. Confira o meu bate-papo com Francisco Queiroz, analista da consultoria Agro, do Itaú BBA. Mundo Agro: Como será a safra 25/26? Francisco Queiroz: Nos últimos anos, o clima tem desafiado frequentemente os produtores e as lavouras de café. Aqui no Brasil, com episódios de geada, chuva de granizo, ondas de calor extremo e, principalmente, longos períodos de seca. E, pelo quinto ano consecutivo, a safra brasileira de café não deve atingir seu potencial. Dessa vez, associado ao longo período de seca que vivemos em 2024, algumas lavouras ficaram de seis a sete meses sem receber chuva. Isso comprometeu de maneira importante o pagamento das floradas das lavouras de arábica e, por consequência, vai afetar a produtividade dessas lavouras. Mundo Agro: Qual é a estimativa de sacas e qual percentual? Será menor em comparação com a safra anterior? Francisco Queiroz: Para a safra 25/26, nós estimamos uma produção total de 64,4 milhões de sacas, sendo 40,9 milhões de sacas de arábica e 23,5 milhões de sacas de robusta. Assim, o total a ser colhido deve ser 3% menor em relação às 66,4 milhões de sacas estimadas para a safra 24/25. Ou seja, uma queda de 3% sobre a safra anterior, considerando o volume total de café. Mundo Agro: E qual será o preço? Será desafiador? Se sim, por quê? Francisco Queiroz: Nós acreditamos que o cenário é de preços firmes para o café, podendo até subir mais. A gente tem visto o mercado subindo bastante nos últimos dias, mas isso pode até escalar de forma mais acentuada, porque temos a questão da safra do Brasil, um mercado global mais restrito, com a redução dos estoques – estoques baixos, na média histórica, ao nível global. Isso tem sustentado o mercado. Para os produtores, na média, deve ser um ano muito favorável, por conta dos preços mais altos, mas principalmente para aqueles que têm lavouras irrigadas, pois esses acabam sofrendo menos os impactos do clima adverso, além de poderem aproveitar um mercado com esses altos preços de venda. Por outro lado, o cenário mais desafiador é para as torrefações e tradings, que compram esse café. Elas terão que pagar mais caro pela matéria-prima, além da dificuldade de um cenário macroeconômico mais complexo, com juros altos.
05/02/2025

Café arábica atinge novo recorde e se aproxima de US$ 4 por libra-peso - Infomoney

MERCADO

...LONDRES (Reuters) – A incessante alta do preço do café arábica continuou nesta terça-feira, com o mercado estabelecendo um novo recorde pela nona sessão consecutiva, já que os torrefadores se esforçaram para garantir o fornecimento e os agricultores permaneceram relutantes em vender. Os contratos futuros do café arábica na bolsa ICE, usados como referência global de preços, atingiram o recorde de 3,8990 dólares por libra-peso no início do pregão e subiam 2%, para 3,887 dólares por libra-peso, por volta das 13h (horário de Brasília), elevando os ganhos do ano para cerca de 20% até o momento. No ano passado, os ganhos foram de 70%. Os negociantes disseram que os investidores especulativos estão se acumulando no mercado de café principalmente no lado da compra, levando os torrefadores a se envolverem em compras de pânico e os agricultores a reterem as vendas na esperança de que os preços possam subir ainda mais. “A meta natural para esta semana é testar o limite de 4 dólares”, disse um negociante. O arábica tem sido apoiado por uma queda esperada na produção do Brasil, o maior produtor, nesta temporada, em parte devido à seca do ano passado, embora alguns especialistas digam que a nova safra pode não ser tão ruim quanto se temia inicialmente, graças às amplas chuvas recentes. O café robusta, uma variedade geralmente mais barata usada principalmente para fazer café instantâneo, subia 2% no mesmo horáro, para 5.656 dólares a tonelada métrica, depois de atingir o pico de 5.840 na semana passada, o preço mais alto desde que o contrato começou a ser negociado em 2008. “Quando os preços do café estão tão altos, os fundamentos começam a ter menos importância. Os especuladores especularão. Muitos se sentiriam atraídos pelo café depois do que aconteceu com o cacau e da alta que muitos deles perderam”, disse o Rabobank. O Rabobank acrescentou que o mercado também está preocupado com a possibilidade de o presidente dos EUA, Donald Trump, impor tarifas comerciais aos países sul-americanos que são os principais produtores de café. “A América Latina está no horizonte do presidente. A incerteza em relação às tarifas e às guerras comerciais é uma incerteza para o café”, disse.
04/02/2025
GIRO
Safra de Café do Brasil Deve Cair 1,8% em 2025 - Forbes Agro
04/02/2025
CLIMA
Previsão do tempo: como será o clima no Brasil em fevereiro? - Globo Rural
31/01/2025
MUNDO
Canadá promete resposta ‘robusta’ se Trump impuser tarifas; México pede ‘cabeça fria’ - IstoÉ
31/01/2025

