GIRO
Trump diz que acordo comercial com o Vietnã está "muito bem definido" - Reuters
16/07/2025
GIRO
Após fortes ganhos, preços do café realizam lucros nas bolsas internacionais nesta terça-feira (15) - Portal do Agronegócio
15/07/2025
GIRO
Sem interesse nem estrutura, Europa deve ter implementação leve de lei antidesmate - Folha de São Paulo
15/07/2025
Café dispara em NY com tarifas trazendo preocupações sobre a oferta do Brasil - Globo Rural
MERCADO
...O café abriu o primeiro pregão da semana na bolsa de Nova York com preços em forte alta, respondendo a fatores técnicos e também questões relacionadas com a oferta diante das tarifas anunciadas por Donald Trump. Os lotes para setembro avançaram 5,36% (1535 pontos) nesta segunda-feira (14/7), a US$ 3,0185 a libra-peso.
Após as baixas da semana passada, os futuros agora reagem diante de movimentações técnicas, afirma Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café.
Também para ele, a valorização expressiva de hoje se deu com incertezas relacionadas com a oferta, especialmente após as tarifas sobre as exportações de produtos brasileiros, anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, na semana passada.
“Da última sexta (11) até agora, o mercado foi impactado com dúvidas se a quantidade de café colhida no Brasil neste momento será transferida dos produtores para os estoques, que estão em níveis muito baixos. E o volume muito baixo de negociações nas praças reforçam esse cenário”, disse o corretor de mercado
Sobre as tarifas de Donald Trump impostas aos produtos brasileiros, Pancieri lembrou que esse fato coloca mais dúvidas do que certezas para as negociações do café brasileiro. O país é o maior exportador mundial dessa commodity. Já os EUA são o principal consumidor global do grão.
"As tarifas trazem impacto principalmente para os contratos já firmados, pois corre o risco de café comprado não chegar a tempo das tarifas entrarem em vigor. E fica então a dúvida de quem vai ficar os custos adicionais dessas exportações brasileiras", destacou.
14/07/2025
GIRO
Acordo fechado antes de tarifaço de Trump pode ampliar mercados para café e carnes do Brasil - Globo Rural
14/07/2025
GIRO
EUA dependem do café brasileiro, e substituição por outros países não seria simples, dizem especialistas - G1
11/07/2025
GIRO
Tarifas ameaçam contratos e receita de exportadores do agro brasileiro - Brasil Agro
11/07/2025
Setor cafeeiro vê grave retrocesso nas relações comerciais e pede atuação do Brasil - Folha de São Paulo
GIRO
...O setor cafeeiro nacional diz que vê com preocupação a medida anunciada nesta quarta-feira (9) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de sobretaxar a importação de produtos brasileiros em 50%.
Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira (10), a Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) afirma que a decisão de Trump foi comunicada de forma unilateral e representa "um grave retrocesso nas relações comerciais entre os dois países que pode gerar impactos extremamente negativos e relevantes para toda a cadeia produtiva do café brasileiro".
De acordo com a entidade, a medida pode comprometer a competitividade das exportações e pressionar os custos operacionais "em um momento de reorganização do mercado global".
Os Estados Unidos são o maior consumidor de café no mundo e dependem dos países produtores de café, como o Brasil, para abastecer seu mercado interno.
A Abic defendeu ainda que o Brasil adote uma resposta "estratégica, firme e diplomática".
"Reforçamos a importância do diálogo técnico e institucional para que o país mantenha sua posição de destaque no comércio internacional de café, sem sofrer penalizações que prejudiquem sua imagem e desempenho econômico", continua a nota.
Já em abril, quando Trump anunciava uma taxa de 10%, o presidente da Abic, Pavel Cardoso, lembrava que o café representa um número importante para a economia americana. "Os Estados Unidos não produzem e não produzirão café por razões climáticas", disse ele, na ocasião.
Estudos da National Coffee Association (NCA) apontam que, para cada dólar importado de café nos EUA, são gerados 43 dólares de movimentação na economia americana.
De acordo com a NCA, o café representa 343 bilhões de dólares anuais de movimentação financeira na economia dos EUA e emprega cerca de 2 milhões de pessoas.
"Esses números foram levantados para demonstrar para o governo americano que nem sempre somente a exportação é benéfica para o país", disse Cardoso.
10/07/2025
Tarifa dos EUA ameaça exportação de café: Negociação urgente, defende Cecafé - Canal Rural
GIRO
...Segundo diretor-geral da entidade, há possibilidade de o café ser incluído em lista de exceção, por ser considerado recurso natural não disponível nos EUA.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (9) a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e atinge em cheio o agronegócio brasileiro, incluindo o café, que tem forte presença no mercado norte-americano.
Em vídeo, o diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Marcos Matos, classificou a decisão como uma notícia dura para o país. “Temos que trabalhar numa agenda de negociação”, afirmou.
Matos lembra que a tarifa impacta todos os produtos exportados para os Estados Unidos, gerando custos adicionais para consumidores americanos e prejuízos para empresas brasileiras. Entre os itens do agro mais afetados estão o complexo florestal, carnes, café, laranja, açúcar, etanol e produtos de origem vegetal.
Atualmente, os Estados Unidos são o maior importador de cafés do Brasil. No ano passado, foram mais de 8 milhões de sacas embarcadas para o país, que consome mais de 24 milhões de sacas anuais e compra cerca de 30% do café exportado pelo Brasil.
O diretor destacou que a National Coffee Association (NCA), entidade que representa o setor nos EUA, está atuando para reverter a decisão. Segundo Matos, o presidente da NCA, Bill Murray, esteve recentemente no Brasil, durante o Coffee Summit, e manifestou preocupação com as tarifas.
Estudos econômicos apontam que, para cada dólar gasto na importação de café brasileiro, são gerados US$ 43 na economia dos EUA. O café representa 1,2% do PIB norte-americano, movimentando US$ 343 bilhões e gerando 2,2 milhões de empregos.
Matos disse ainda que existe a possibilidade de o café ser incluído em uma lista de exceção, por ser considerado recurso natural não disponível nos EUA, que não produz café e depende totalmente da importação do produto.
Ele lembrou que anúncios anteriores feitos por Trump foram modificados, como ocorreu com o Vietnã, que teve tarifa reduzida de 42% para 20%. Outros países concorrentes têm tarifas menores, como Indonésia (32%) e Nicarágua (18%).
“Temos que ter os melhores negociadores e tratar o assunto de forma pragmática, para gerar benefícios no fluxo de comércio”, afirmou. O Cecafé trabalha junto à NCA e ao governo de Washington para demonstrar os efeitos positivos do café brasileiro e buscar um entendimento que reduza os impactos.
10/07/2025
GIRO
Estimativa de menor produção na safra de café vem se confirmando - Globo Rural
09/07/2025
GIRO
Em seis meses, indicador do café robusta cai pela metade - Compre Rural
09/07/2025
Safra/25 terá que ter 30% mais grãos para encher uma saca de café beneficiada na Zona da Mata - Notícias Agrícolas
GIRO
...Produtores locais relatam que o clima adverso impactou negativamente o rendimento/maturação dos grãos, que estão menores e defeituosos...
VEJA A REPORTAGEM COMPLETA no link abaixo
09/07/2025
GIRO
"O Brasil tem tudo para aumentar sua liderança no mercado mundial de cafés", diz Eduardo Carvalhaes - Café Point
08/07/2025
LOGÍSTICA
Infraestrutura portuária trava embarque de 356 mil sacas de café - Conexão Safra
08/07/2025
GIRO
Trump anuncia novas tarifas de até 40% sobre países da África e da Ásia - CNN Money
07/07/2025
GIRO
Em dez anos, Brasil precisa ampliar a produção de café em 35%. É possível? - The Agribizzi
07/07/2025
GIRO
Quando o café vai ficar mais barato? Especialistas projetam alta nos preços até 2027 - Agronoticia
07/07/2025
GIRO
Oferta global de café deve ficar 'apertada' no primeiro semestre de 2026 - Globo Rural
04/07/2025
GIRO
Japão amplia compras de café brasileiro e avalia liberação de carne bovina - BrasilAgro
04/07/2025
FERTILIZANTES
Alta dos insumos e queda nas commodities exigem cautela para safra 25/26, diz Itaú BBA - Globo Rural
04/07/2025
GIRO
Incaper atesta eficiência do ‘paper pot’ para mudas de café conilon e recomenda dimensões adequadas - Site Barra
03/07/2025
Consumo global de café mostra resiliência a preços altos, dizem executivos globais - Reuters
GIRO
...O consumo de café no mundo mostrou resiliência mesmo em um mercado que teve o preço futuro acima de US$4/libra-peso, quando a cotação marcou recordes em fevereiro deste ano na bolsa ICE, disseram executivos das maiores tradings mundiais nesta quinta-feira, durante o Coffee Dinner & Summit.
"Com o café a mais de 400 centavos, você imaginaria que o consumo estaria sofrendo... Obviamente, não vimos crescimento, exceto em alguns países... esperávamos ver a demanda cair consideravelmente, mas quando você calcula os números, não está caindo tanto quanto imaginávamos", afirmou o diretor da divisão de café da Ecom Agroindustrial, Teddy Esteve.
"Então, o café é muito resiliente. Estamos muito felizes em ver que as pessoas não conseguem viver sem ele", acrescentou o executivo, em um painel do evento promovido pelo conselho de exportadores brasileiros Cecafé, em Campinas (SP).
Ele citou também a força da demanda dos novos consumidores, especialmente da Ásia, que será o "futuro do crescimento do café".
"Então, como eu disse, o consumo é resiliente. Não está tão ruim quanto esperávamos", destacou o executivo da Ecom, mostrando otimismo com o futuro.
No mesmo painel, o CEO da Sucafina, Nicolas Tamari, lembrou que os preços globais foram sustentados por sucessivos déficits no mercado.
Mas citou também um consumo "forte", apesar dos preços altos, estimando uma demanda global de 174 milhões de sacas de 60 kg.
"E eu esperava, como o Teddy mencionou, uma queda maior no consumo a 400 centavos", disse ele, observando que os problemas logísticos que afetaram o transporte de café em algumas regiões prejudicaram uma melhor avaliação da demanda.
"Então, o consumo está bom. Prevejo um crescimento de 1% ao ano, não mais que isso", destacou ele.
Mais recentemente, os preços do café tiveram uma queda em relação às máximas, operando um pouco abaixo de US$3/libra-peso na bolsa ICE — ainda um patamar historicamente elevado — com a chegada da safra do Brasil, maior produtor e exportador global.
03/07/2025
Cidades do ES recebem alerta de acumulado de chuva; veja lista - A Gazeta
TEMPO
...O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo, de perigo potencial, para 34 cidades do Espírito Santo. Nesses municípios pode chover até 50 mm por dia, das 10h desta quinta-feira (3) até o fim da sexta-feira (4). Confira a lista:
Alfredo Chaves
Anchieta
Aracruz
Atílio Vivacqua
Cachoeiro de Itapemirim
Cariacica
Conceição da Barra
Domingos Martins
Fundão
Guarapari
Ibiraçu
Iconha
Itapemirim
Jaguaré
João Neiva
Linhares
Marataízes
Marechal Floriano
Mimoso do Sul
Pedro Canário
Pinheiros
Piúma
Presidente Kennedy
Rio Bananal
Rio Novo do Sul
Santa Leopoldina
Santa Teresa
São Mateus
Serra
Sooretama
Vargem Alta
Viana
Vila Velha
Vitória
03/07/2025
FERTILIZANTES
Trégua no Oriente Médio traz alívio ao mercado de fertilizantes, mas custo da ureia ainda preocupa agricultores - Portal do Agronegócio
02/07/2025
Produtores que acessam crédito para pequena e média agricultura poderão acessar Funcafé, diz ministro - Globo Rural
GIRO
...O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou à reportagem da Globo Rural que será feita uma alteração normativa para permitir que produtores rurais individuais que acessam empréstimos via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) ou Programa de Apoio aos Médios Produtores (Pronamp) também possam buscar financiamentos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).
A medida deverá ser publicada nos próximos dias. Antes, produtores que acessavam Pronaf ou Pronamp ficavam sem limite ou espaço para buscar recursos do Funcafé. Agora, o acesso a um dos programas não vai impedir a contratação dos recursos específicos para a produção de café.
Essa é uma das iniciativas anunciadas para o setor cafeeiro. A medida oficializará a entrada do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) na divisão dos recursos do Funcafé e no conselho que decide sobre a distribuição dos valores.
01/07/2025
TEMPO
Previsão do tempo para julho: veja como será o clima no Brasil neste mês - Globo Rural
01/07/2025
GIRO
No limite: Safra de café no Brasil em 2025 não deixa margem para estoques de passagem - Notícias Agrícolas
01/07/2025
GIRO
Do preço ao clima: como o consumo de café está mudando no mundo - Agrofy
27/06/2025
Preço do café cai nas bolsas e mercado espera redução ao consumidor nos próximos meses - O Tempo
GIRO
"...Ao contrário do movimento observado em 2024 e no início deste ano, o preço do café está recuando nas bolsas internacionais. A saca do arábica opera, em junho, abaixo de R$ 2.200, valor que não era visto desde dezembro do ano passado. Apesar do recuo na cotação, o produto só deve ficar mais barato ao consumidor, no varejo, no segundo semestre, conforme projeções de representantes do setor.
O preço do café, inclusive, subiu 2,86% em todo o país, conforme os resultados apresentados nessa quinta-feira (26) pelo IBGE na prévia da inflação de junho, medida pelo IPCA-15. Em Belo Horizonte e região metropolitana, o avanço foi menor - de 1,45%. Por outro lado, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada Departamento de Economia, Administração e Sociologia (Cepea), a redução acompanha o avanço da colheita de café nas principais regiões produtoras.
“No acumulado da parcial de junho (até o dia 16), a retração é de 7,2%”, atestou o Cepea. No caso do café tipo robusta, o recuo foi de 8,65%. A analista de agronegócio da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Sistema Faemg Senar) Ana Carolina Alves explica que a queda de preço, com o avanço da colheita, é um movimento normal. “Uma vez que a gente aumenta a oferta do produto no mercado, então tem mais disponibilidade de café”, diz.
A especialista lembra que no início da colheita, os produtores ainda estavam trabalhando com preços mais elevados. “E os produtores acabaram vendendo bastante café nessa época, aproveitando os bons preços, então essa condicionante de queda nesse momento é normal. Porém, o café depois do petróleo é a commodity que tem mais volatilidade no mercado. Ou seja, fatores geopolíticos, câmbio, clima, ritmo de produção tudo isso impacta e afeta drasticamente o preço. Não somente fatores como oferta e demanda”, relembra Alves.
Geada preocupa
Em Minas Gerais, estado que concentra a maior produção de café do país, possibilidades de geadas na região Sul preocupam o setor. Ana Carolina Alves, da Faemg, diz que o setor espera uma frente fria, com possibilidade de formação de camadas de gelo de fraca intensidade. “É uma região típica cafeeira, a maior de Minas Gerais. E isso deixa o mercado em alerta. Pode ser que nas próximas semanas a gente, se a geada acontecer, tenha uma elevação dos preços”, projeta.
A analista acredita que, no curto prazo, os preços do café devem se manter nos patamares atuais. “Uma vez que a gente está com entrada de café no mercado, né? Com essas exceções de geada e chuva, que podem fazer com que os preços possam se elevar, mas isso tudo depende muito do impacto do grau de severidade desses fatores na produção”, complementou.
E nos supermercados?
Oficialmente, os supermercados não comentam sobre os preços. Nas últimas semanas, no entanto, as embalagens de 500gr de café ficaram ligeiramente mais baratas em Belo Horizonte e região metropolitana. O presidente do Sindicato e Associação Panificação e Confeitaria de Minas Gerais (Amipão), Vinicius Dantas, diz que há uma projeção, no mercado, para uma queda em torno de 15% no preço do café.
“Agora, estamos com estoque muito alto e isso provoca queda de preço”, destaca. Segundo ele, o encarecimento de 82% considerando os últimos 12 meses, afetou as vendas. “Tivemos um declínio, em quantidade, nas vendas. A gente percebe que houve essa queda até mesmo nos próprios hábitos”, complementa.
27/06/2025
GIRO
Novo Plano Safra pode ter recorde de R$ 600 bi em recursos - Globo Rural
25/06/2025
GIRO
Exportações de café pelo Espírito Santo caem mais de 60% em 2025, mas recuperação é esperada no segundo semestre - Folha Vitória
25/06/2025
GIRO
Chuva atrasa colheita de café e manejo chega a quase 18% das áreas de atuação da Cooxupé - Notícias Agrícolas
24/06/2025
Café sobe 3% em Nova York de olho nas baixas temperaturas do Brasil - Globo Rural
MERCADO
"...Enquanto o conflito no Oriente Médio eleva a incerteza dos investidores sobre o preço de commodities como o petróleo, o café foi principalmente impactado por questões relacionadas com o clima, afirma Haroldo Bonfá, diretor da Pharos Consultoria.
“Hoje podemos descartar qualquer variação do café causada pelo conflito entre Irã e Israel. Petróleo e dólar estão com preços praticamente estáveis, então aparentemente o mercado não ‘deu muita bola’ para as declarações de Trump [no último fim de semana], que elevaram as tensões no conflito”, pontua Bonfá.
De acordo com ele, a passagem de uma frente fria em áreas produtoras do Brasil foi a grande responsável pelo valor de fechamento do café hoje, pois ela “deu oportunidade para quem estava vendido comprar de novo”.
O café também subiu após um ajuste técnico, motivado depois que os contratos futuros registraram baixa de 2,25% no pregão de sexta-feira.