Os recordes do café continuam, aproximando-se de US$ 4 por libra - Investing

MERCADO

... A alta implacável dos preços do café continuou na quinta-feira, com o arábica atingindo um novo recorde, se aproximando de US$ 4 por libra, devido à oferta extremamente escassa e aos temores sobre as perspectivas para a próxima safra. Os futuros do café arábica na bolsa ICE, usada como referência para precificar grãos físicos ao redor do mundo, atingiram um recorde de US$ 3,7420 por lb no início do dia, subindo mais de 15% neste ano. Eles subiram 1,4% para US$ 3,7150 às 1524 GMT. Os negociantes disseram que os dados da bolsa mostram que as principais torrefadoras, como a Nestlé (NSE: NEST ) e a JDE Peet's, estão subcompradas e ainda têm muito a comprar, enquanto os especuladores continuam otimistas em relação ao café. Os suprimentos continuam extremamente escassos no Brasil após a seca severa do ano passado ter prejudicado as previsões para a próxima safra. O Brasil produz quase metade do arábica do mundo. Havia alguma esperança de que a situação não fosse tão ruim quanto se temia anteriormente, graças às chuvas dos últimos meses, mas os comerciantes disseram que as últimas previsões meteorológicas deixaram as pessoas nervosas novamente. "Chuvas abaixo da média em algumas regiões (brasileiras) mais uma vez alimentaram temores", disse a trader Icona Café em um relatório, citando previsões de períodos mais longos de tempo seco e aumento de temperaturas em importantes regiões produtoras de café nas próximas semanas. A oferta também é escassa de café robusta, que é até certo ponto fungível com o arábica, embora seja usado geralmente para fazer café instantâneo em vez de misturas torradas e moídas. O café robusta subiu 0,9%, para US$ 5.632 a tonelada métrica, tendo atingido US$ 5.695 anteriormente, seu maior preço desde 1977, pelo menos, de acordo com o índice de preços da Organização Internacional do Café (OIC). Os agricultores do Vietnã, o maior produtor mundial de robusta, estão segurando as vendas em antecipação a novos ganhos de preços, enquanto uma forte desaceleração no comércio e no transporte é esperada no final de janeiro por causa das celebrações do Ano Novo Lunar. O Vietnã também sofreu com a seca no ano passado, seguida de fortes chuvas. A corretora Sucden, que espera que o mercado global de café registre o quarto déficit consecutivo nesta temporada, disse que os estoques atuais do Brasil caíram para cerca de 500.000 sacas, contra os habituais 8 milhões. Enquanto isso, as ações na bolsa ICE caíram 5%, para menos de um milhão de sacas, na semana passada, mantendo os traders nervosos e falando sobre uma forte demanda à vista, especialmente por café brasileiro na Europa. Em outras commodities agrícolas, os futuros do cacau de Nova York caíram 3,5%, para US$ 11.141 a tonelada, enquanto o cacau de Londres perdeu 3,3%, para 8.594 libras a tonelada. O açúcar bruto subiu 0,4%, para 19,52 centavos por libra, tendo atingido a menor cotação em cinco meses na semana passada, enquanto o açúcar branco ganhou 0,3%, para US$ 524,20 a tonelada.
30/01/2025

Torrefadoras avaliam usar mais conilon nos blends para evitar disparada do café - Globo Rural

GIRO

...O aumento na oferta global de cafés canéfora (robusta e conilon), com a evolução da colheita das safras do Vietnã e da Indonésia, pode ajudar a desacelerar a alta dos preços da bebida no Brasil, um cenário que tem tirado o sono do governo nos últimos meses. A razão é que o avanço atual da colheita nesses países do sudeste da Ásia fez crescer a diferença entre as cotações dos canéforas e do arábica. Assim, a tendência é que as torrefadoras voltem a colocar mais conilon nos blends do café, o que pode segurar os preços. Historicamente, as torrefadoras brasileiras usam em torno de 60% de café arábica no blend e o restante de conilon para encorpar a bebida. Em 2024, quando o preço do conilon chegou a ficar mais alto que do arábica, esse mix mudou para uma média de 80% de arábica e 20% de conilon. “As indústrias fazem uma reavaliação dos seus blends, para que os preços deixem de subir tanto para o consumidor. Neste ano podemos voltar a ver o blend de 60% de arábica e 40% de conilon”, afirma Vicente Zotti, sócio-diretor da Pine Agronegócios. A perspectiva de aumento da produção brasileira de conilon este ano e de queda na produção do arábica reforça a tendência de mudança nos blends. Guilherme Morya, analista de café do Rabobank, observa que nos últimos 15 anos o preço médio do café arábica ficou 42% acima do robusta no mercado internacional. Uma diferença de 30% já estimula as indústrias a aumentarem o uso do robusta nos blends. Em setembro de 2024, o robusta ficou mais caro que o arábica devido à restrição na oferta global, em função de problemas climáticos. A partir de novembro, com a colheita no Vietnã e na Indonésia, os preços do robusta começaram a perder força. Em outubro de 2024, a diferença entre os preços do arábica e do robusta era de 7%. Hoje, está em 16%, com tendência de aumentar devido à alta do arábica. “A diferença de preço vai voltar a estimular a preferência das torrefadoras pelo conilon. A preocupação agora é com o preço do arábica, que dispara desde novembro. O robusta sobe menos”, diz Morya. CEdgard Bressani, especialista e CEO da Latitudes Brazilian Coffees, considera o cenário de preços ainda pouco previsível, devido às incertezas em relação à safra de arábica brasileiro. “O Brasil consome mais de 20 milhões de sacas por ano. Dependendo da queda na produção do arábica, a indústria vai precisar usar o canéfora para fazer os blends, independentemente do preço. A questão é que os preços estão superaltos e as indústrias tentam agora sobreviver com preços que o bolso do consumidor consiga absorver”, diz Bressani. Cenário de preços No Brasil, a expectativa é de alívio nos preços do conilon com a colheita que começa em abril. Por enquanto, a pressão é de alta. A JDE Peet’s, dona de marcas como Pilão e L’Or, anunciou em dezembro aumento de 30% nos preços em 2025, na média. A 3Corações reajustou os preços em 11% em janeiro, após alta de 10% em dezembro. A Melitta elevou os preços em 25%. Morya estima que os preços no varejo subirão de 10% a 15% até fevereiro. Em 2024, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 39,6% no preço do café moído. Luciano Inácio, vice-presidente de administração e finanças da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), diz que as indústrias não vão se arriscar a desagradar o consumidor mudando o blend. “A indústria só vai fazer mudança se houver um preço que justifique. E se houver mudança vai ser gradativa para o consumidor não rejeitar a bebida”, afirma Inácio. Na avaliação de Márcio Ferreira, presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), os preços atuais ainda não estimulam as indústrias a ampliar o uso do conilon, mas há expectativa de melhora com a colheita a partir de abril. “É natural que a indústria volte a incrementar a participação do robusta. Mesmo com problemas de safra, Vietnã e Indonésia estão produzindo mais café robusta. Já a produção mundial do arábica vai ter queda. A indústria vai precisar de mais robusta para atender a demanda”, afirma Ferreira.
29/01/2025