23/06/2025
GIRO
Investidores veem queda rápida do mercado de ações se os EUA se juntarem ao conflito Israel-Irã - Reuters
19/06/2025
GIRO
Aumento de impostos pode inviabilizar projetos de irrigação no Brasil - Brasil Agro
18/06/2025
FERTILIZANTES
Com Israel e Irã em conflito, produtor que não comprou fertilizante pode ter problemas - Globo Rural
17/06/2025
FERTILIZANTES
Conflito entre Irã e Israel deixa mercado de fertilizantes do Brasil em alerta - Globo Rural
16/06/2025
Exportações de café atingem recorde devido à demanda da UE e dos EUA - Vietnam+
GIRO
...Hanói (VNS/VNA) - As exportações de café atingiram um novo recorde de 4,7 bilhões de dólares nos primeiros cinco meses deste ano, impulsionadas pelo aumento nas remessas para os principais mercados, incluindo a UE e os EUA, mostraram as últimas atualizações da Alfândega do Vietnã.
Somente em maio, as exportações totalizaram quase 149.000 toneladas, no valor de 860 milhões de dólares, um aumento de 60,5% em volume e quase 2,2 vezes em valor ano a ano.
Embora o volume exportado tenha caído ligeiramente 0,6% de janeiro a maio, o valor exportado aumentou 62,3% em preços de exportação recordes. Os preços de exportação atingiram uma média de 5.709 dólares por tonelada, um aumento de 63,2%.
A UE permaneceu como o maior mercado de exportação de café do Vietnã, importando mais de 367.000 toneladas no valor de 2 bilhões de dólares, um aumento de 10,2% em volume e 81,9% em valor.
As exportações para os EUA também aumentaram acentuadamente, em 6,3% em volume para 54.310 toneladas e 72,4% em valor para 299 milhões de dólares.
As exportações para mercados emergentes também dispararam drasticamente com as remessas para a Argélia dobrando e para o México em 39 vezes e a África do Sul em 17 vezes.
Desafios à frente
Apesar do crescimento impressionante, as exportações de café do Vietnã estão enfrentando desafios, especialmente riscos de incertezas políticas globais e tendência de queda dos preços globais.
Analistas alertaram que os preços globais do café estão tendendo a cair devido ao aumento da oferta dos principais produtores, os futuros do Robusta em Londres fecharam em 4.409 dólares por tonelada em 11 de junho, queda de 15,6% em relação ao mês anterior.
O Arábica na bolsa de Nova York também caiu 8,4%.
No mercado interno, os preços do café nas Terras Altas Centrais caíram para seu nível mais baixo desde novembro, em torno de 112.000 VND por kg, queda de 12%.
De acordo com o Departamento de Importação e Exportação do Ministério da Indústria e Comércio, a queda nos preços ocorre em um momento em que o Brasil e a Indonésia estão entrando em novas safras. A safra de café do Brasil deve aumentar 0,5%, para 65 milhões de sacas, na safra 2025-26, enquanto a produção do Vietnã deve aumentar 6,9%, para 31 milhões de sacas, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA.
No entanto, o departamento afirmou que as perspectivas para a exportação de café do Vietnã permanecem otimistas, projetando um valor de exportação anual de US$ 7 bilhões.
O Vietnã arrecadou US$ 5,4 bilhões com a exportação de café em 2024.
13/06/2025
GIRO
Reino Unido aconselha navios a evitar rotas de alto risco no Mar Vermelho e no Golfo de Áden - Trend News Agency
13/06/2025
FERTILIZANTES
Fertilizantes especiais devem crescer, em meio à demanda mundial por um agro mais sustentável - Globo Rural
11/06/2025
TECNOLOGIA
"Robótica e a automação reduzem dependência de trabalho no café", diz especialista em IA - Café Point
09/06/2025
GIRO
Como a indústria do café da Ucrânia se mantém firme na sombra da guerra - World Coffee Portal
09/06/2025
GIRO
Clones de café desenvolvidos em MT são classificados como bebida fina em avaliação nacional - Agitos Mutum
09/06/2025
INTERNACIONAL
Tráfego marítimo no Mar Vermelho aumentou 60% após Houthis reduzirem metas, diz comandante da UE - Arabnews
05/06/2025
GIRO
Produtores aceleram colheita de café no Espírito Santo e em Rondônia para não perder preço - Globo Rural
05/06/2025
Café mais barato? Indústria recompõe margens e preços devem recuar - BM&C News
MERCADO
...A cadeia produtiva do café no Brasil começa a dar sinais de recuperação e reequilíbrio após um início de ano marcado por alta nos preços no varejo e pressão sobre a indústria de torrefação. A combinação de ajustes nos blends utilizados para cafés tradicionais e extrafortes, aumento da produtividade nas lavouras e recomposição de margens na indústria está criando um ambiente mais saudável tanto para produtores quanto para o consumidor final.
Segundo Vicente Zotti, cofundador do Grupo Pine, essa mudança de cenário pode contribuir para uma melhora gradual no consumo e maior estabilidade ao longo da cadeia — da fazenda à gôndola.
Zotti lembra que no início do ano alertou para o impacto do preço da commodity no varejo e nas torrefações. “Na época, o cenário era ruim para a indústria. A escassez de café e os preços altos no mercado internacional pressionavam as margens, e o repasse ao consumidor elevou os preços para níveis recordes”, diz. Esse movimento, segundo ele, trouxe pouco benefício ao produtor, já que a oferta era limitada, e afetou negativamente o consumo nos primeiros quatro meses do ano.
Nova dinâmica no mercado e margens em recomposição influenciam preços do café
Agora, com o aumento da oferta e ajustes nos blends utilizados pela indústria – especialmente para os cafés tradicionais e extrafortes – a cadeia produtiva volta a operar com maior equilíbrio. “Neste momento, a indústria consegue recompor parte da margem que havia perdido. E os produtores com produtividade acima de 20 sacas por hectare no Arábica e 80 sacas no Conilon também devem ter resultados financeiros positivos”, explica Zotti.
A melhora nas condições operacionais da torrefação e o aumento da produção abrem caminho para uma queda nos preços ao consumidor final, sem prejudicar os elos anteriores da cadeia. É uma mudança de ciclo que pode beneficiar todos os envolvidos, do campo ao varejo.
Consumo de café tende a reagir, mas cenário climático ainda impõe cautela
Com o preço recuando e a normalização das margens na indústria, a expectativa é de que o consumo de café se recupere no segundo semestre. “A tendência é de retomada, mas há desafios no horizonte”, pondera Zotti. Entre eles, estão os riscos climáticos típicos da entressafra, como o período de dormência do café, estiagens e a necessidade de boa florada e pegamento para garantir uma próxima colheita consistente.
A avaliação do especialista é que, embora o momento atual seja de alívio, o cenário para o final de 2025 e início de 2026 dependerá diretamente das condições climáticas e da resposta do mercado internacional.
“A cadeia do café volta a ser mais saudável. Agora, o produtor e a indústria conseguem respirar. O consumidor também deve se beneficiar dessa mudança na dinâmica de preços”, conclui Zotti.
A melhora nas condições da cadeia do café também pode ter reflexos positivos sobre a inflação nos próximos meses. Com a expectativa de redução nos preços ao consumidor e a recomposição de margens no setor industrial, o produto pode contribuir para aliviar a pressão sobre o grupo de alimentação e bebidas do IPCA. Caso esse movimento se consolide, os efeitos podem começar a aparecer nos índices de inflação a partir de agosto, ajudando a reforçar um cenário mais benigno para a política monetária no segundo semestre.
04/06/2025
GIRO
EUA fizeram pedidos 'difíceis' ao Vietnã em negociações comerciais, dizem fontes - Reuters
04/06/2025
GIRO
Tendência de alta: licitação da Índia para ureia pode afetar mercado global - Agrolink
03/06/2025
GIRO
Componente de 'café fake' pode liberar toxinas e causar câncer, alertam especialistas - Globo Rural
03/06/2025
GIRO
Sucafina, Louis Dreyfus e Olam lideram compradores globais de café de Uganda - Chimpreports
03/06/2025
GIRO
Conab reajusta valor de aluguel de armazéns para ampliar estrutura - Globo Rural
02/06/2025
Apelos por isenção de tarifas sobre café ganham força - Global Coffee Report
GIRO
...Uma petição para isentar a indústria do café das tarifas gerais implementadas pelos Estados Unidos (EUA) alcançou mais de 10.000 assinaturas em menos de dois meses, à medida que o aumento dos preços continua a mudar os mercados de café dos EUA e do mundo.
Iniciada pela empresa de café especial Coffee Bros. , a petição coletou assinaturas de diversas pessoas envolvidas na cadeia de valor do café, desde torrefadores e donos de cafés até consumidores.
O presidente dos EUA, Donald Trump, introduziu tarifas abrangentes sobre todas as importações internacionais em uma tentativa de dar nova vida à debilitada indústria manufatureira do país.
Com o Departamento de Agricultura dos EUA relatando os Estados Unidos como o 37º maior produtor de café do mundo, com 50.000 sacas, mas o relatório National Coffee Data Trends (NCDT) da primavera de 2025 descobrindo que o café é a bebida mais consumida no país — à frente da água — o cofundador da Coffee Bros., Dan Hunnewell, diz que aplicar um modelo de tarifa geral ao café é injusto.
“ O café não pode ser cultivado em larga escala nos EUA , e tratá-lo como tal, em termos de política comercial, é prejudicial e míope”, diz Hunnewell. “Não se trata apenas dos nossos negócios, mas também de proteger uma rede global de produtores, torrefadores e comunidades que dependem de um dos produtos agrícolas mais importantes do mundo.”
Estamos em um ponto de inflexão. Cafés altamente desejáveis estão chegando justamente quando tarifas, custos crescentes e instabilidade global atingem o auge. Pequenos torrefadores estão sendo forçados a escolher entre aumentar os preços ou comprometer a qualidade apenas para sobreviver.
Não é só café. A maioria dos produtos essenciais para cafés e torrefações, desde produtos de papel e sacos para varejo até filtros, não são fabricados internamente. Mesmo os fornecedores de embalagens dos EUA frequentemente dependem de matérias-primas provenientes de países como a China.
A petição original lançada pela Coffee Bros. pedia atenção ao “desalinhamento da política comercial com as realidades agrícolas”, construída sobre três pilares principais.
Isentar o café de tarifas sob as políticas comerciais dos EUA.
Reconhecer o café como um bem agrícola essencial e não manufacturável.
Proteja os meios de subsistência das pequenas empresas dos EUA e dos agricultores globais dos quais elas dependem.
Com tarifas sobre os principais países produtores, Vietnã, em 46% e Indonésia, em 32%, Hunnewell diz que as tarifas estão agravando os problemas que o setor tem sido forçado a enfrentar nos últimos anos.
02/06/2025
ECONOMIA
Dólar sobe e Bolsa cai com inflação dos EUA e ajuste fiscal ofuscando PIB… - UOL
30/05/2025
Brasil e Colômbia vivem realidades opostas na colheita da safra de café - Globo Rural
GIRO
...Enquanto os trabalhos de campo nas lavouras brasileiras avançam graças ao tempo seco, os colombianos sofrem com o excesso de chuvas.
A colheita da nova safra de café segue a todo vapor especialmente nas regiões onde se produz o tipo conilon, ou o café robusta, como também é conhecido. Neste caso, o Espírito Santo se destaca como um dos maiores Estados produtores. O tempo seco tem favorecido os trabalhos de campo, mas, a expectativa é de que o maior volume do grão chegue ao mercado mesmo em junho.
Na medida em que a safra brasileira vai saindo dos campos e chegando ao mercado, os preços do café vão sentindo a pressão de baixa nas bolsas internacionais, isso porque o país é o maior produtor e exportador mundial. Em paralelo, a Colômbia, outro importante produtor e fornecedor de café enfrenta dificuldades em decorrência do excesso de chuvas.
29/05/2025
GIRO
Veranico prejudicou o peso do grão do café arábica - Notícias Agrícolas
29/05/2025
Café cai quase 3% em Nova York com avanço da colheita no Brasil - Globo Rural
MERCADO
...A combinação de aumento na oferta e fatores técnicos provocaram uma forte baixa nos preços do café na bolsa de Nova York. Nesta quarta-feira (28/5), os contratos do arábica para julho recuaram 2,70%, para US$ 3,5195 a libra-peso.
“Temos uma sequência de quedas do café motivadas pelo avanço da colheita no Brasil, principalmente do tipo conilon, que está ampliando a oferta do produto no mercado físico. Esse cenário é sentido nos terminais, com as bolsas perdendo suportes importantes e disparando ordens de venda dos investidores”, afirma Antonio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café.
Ainda de acordo com ele, o sentimento de oferta cresce em meio à postura retraída dos compradores, que esperam para ver até onde vai o movimento de baixa do grão.
Na visão do corretor de mercado, o café negociado em Nova York pode estar próximo das mínimas ao avaliar o cenário de disponibilidade no longo prazo.
“O mercado enxerga uma oferta abundante no curto prazo. Mas olhando mais a frente, com o aperto dos estoques e a falta de café arábica no mundo, não há indicações de que os contratos ficarão muito distantes dos patamares mais baixos do que esses negociados atualmente”, destaca.
28/05/2025
Apetite da indústria por café segue lento enquanto produtor foca na colheita - Globo Rural
MERCADO
...Em um momento em que os produtores brasileiros de café estão concentrados na colheita e nos manejos das lavouras, fatores climáticos e industriais ainda indefinidos devem afetar o ritmo das negociações tanto no mercado físico quanto no internacional.
É o que aponta o relatório mensal da consultoria Pine Agronegócios. Segundo a empresa, até agora o ritmo das vendas segue lento: apenas 28% da safra de café arábica foi negociada, enquanto, no caso do conilon, o percentual é de 16%.
O produtor está colhendo pouco, e não está com pressa de vender, porém, ao longo da semana observa-se um comprador internacional mais presente no mercado em todos os tipos, mas “fazendo indicativos mais baixos”, acrescenta o estudo da Pine.
A colheita mecanizada avança de forma tímida. Parte dos grãos não atingiu o ponto ideal de maturação para serem colhidos por máquinas, o que pode atrasar os trabalhos. Por outro lado, há relatos de que o rendimento está satisfatório para o início da temporada.
Um dos principais pontos de atenção é o comportamento da indústria neste momento. “Isso abrirá espaço para, em um primeiro momento, as torrefações recomporem margem e, a partir de julho, acreditamos em uma leve queda de preço no varejo”, afirma Vicente Zotti, sócio-diretor da Pine.
Zotti destaca ainda que a mudança no padrão de consumo interno ocorreu conforme o previsto, devido à alta expressiva dos preços do café no varejo — que mais que dobraram em 12 meses.
A tendência, no entanto, é de reversão, com a expectativa de queda dos preços da matéria-prima nas bolsas internacionais a partir de junho e julho.
Esse movimento deve ser impulsionado pelas revisões para cima nas estimativas da safra brasileira de 2025/26, o que pode reconfigurar as decisões de comercialização por parte dos produtores.
Além disso, a equação entre oferta e demanda global do grão e a presença de chuvas nas próximas semanas completam o que a consultoria chama de “xadrez do café”.
EUDR e café arábica
Outro fator que pode influenciar a dinâmica de mercado, especialmente do café arábica, é o debate em torno da nova legislação antidesmatamento da União Europeia, a EUDR (European Union Deforestation Regulation).
Segundo o relatório, a colheita de café conilon deve ser maior nesta safra e pode ajudar a compensar uma possível menor oferta de arábica no segundo semestre. Essa expectativa está atrelada à possibilidade de entrada antecipada do comprador europeu na boca da safra brasileira, diante das incertezas trazidas pela EUDR — especialmente em relação ao tempo de trânsito dos navios e à exigência de rastreabilidade.
“Essa entrada ocasionaria impactos contratuais e eventuais perdas financeiras, o que aumenta as chances de valorização dos preços”, afirma o relatório.
Mesmo com esse contexto, a Pine alerta que o maior desafio para o produtor brasileiro é manter o caixa equilibrado. Isso é especialmente crítico para quem não está capitalizado, diante das potenciais volatilidades do mercado nos próximos meses.
28/05/2025
Safra de café pode registrar perdas de até 40% em Rondônia - Canal Rural
GIRO
...A colheita do café em Rondônia já começou, mas longe do cenário ideal. O atraso na maturação dos grãos, as altas temperaturas e a estiagem prolongada impactaram a produtividade em muitas lavouras. Em algumas propriedades, a perda pode chegar a 40%.
“Esse ano ainda temos 170 sacas para quitar o trator. Por isso, estamos colhendo um café mais verde, porque senão eu iria esperar mais um pouquinho. Acredito que vais uns 20 dias ainda para chegar ao ponto ideal. Geralmente começamos em meados de abril a colheita”.
O atraso no início em si da colheita é reflexo de um clima desequilibrado. A estiagem prolongada e as altas temperaturas durante o período da florada prejudicaram o desempenho da plantação, segundo os produtores do município. O que pode reduzir a produtividade esperada na propriedade.
“Tivemos quebra em algumas rosetas. Algumas seguraram bem e outras não, devido às temperaturas muito quentes. As mais maduras foram as rosetas que floraram mais cedo, enquanto tinha mais umidade no solo e a temperatura era mais baixa. Foi o que segurou melhor. A floração mais tardia teve mais problema”, conta o produtor Luan Plantikow ao Canal Rural Mato Grosso.
Nelson acredita que a quebra de produtividade nesta temporada na sua propriedade será em torno de 20%. “Já faz diferença para o bolso. O nosso lucro foi embora. Tem lavoura que vai quebrar 40%, 50%”.