Safra 2025: Primeira estimativa para a produção brasileira de café é de 51,8 milhões de sacas - CONAB

GIRO

...A primeira estimativa da safra brasileira de café para 2025 aponta para uma produção total de 51,8 milhões de sacas de café beneficiado, representando uma redução de 4,4% em relação à safra anterior, conforme divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta terça-feira (28). Em um ano marcado pelo ciclo de baixa bienalidade, os efeitos da restrição hídrica e altas temperaturas nas fases de floração impactaram a produtividade, que deverá atingir uma média nacional de 28 sacas por hectare, 3% abaixo do rendimento de 2024. Já a área total destinada ao cultivo do café no Brasil apresentou crescimento de 0,5%, alcançando 2,25 milhões de hectares, sendo 1,85 milhão de hectares em produção e 391,46 mil hectares em formação. Para o café arábica, a estimativa aponta uma produção de 34,7 milhões de sacas, uma queda de 12,4% em relação ao ano anterior. Esse desempenho reflete o ciclo de baixa bienalidade e as adversidades climáticas, especialmente em Minas Gerais, maior produtor do país, onde a redução foi de 12,1%. Já para o café conilon, a produção deverá alcançar 17,1 milhões de sacas, um crescimento expressivo de 17,2%, impulsionado principalmente pelos bons resultados no Espírito Santo, que responde por 69% da produção nacional dessa espécie. Os estados produtores apresentam realidades diversas: Minas Gerais, maior produtor nacional, deve alcançar 24,8 milhões de sacas, uma redução de 11,6% em relação ao ano anterior, devido ao ciclo de baixa bienalidade e à seca prolongada que antecedeu a floração. O Espírito Santo, segundo maior produtor, prevê um crescimento de 9%, com 15,1 milhões de sacas, impulsionado pela produção de conilon, estimada em 11,8 milhões de sacas (+20,1%), devido aos bons volumes de chuvas registrados entre julho e agosto, viabilizando a emissão das primeiras floradas e pegamento, resultando em bom potencial produtivo, enquanto o arábica deve recuar 18,1%. São Paulo, exclusivamente produtor de arábica, projeta 4,6 milhões de sacas, uma redução de 15,3% causada pela baixa bienalidade e condições climáticas adversas. Na Bahia, a produção total deve crescer 11,3%, com 3,4 milhões de sacas, sendo 2,2 milhões de conilon e 1,2 milhão de arábica. Rondônia, exclusivamente produtor de conilon, deve alcançar 2,2 milhões de sacas (+6,5%), enquanto Paraná e Rio de Janeiro, predominantemente de arábica, estimam produções de 675,3 mil e 373,7 mil sacas, respectivamente. Goiás e Mato Grosso projetam reduções devido à bienalidade negativa e condições climáticas, com produções de 195,5 mil e 267,6 mil sacas, respectivamente. Mercado – As projeções para a safra atual apontam um cenário de maior restrição na oferta global de café, com estoques em patamares historicamente baixos e uma demanda crescente no mercado internacional. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção mundial para 2024/25 está estimada em 174,9 milhões de sacas, um avanço de 4,1% em relação à safra anterior, enquanto o consumo global deve alcançar 168,1 milhões de sacas, gerando um estoque final de 20,9 milhões de sacas, o menor das últimas 25 temporadas. Esse quadro tem sustentado a alta nos preços internacionais, com o café arábica e o robusta registrando elevações significativas nas bolsas de Nova Iorque e Londres, respectivamente. Em 2024, o Brasil alcançou um recorde histórico na exportação de café, com o envio de 50,5 milhões de sacas de 60 quilos ao mercado internacional, um crescimento de 28,8% em relação ao ano anterior, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O desempenho gerou uma receita de US$ 12,3 bilhões, marcando um aumento de 52,6% na comparação com 2023. Esse crescimento expressivo foi impulsionado por dois fatores principais: a valorização do café no mercado externo, em um contexto global de oferta restrita, e a alta do dólar frente ao real, cuja cotação média subiu de R$ 4,91/US$ em janeiro para R$ 6,10/US$ em dezembro de 2024, uma variação de 24,1% no período. Os estoques nacionais de café registraram queda significativa, sendo um dos fatores o aumento expressivo das exportações. Ao final do primeiro semestre de 2024, o volume armazenado era de 13,7 milhões de sacas, 24% abaixo do registrado em 2023. A tendência é de novos recuos nos estoques devido à forte demanda externa, o que deve ser observado também em escala global.
28/01/2025
GIRO
Estudo confirma que fungicidas contra ferrugem do café são tóxicos para trabalhadores rurais - Daily Coffee News
28/01/2025

Preço do café sobe em Nova York e volta a bater recorde - Globo Rural

MERCADO

...Para analista, questões relacionadas à oferta do grão devem manter cotações em patamares históricos. O preço do café renovou a máxima na bolsa de Nova York pela terceira sessão consecutiva, com as questões de oferta voltando a dar impulso às cotações. O papel para março avançou 0,47% nesta segunda-feira (27/1), e atingiu a marca inédita no fechamento de US$ 3,4920 a libra-peso. O impasse entre EUA e Colômbia foi o mais recente estopim para a alta do grão no mercado internacional. Tudo começou no último fim de semana, quando o governo colombiano se recusou a receber imigrantes deportados pelos EUA. Em resposta, o presidente americano, Donald Trump, prometeu taxar produtos da Colômbia, entre eles o café. O país é o segundo maior exportador global da variedade arábica. “Trump havia prometido taxas entre 25% a 50% para produtos vindos da Colômbia. Depois do impasse, os países se acertaram, mas o café continuou subindo, pois mostrou para o mercado como a situação de oferta é frágil no momento em que há previsão de safra menor para o Brasil”, avalia Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café. Ainda segundo ele, as chuvas que atingiram áreas do Sudeste no último fim de semana foram muito pontuais, sem impacto, portanto, para reverter os efeitos das altas temperaturas nos cafezais de áreas como sul de Minas de Gerais e também do Espírito Santo. Assim, o quadro de oferta justa prevalece, bem como as indicações de demanda aquecida pelo grão, o que deve favorecer a continuidade de alta nos preços. “A sequência de recordes para o café em Nova York deixa o mercado sem referência sobre qual é o limite máximo de preços, então podemos dizer que há um caminho aberto para valores ainda mais elevados na bolsa”, destaca Antônio Pancieri Neto.
27/01/2025

Receita Federal amplia fiscalização sobre produtores rurais e aplica multas que podem chegar a 225% - Compre Rural