Os números e a situação das lavouras de café também preocupam o produtor Valdecir Piski da Silva. Ele conta à reportagem do Canal Rural Mato Grosso que foram cinco meses de estiagem e termômetros na casa dos 37 graus, calor considerado demais para o café.
“O café sente. A temperatura ideal é de 34 graus para baixo. A temperatura estava ótima. Aí quando chegou a época da florada essa temperatura. Com certeza vamos ter perda”.
Mercado do café é outro desafio em 2025
Com oferta e colheita comprometida devido ao clima, os cafeicultores de Rondônia ainda encaram outro desafio: o mercado.
Mesmo com preços considerados atrativos, muitos contratos foram fechados antes da alta e agora a margem ficou apertada.
“O café chegou a R$ 2 mil, mas ninguém tinha a pronta entrega para vender. Agora começou a entrar e caiu bastante. Aquele preção que o povo acha que o produtor está ganhando, ninguém pegou ainda. Aqui na roça ninguém pegou”, frisa Nelson destacando que o custo de produção hoje está em torno de 40%.
Mas, nem tudo é perda. A chuva que faltou na florada, chegou em boa hora para as lavouras futuras. Quem aposta no próximo ciclo do café é o ‘seo’ Mário Baumann, que viu quase 40% de quebra este ano, e agora se agarra à esperança.
“Estão muito bem formadas as copas do cafezal. As ramas que não produziram café, que formaram durante o período de chuva, é o que vai dar café na próxima safra. E, a expectativa em torno da produção do próximo ano é das melhores possíveis. Se nada atrapalhar, acho que vamos colher bastante café no próximo ano. Pelo menos para amenizar os prejuízos deste ano. Essa é a esperança que temos”.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra 2025 em Rondônia deve alcançar 2,28 milhões de sacas. Uma alta de 8,9% em relação ao ciclo anterior, projeção positiva num cenário em que o clima, mais uma vez, dita o ritmo da produção.
27/05/2025
GIRO
Automobili Lamborghini x Lavazza se unem para lançar uma mistura de café exclusiva no Reino Unido - Retail Times
27/05/2025
Frente fria avança e traz possibilidade de geadas pontuais, mas sem risco de perdas na safra – Rural Clima por SAFRAS & MERCADO
TEMPO
...Porto Alegre, 26 de maio de 2025 – Uma frente fria de grande intensidade avança pelo Brasil e deve provocar quedas acentuadas de temperatura a partir desta semana, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. A informação é do agrometeorologista Marco Antonio dos Santos, da Rural Clima, que também alerta para possíveis registros pontuais de neve e geadas em áreas serranas.
Segundo Santos, entre os dias 27 e 28 de maio, a frente fria traz chuvas generalizadas ao Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraguai e Argentina. Estados do Centro-Oeste, como Mato Grosso do Sul e Goiás, também podem registrar precipitações. Em São Paulo, a chegada do sistema está prevista para o dia 29, quando as condições de tempo fechado devem ceder e o céu volta a abrir.
Com a entrada da massa de ar polar, as temperaturas devem despencar a partir de quinta-feira (29). De acordo com o meteorologista, há possibilidade de ocorrência de neve ou chuva congelada nas regiões de maior altitude da Serra Gaúcha e Catarinense, como Gramado, São Joaquim, Urupema e Urubici. A condição, no entanto, deve ser passageira e com baixa intensidade, sem previsão de acúmulo.
A previsão também indica risco de geadas pontuais entre os dias 29 de maio e 1o de junho. As áreas mais suscetíveis incluem baixadas, regiões com histórico de frio intenso e localidades de maior altitude nos estados do Paraná e de Santa Catarina, como Guarapuava, Pato Branco e Ponta Grossa. O risco é considerado baixo para culturas sensíveis como milho, café e cana-de-açúcar.
Santos afirma que, até o momento, os modelos meteorológicos não indicam possibilidade de geadas amplas ou generalizadas. Segundo ele, a massa de ar frio tem características continentais, o que favorece a perda de calor durante a noite e o amanhecer, intensificando o frio, mas sem replicar eventos extremos como os registrados em anos anteriores.
A Rural Clima projeta que o período de frio mais intenso deve durar até o início de junho. As geadas, se ocorrerem, devem se restringir a áreas isoladas do Sul do país. Santos ressaltou, por fim, que no momento não há indicações de impactos significativos sobre a produção agrícola nacional.
Pedro Diniz Carneiro – pedro.carneiro@safras.com.br (Safras News)
26/05/2025
GIRO
Torrefadoras de menor porte tentam se adaptar à disparada do café - Globo Rural
26/05/2025
Trump ameaça impor taxa de 50% sobre importações da UE a partir de 1º de junho - Safras & Mercado
INTERNACIONAL
...São Paulo – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na sexta-feira que pretende impor uma tarifa fixa de 50% sobre produtos importados da União Europeia, caso não haja avanço nas negociações comerciais com o bloco. A medida, segundo ele, entraria em vigor em 1º de junho.
“Recomendo uma tarifa fixa de 50% para a União Europeia”, escreveu Trump em uma publicação no Truth Social, sua rede social. O republicano criticou a condução das negociações por parte dos europeus, dizendo que o processo está emperrado. “A UE tem sido muito difícil de lidar. Nossas discussões com eles não estão levando a lugar nenhum!”, afirmou.
23/05/2025
MUNDO
UE define que Brasil é país de 'risco padrão’ de desmatamento - Globo Rural
22/05/2025
CLIMA
Clima guarda futuro amargo para a indústria de cacau na Europa - Um Só Planeta
21/05/2025
GIRO
Rondônia celebra maior crescimento da produção agrícola do país e reforça compromisso com o desenvolvimento do setor - Gente de Opinião
20/05/2025
Compradores europeus insistem em café compatível com a EUDR a partir de 1o de julho - The Hindu Business Line
GIRO
...Os compradores europeus começaram a insistir que o café enviado pelos exportadores indianos a partir de 1o de julho esteja em conformidade com as normas do Regulamento de Desmatamento da União Europeia (EUDR).
A posição dos compradores em relação à importação de cafés compatíveis com a EUDR pelo menos seis meses antes da aplicação das normas propostas pela EUDR, que devem entrar em vigor a partir de 30 de dezembro de 2025, pode representar desafios para os embarques de café indianos, especialmente os robustas, já que uma grande parte dos produtores e exportadores ainda não se preparou para cumprir as normas propostas.
O EUDR visa reduzir as importações de determinados produtos de áreas desmatadas. Ele determina que as empresas que exportam commodities como café e cacau, entre outras, juntamente com seus produtos derivados para os mercados da União Europeia, devem realizar uma análise minuciosa do desmatamento, uma avaliação detalhada dos riscos e uma mitigação dos riscos para garantir que esses produtos não sejam provenientes de áreas desmatadas desde 31 de dezembro de 2020.O EUDR proposto enfatiza a importância de cumprir as leis relacionadas aos aspectos ambientais e sociais com os princípios de sustentabilidade neles incorporados.
20/05/2025
GIRO
Novo fundo público-privado promete transformar o crédito rural - Agrolink
20/05/2025
GIRO
Os preços de alimentos não param de bater recordes – até onde isso vai? - BBC
19/05/2025
Luckin Coffee e agências brasileiras lançam o 'Brazil Coffee Culture Festival 2.0' - QSR Media Ásia
GIRO
A Luckin Coffee lançou o “Brazil Coffee Culture Festival 2.0” em colaboração com diversas organizações brasileiras, incluindo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), a Embaixada do Brasil na China, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Associação Brasileira de Cafés Especiais e o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil.
O Festival 2.0 dá continuidade aos laços crescentes da Luckin com o Brasil, após um acordo de 2024 para comprar 240.000 toneladas de grãos de café brasileiros nos próximos cinco anos.
Como parte da promoção, a empresa reabriu sua loja SOHO na Rua Guanghua, em Pequim, com o tema café brasileiro e planeja abrir mais de 30 lojas semelhantes em toda a China. Também anunciou planos para criar um Museu do Café Brasileiro.
Além disso, a Luckin Coffee e seus parceiros brasileiros lançarão o “Programa de Apoio ao Pequeno Produtor de Café Brasileiro”, com o objetivo de ajudar pequenos e médios produtores de café a obter acesso a conhecimentos sobre agricultura sustentável e tecnologias inclusivas.
19/05/2025
GIRO
Indonésia quer se tornar o segundo maior produtor de café do mundo - The Star
19/05/2025
Mesmo com atraso, colheita de café no Brasil impacta preço do grão em NY - Globo Rural
MERCADO
...Como já era esperado por grande parte dos analistas de mercado, o andamento da colheita de café no Brasil impactou negativamente os preços do grão na bolsa de Nova York. Os contratos para julho fecharam em queda de 2,49% nesta sexta-feira (16/5), a US$ 3,6565 a libra-peso.
Segundo dados da Safras & Mercado, até o último dia 13 de maio, a colheita de café no Brasil da safra 2025/26 chegou a 7% da produção esperada. De acordo com a consultoria, o ritmo está atrasado em comparação ao mesmo período do ano passado e também abaixo da média das últimas cinco safras (2020-2025), ambas com 10% da produção colhida até esta data.
“Mesmo com esse atraso, o mercado está sentindo o impacto da colheita, com um incremento forte de oferta nas praças de negociação, principalmente do tipo conilon, que caiu de preço e arrastou o arábica junto. Além disso, a liquidação de contratos por parte dos fundos potencializou o movimento de baixa”, avaliou Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café.
Ainda de acordo com ele, os rendimentos de café conilon estão superiores aos obtidos no ano passado. Já para o tipo arábica, o resultado, apesar da pouca amostragem, é negativo.
“Os relatos são de uma piora em relação ao ano passado, principalmente no que se refere à peneira. A estiagem que foi vista em lavouras da Mogiana e Sul de Minas favoreceu esse quadro”, destacou Pancieri Neto.
16/05/2025
2ª quinzena de maio: tendência do clima para as lavouras de milho, cana e café - Climatempo
TEMPO
...No campo, as culturas estão em desenvolvimento e outras em fase de colheita. O produtor rural está de olho nas condições climáticas para a tomada de decisão para secagem de grãos, algum tipo de pulverização e também para o corte e moagem da cana. No podcast desta semana, a meteorologista Nadiara Pereira traz um panorama da segunda quinzena de maio e início de Junho e traz informações sobre sinalização de geadas, em comparação ao ano passado.
VEJA A PREVISÃO NO LINK DO VIDEO ABAIXO
16/05/2025
GIRO
Café pronto para beber: como esse segmento está revolucionando o consumo de café - Fodd Conection
15/05/2025
GIRO
Starbucks estuda venda de participação em negócio na China avaliado em bilhões em meio a crescimento lento e concorrência intensa de empresas como Luckin Coffee, diz relatório - Benzinga
15/05/2025
MERCADO
Impacto das tarifas dos EUA sobre o café é revelado: relatório de abril da ICO - Global Coffee Report
14/05/2025
GIRO
Fretes marítimos para grãos caem no 1º trimestre - Agrolink
14/05/2025
USDA já capta impacto da guerra tarifária no comércio global de commodities - AgrofyNews
GIRO
...O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) já captou os primeiros efeitos da guerra tarifária no mercado global de grãos em seu último relatório, segundo análise do Itaú BBVA.
As projeções atuais indicam um aumento nas importações chinesas, queda nas exportações estadunidenses e estoques mais limitados de milho e soja.
As informações de maio destacam uma situação com estoques mais restritos para os grãos americanos e ajustes sutis, mas significativos, nas dinâmicas do comércio internacional.
Por exemplo, a projeção sobre as importações chinesas mostram aumento em todas as principais commodities analisadas como soja, milho, algodão e trigo.
Soja
No mercado da soja, observa-se redução significativa no estoque final nos EUA para a safra 2025/26, com queda de quase 16%, passando de 9,5 milhões para 8 milhões de toneladas.
A produção nos EUA foi ligeiramente revisada para baixo, atingindo 118 milhões de toneladas, com uma queda esperada na área colhida devido a margens estreitas e incertezas no comércio.
A China permanece como um importante player, com previsão de importações de 112 milhões de toneladas contra 108 milhões de toneladas na anterior, mostrando sua priorização pela soja mesmo em meio às disputas tarifárias.
Milho
No que diz respeito ao milho, há um aumento previsto nas exportações dos EUA, enquanto a China deve importar mais e reduzir seus estoques internos.
O Brasil também terá um leve aumento na produção de milho, mas espera-se uma considerável queda nos estoques finais, indicando um aumento no consumo interno e possíveis pressões nos preços domésticos.
A produção americana 2025/26 está estimada em 402 milhões de toneladas e as exportações do país podem subir de de 64,8 para 66 milhões de toneladas.
A importação da China 2025/26 projetada em 10 milhões de toneladas, versus 8 milhões de toneladas na safra 2024/25. Já a produção do Brasil 2024/25 foi elevada de 126 milhões de toneladas para 130 milhões de toneladas.
Trigo
Quanto ao trigo, a produção global deve atingir níveis recordes, com a China dobrando suas importações. O Brasil, por outro lado, continua dependente das importações, apesar de uma modesta recuperação na produtividade.
A produção mundial 2025/26 deve ser recorde, projetada para 809 milhões de toneladas, assim como o consumo mundial que deve atingir 805 milhões de toneladas em 2025/2026.
A produção da Argentina 2025/26 projetada em 20 milhões de toneladas para 2025/26,, versus 18,5 milhões de toneladas em 2025/26, 2024/25. Já a importação da China 2025/26 foi projetada em 6 milhões de toneladas em 2025/26, versus 3,3 milhões de toneladas em 2024/25.
Algodão
No setor do algodão, os EUA estão expandindo suas exportações, enquanto a produção chinesa diminui. O Brasil está aumentando sua produção e ganhando espaço em mercados antes dominados por outros países.
A safra americana 2025/26 projetada em 3,2 milhões de toneladas, versus 3,1 milhões de toneladas 2024/25.
Por sua vez, a safra do Brasil 2025/26 projetada em 4 milhões de toneladas, versus 3,7 milhões de toneladas em 2024/25.
Enquanto isso, o consumo global em 2025/26 deverá crescer 1%, para 25,7 milhões de toneladas e produção global 2025/26 deverá cair para 25,6 milhões de toneladas, versus 26,4 milhões de toneladas em 2024/25.
13/05/2025
Canal de Suez: possibilidade de desconto de até 15% nas tarifas de trânsito - CNN Money
GIRO
...O chefe do Canal de Suez, no Egito, Osama Rabie, disse que estão considerando oferecer descontos de 12% a 15% nas tarifas de trânsito.
Sua declaração foi feita após a receita do canal estratégico continuar caindo devido aos ataques à navegação pelos houthis do Iêmen, que afirmam estar tentando bloquear o tráfego de cargas com destino a Israel em apoio aos palestinos em Gaza, mas também estão afastando navios do canal.
12/05/2025
USP desenvolve fertilizante inovador com vidro e hidrogel que promete revolucionar a agricultura - Pensar Agro
GIRO
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Pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um fertilizante inovador que combina vidro fosfatado e hidrogel, visando aumentar a eficiência na liberação de nutrientes e reduzir impactos ambientais.
Diferente dos vidros convencionais, compostos majoritariamente por óxido de silício, o material desenvolvido é um vidro fosfatado, incorporando macro e micronutrientes essenciais para o desenvolvimento vegetal, como fósforo, potássio, cálcio, magnésio, zinco, boro e molibdênio. A inovação reside na encapsulação desse vidro em uma matriz de hidrogel contendo ureia, permitindo a inclusão do nitrogênio, que normalmente se perderia durante a fabricação do vidro devido às altas temperaturas envolvidas no processo.
Em experimentos conduzidos em estufas, utilizando o capim Piatã (braquiária), as plantas tratadas com o novo fertilizante apresentaram um aumento médio de 70% na produção de matéria seca, alcançando até 93,71% em solos argilosos. Além disso, testes de solubilidade indicaram que a liberação de nutrientes ocorre de forma controlada, com dissolução mais lenta em água pura (167 horas) e mais rápida em solução tampão de citrato (134 horas), simulando o pH do solo .
O Brasil importa cerca de 90% dos fertilizantes utilizados na agricultura. A pesquisa da USP busca oferecer uma alternativa nacional, utilizando recursos disponíveis no país, como as reservas de rochas fosfáticas, ainda pouco exploradas. O objetivo é desenvolver um produto eficiente, sustentável e economicamente viável para os agricultores brasileiros.
Os pesquisadores planejam testar o fertilizante em condições reais de cultivo e trabalhar na redução dos custos de produção, visando sua comercialização em larga escala. A expectativa é que essa inovação contribua para uma agricultura mais sustentável e menos dependente de insumos importados.
09/05/2025
Café resistente ao calor pode garantir futuro da bebida em meio à crise climática - VEJA
MUNDO
Veja a reportagem completa no link ABAIXO.
09/05/2025
Baixos estoques de café devem reduzir as exportações brasileiras nos próximos meses, diz analista - Notícias Agricolas
GIRO
...Estimativa é de 15 milhões de sacas nos estoques de passagem, que seriam suficientes para suprir apenas 3 meses do consumo interno...
VEJA A ENTREVISTA COMPLETA NO LINK ABAIXO
09/05/2025
GIRO
O Brasil é líder global em café sustentável e carbono negativo, afirma Cecafé -
09/05/2025
GIRO
A JDE Peet está a caminho de alcançar as perspectivas de 2025, com sólido progresso no primeiro trimestre, fortes volumes de vendas se recuperam desde março. - International Comunicaffee
08/05/2025
INTERNACIONAL
China injetará US$ 139 bi na economia do país com redução do compulsório - CNN Money
07/05/2025
GIRO
Fed deve ser mais paciente com possíveis cortes de juros do que o mercado prevê - BofA - Investing
07/05/2025
GIRO
Arábica no ES: Incaper revela resultados de seis anos de estudos - Folha Vitória
06/05/2025
MERCADO
Com quebra de safra e preço nas alturas, café passa por teste de consumo - The Agribiz
06/05/2025
Do frete marítimo a portos: como a guerra tarifária afeta a logística no Brasil - Bloomber Línea
GIRO
...Bloomberg Línea- Do preço do frete
marftimo capacidade nos portos, a
cadeia logistica global vive um cenário
de fortes incertezas, diante do vaivém de
imposição de tarifas comerciais ao redor
do mundo e, em particular, nas maiores
economias.
Nesse cenário, empresas brasileiras que
atuam com comércio exterior devem
enfrentar desafios para garantir
abastecimento e escoamento de
mercadorias, segundo avaliação de
executivos ouvidos pela Bloomberg Línea.
Um dos principais custos da cadeia
ogística global, o frete marítimo vem
sofrendo oscilações significativas de
preços desde a pandemia.Com a guerra
tarifária, os preços sobem ainda mais.
Segundo levantamento da MTM Logix,
obtido com exclusividade pela
Bloomberg Línea, no início de 2024 o
frete do contêiner
Ot
pés) da China para
Brasil girava em torno de US$ 1.200
em média. Atualmente, esse valor já
atinge de US$ 3.500 a US$ 4.000, a
depender do tipo de contrato (à vista ou
de longo prazo).
06/05/2025
FERTILIZANTES
Mercado de fertilizantes em alerta - Agrolink
05/05/2025
GIRO
Cafeteria vietnamita do Condado de Orange se expande para novos locais apesar das tarifas; não há planos para aumentar os preços - ABC7
05/05/2025
GIRO
Fertilizantes em foco: pressões externas e o desafio da competitividade na safra 25/26 - Canal Rural
02/05/2025
Preços do café em abril voltaram a refletir apreensão com safra brasileira - Safras & Mercado
MERCADO
...Porto Alegre, 02 de maio de 2025 – O mercado internacional de café voltou a refletir em abril as preocupações com a oferta global, com preços avançando na Bolsa de Nova York. As apreensões seguiram em torno do aperto nos estoques e com a safra brasileira de café 2025, duramente afetada pelo clima seco e por altas temperaturas em 2024, mas também com condições complicadas em muitos momentos no primeiro trimestre de 2025, e isso centrado no arábica.
Nos fundamentos, portanto, como aspecto de sustentação persiste o foco em uma safra brasileira de 2025 prejudicada, em um cenário que já é de oferta mais limitada. Por outro lado, o começo da colheita da safra brasileira pesa sobre as cotações no Brasil e limitou impactos positivos das bolsas.
Ao final de abril, o café emendou uma sequência de altas, alterando seu comportamento e mudando de status ao voltar a ser negociado acima dos 400 centavos de dólar por libra-peso na bolsa de Nova York, como destaca o consultor de Safras & Mercado, Gil Barabach. “O primeiro gatilho foi a melhora no humor dos investidores globais, após o pessimismo generalizado com o ‘tarifaço’ de Trump. A trégua nas tarifas, anunciada pelo governo norte-americano, e os sinais de flexibilização, que sugerem um possível acordo entre China e Estados Unidos, trouxeram mais otimismo aos mercados e resultaram em uma forte valorização dos ativos. O café pegou carona nesse movimento, que serviu como impulso inicial para a alta”, ressaltou.
Paralelamente, observa Barabach, o dólar perdeu valor frente a outras moedas. O índice DXY caiu abaixo da linha dos 100 pontos, enquanto o peso colombiano recuou para perto de 4.200 COP e o real brasileiro voltou à casa dos R$ 5,00, após picos de valorização do dólar. Como as commodities são cotadas em dólar, normalmente mantêm uma relação inversa com a cotação da moeda norte-americana. Assim, a queda do dólar serviu de suporte aos preços das commodities, favorecendo a recuperação dos ativos básicos — entre eles, o café, salienta o consultor.
No câmbio, a desvalorização do dólar frente ao real tem um impacto ainda mais significativo sobre o preço do café no mercado internacional. “O Brasil, maior exportador mundial da commodity e responsável por mais de um terço do fluxo global, está na boca da safra. Com o dólar mais fraco, o interesse em vender diminui, pois o produtor brasileiro recebe menos reais por cada dólar exportado. Isso acaba estimulando uma compensação nos preços na bolsa, ajudando na valorização do café em NY”, indica.
Além da questão cambial e da melhora no humor dos investidores, o rali nos preços do café também foi estimulado por fatores técnicos. “O mercado foi superando resistências e ganhando fôlego de alta, rompendo o canal de baixa iniciado em fevereiro, além de ultrapassar o topo de alta em 416 centavos para atingir máxima próximo de 419 centavos de dólar por libra-peso. A sustentação da linha dos 400 centavos em NY dá fôlego ao movimento de alta. No entanto, a perda dessa referência pode estimular novas ordens de venda, fazendo o mercado retornar ao antigo canal de baixa”, adverte.
Para Barabach, os ganhos do arábica no terminal de Nova York vêm se sustentando na melhora do ambiente financeiro, no dólar fraco e em um cenário técnico mais favorável. “Há, no entanto, suporte fundamental para essa alta. É verdade que a limitada disponibilidade física de café no mercado global serve como fator de sustentação, mas essa situação de aperto já vem sendo precificada há bastante tempo”, comenta.
Outro sinal importante vem dos fundos, que têm reduzido sua posição líquida comprada com café na bolsa de Nova York, adverte Barabach. O último relatório do CFTC (Commodity Futures Trading Commission) mostrou que, ao final do pregão de 22 de abril, os fundos detinham uma posição líquida comprada de 41 mil contratos futuros de café arábica, um leve aumento em relação aos quase 40 mil da semana anterior, mas bem abaixo dos 76 mil contratos registrados no fim de janeiro. “Essa redução reflete incertezas no ambiente financeiro, causada pela guerra de tarifas, e a expectativa de algum alívio na oferta com a chegada da safra nova brasileira. Ainda assim, ao menos até o fim do inverno no Brasil ou mesmo até o início das floradas da safra 2025 brasileira, é provável que os fundos mantenham uma posição comprada, apoiada na baixa oferta e nos riscos climáticos — como eventuais geadas”, coloca.
Já o robusta, negociado em Londres, não acompanha os ganhos do arábica em Nova York. Par ele, o avanço, ainda que tímido, da colheita de conilon/robusta no Brasil e o início da safra principal na Indonésia ajudam a aliviar a pressão sobre o abastecimento global. “Além disso, o cenário climático no Vietnã — principal produtor de robusta — é mais positivo neste momento, com previsão de boas chuvas nas próximas semanas, o que favorece as floradas e o desenvolvimento da próxima safra, o que reforça a perspectiva de uma safra 20 25/26 maior que na temporada atual”, indica. Com isso, a arbitragem NY/Londres voltou a se alargar girando em torno de 157 centavos. “Isso significa que o arábica atualmente está 157 centavos mais caro que o robusta”, conclui.
No balanço de abril, na Bolsa de NY, o contrato julho do café arábica acumulou alta de 6,75%. O robusta em Londres acumulou alta de 1,4%.
No mercado físico brasileiro de café, o café arábica bebida boa no sul de Minas Gerais fechou abril a R$ 2.650,00 a saca na base de compra, com alta de 3,1% no comparativo com o fim de março. Já o conilon, tipo 7, em Vitória/Espírito Santo, fechou abril a R$ 1.715,00 a saca, com perda no balanço mensal de 12,5%, refletindo a entrada já da safra brasileira.
02/05/2025
Realização de lucros derruba preços do café em Nova York - Globo Rural
MERCADO
...O preço do café caiu de maneira expressiva em Nova York nesta quinta-feira (1/5), mas sem novidades em termos fundamentais. Os lotes para julho recuaram 4,02%, cotados a US$ 3,8465 a libra-peso.
“Hoje estamos vendo uma movimentação muito mais especulativa, com as baixas sendo capitaneadas pelo petróleo, que quando recua puxa a oscilação de outras commodities”, diz Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café.
O petróleo registrou alta de % no pregão desta quinta. No entanto, a cotação estava no campo negativo pela manhã, com o indicativo de aumento na produção. Segundo o corretor de mercado, a baixa no fóssil influenciou os investidores a realizarem lucros frente as altas recentes nos preços do arábica.
Os relatos de chuvas em cafezais do Brasil também poderiam ser usados como justificativa para o recuo do grão. No entanto, para Pancieri Neto, as precipitações não mudam o quadro de oferta esperada para o país neste ano.
“As chuvas não revertem as perdas já contabilizadas, que já estão na mesa do mercado. O que essas precipitações podem fazer é influenciar o andamento e a projeção para o próximo ciclo de café no país”.
01/05/2025
GIRO
Lojas com maior movimento apresentam um primeiro trimestre forte para Phuc Long Coffee & Tea - World Portal Coffee
30/04/2025
Café: Safra menor de Arábica e notícias sobre demanda impulsionam preços - Notícias Agrícolas
MERCADO
...Enquanto entramos na colheita da safra brasileira 25/26 – com muitas fazendas de Conilon iniciando os trabalhos – se esperaria uma pressão de baixa sobre os preços, especialmente com as atuais incertezas macroeconômicas. No entanto, os preços futuros do café dispararam na semana passada, refletindo parcialmente as preocupações com uma safra menor de arábica no Brasil.
Muitas casas revisaram seus números de arábica nos últimos dias. A Hedgepoint Global Markets também revisou suas projeções e projeções a expectativa de produção da variedade de 42,6 M de sacas para 39,6 M de sacas (veja o relatório completo).
"Embora nossa previsão de Conilon/Robusta tenha sido revisada para cima (de 22,5 M de sacas para 24,2 M de sacas), isso não compensa completamente a abertura na oferta de arábica. Assim, os preços do café foram sustentados, uma vez que, mesmo com o aumento da produção de Conilon, a queda do Arábica pode contribuir para outro ciclo de oferta limitada", explica Laleska Moda, Analista de Inteligência de Mercado da Hedgepoint Global Markets.
"Nesse sentido, o contrato de arábica julho/25 atingiu a máxima de 7 semanas nesta segunda (28), a 410,05 c/lb, enquanto o de julho do Robusta foi negociado acima dos 5.400 USD/mt. Embora os preços do Robusta tenham sido corrigidos, eles permanecem acima dos níveis de meados de abril", diz.
De acordo com o analista, no entanto, a tendência de alta no mercado não foi atribuída apenas à variação da oferta. Na última quinta-feira (24), uma das maiores empresas do setor cafeeiro, indicou em relatório que os aumentos de preços implementados nas categorias relacionadas ao café e cacau tiveram "interrupção limitada do cliente", com crescimento orgânico das vendas no primeiro trimestre melhor do que o esperado. Além disso, ressalta que espera resultados mais positivos à frente, dando novas perspectivas do lado da demanda.
Os modelos da Hedgepoint Global Markets indicam um ligeiro aumento na demanda do Arábica em 24/25 – refletindo principalmente o aumento dos preços do Robusta em 2024 – mas apontam para uma redução em 25/26, já que os níveis de arbitragem agora estão favorecendo a demanda do Robusta.
A queda na demanda de Robusta em 24/25 – especialmente nas origens – e a queda esperada do Arábica em 25/26 indica uma diminuição na demanda global em 24/25 e uma queda marginal em 25/26. “Ainda assim, com produção limitada em ambos os ciclos, a oferta deve seguir apertada nos próximos meses, o que pode dar suporte aos preços do café como já oferecidos no mercado atual”, afirma Moda.
Além disso, de acordo com um analista, as posições de fundos especulativos para as duas qualidades de café são movimentadas de forma interessante. Desde o início de 2025, os fundos ICE e CFTC reduziram suas posições compradas, provavelmente em resposta ao aumento dos custos de hedge e às expectativas de um declínio na demanda por café. No entanto, no relatório mais recente, houve um aumento das posições compradas. “Embora seja crucial monitorar os movimentos futuros, isso pode sugerir que os fundos especulativos estão detectando uma mudança no mercado, dada a expectativa de oferta de aperto à frente, envolvendo um suporte para os preços nos níveis atuais”, explica.
30/04/2025
MERCADO
Mercado do café segue pressionado por safra menor - Conexão Safra
30/04/2025
GIRO
Centro do Comércio de Café projeta safra histórica de conilon e alerta produtores - ES BRASIL
30/04/2025
GIRO
Do campo ao consumidor: cafés de pequenos produtores mineiros chegam aos supermercados - Revista Cafeicultura
29/04/2025
GIRO
Capital chinesa do chá passa a produzir café diante da preferência dos jovens - UOL
28/04/2025
GIRO
Disparada do preço do café pode mudar top 3 das lavouras mais valiosas do Brasil - InvestNews
25/04/2025
GIRO
Cecafé recebe chineses e reforça liderança sustentável do café brasileiro - Paracatu Rural
25/04/2025
Oferta de café se mantém restrita e impulsiona preço em Nova York - Globo Rural
MERCADO
...O café segue negociado em patamares mais altos na bolsa de Nova York, com a manutenção do cenário de aperto na oferta. Os lotes para julho subiram 3,38% nesta quinta-feira (24/4), negociados a US$ 3,9880 a libra–peso.
Como a perspectiva de uma produção menor prevalece, a falta de novidades no campo geopolítico colocou novamente os contratos do café em um alvo que pode ser de US$ 4 a libra–peso.
“A aversão ao risco no mercado financeiro diminuiu bastante com o tom mais ameno do Trump em relação à China. Com isso, os fundos que estavam de fora do mercado resolveram recomprar suas posições”, destaca Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café.
Ele lembrou, também, que os investidores viram com bons olhos a possibilidade de o governo Donald Trump isentar tarifas da indústria nos EUA. Esse fator, destaca Pancieri, traz uma dinâmica melhor para o consumo de café no país.
Em meio a onda de preços altos do café, havia uma expectativa de que o início da colheita do conilon no Brasil fosse reduzir o ímpeto das cotações na bolsa. No entanto, a situação do clima no país ainda é delicada.
“Levantamento recente do Cepea mostrou que o primeiro trimestre foi marcado por chuvas mal distribuídas em áreas produtoras. Mesmo com expectativa de recuperação na safra, não há comprovação de que o rendimento está melhor. A oferta não está girando e isso mantém o mercado tensionado para novas altas”, afirma o corretor.
24/04/2025
GIRO
Cochonilha das rosetas de cafeeiros ataca lavouras de arábica no cerrado mineiro - Café Point
24/04/2025
Nestlé registra vendas de US$ 27,3 bilhões no 1º trimestre (+2,3%), vendas da Nespresso atingem US$ 1,93 bilhão (+6,1%) - International Comunicaffee
GIRO
...A Nestlé registrou vendas acima do esperado no primeiro trimestre, apesar da fraqueza em alguns mercados, e confirmou sua previsão para o ano inteiro. A multinacional suíça – que também é a maior empresa de café do mundo – compensou a queda nos volumes com aumentos de preços. As vendas totais reportadas aumentaram 2,3%, para 22,6 bilhões de francos suíços (US$ 27,28 bilhões), ligeiramente acima das expectativas dos analistas de 22,5 bilhões de francos.
O crescimento orgânico das vendas da Nestlé, que exclui o impacto de variações cambiais e aquisições, aumentou 2,8% no primeiro trimestre encerrado em 31 de março, informou a Nestlé. Analistas previam um crescimento médio das vendas orgânicas de 2,5%.
Nos primeiros três meses do ano, a Nestlé aumentou seus preços em 2,1% em resposta aos preços mais altos das matérias-primas para café e cacau , com “interrupção limitada do cliente”.
Por categoria, confeitaria (+8,9%) e café (+5,1%) foram os que mais contribuíram para o crescimento orgânico. Esse crescimento foi impulsionado pelos preços, com aumentos de dois dígitos em alguns mercados. "O foco nessas duas categorias está em ações inteligentes de precificação para cobrir totalmente os aumentos de custos de insumos sempre que possível, mantendo a penetração no consumidor a médio prazo", afirmou a empresa.
“Onde mudanças maiores de preço foram implementadas, em alguns casos observamos um impacto inicial pronunciado no crescimento real (RIG), que está diminuindo à medida que o comportamento do consumidor e o ambiente competitivo se ajustam e se estabilizam”, afirmou a empresa. “Com exceção de confeitos e café, o crescimento orgânico foi mais modesto, mas o RIG foi positivo em todas as outras categorias reportadas.”
Por geografia , todas as regiões contribuíram para o crescimento orgânico positivo. Nos mercados desenvolvidos, o crescimento orgânico foi de 1,6%, impulsionado por um crescimento real (RIG) de 1,4%, juntamente com a variação de preços positiva. Nos mercados emergentes, o crescimento orgânico foi de 4,5%, impulsionado por uma variação de preços de 4,8%, com RIG ligeiramente negativo.
Por canal , o crescimento orgânico das vendas no varejo foi de 2,5%. O crescimento orgânico dos canais fora de casa foi de 6,6%. As vendas no e-commerce cresceram organicamente 15,1%, atingindo 20,1% do total das vendas do Grupo.
A empresa anunciou o lançamento de 'grandes apostas' em inovação, incluindo o Nescafé Espresso Concentrate.
A empresa suíça manteve sua previsão para 2025 , dizendo que ainda espera que o crescimento orgânico das vendas melhore e estima uma margem de lucro operacional subjacente de 16% ou mais.
Laurent Freixe , CEO da Nestlé, comentou: “O crescimento foi amplo em todos os mercados e categorias, com tendências de melhoria da participação de mercado em muitos negócios, especialmente em nossas marcas bilionárias.”