GIRO

...A Receita Federal intensificou a fiscalização sobre o setor agropecuário com a Operação Declara Agro, uma iniciativa focada em detectar omissões e inconsistências nas declarações de imposto de renda dos produtores rurais. Inicialmente implantada no Rio Grande do Sul, a operação apresentou resultados expressivos e, devido à sua eficácia, foi ampliada para todo o país, incluindo Mato Grosso do Sul. Com o avanço da digitalização e dos cruzamentos automatizados de dados, a fiscalização se tornou mais rigorosa e abrangente, exigindo dos produtores atenção redobrada para evitar penalidades severas e garantir a conformidade com as exigências fiscais. A Operação Declara Agro tem como foco fiscalizar produtores que não entregaram a Declaração de Imposto de Renda (DIRPF) mesmo sendo obrigados. Muitos, por falta de conhecimento ou orientação, deixam de declarar sua receita, o que configura a omissão de rendimentos e pode resultar em multas e outras penalidades. Além disso, a Receita Federal tem identificado produtores que declararam o imposto de renda, mas omitiram ou distorceram rendimentos rurais, com inconsistências como ausência de informações sobre pagamentos para arrendantes e divergências entre notas fiscais e movimentações financeiras. Outro ponto de atenção são os contratos de parceria rural usados de forma indevida. A fiscalização tem mirado contratos de locação disfarçados como parceria, uma prática comum no setor, pois podem gerar vantagens fiscais ilegais. Também estão sob análise as deduções de despesas indevidas, incluindo a aquisição de bens não relacionados à atividade rural, como veículos de luxo, que têm sido um dos principais alvos das verificações da Receita. Os produtores identificados com irregularidades estarão sujeitos a multas pesadas, que podem atingir 75% do imposto devido, chegando a 225% em casos de dolo ou fraude comprovada. Além disso, há o risco de suspensão do CPF, o que pode dificultar a obtenção de financiamentos rurais, a inscrição na dívida ativa da União, gerando restrições financeiras, e a execução fiscal, que pode resultar na penhora de bens e no bloqueio de contas bancárias. A fiscalização rigorosa tem gerado insegurança no setor, especialmente para pequenos e médios produtores que podem cometer erros por falta de informação e não por má-fé. Para evitar complicações, é fundamental que o produtor rural adote uma postura proativa, buscando a autorregularização antes que ocorra uma autuação formal. Algumas medidas preventivas incluem revisar cuidadosamente a Declaração de Imposto de Renda, corrigindo eventuais erros antes que a Receita os detecte, manter registros organizados de todas as transações financeiras, garantindo que as informações declaradas correspondam à realidade da propriedade rural, e buscar consultoria especializada para assegurar que a declaração esteja em conformidade com os critérios fiscais. A Receita Federal incentiva a autorregularização, permitindo que inconsistências sejam corrigidas antes da aplicação de penalidades, o que pode evitar grandes prejuízos financeiros. Para os produtores que desejam garantir que suas declarações estejam corretas e evitar problemas com a Receita Federal, a busca por uma consultoria especializada é altamente recomendada. O serviço deve incluir uma análise detalhada da declaração de imposto de renda, orientação personalizada para correções e ajustes e prevenção de prejuízos com suporte técnico especializado.
27/01/2025
GIRO
Crise das tradings de café expõe o risco da Política de Risco - TheAgriBiz
24/01/2025
GIRO
Estudo revela benefícios do sombreamento na cultura do conilon - Conexão Safra
23/01/2025
GIRO
JDE Peet's anuncia mudanças em seu Comitê Executivo - Globe News Wire
22/01/2025

Quando acaba o calor no Sudeste? Meteorologistas respondem - Globo Rural

CLIMA

...Os Estados do Sudeste, principalmente Rio de Janeiro e São Paulo, têm enfrentado dias quentes com termômetros perto ou até acima dos 40ºC. Ontem, a capital do Rio de Janeiro igualou o recorde de calor de 2025, de 38,7°C, enquanto São Paulo bateu recorde da madrugada mais quente pelo quarto dia consecutivo. Belo Horizonte registrou a madrugada e a tarde mais quente do ano e Vitória teve a maior temperatura para 2025 pelo segundo dia consecutivo. Ainda assim, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as condições não caracterizam uma onda de calor por não atender a todos os critérios técnicos: temperaturas 5°C acima da média por pelo menos três dias consecutivos. Até quando vai o calor? As temperaturas podem ter um leve recuo perto do fim da semana por conta da previsão de chuva. A nebulosidade vai impedir que a irradiação solar seja tão duradoura e forte, além do refresco das precipitações. Apesar da passagem desta frente fria, Josélia Pegorim, meteorologista da Climatempo, alerta que serão apenas pancadas de chuva, e não há nenhuma previsão de chegada de ar polar nos próximos dias. Ou seja, os dias seguirão quentes, mas em patamares menos altos do que os atuais. O meteorologista Willians Bini explica que, apesar dos dias quentes, não registra-se uma grande persistência em número de dias consecutivos se comparar aos anos passados. "Falávamos mais em ondas de calor do que agora". Com as chuvas previstas, a temperatura volta a ficar dentro da normalidade para janeiro, que é um mês quente, com máxima de 27ºC no domingo (26/1) em São Paulo, por exemplo. Por que tanto calor? O calor do Sudeste não está sendo provocado pela onda de calor que atingiu o Sul do país na última semana nas fronteiras com o Uruguai, Paraguai e Argentina. Essa onda de calor levou as temperaturas acima dos 40ºC nos Estados do Sul, além de partes de Mato Grosso do Sul e até o extremo oeste de São Paulo.
22/01/2025
MUNDO
Volatilidade do preço do café prejudica a saúde mental dos agricultores - Daily Coffee News
22/01/2025