O desempenho no primeiro trimestre ficou em linha com nossas expectativas, e nossa projeção para 2025 permanece inalterada. Isso se baseia em nossa avaliação do impacto direto das tarifas atuais e em nossa capacidade de adaptação. Os impactos indiretos – sobre consumidores e clientes, bem como sobre moedas e preços de commodities – permanecem incertos neste momento.
No geral, a situação continua dinâmica, com riscos e incertezas elevados. Nossos 277.000 colaboradores comprometidos estão focados em executar com sucesso nossa estratégia: impulsionando a eficiência e investindo no crescimento para acelerar nossas categorias e aumentar nossa participação de mercado.”
“(As grandes áreas) que serão impactadas são, obviamente, nossos negócios de água chegando aos EUA, cápsulas de café expresso e alguns de nossos ingredientes”, disse a diretora financeira da Nestlé, Anna Manz, em uma teleconferência com jornalistas.
A Nestlé já havia dito que mais de 95% de suas vendas nos EUA são fabricadas localmente , relata a Reuters
Nestlé: Desempenho do café por áreas geográficas
Na Zona Américas , as bebidas (incluindo café e cremes para café) apresentaram crescimento de um dígito, com o impulso de crescimento do Nescafé mais do que compensando a queda nas vendas do Coffee mate.
O café registrou um baixo crescimento de um dígito na Zona Ásia, Oceania e África, impulsionado pelas ofertas de café solúvel e pronto para beber da Nescafé.
Na Zona Europa , o café registrou um baixo crescimento de um dígito, com crescimento sólido nos produtos Starbucks parcialmente compensado pelo crescimento mais lento do Nescafé solúvel, à medida que tomamos medidas sobre os preços.
Nespresso
A Nespresso apresentou bom crescimento, com crescimento real positivo, enquanto a empresa também começou a aumentar os preços. A América do Norte apresentou crescimento de dois dígitos e novos ganhos de participação de mercado, e na Europa , a taxa de perda de participação de mercado desacelerou. O desempenho no trimestre se beneficiou de alguma aceleração da demanda antes dos aumentos de preços, que entraram em vigor no final do trimestre.
Resumo de desempenho do segmento
O crescimento orgânico foi de 5,7%, com RIG de 2,6% e variação de preços de 3,2%.
As vendas reportadas aumentaram 6,1%, para CHF 1,6 bilhão (US$ 1,93 bilhão), incluindo um impacto de -0,1% da moeda estrangeira e um benefício de 0,4% das aquisições líquidas.
A participação de mercado na América do Norte continuou a aumentar, enquanto a marca desacelerou as perdas de participação na Europa.
Principais impulsionadores do crescimento orgânico das vendas
Em termos geográficos, as vendas na América do Norte cresceram a uma taxa de dois dígitos, enquanto a Europa registrou crescimento positivo.
Por sistema, o crescimento foi impulsionado pelo sistema Vertuo , com forte impulso de vendas em todas as regiões. As vendas para canais externos cresceram a uma taxa de um dígito, apoiadas pelo sistema Momento .
24/04/2025
Café continua subindo forte nas bolsas internacionais combinando financeiro e fundamentos - Notícias Agrícolas
MERCADO
...Os futuros do café arábica continuam subindo na Bolsa de Chicago na tarde desta quarta-feira (23). Por volta de 13h (horário de Brasília), os ganhos eram de pouco mais de 2% entre os principais vencimentos, com o maio sendo cotado a 386,05 e o setembro a 376,40 cents de dólar por libra-peso.
No mesmo momento, o dólar continuava recuando e perdia 0,51%, para valer R$ 5,70, o que vinha sendo um dos fatores de alta para os preços no pregão de hoje.
O mercado continua respondendo a seus fundamentos, como explicam analistas e consultores de mercado, bem como reflete também um sentimento um pouco melhor que se observa no mercado financeiro, diante de um tom mais ameno adotado pelo presidente americano Donald Trump sobre o presidente do Federal Reserve.
Café continua subindo forte nas bolsas internacionais combinando financeiro e fundamentos
Publicado em 23/04/2025 13:07
Dólar também segue movimento e baixa frente ao real dá suporte aos futuros
Logotipo Notícias Agrícolas
Os futuros do café arábica continuam subindo na Bolsa de Chicago na tarde desta quarta-feira (23). Por volta de 13h (horário de Brasília), os ganhos eram de pouco mais de 2% entre os principais vencimentos, com o maio sendo cotado a 386,05 e o setembro a 376,40 cents de dólar por libra-peso.
No mesmo momento, o dólar continuava recuando e perdia 0,51%, para valer R$ 5,70, o que vinha sendo um dos fatores de alta para os preços no pregão de hoje.
O mercado continua respondendo a seus fundamentos, como explicam analistas e consultores de mercado, bem como reflete também um sentimento um pouco melhor que se observa no mercado financeiro, diante de um tom mais ameno adotado pelo presidente americano Donald Trump sobre o presidente do Federal Reserve.
"Após abalar ontem os mercados ao redor do mundo, hoje, o presidente Trump recuou nos ataques a Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (o banco central dos EUA). Disse que nunca teve intenção de demiti-lo, e que tarifas contra a China não serão de 145%. A fala gerou uma reação positiva imediata dos mercados e dos índices futuros de ações americanas", explicou o diretor do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes.
Ademais, o especialistas acrescenta que, no paralelo de um cenário marcado por tantas incertezas, "no mercado cafeeiro, os fundamentos, com baixos estoques globais e seguidos problemas climáticos, permanecem. Na semana passada, o balanço dos contratos de café foi positivo nas duas bolsas".
Na Bolsa de Londres, os futuros do robusta voltam a subir nos primeiros vencimentos, se recuperando depois das baixas intensas da sessão anterior. Perto de 13h (horário de Brasília), as cotações subiam entre US$ 77,00 e US$ 144,00 por tonelada, com o maio valendo US$ 5286,00 e o setembro, US$ 5273,00.
23/04/2025
INTERNACIONAL
Nestlé e OFI lançam parceria global em agrofloresta na maior colaboração até agora: 25 mil agricultores receberão apoio na transição para uma agricultura climaticamente inteligente ao longo de 5 anos - International Comunicaffee
23/04/2025
GIRO
Cecafé recebe delegação da China para apresentar cenário dos cafés do Brasil - Notícias Agrícolas
22/04/2025
GIRO
Como as Práticas Regenerativas da Illy Criam Cafés Brasileiros Premiados Confira a entrevista com David Brussa, diretor de Qualidade Total e Sustentabilidade da marca italiana que é um ícone global dos grãos especiais - Forbes
21/04/2025
Café: quando o vilão é a vítima Elemento básico da mesa do brasileiro, o café passou a ser foco de debates após a disparada nos preços - Globo Rural
GIRO
...Taxado como um dos vilões da inflação de alimentos, os preços do café dispararam desde o último ano. A Associação Brasileira da Indústria de Café apontou que a variação ao consumidor do café torrado e moído foi de 37,4% em 2024. O aumento no valor da bebida, celebrada em diversas ocasiões, como este último 14 de abril - Dia Mundial do Café -, não passou despercebido pela população do segundo país que mais a consome no mundo – cerca de 5 quilos por habitante ao ano.
Elemento básico da mesa do brasileiro, o café passou a ser foco das conversas ao redor dela. O que a maioria não sabe é que este é mais um reflexo de como as mudanças climáticas estão impactando a vida cotidiana. A sustentação dos preços em níveis elevados é explicada por um fundamento elementar da economia: a lei da oferta e demanda.
Os estoques globais de passagem (excedentes de ciclos anteriores) estão em níveis considerados alarmantes pela Fundação Procafé. São insuficientes para atender dois meses de consumo. Em síntese, quanto menos café disponível, maior o preço. Mas, o que o clima tem a ver com isso?
As safras dos principais produtores globais enfrentam frustrações por desafios climáticos. Em 2024, a seca e as altas temperaturas nas principais regiões de cultivo no Brasil e no Vietnã, líder e vice-líder na produção, impactaram a produtividade. Juntos, os dois países representam metade das exportações mundiais de café.
Com o perdão pelo “agronomês”, o tempo seco e quente afeta o pegamento da florada. A planta fica estressada e precisa usar todas as suas reservas para se manter viva. Após escassez hídrica prolongada, quando as lavouras são regadas pela chuva, o cafeeiro recebe um estímulo fisiológico que impulsiona a abertura das flores, mas todo o processo da planta na luta por sua sobrevivência se reflete em menos frutos. Como resultado, o Brasil espera uma colheita 4,4% menor em 2025, de 51,8 milhões de sacas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento, a Conab.
A necessidade de cultivar plantas mais resistentes a essas intempéries é urgente. O desafio é grande, mas já temos algumas respostas. Investir na saúde do solo, por exemplo, é a melhor apólice de seguros que temos contra as mudanças climáticas. Ao mesmo tempo, o ecossistema entorno do café, desde os produtores e cooperativas até a agroindústria, reconhece que é preciso olhar não apenas para como construir resiliência, mas para como conciliar a produtividade com o desenvolvimento sustentável da cultura.
Leia mais opiniões de especialistas e lideranças do agro
É por isso que a cafeicultura tem sido a porta de entrada para inovações com impacto positivo para a natureza. Sabemos que o produtor rural brasileiro já é exemplo em adoção de tecnologia e boas práticas no campo e está comprometido com a proposta de ser ainda mais sustentável, sem abrir mão da qualidade do grão ou da produtividade da safra.
A cafeicultura, inclusive, é pioneira na adoção de uma nova geração de fertilizantes produzidos a partir de matriz energética renovável, com potencial para reduzir em até 40% a pegada de carbono do grão de café colhido. Práticas agrícolas regenerativas, como cultivo de cobertura, também emergem e são fundamentais nesse contexto.
Neste caminho de aliar produtividade à sustentabilidade, o Brasil tem um papel fundamental na jornada rumo à descarbonização, com um potencial gigantesco em mãos para enfrentar a emergência climática, cujos efeitos comprometem a subsistência de agricultores e o trabalho, muitas vezes de uma vida inteira. Vale lembrar que a cafeicultura brasileira é uma atividade predominantemente familiar e o café é uma cultura perene, cujas lavouras podem produzir frutos por um tempo médio de 20 anos.
Apesar de não existir uma bala de prata, o exemplo mostra que o conhecimento agronômico e as soluções para contornarmos as adversidades das mudanças climáticas já estão disponíveis. O que precisamos agora é de incentivos corretos para que eles possam ser escalados, de criar diretrizes que incentivem melhores práticas no uso dos insumos pelo agricultor, de modelos de produção agrícola de baixo carbono, assim como uma nova matriz de energia limpa, com impactos positivos que vão muito além do campo, tornando o nosso café ainda mais valorizado mundo afora.
* Marcelo Altieri é presidente da Yara Brasil
As ideias e opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade exclusiva de seu autor e não representam, necessariamente, o posicionamento editorial da Globo Rural
21/04/2025
Vendas da safra 2025/26 de café seguem lentas no começo da colheita - Safras & Mercado
MERCADO
...Porto Alegre, 17 de abril de 2025 – As vendas da safra brasileira de café 2025/26, que está em começo de colheita, seguem em ritmo lento, com estimativas girando em torno de 14% da produção total, conforme levantamento da Safras & Mercado. Segundo o consultor de Safras, Gil Barabach, houve uma leve melhora no interesse entre o final de março e o início de abril, impulsionada pelo retorno das chuvas, pela chegada de café novo precoce ao mercado e, principalmente, pela queda nas cotações internacionais. No entanto, esse maior interesse de venda ainda não se traduziu em um volume expressivo de negócios.
“O produtor, especialmente o de arábica, permanece na defensiva. A principal diferença em relação ao mês anterior é que, agora, o comprador também recuou, adotando uma postura mais cautelosa e reduzindo o fluxo de compras. Esse comportamento mais retraído de ambos os lados explica os preços mais fracos e o ritmo lento das negociações. Com o avanço da colheita, é esperado que algumas dessas resistências sejam superadas, o que deve favorecer o andamento dos negócios, especialmente no segmento de conilon/robusta”, avalia Barabach.
As vendas de café arábica giram torno de 19%, enquanto as de conilon/robusta alcançam apenas 5% da produção. As vendas de arábica estão em linha com o mesmo período do ano passado, mas as de canéfora estão ligeiramente abaixo no ciclo anterior, o volume comercializado neste momento era de 9%. “Essa diferença é atribuída ao menor interesse da indústria doméstica por compra antecipada, devido aos preços elevados do conilon ao longo dos últimos meses. Tanto que o avanço da safra nova e a queda no preço fez a indústria doméstica aparecer mais no mercado”, indica.
Embora o desempenho das vendas esteja alinhado ao ano passado, ele segue bem abaixo da média histórica registrada entre o período de 2020 e 2024, quando o percentual médio de comercialização para o período era de 25%, sendo que as vendas de arábica representavam 29% da produção. “A queda no fluxo de vendas antecipadas nos últimos anos reflete uma mudança no comportamento do produtor, que vem se mostrando cada vez mais avesso a esse tipo de operação. Esse movimento ganhou força após a geada de 2021, quando muitos produtores que haviam fixado contratos antecipadamente acabaram entregando café a preços bem inferiores aos praticados no mercado físico na data do contrato”, avalia. Esse episódio deixou uma memória negativa entre os produtores e, somado à forte valorização dos preços ao longo do ano 2024, mantém o vendedor mais cauteloso em realizar negócio antecipado, conclui.
Safra 2024/25
De acordo com levantamento mensal de Safras & Mercado, até o dia 09 de abril, os produtores brasileiros haviam comercializado 95% da safra 2024/25. O número representa um avanço de apenas 2 pontos percentuais em relação ao mês anterior, sinalizando uma desaceleração no ritmo de vendas.
Segundo o consultor de Safras & Mercado, Gil Barabach, o fluxo de vendas de café disponível no Brasil segue em ritmo lento neste período de entressafra, marcado por baixa disponibilidade física. “Alguns produtores têm demonstrado maior interesse em negociar, motivados pela recente queda nos preços e pela proximidade da nova safra. No entanto, de forma geral, o vendedor ainda atua de maneira defensiva”, comenta.
Do lado da demanda, avalia Barabach, os compradores seguem mais comedidos, com exceção da indústria de café torrado e moído, que mantém interesse no conilon/robusta, especialmente depois da forte queda no preço. O mercado mostra um pouco mais de equilíbrio entre o interesse de compradores e vendedores, mas as negociações continuam lentas, observa.
Apesar da perda de fôlego no curto prazo, o volume já negociado continua elevado em comparação ao mesmo período do ano passado, quando 89% da safra havia sido comercializada. O desempenho atual também está acima da média dos últimos cinco anos (20202024), que gira em torno de 90% para o mesmo período.
As vendas de café arábica no Brasil avançaram para 93% da produção estimada, superando com folga os números do mesmo período do ano anterior (86%) e também a média dos últimos cinco anos, que gira em torno de 88%. “Um dos destaques desse desempenho é o papel das cooperativas, que vêm apresentando um fluxo de vendas mais ativo nesse início de abril”, aponta Barabach.
Já no caso do café canéfora (conilon/robusta), a comercialização está praticamente concluída, com 99% da safra já negociada. “A recente queda nos preços atuou como um gatilho para acelerar os negócios, especialmente nas primeiras semanas de abril”, observa o consultor. Esse ritmo está à frente tanto do registrado no mesmo período de 2023 (96%) quanto da média dos últimos cinco anos (94%).
17/04/2025
GIRO
Conheça o poder do café verde: O grão que está ganhando espaço no agro - Compre Rural
16/04/2025
GIRO
Flores de conilon podem virar chá e diversificar a renda do cafeicultor, aponta estudo - CCCMG
16/04/2025
GIRO
Ampersand lança o primeiro quiosque de café robótico no Aeroporto Dallas Fort Worth - Worl Portal Coffee
16/04/2025
🛒☕ Café vietnamita aposta na Amazon e na saudabilidade para manter espaço nos EUA.
EFEITO TRUMP
Instantâneos dominam as vendas, com foco em confiança, baixo açúcar e sabores funcionais. Promoções em e-commerce são uma saída para contornar tarifas.
Compartilhando no evento de conexão empresarial organizado pela Amazon na tarde de 3 de abril, a Sra. Nguyen Ngoc Anh - Gerente de contas sênior, disse que os americanos consomem café em um estilo de vida moderno, com 67% das famílias possuindo uma cafeteira, de acordo com dados de 2021-2022.
No entanto, esse hábito mudou gradualmente. Se o café em grãos já foi o destaque durante a COVID-19, agora o café instantâneo, uma das linhas de café processado de alta tecnologia, domina a Amazon.
“A linha pronta para beber é algo a se observar”, disse Ngoc Anh, acrescentando que a demanda está atualmente focada em produtos com baixo teor de açúcar, saudáveis e que auxiliam na perda de peso, com sabores como café com cogumelo, caramelo, chocolate, avelã e coco.
Segundo ela, o fator decisivo para entrar nos EUA é a marca ter o princípio de que "confiança é número um na indústria alimentícia". Ela também avaliou que o Vietnã tem uma vantagem clara, pois tem mais de 11 grupos de exportação agrícola que ultrapassam US$ 1 bilhão por ano; o café está entre os quatro principais setores, atingindo mais de US$ 4 bilhões, junto com vegetais, frutas, frutos do mar e castanha de caju.
“A qualidade e a tecnologia de processamento do Vietnã são competitivas o suficiente”, disse ela. Na Amazon, o café vietnamita pode ser explorado em três linhas: café instantâneo (preço de 10 a 60 USD), café torrado e moído (10 a 40 USD) e café em grãos (0 a 10 USD).
Falando à margem do evento, o professor associado Dr. Nguyen Thuong Lang, especialista em economia internacional e professor sênior do Instituto de Comércio Internacional e Economia da Universidade Nacional de Economia, disse que, para superar o choque tributário, as plataformas de comércio eletrônico podem se coordenar com as empresas para lançar programas promocionais.
“Plataformas de comércio eletrônico [como a Amazon - PV] são contribuintes do governo dos EUA. Acredito que, se a Amazon se sair bem, poderá ter políticas promocionais e de desconto. Essa é uma boa maneira de os produtos vietnamitas pagarem impostos e ainda assim competirem bem”, disse o Sr. Lang.
15/04/2025
CLIMA
Cidades do Norte do ES recebem alertas de chuvas e de ventos fortes
15/04/2025
SAFRA 2025
Produção de Café do Brasil em 2025 Superará Estimativas Iniciais com Clima Favorável
15/04/2025
CNA levanta custos de produção de cana e café
CAMPO
Num cenário de alta volatilidade nos preços do café, especialmente para o Conilon, entender os custos reais de produção é mais importante do que nunca. Em Jaguaré, um dos principais polos produtores do Espírito Santo, o Custo Operacional Efetivo (COE) subiu 22,6% nesta safra, puxado por aumentos expressivos em:
🛠️ Mecanização: +7,9%
🧑🌾 Mão de obra: +28,9%
🌱 Corretivos: +66,7%
🌾 Fertilizantes: +34,3%
LEIA A MATÉRIA NO LINK ABAIXO
15/04/2025
SUSTENTABILIDADE
Rastreabilidade e práticas ESG mantêm diferencial estratégico do setor cafeeiro no Brasil mesmo com aumento de tarifas para exportação, explica Serasa Experian - NA
15/04/2025
GIRO
Olam investirá US$ 500 milhões em negócios de ingredientes alimentícios e alienará outras unidades ao longo do tempo
14/04/2025
Preços do café no Vietnã se estabilizam após flutuações recentes
MERCADO
Em 14 de abril de 2025, os preços do café no Vietnã apresentaram uma ligeira recuperação, com preços variando de 123.700 a 125.000 VND por quilo. No Planalto Central, onde o café é produzido principalmente, os preços se estabilizaram após uma queda no início do mês devido a preocupações com possíveis tarifas americanas...
...Na semana passada, porém, o mercado doméstico de café enfrentou desafios, com os preços despencando para a mínima em três meses, de 116.000 VND/kg, em 9 de abril de 2025, em meio a temores em torno das tarifas americanas. Os preços subiram novamente em 7.000 VND/kg nos últimos três dias da semana, após um anúncio do ex-presidente Donald Trump, que decretou a suspensão das tarifas sobre as importações de café por 90 dias. Esse anúncio deu aos comerciantes e produtores um vislumbre de esperança, mas o desempenho semanal geral ainda refletiu uma queda de quase 2% nos preços...
...Essa tendência de queda deixou muitos agricultores preocupados com seus meios de subsistência, especialmente com a transição para outras culturas, como o durião, que promete retornos econômicos mais elevados....
...Apesar dessas quedas, especialistas acreditam que o mercado está à beira da recuperação. O Sr. Phung Van Sam, presidente do Hanfimex Group, observou que a recente queda nos preços do café se deve em grande parte a fatores psicológicos, e não à oferta e demanda reais. A suspensão temporária de tarifas e a implementação de um imposto uniforme de 10% sobre todos os países exportadores de café provavelmente terão impacto mínimo até o início da safra brasileira, por volta de julho de 2025.Além disso, a oferta global de café está sob pressão devido às mudanças climáticas, o que levou à redução da produção. No Vietnã, a queda nos preços do café nos últimos anos levou muitos produtores a migrar para culturas mais lucrativas, resultando em uma queda contínua na produção geral de café. O Sr. Thai Nhu Hiep, presidente da Vinh Hiep Company, confirmou que o estoque de café de sua empresa era suficiente apenas para as vendas até maio de 2024, um forte contraste com os anos anteriores, quando os estoques duravam até a nova colheita.
Em 13 de abril de 2025, o mercado mundial de café apresentou sinais de estabilidade. O preço do café Robusta na bolsa de Londres permaneceu estável, oscilando entre US$ 4.768 e US$ 5.134 por tonelada. Os preços de entrega para os contratos de maio e julho foram registrados em US$ 5.099 e US$ 5.049 por tonelada, respectivamente. Na bolsa de Nova York, os preços do café Arábica também se mantiveram relativamente estáveis, com os contratos de maio cotados a 360,00 centavos de dólar por libra-peso.
Olhando para o futuro, analistas de mercado preveem uma tendência positiva para os preços do café nos próximos dias. Os recentes pregões de alta indicam que o mercado está se recuperando fortemente, impulsionado pelas notícias positivas dos mercados doméstico e internacional. Fatores como estoques baixos e a desvalorização do dólar americano, que atingiu a mínima em três anos, estão contribuindo para o aumento da atividade de compra por parte dos investidores.
O especialista Nguyen Quang Binh destacou que a queda significativa nas exportações de café do Brasil, aliada aos baixos níveis de estoque no pregão de Londres, levou especuladores a retornarem ao mercado, elevando os preços acentuadamente nas últimas sessões. As constantes preocupações com a escassez global de oferta também contribuíram para a alta dos preços.
De acordo com a Associação Brasileira dos Exportadores de Café (Cecafé), as exportações brasileiras de café verde em março de 2025 totalizaram apenas 2,95 milhões de sacas, uma queda impressionante de 26% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa queda evidencia a crescente pressão sobre o fornecimento de café Robusta, com os estoques padrão monitorados pela ICE caindo para o menor nível em seis semanas, de apenas 4.253 lotes, em 11 de abril de 2025. Esses números indicam uma grave escassez de café Robusta no mercado.
À medida que o mercado de café navega por essas flutuações, tanto os stakeholders nacionais quanto internacionais permanecem esperançosos por um futuro mais estável e lucrativo. Com fatores-chave como políticas tarifárias e dinâmica da cadeia de suprimentos em jogo, os próximos meses serão cruciais para cafeicultores e comerciantes.
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11/04/2025
Preço do café não deve cair nos supermercados do Brasil após tarifaço de Trump - O TEMPO
GIRO
...Com uma alta acumulada de 66% nos últimos 12 meses no Brasil, o preço do café não deve ter uma queda a curto prazo nos supermercados e padarias do país. Havia uma expectativa de queda, com o tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No entanto, a instabilidade no comércio mundial gerada pelo protecionismo norte-americano não deve representar um alívio ao bolso dos brasileiros na hora da compra da tradicional bebida.
A perspectiva é do presidente do Conselho de Exportadores do Café do Brasil (Cecafé), Márcio Ferreira. Nos últimos dias, O TEMPO já havia mostrado uma apreensão da cafeicultura brasileira em relação aos impactos das taxas anunciadas por Trump, não só ao Brasil, mas também a outros países produtores como a Colômbia, Indonésia e Vietnã. Um dos pontos de maior preocupação é com a possibilidade de queda na produção mundial.
Para o presidente do Cecafé, no entanto, o impacto das ações de Trump sobre o preço não deve ser significativo. Ele lembrou que a escalada dos valores de compra do café teve o auge no ano passado, em função do baixo volume de chuva e da temporada de estiagem no Brasil e nos outros países produtores como Indonésia e Vietnã. Ferreira relembrou, ainda, que o mercado ainda sente reflexos das geadas de 2021 no Sul de Minas e em Goiás.
“Esses acidentes climáticos, por si só, eles não eram suficientes, no nosso entender, para levar o mercado aos patamares que ele bateu. Mas, obviamente, o acidente climático traz muita volatilidade para o mercado”, disse Márcio Ferreira. Ele lembrou que mesmo em um contexto climático, o Brasil bateu o recorde de exportações para o café, com 50,4 milhões de sacas em 2024.
Vantagem competitiva
Com uma taxa de 10% sobre os produtos brasileiros, contra alíquotas que chegam a 36% ao Vietnã, o presidente do Conselho de Exportadores não vê tantas vantagens competitivas ao café que sai do Brasil rumo aos Estados Unidos. “O volume de café em grão que o Vietnã exporta para os Estados Unidos não é um volume expressivo, é algo da ordem de 1 milhão e meio de sacas e em um momento de competitividade chegar a 2 milhões. Então, ainda que parte desse café seja substituído pelo Brasil, não representará um ganho potencial de mercado substancial para o Brasil. Até porque a safra brasileira também será menor num todo”, sinalizou Márcio Ferreira.
Exportações
No primeiro trimestre deste ano, o balanço do Cecafé contabilizou a exportação de 10,707 milhões de sacas de café, montante 11,3% inferior ao apurado entre janeiro e março do ano passado. Já a receita cambial subiu 54,3% no intervalo, saltando para US$ 3,887 bilhões.
“É compreensível a redução no volume de embarques após sairmos de um ano recorde em 2024 e de três safras que não alcançaram seu potencial produtivo total. Além disso, persistem os gargalos logísticos nos portos do país, que impactam o desempenho das remessas ao exterior e oneram ainda mais o processo aos exportadores”, explicou Márcio Ferreira.
Por outro lado, conforme o presidente do Cecafé, o crescimento da receita reflete as cotações elevadas no mercado internacional, cenário que, porém, pode apresentar certa alteração futura devido à sinalização de novas políticas comerciais e de conflitos econômicos entre as principais economias globais.
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Estoques de café seguem quase zerados e nova safra pode não suprir o déficit atual - Notícias Agrícolas
10/04/2025
Com tarifas, indústria de café do Brasil vê oportunidade para exportar canéforas aos EUA - Revista Cafeicultura
GIRO
...A indústria exportadora de café do Brasil vê uma oportunidade de exportar mais grãos canéforas (robusta e conilon) aos Estados Unidos, já que o país sul-americano recebeu uma taxação básica de 10% de Donald Trump, enquanto os maiores fornecedores dessa variedade, Vietnã e Indonésia, tiveram tarifas maiores, de 46% e 32%.
Esse é o cenário se o setor não conseguir reverter as tarifas, em momento em que a indústria norte-americana tem reivindicado ao governo Trump que o café entre em uma lista de exceção isenta de taxas, pois os EUA não são produtores, enquanto figuram como maiores consumidores.
A expectativa também considera que o Vietnã, maior produtor e exportador de grãos robusta, não consiga reverter as tarifas em uma negociação em separado.
“No caso do conilon, teria oportunidade pela tarifa maior dos concorrentes, há oportunidades, mas o cenário é mais de preocupação do que de ganhos”, afirmou diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Marcos Matos, ao comentar impactos mais amplos da guerra tarifária na economia, incluindo no preço da commodity.
Os Estados Unidos foram o principal mercado para o café do Brasil em 2024, com compras de 8,13 milhões de sacas de 60 kg, segundo dados do Cecafé, respondendo por uma parcela de 16% das exportações totais brasileiras, que superaram 50 milhões de sacas no ano passado.
Vietnã e Indonésia, por outro lado, respondem por cerca de 2 milhões de sacas consumidas no mercado dos EUA, citou Matos, notando que a maior parte é de grãos robusta.
Isso dá uma ideia do tamanho de mercado ocupado por dois importantes fornecedores mais afetados pelas tarifas anunciadas por Donald Trump.
Embora o Brasil tenha suas exportações bastante concentradas em grãos arábica, os embarques de canéforas brasileiros para todos os destinos superaram 9 milhões de sacas em 2024.
Na safra 2025, cuja colheita começa a chegar ao mercado ao final de abril, a expectativa de especialistas é de uma queda na produção de arábica brasileira, mas um aumento expressivo nos canéforas.
Sobre um impacto mais amplo da guerra comercial para o mercado de café, Matos observou que o consumo de café costuma ser “inelástico” mesmo em crises, como aconteceu durante a pandemia de Covid-19. Mas ele se mostrou preocupado.
“O café costuma ser resiliente em crises econômicas…, mas óbvio que tem limites, pode crescer menos”, comentou.
“Olha o tamanho da guerra comercial entre EUA e China, o receio que isso se contamine, isso gera problemas no PIB global, e aí todos perdem…”
O Cecafé não chegou a fazer um levantamento de custos adicionais com a tarifa de 10% para o Brasil –antes, a importação de café verde pelos EUA era isenta de taxa.
Mas considerando que o faturamento das exportações do Brasil aos EUA somou cerca de US$2 bilhões, o custo seria equivalente à tarifa de 10%, disse Matos.
“Poderíamos estar em situação muito pior, estamos na tarifa mínima…”, disse ele, considerando que o Brasil tem condição de pelo menos manter a fatia de vendas aos EUA.
Um cenário mais favorável, contudo, seria que o governo dos EUA enquadrasse o café em uma lista de exceção com tarifa zero. Matos argumentou, com base em estudos do setor nos EUA, que para cada dólar relacionado ao café importado, há a geração de US$43 para a economia norte-americana. Ele disse ainda que o setor gera 2,2 milhões de empregos.
“Estamos tentando ir nesse lado (da lista de exceção), mostrando o benefício do café para a economia.”
(Por Roberto Samora)
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07/04/2025
Tensão comercial entre EUA e parceiros internacionais mantém preços do café em queda nas bolsas globais - Portal do Agronegócio
MERCADO
Tensão comercial entre EUA e parceiros internacionais mantém preços do café em queda nas bolsas globais
Incertezas sobre medidas tarifárias de Trump afetam expectativas no mercado cafeeiro
Publicado em: 07/04/2025 às 11:00hs
Tensão comercial entre EUA e parceiros internacionais mantém preços do café em queda nas bolsas globais
Os preços do café operavam em queda nas bolsas internacionais na manhã desta segunda-feira (7), refletindo as incertezas geradas pelas medidas tarifárias recíprocas anunciadas recentemente pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O mercado segue pressionado diante da indefinição sobre os rumos do comércio global.
Segundo análise do Escritório Carvalhaes, o cenário atual indica o início de transformações profundas nas regras do comércio internacional, cujos impactos sobre o setor cafeeiro ainda são incalculáveis. A entidade destaca que as exportações brasileiras de café para os Estados Unidos concentram-se majoritariamente no café verde, que, ao ser industrializado e comercializado no mercado norte-americano, gera milhares de empregos e significativa agregação de valor.
"O cenário é de enormes incertezas e teremos de aguardar o desenvolvimento das negociações e o detalhamento das medidas anunciadas por Trump para começarmos a enxergar o que acontecerá com o comércio mundial", afirma boletim divulgado pelo escritório.
Por volta das 9h (horário de Brasília), os contratos futuros de café arábica registravam forte recuo na Bolsa de Nova York. O vencimento para maio de 2025 operava com queda de 560 pontos, cotado a 360,10 cents por libra-peso. O contrato de julho caía 550 pontos, negociado a 357,80 cents/lbp, enquanto o de setembro recuava 530 pontos, para 353,85 cents/lbp. Já o vencimento de dezembro apresentava baixa de 465 pontos, a 348,10 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café robusta também operava com perdas expressivas. O contrato para maio de 2025 registrava queda de US$ 161, cotado a US$ 4.951 por tonelada. O vencimento de julho recuava US$ 164, a US$ 4.964 por tonelada; o de setembro caía US$ 150, para US$ 4.932 por tonelada; e o de novembro cedia US$ 159, negociado a US$ 4.837 por tonelada.
07/04/2025
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04/04/2025
Preços do café recuam em mais de 3% nas bolsas internacionais no início da tarde desta 6ª feira (04) - Notícias Agrícolas
MERCADO
...Os preços do café caiam forte nas bolsas internacionais no início da tarde desta sexta-feira (04).
Segundo o analista de mercado da The Price Futures Group, Jack Scoville, os preços seguem reagindo ao anúncio das tarifas recíprocas de Donald Trump, e os comerciantes estão tirando um pouco do preço do lado da venda do mercado para cortar os danos das tarifas que estão sendo aplicadas na esperança de manter a força da demanda. A falta de ofertas do Brasil, juntamente com a produção reduzida e as ofertas do Vietnã continuam
pressionando as cotações futuras.
Perto das 12h40 (horário de Brasília), o arábica recuava em 1.430 pontos no valor de 370,95 cents/lbp no vencimento de maio/25, registrava baixa de 1.385 pontos negociado por 367,90 cents/lbp no de julho/25, uma queda de 1.360 pontos no valor de 363,40 cents/lbp no de setembro/25, e uma perda de 1.300 pontos cotado por 356,95 cents/lbp no de dezembro/25.
Já o robusta trabalhava com baixa de US$ 187 no valor de US$ 5.184/tonelada no contrato de maio/25, uma perda de US$ 186 no valor de US$ 5.202/tonelada no de julho/25, um recuo de US$ 174 cotado por US$ 5.153/tonelada no de setembro/25, e uma desvalorização de US$ 168 negociado por US$ 5.063/tonelada no de novembro/25.
04/04/2025
GIRO
Cecafé busca parcerias e caminhos que mitiguem gargalos logísticos com IBI - Notícias Agrícolas
04/04/2025
Café: com a exportação brasileira aos EUA taxada, preços podem subir? - CNN Money
MERCADO
...Especialistas avaliam que a tarifa de 10% sobre as importações brasileiras vai trazer impacto, principalmente, para o consumidor americano.
Nos dois primeiros meses de 2025, os Estados Unidos foram o principal destino das exportações do café do Brasil. Especialistas consultados pela CNN avaliam que a tarifa de 10% que será aplicada sobre a importação de café brasileiro vai trazer impacto, principalmente, para o fluxo do comércio e para o consumidor norte-americano.
De acordo com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o Brasil exportou 1,2 milhão de sacas de café para os EUA no primeiro bimestre de 2024, totalizando US$ 423,8 milhões em receita.