Verão no Sudeste pode impactar produção de café e pressionar preços - Notícias Agrícolas

CLIMA

...O verão de 2025 no Sudeste do Brasil será marcado por um cenário climático que pode afetar significativamente a produção de café arábica e conilon, culturas essenciais para o agronegócio. A produção de café tem um papel central na economia nacional e, recentemente, foi apontada como um dos grandes vilões da inflação em 2024. O clima adverso e seus impactos na produção podem contribuir para manter a pressão sobre os preços no mercado interno, afetando diretamente o consumidor. De acordo com a AtmosMarine, empresa especializada em meteorologia e oceanografia, o fenômeno La Niña foi oficialmente estabelecido, ainda que com fraca intensidade, com o índice Niño 3.4 atingindo -0.5 e previsão de permanência até março ou abril. No entanto, a influência do fenômeno deve ser limitada, já que o padrão climático foi estabelecido tardiamente. Ainda assim, a combinação de anomalias negativas de temperatura e anomalias positivas de precipitação, especialmente devido à atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), pode causar impactos diretos na cafeicultura. A ZCAS, um sistema típico do verão brasileiro, transporta grandes volumes de umidade da Amazônia em direção ao Sudeste, gerando nebulosidade e chuvas persistentes por vários dias. Esse excesso de precipitação, aliado a temperaturas mais amenas, cria um ambiente propício para o surgimento de doenças fúngicas, como a ferrugem-do-cafeeiro (Hemileia vastatrix) e a mancha de phoma, que prosperam em condições de alta umidade. "Além do risco fitossanitário, solos saturados podem comprometer o sistema radicular das plantas, reduzindo a absorção de nutrientes e causando o amarelamento das folhas, impactando diretamente a produtividade das lavouras. O excesso de chuvas também pode dificultar práticas essenciais de manejo, como a aplicação de defensivos, além de aumentar o risco de erosão, especialmente em áreas montanhosas”, afirma Luiz do Carmo, meteorologista da AtmosMarine. De acordo com o especialista, por outro lado, as temperaturas mais amenas podem ter um efeito positivo ao favorecer um desenvolvimento vegetativo mais lento, o que contribui para uma maturação mais uniforme dos grãos, uma característica desejável para a qualidade do café.
21/01/2025

Preço do café robusta sobe quase 3% na bolsa de Londres - Globo Rural

MERCADO

...Mesmo sem negociações do café na bolsa de Nova York – devido ao feriado de Martin Luther King Jr. Day nos EUA –, o mercado do arábica ainda direciona as altas de preço do robusta na bolsa de Londres. Nos negócios desta segunda-feira (20/1), os lotes para março avançaram 2,74%, a US$ 5.143 a tonelada. “A bolsa de Londres vem sendo impactada pelo o que está acontecendo com as negociações em Nova York nos últimos meses. Como a safra de arábica deve ser menor no Brasil, muitas indústrias estão buscando cafés robusta para compor seus blends. O problema é que muitos produtores estão relutantes em fazer novos negócios”, avalia Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café. Como as projeções para a produção de arábica no Brasil seguem pessimistas, para ele, os preços só devem reverter a tendência de alta caso haja mudanças no quadro do consumo. “Mesmo com preços do café elevados, não houve resposta de queda pelo lado da demanda. O mercado precisa de uma sinalização de que a procura por café está realmente diminuindo. Só assim conseguiremos ver um arrefecimento desses atuais patamares de preço nas bolsas”, acrescenta Pancieri Neto.
20/01/2025
GIRO
Café a R$ 40 em 2025? Quebra de safra na Ásia, demanda europeia e crise climática explicam alta - Inteligência Financeira
20/01/2025
MUNDO - COLÔMBIA
Gustavo Petro se manifesta sobre dívida da Federação dos Cafeicultores - AN COLOMBIA
17/01/2025