O conselheiro do Carf (Conselho de Administração de Recursos Fiscais), Laércio Ulliana, destaca que os demais países que competem com o Brasil na exportação de café para os EUA terão taxas iguais ou superiores às aplicadas sobre o grão brasileiro.
“Talvez o cenário seja até favorável ao Brasil nesse aspecto porque os demais países que exportam café para os Estados Unidos podem ter uma taxação até superior ao Brasil, e os produtos brasileiros ganham competitividade. Para o agronegócio, pode ser uma boa”, disse Ulliana à CNN.
Já para o diretor do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Marcos Matos, é difícil avaliar se a taxa de 10% sobre o café brasileiro pode ser positiva para o Brasil, uma vez que as tarifas vão impactar o consumo do produto no mercado norte-americano.
“É difícil falar sair ganhando porque, com a inflação e o custo para os americanos, a gente fica com receio de impactos na demanda. Não é bom para ninguém. O Brasil está em pé de igualdade com outros países de origem [de café]. É um alívio por não estar nas taxas maiores. [Mas] É ruim para o consumo”, afirmou à CNN.
Matos também considera inviável a concretização de um cenário em que os Estados Unidos se tornem autossuficientes na produção de café. O presidente norte-americano, Donald Trump, justifica que as tarifas recíprocas são necessárias para estimular e fortalecer a produção e a economia norte-americana.
“Os EUA são o maior consumidor do mundo de café. Tem algumas fazendas de café. Insignificantes. Por uma questão climática, de origem, os EUA jamais vão ser um produtor de café. […] Não tem a menor possibilidade de se tornar produtor. Pelo contrário, tem uma dependência [dos outros países]”, disse Marcos Matos.
O diretor da Cecafé ressalta que a taxa de 10% sobre o café brasileiro não deve aumentar o preço do grão no Brasil. Segundo Matos, variáveis como mudanças climáticas e o tamanho da safra têm maior influência sobre o valor de venda do produto dentro do território brasileiro.
03/04/2025
Mercado do café inicia 5ª feira (03) com quedas de mais de 2% nas bolsas internacionais - Notícias Agrícolas
MERCADO
...Os preços do café trabalhavam com fortes quedas nas bolsas internacionais no início da manhã desta quinta-feira (03).
Nesta quarta-feira (02) o Presidente Donald Trump anunciou as tarifas recíprocas, estabelecendo uma sobretaxa mínima para praticamente todos os parceiros comerciais
dos EUA. Com isso, a tarifa mínima sobre as exportações do Brasil para os EUA ficou em 10%, a China foi sobretaxada em 34% e a União Europeia em 20%, e para o Vietnã a tarifa ficou em 46%.
De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, ainda temos que aguardar o detalhamento destas tarifas, como serão calculadas e aplicadas, para então entender quais serão os reflexos na economia global e no mercado internacional de café.
Mas, segundo o portal internacional Bloomberg essa tarifa ameaça interromper o fluxo de café e agravar a atual escassez de oferta.
Perto das 9h (horário de Brasília), o arábica trabalhava com queda de 750 pontos no valor de 381,35 cents/lbp no vencimento de maio/25, uma baixa de 775 pontos negociado por 377,65 cents/lbp no de julho/25, um recuo de 830 pontos no valor de 372,50 cents/lbp no de setembro/25, e uma perda de 835 pontos cotado de 365,50 cents/lbp no de dezembro/25.
Já o robusta registrava baixa de US$ 94 no valor de US$ 5.272/tonelada no contrato de maio/25, uma queda de US$ 107 no valor de US$ 5.293/tonelada no de julho/25, uma desvalorização de US$ 123 cotado por US$ 5.247/tonelada no de setembro/25, e uma baixa de US$ 134 negociado por US$ 5.158/tonelada no de novembro/25.
03/04/2025
Maior fábrica de café solúvel do mundo será inaugurada dia 9 de maio, em Linhares -ES BRASIL
GIRO
Multinacional iniciou as obras da fábrica de café solúvel no Norte do Espírito Santo em 2021, com um investimento de cerca de R$ 740 milhões
Por Kikina Sessa
O café solúvel, que já figura entre os principais produtos exportados pelo agronegócio capixaba, vai ganhar um reforço com a inauguração da fábrica da OFI (antiga Olam), que será inaugurada no dia 9 de maio, no bairro Bebedouro, em Linhares, Norte do Estado.
A multinacional, com sede em Singapura, fez um investimento em torno de R$ 740 milhões na unidade que vai iniciar suas operações fortalecendo o mercado de café solúvel no Espírito Santo. De acordo com o governador Renato Casagrande, que anunciou a inauguração, a fábrica é a maior do mundo.
Até pouco tempo o Espírito Santo tinha apenas uma empresa de café solúvel, a RealCafé. Com a inauguração da OFI, o Estado contará com três, incluindo a Café Cacique, fortalecendo a cadeia produtiva.
O Espírito Santo está próximo de se tornar o maior polo de exportação de café solúvel do mundo e a escolha de Linhares para sediar a empresa se deu pelo fato do Espírito Santo ser o maior produtor de café conilon do país, principal matéria-prima para a produção do café solúvel.
No primeiro bimestre de 2025, as exportações de café solúvel só perderam para as de pescados, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Agricultura.
“O ano de 2025 começou com um desempenho excepcional para o agronegócio capixaba, que atingiu um novo recorde na geração de divisas no primeiro bimestre. As exportações do setor somaram mais de R$ 3,1 bilhões, um crescimento expressivo de 31,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O café capixaba segue liderando nossas exportações e manteve um excelente desempenho, consolidando o Espírito Santo como um dos principais fornecedores mundiais”, comemora o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.
Outro fator que foi decisivo para a instalação da OFI em Linhares é a disponibilidade hídrica do município, em virtude do aquífero Rio Doce, ponto fundamental para o processo produtivo do café solúvel.
Para a operação da fábrica de café solúvel estão previstos 253 funcionários envolvidos nas atividades operacionais e administrativas.
03/04/2025
GIRO
Tarifaço de Trump deve deixar mais caro o café do Brasil nos Estados Unidos - Globo Rural
03/04/2025
GIRO
Snake Coffee: a tendência viral de café mais estranha da China até agora - RADII
02/04/2025
Por que o preço do café especial não aumentou como o do comum? - Revista Cafeicultura
GIRO
...Por Hub do Café
Com alta de 40% em um ano, o café tem sido um dos vilões da inflação no supermercado. Primeiramente, a escalada nos últimos meses no preço da bebida que é paixão nacional é resultado de uma combinação de fatores. Como, por exemplo, a quebra de safra em importantes países produtores devido a condições climáticas adversas e altos custos de insumos agrícolas. Além da desvalorização do real. O produto é mais um na lista da inflação dos alimentos. Nesse sentido, por que o preço do café especial não aumentou como o do comum? Antes de mais nada, a notícia é da Veja.
Demanda global
De acordo com o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Celírio Inácio, o aumento da demanda global também pesou na precificação do produto.
“Tivemos um aumento do consumo e uma expectativa de que esse crescimento continue em 2025 e 2026. Além dos países que já são consumidores tradicionais, entraram no mercado novas nações, como a China. Além do crescimento do Japão e de alguns países árabes. Isso dificultou o equilíbrio entre produção e consumo, impactando os preços”, explica.
Exportações
Por outro lado, as exportações também exercem um papel relevante na formação dos preços. Afinal, o café é uma commodity negociada em bolsa. Entretanto, o dirigente da Abic esclarece que isso não significa que a venda para o exterior prejudica a disponibilidade do produto no mercado interno.
“A exportação não atrapalha o consumo do Brasil nem encarece o produto. Se houver mais demanda, a exportação será maior, mas se houver menor produção, a disputa será maior”, diz.
Preço do café especial
Enquanto o café comum teve um forte aumento de preço, o café especial sofreu reajustes mais moderados. Se antes o produto custava até quatro vezes mais do que o comum no mercado, hoje essa diferença caiu pela metade.
Segundo Inácio, isso ocorre porque esse segmento tem um modelo de precificação menos volátil. “O preço do café especial já é historicamente mais elevado e menos impactado pelas variações da commodity. É um mercado mais estável, que atende a um nicho específico”, completa.
Menor giro no varejo
Ademais, outro fator que contribui para essa diferença ter diminuído é a dinâmica de reposição dos produtos nas prateleiras. Sobretudo, os cafés especiais têm menor giro no varejo.
“A renovação do estoque é mais lenta em comparação aos cafés tradicionais, que são repostos mais rapidamente. Isso significa que os aumentos de preço demoram mais para chegar ao consumidor final”, explica o executivo da Abic.
Por fim, Inácio diz que, se não houver grandes problemas climáticos em 2025, a expectativa é de uma normalização da produção. No entanto, a expectativa para a produção da variação arábica, usada nos cafés especiais, é menor, o que pode levar à alta dos preços.
02/04/2025
A fabricante italiana de café Illy alerta que tarifas elevarão os preços nos EUA - Reuters
GIRO
...MILÃO, 1º de abril (Reuters) - A fabricante italiana de café premium Illycaffe será forçada a aumentar os preços em resposta a quaisquer tarifas impostas esta semana pelo governo do presidente dos EUA, Donald Trump, disse sua CEO, Cristina Scocchia, na terça-feira.
Scocchia acrescentou que a Illy também consideraria, a longo prazo, construir uma fábrica nos EUA caso seja envolvida no plano de tarifas do "Dia da Libertação" de Trump, criado para atingir países que supostamente prejudicaram produtos e trabalhadores americanos.
"Os impostos serão repassados ao preço final... nós, assim como outros participantes, estamos avaliando em que porcentagem", disse ela em entrevista por telefone.
As margens do setor já estão sob pressão devido aos aumentos nos preços do feijão cru .
A Illy manteve os preços estáveis no ano passado, apesar do forte aumento nos preços do grão arábica, mas em 2025 ela aumentou os preços em uma média de 4% globalmente.
A CEO acrescentou que alguns dos produtos vendidos nos EUA poderiam ser produzidos localmente, mas o restante da produção permaneceria na Itália, onde ela confirmou um investimento de 120 milhões de euros para dobrar a capacidade de produção.
"Este é um estudo de viabilidade que estamos fazendo no momento... mas construir uma planta de torrefação (nos EUA) e uma linha de montagem leva tempo", disse Scocchia à Reuters.
Os EUA são o segundo maior mercado da Illy, contribuindo com um quinto de suas receitas.
Fundada na cidade de Trieste, no nordeste da Itália, em 1933, a empresa é controlada majoritariamente pela família Illy, que vendeu uma participação de 20% para a empresa de private equity americana Rhone Capital em 2021.
Scocchia disse que a decisão sobre a listagem na bolsa de valores caberia aos acionistas, mas que não parecia um momento oportuno.
"Neste momento de tempestade perfeita entre o custo exorbitante do café verde, as ameaças de tarifas, o ambiente macroeconômico e geopolítico volátil... este não parece ser o momento de pensar em uma listagem", disse ela.
As receitas aumentaram 6% no ano passado, para 630 milhões de euros, enquanto seu lucro principal aumentou 19%, para 110 milhões de euros, apesar do aumento de 40% nos grãos de café verde, disse o grupo.
01/04/2025
Com a safra brasileira em foco, preços do café avançavam nas bolsas internacionais no início da manhã desta 3ª feira (1º) - Canal do Boi
MERCADO
...Os preços do café trabalhavam com ganhos moderados nas bolsas internacionais no início da manhã desta terça-feira (01).
Segundo especialistas do Procafé, o último veranico prejudicou a fase final do enchimento dos grãos da safra do café arábica e os índices pluviométricos dos últimos 3-6 meses foram abaixo do esperado com reflexos já esperados para safra 26/27.
A Somar Meteorologia relatou nesta segunda-feira (31) que Minas Gerais recebeu 1,1 mm de chuva na semana encerrada em 29 de março, ou 114% da média histórica.
Relatório da Pine Agronegócios destaca que temos hoje um cenário de clima para as áreas de arábica adverso para abril, o que continua atrapalhar quanto a questão da formação das gêmas florais. Já o nível de suporte de preço para o Robusta/Conilon está no diferencial lá
no Vietnã subindo, mostrando que o desequilíbrio entre oferta e demanda pode começar a se apresentar mais forte, mas é importante acompanhar a tendência, pois se continuar a subir, poderemos ter um nível de preço sustentado para a entrada de safra do Conilon.
De acordo com Jack Scoville, analista de mercado do The Price Futures Group, a falta de ofertas do Brasil, juntamente com a produção reduzida e as ofertas do Vietnã, continuam. A colheita do Vietnã acabou, mas os produtores estão segurando alguns grãos e estão esperando por preços mais altos.
Perto das 8h50 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com ganho de 480 pontos no valor de 384,55 cents/lbp no vencimento de maio/25, um aumento de 445 pontos negociado por 379,85 cents/lbp no de julho/25, uma alta de 430 pontos no valor de 374,65 cents/lbp no de setembro/25, e um avanço de 470 pontos cotado por 367,90 cents/lbp no de dezembro/25.
O robusta registrava alta de US$ 25 no valor de US$ 5.294/tonelada no contrato de maio/25, um aumento de US$ 35 cotado por US$ 5.330/tonelada no de julho/25, um ganho de US$ 47 negociado por US$ 5.310/tonelada no de setembro/25, e um ganho de US$ 54 no valor de US$ 5.231/tonelada no de novembro/25.
Fonte: Notícias Agrícolas
01/04/2025
Italiana illycaffè fechou 2024 com aumento de 42% em lucro líquido Aumento de vendas, internacionalização de operações e preços mais altos ajudaram no resultado - Globo Rural
GIRO
...A marca italiana illycaffè registrou um lucro líquido de aproximadamente 33 milhões de euros, um resultado 42% maior comparado ao de 2023. O balanço financeiro da empresa, divulgado nesta segunda-feira (31/3), mostrou um crescimento na receita e em bônus concedido a funcionários. Os principais motivos para os números positivos do ano passado são o aumento de vendas, internacionalização de operações e preços mais altos no produto final.
A multinacional alcançou uma receita consolidada de 630 milhões de euros, o que representa um aumento de 6% em relação a 2023, impulsionado pelo crescimento orgânico em todos os principais mercados e canais, informou o relatório divulgado a investidores.
“Este forte crescimento orgânico foi alimentado pelo aumento dos volumes de vendas em todos os principais mercados, particularmente na Itália, Estados Unidos, Espanha, França e Reino Unido”, detalhou, em nota, o Conselho de Administração da illycaffè, em Trieste, na Itália, onde fica a sede administrativa da empresa.
A margem do lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cresceu para 110 milhões de euros, 19% a mais do que em 2023.
Para Cristina Scocchia, CEO da illycaffè, “2024 marcou o terceiro ano consecutivo de crescimento orgânico robusto, com aumentos de dois dígitos tanto no Ebitda como no lucro líquido, apesar de um ambiente macroeconômico e geopolítico desafiador e do aumento persistente dos custos das matérias-primas”.
Ela destacou também que o ano passado foi um período de aceleração nas iniciativas de inovação sustentável e nas estratégias de expansão internacional da empresa. “Em reconhecimento ao nosso desempenho, decidimos atribuir um bônus extraordinário de 1 milhão de euros aos nossos [mil] funcionários”, acrescentou em nota.
A posição financeira líquida ficou em 109 milhões de euros, refletindo uma melhoria de 10% em relação ao ano anterior. “A forte geração de caixa permitiu investimentos estratégicos destinados a expandir a capacidade de produção”, informou a illy.
Em 2024, todos os principais mercados do grupo apresentaram um crescimento em relação a 2023. O grupo consolidou mais sua posição de liderança na Itália no segmento do café super-premium. Na Europa, o crescimento foi maior em razão das vendas na Espanha, França e Reino Unido.
Os Estados Unidos, mercado prioritário do grupo, registraram alta de 11% nas vendas de café de 2023 para 2024 em todos os canais de distribuição, especialmente online.
Do ponto de vista de canais, o Ho.Re.Ca. (hotéis, restaurantes e cafeterias) cresceu cerca de 6% em relação a 2023, com desempenhos de destaque na Itália, Estados Unidos, Espanha e França.
Contudo, a presidente está atenta aos desafios de 2025 para a indústria de café, em especial pelo aumento dos custos das matérias-primas, que duplicaram nos primeiros meses do ano, após terem subido cerca de 40% em 2024, agregou a executiva.
“Estamos empenhados em mitigar o impacto nas margens causado pelo aumento dos preços do café verde, continuando a investir na inovação e no crescimento internacional. Além disso, reafirmamos o nosso plano de investimento de 120 milhões de euros destinado a duplicar a nossa capacidade de produção e logística em Trieste”, afirmou Scocchia no comunicado ao mercado.
31/03/2025
GIRO
Produtores de café do Brasil recorrem à irrigação dispendiosa para saciar a demanda global pela bebida . - Reuters
31/03/2025
GIRO
Cooxupé repassa mais de R$ 100 milhões a produtores de Minas e São Paulo - Portal Onda Sul
31/03/2025
Clima já impactou o rendimento da safra de café 2025 - Notícias Agrícolas
MERCADO
Estresse climático e altas temperaturas trazem preocupação sobre a qualidade desta temporada, e pode prejudicar a formação da gema floral da safra 2026.
Veja a entrevista completa com Vicente Zotti - Sócio Diretor da Pine Agronegócios no link abaixo.
28/03/2025
MERCADO
Café volta a subir em Nova York, com ajuste de posições dos fundos - Globo Rural
28/03/2025
Mercado global de café vive drama Esse cenário gerou impacto tanto nos consumidores quanto nos produtores - Agrolink
GIRO
...O mercado global de café viveu um aumento dramático nos preços em 2024, com uma elevação de 38,8% em relação ao ano anterior. As previsões para 2025 indicam novos aumentos, impulsionados por uma combinação de restrições no fornecimento, condições climáticas adversas nas regiões produtoras e aumento nos custos de envio. A volatilidade nos preços evidencia a vulnerabilidade da indústria aos desequilíbrios de oferta e demanda e aos desafios logísticos.
Os déficits de produção em regiões chave, como Brasil, Vietnã e Indonésia, têm impulsionado essa alta. O Vietnã sofreu uma redução de 20% na produção devido ao clima seco, com uma queda de 10% nas exportações. A Indonésia, por sua vez, enfrentou uma queda de 16,5% na produção devido ao excesso de chuvas. No Brasil, altas temperaturas e seca afetaram a produção, que passou de uma previsão de aumento de 5,5% para uma queda de 1,6%.
Além dos problemas climáticos, os custos de transporte desempenharam um papel fundamental no aumento dos preços. O custo do transporte de contêineres tem aumentado desde 2020 e, com isso, um aumento de 1% no custo de envio resulta em uma elevação de 0,44% no preço do café global. Os preços mais altos de combustíveis e interrupções contínuas na cadeia de suprimentos agravaram essa situação.
Esse cenário gerou impacto tanto nos consumidores quanto nos produtores. Os preços do café no varejo aumentaram nos Estados Unidos e na União Europeia, e a transmissão dos aumentos ainda não foi totalmente sentida. Para os produtores, o aumento nos preços trouxe certo alívio, com os preços subindo significativamente em países produtores, como a Etiópia, Brasil e Indonésia. Contudo, os custos de produção elevados e a volatilidade continuam a desafiar especialmente os pequenos produtores.
28/03/2025
ECONOMIA
Produtor rural enfrenta crédito caro e juros altos - Agrolink
27/03/2025
Agricultores adiam vendas no Vietnã, suprimentos apertados na Indonésia - Reuters
MERCADO
...A oferta de grãos robusta diminuiu no Vietnã e na Indonésia, com os agricultores vietnamitas evitando vender o grão na esperança de lucro maior, e com a escassez de suprimentos na Indonésia no final da temporada de colheita, disseram traders na quinta-feira.
Os agricultores do Planalto Central, a maior região produtora de café do Vietnã, venderam grãos (COFVN-DAK) a 133.700-135.000 dong (US$ 5,23-US$ 5,28), acima dos 131.000-133.000 dong da semana passada.
"O Vietnã continua sendo a única fonte de robusta no momento, então os agricultores que não estão com pouco dinheiro tendem a guardar os grãos para preços mais altos", disse um trader do cinturão do café, acrescentando que está extremamente difícil comprá-los agora.
"É estação seca agora. Mas o recurso hídrico para irrigação ainda é suficiente neste momento", acrescentou o comerciante.
De acordo com Nguyen Ngoc Quynh, vice-chefe da Bolsa Mercantil do Vietnã, a produção de grãos robusta do Brasil provavelmente não atenderia às expectativas.
"Falta cerca de uma semana até a colheita do café Robusta Conilon do Brasil, no entanto, a previsão do tempo não é tão favorável. Portanto, o preço do café doméstico permanecerá alto, em 135.000 dong por kg", disse Quynh.
Café robusta LIFFE para julho
RC2!
fechou em US$ 5.443 por tonelada métrica na quarta-feira.
Os traders também ofereceram 5% de robusta preto e quebrado grau 2 (COFVN-G25-SAI) com um desconto de US$ 200 no contrato LIFFE de julho.
Na Indonésia, os grãos robusta de Sumatra para o contrato de abril foram oferecidos com desconto de US$ 70 a US$ 80, em comparação com o desconto de US$ 100 a US$ 110 na semana passada, disse um trader, devido à oferta restrita.
Outro trader citou um desconto de US$ 80 no contrato de maio, menor que o desconto de US$ 100 da semana anterior.
O mercado indonésio estará fechado para o Eid al-Fitr na próxima semana.
(US$ 1 = 25.545,0000 dong)
27/03/2025
TEMPO
Corredor de umidade favorece chuvas em regiões cafeeiras de RO, MG, ES e partes de SP - Notícias Agrícolas
26/03/2025
GIRO
Irrigação: fator chave para a excelência e competitividade do café brasileiro - Portal do Agronegócio
26/03/2025
CLIMA
Clima e Perspectivas: Relatório do Itaú BBA Aponta Impactos das Chuvas nas Safras - Portal do Agronegócio
25/03/2025
GIRO
Strauss Groups relata vendas de US$ 3,025 bilhões (+6,2%) no ano fiscal de 2024, Strauss Coffee gera receita de US$ 1,27 bilhão (+7,9%), lucro de 57,8 milhões - International Comunicaffee
25/03/2025
GIRO
Ações da Bayer recuam, após empresa ser condenada a pagar US$ 2,1 bilhões nos EUA - Globo Rural
24/03/2025
MERCADO
Marcas de café esperaram o preço cair. Como elas erraram, a alta deve chegar ao consumidor - Bloomberg
24/03/2025
GIRO
Missão Vietnã: as vantagens do café do ES e os deveres de casa a serem feitos - Agazeta
24/03/2025
Invasões de terras no sul da Bahia geram prejuízos milionários e clima de insegurança - Agrolink
GIRO
...Indígenas ocupam a entrada do Parque Nacional do Descobrimento, em Prado, no extremo sul da Bahia, desde o último sábado (15). Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela administração da área, o acesso segue interditado nesta segunda-feira (17). O grupo exige uma reunião com representantes do Ministério dos Povos Indígenas, Ministério da Justiça e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
O presidente da Agronex (Associação do Agronegócio do Extremo Sul da Bahia), Mateus Bonfim, alerta para o impacto das invasões na região. Segundo ele, mais de 81 propriedades foram invadidas desde 2022, resultando na perda de cerca de mil postos de trabalho e um prejuízo estimado em mais de R$ 500 milhões. “Em uma única fazenda, a previsão de prejuízo para este ano é superior a R$ 10 milhões. A insegurança afastou investidores e desvalorizou as terras, que chegam a perder 90% do valor”, afirma Bonfim.
Ele também denuncia a ação de grupos armados nas invasões. “Eles se aliaram ao crime organizado, estão fortemente armados e tomam terras produtivas, causando enormes prejuízos. Somente no dia 1º de janeiro, uma propriedade foi invadida e teve prejuízo imediato de mais de R$ 2 milhões em café, pimenta e maquinário roubados”, relata.
Segundo Bonfim, a motivação das invasões não está apenas na reivindicação territorial, mas também no interesse econômico. “O que está acontecendo é um esbulho, um saque das riquezas dessas propriedades. As invasões atingem áreas produtivas de café, cacau, pimenta, mamão e pastagens. Além disso, há roubo de maquinário, que depois é vendido. O discurso de ampliação de território serve apenas como justificativa, mas a verdade é que há uma aliança com o crime organizado para lucrar com essas invasões”, denuncia.
Ele também destaca que as terras invadidas são estrategicamente escolhidas pelo seu valor econômico. “Sempre são áreas produtivas, que valem muito dinheiro. O objetivo é financeiro. Uma propriedade invadida no dia 1º de janeiro, por exemplo, tem previsão de colher cerca de 4 mil sacas de café, mas segue sob posse dos invasores. O prejuízo é incalculável para o proprietário e para toda a cadeia produtiva”, alerta Bonfim.
Bonfim defende a aprovação do Marco Temporal e a modernização das leis sobre terras indígenas. “Hoje, os indígenas vivem sob tutela da Funai e não podem explorar economicamente suas terras. Isso os leva à marginalidade e a atuar de forma ilegal. A indefinição sobre o Marco Temporal abriu brechas para essas invasões, que usam o discurso de reivindicação territorial, mas têm claro objetivo econômico”, explica.
Ele destaca ainda o impacto social e psicológico nas famílias atingidas. “Produtores foram agredidos, tiveram propriedades saqueadas e estão em estado de depressão. Muitas esposas sofrem de síndrome do pânico. Um produtor invadido no dia 1º foi espancado, teve costelas quebradas e está emocionalmente abalado”, lamenta Bonfim.
21/03/2025
MERCADO
Estoques baixos, clima adverso e preços altos configuram um cenário de suporte ao mercado do café - Notícias Agrícolas
21/03/2025
Clima adverso, com calor intenso em fevereiro, afeta lavouras de café, diz Cooxupé - Notícias Agrícolas
GIRO
...SÃO PAULO (Reuters) - A seca no início do ano e temperaturas elevadas afetaram lavouras nas principais áreas produtoras de café do Brasil, com impacto na safra 2025, mas é difícil mensurar perdas no momento, afirmaram nesta quinta-feira representantes da Cooxupé, maior cooperativa de cafeicultores do Brasil.
O vice-presidente da Cooxupé, Osvaldo Bachião Filho, citou recordes de temperaturas nas áreas produtoras em fevereiro. Ele acrescentou que as chuvas retornaram nos últimos dias, mas ainda não atingiram todas as regiões cafeeiras.
(Por Roberto Samora)
20/03/2025
Preços domésticos sobem no Vietnã, suprimentos escasseiam na Indonésia - Reuters
GIRO
...Os preços do café subiram no Vietnã após um aumento no terminal de Londres, enquanto os preços na Indonésia voltaram a apresentar descontos devido à oferta limitada, disseram traders na quinta-feira.
Os agricultores do Planalto Central, a maior região produtora de café do Vietnã, venderam grãos (COFVN-DAK) a 133.700-135.000 dong (US$ 5,23-US$ 5,28), acima dos 131.000-133.000 dong da semana passada.
"Alguns fazendeiros já liberaram grãos a esse preço para limitar o ganho. No entanto, alguns que não estão com pouco dinheiro escolheram manter os grãos para obter um lucro melhor", disse um trader baseado no cinturão do café.
"Mas os grãos restantes no estoque dos agricultores não são muitos", acrescentou.
Outro trader disse que os suprimentos permaneceriam escassos até a colheita na Indonésia.
"As empresas estão com dificuldades para comprar no momento. No ano passado, muitas puderam comprar do Brasil para compensar a escassez, mas este ano, os suprimentos lá também estão apertados", disse a segunda pessoa.
Café robusta LIFFE para maio
RC2!
fechou em US$ 5.527 por tonelada métrica na quarta-feira.
Os grãos de café robusta de Sumatra foram oferecidos com um desconto de US$ 100-110 em relação ao contrato de abril desta semana, uma redução em relação ao prêmio de US$ 80 da semana passada, "já que os grãos ainda estão escassos", disse um trader.
Outro comerciante disse que os feijões foram oferecidos com desconto de US$ 100 esta semana, também citando escassez de feijões.
(US$ 1 = 25.545,0000 dong)
20/03/2025
GIRO
Saca de café é negociada acima dos R$ 2 mil há quatro meses; entenda motivos da alta histórica - Revista Cafeicultura
20/03/2025
GIRO
Incerteza com o clima mantém projeção de quebra da safra de café - Globo Rural
19/03/2025
MERCADO
Alta nos preços do café pode se prolongar em 2025, especialistas temem escassez - CCCMG
19/03/2025
GIRO
Produtores conseguem retirar sacas de café de empresa desativada no Sul de Minas - Portal Onda Sul
19/03/2025
MERCADO
Café: demanda preocupa, com preços do Arábica abaixo dos 400 c/lb - Revista Cafeicultura
19/03/2025
GIRO
Mudança climática pode mudar mapa-múndi do café? Agricultor sul-africano diz que sim - Agrofy News
18/03/2025
GIRO
Brasil mantém equilíbrio na produção de café para abastecer mercado interno e exportações - Revista Cafeicultura
18/03/2025
GIRO
Saca de café é negociada acima dos R$ 2 mil há quatro meses; entenda motivos da alta histórica - G1
18/03/2025
GIRO
Como as altas temperaturas estão afetando os cafezais no Brasil? - CCCMG
17/03/2025
GIRO
Agricultura digital e sustentabilidade: como a Embrapa está transformando a produção de café - Meteored
17/03/2025
GIRO
Europa também tem 'café fake', feito de chicória - G1
17/03/2025
Choques nos preços do café levam cerca de um ano para serem repercutidos nos consumidores, diz relatório da ONU - Reuters
GIRO
...LONDRES (Reuters) - Os choques nos preços do café cru levam cerca de um ano para serem repercutidos nos consumidores, enquanto o impacto residual dura pelo menos quatro anos, de acordo com um relatório publicado na sexta-feira pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Devido às condições climáticas adversas persistentes que estão reduzindo os suprimentos e consumindo os estoques globais, os preços do café cru estão em alta, com o arábica subindo 70% na bolsa ICE no ano passado e mais de 20% neste ano até agora.
De acordo com a FAO, cerca de 80% desses aumentos de preços serão repassados aos consumidores ao longo de 11 meses na União Europeia, enquanto nos Estados Unidos 80% dos aumentos serão repassados ao longo de 8 meses.
Os EUA e a União Europeia são de longe as maiores regiões consumidoras de café do mundo.
Os aumentos de preços para os consumidores provavelmente serão muito menores do que o aumento no custo dos grãos crus, pois há outros fatores que contribuem para os preços do café no varejo, como transporte, torrefação, embalagem, certificação e margens de lucro no varejo.
De acordo com o relatório da FAO, um aumento de 1% no custo do feijão cru na UE se traduz em um aumento de 0,24% no preço de varejo após 19 meses, "com o choque persistindo por vários anos".
Em termos de países produtores, o órgão da ONU disse que os preços para os produtores de grãos de café aumentaram 17,8% na Etiópia, 12,3% no Quênia, 13,6% no Brasil e 11,9% na Colômbia — muito longe dos ganhos observados em mercados negociados internacionalmente, como a ICE.
14/03/2025
Café importado sem impostos: mágica ou cortina de fumaça? - Díario do Comércio
GIRO
....O mercado global de café enfrenta atualmente uma série de desafios que impactam oferta, demanda e preços. Como profissionais do setor cafeeiro, é nossa responsabilidade esclarecer a complexidade dessa situação e as perspectivas futuras.
A recente medida do governo de zerar a tributação de importação não reduzirá os custos do café no varejo, pois não dependemos de importações para abastecer o mercado. A alta de preços é internacional, com cotações reguladas na bolsa de Nova York. Além disso, o café de outras origens também enfrenta preços elevados. Reequilibrar os preços exige soluções profundas, como lidar com questões climáticas que afetam a produção há anos. É fundamental agir com inteligência e foco, evitando politizações e apoiando tanto consumidores quanto produtores.
Em 2025, espera-se que o mundo produza entre 160 e 170 milhões de sacas de café, enquanto o consumo deve variar entre 170 e 175 milhões, resultando em um déficit. Os estoques estão baixos devido à pandemia e a problemas logísticos, além do alto custo de manter estoques elevados. Preços altos, oscilações cambiais e déficits sucessivos entre produção e consumo trouxeram desafios para exportadores e importadores, que enfrentam dificuldades com a valorização do dólar e do café.
Nos últimos anos, mudanças climáticas drásticas, como geadas, secas e altas temperaturas, afetaram severamente a produção. Isso exige altos investimentos dos produtores para adaptações, mesmo com a pesquisa avançando mais lentamente que as transformações climáticas. Apesar dos altos preços, os produtores não estão lucrando amplamente devido à entre safra, à baixa liquidez e aos custos elevados.
Os cinco maiores produtores globais de café – Brasil, Vietnã, Colômbia, Indonésia e Etiópia – enfrentam problemas relacionados ao clima, à mão de obra, à logística, à infraestrutura e à política. Soluções para aumentar a oferta são complexas devido às limitações estruturais desses países. Os maiores consumidores – Estados Unidos, Brasil, Alemanha, Japão e França – têm mercados estabilizados.
Entretanto, nos próximos anos, países orientais como China e Índia devem aumentar seu consumo, devido ao crescimento populacional e às mudanças culturais.
A solução para equilibrar a oferta e a demanda global é complexa. Países do hemisfério norte não têm condições climáticas para produzir café e são grandes consumidores. Já os países produtores no hemisfério sul, mais pobres, enfrentam desafios para expandir sua produção. Além disso, há carência de governança global estruturada para a cadeia produtiva.
Apesar dos desafios, o café não irá acabar, mas pode se tornar mais caro. Portanto, é essencial promover mudanças nos hábitos de consumo, priorizando qualidade, origem e valorizando o trabalho do produtor brasileiro.
14/03/2025
GIRO
Safra de Café 2025 em Minas Gerais: Desafios Climáticos e Expectativas de Mercado - Portal do Agronegócio
13/03/2025
INTERNACIONAL
Negociação fraca no Vietnam e Indonésia vira prêmio - Reuters
13/03/2025
GIRO
A glória do café capixaba. E está só começando... O café produzido no Espírito Santo está fazendo história, justamente porque tem história. - Agazeta
13/03/2025
Indústria de café da América do Norte busca respostas em meio à guerra comercial - Reuters
GIRO
...A guerra comercial pode impactar as operações de café na América do Norte
Indústria teme possíveis tarifas sobre importações de café da América do Sul
As empresas têm bases de torrefação, embalagem e comercialização nos EUA e Canadá
Os participantes do mercado de café da América do Norte buscam clareza sobre como a guerra comercial começou pela administração do presidente dos EUA, Donald Trump (link) impacta seus negócios em toda a região, onde as operações são altamente interconectadas.
As empresas têm bases de torrefação, embalagem e comercialização nos Estados Unidos e Canadá para melhor suprir os clientes. Potenciais tarifas dos EUA e quaisquer tarifas retaliatórias agora terão que ser consideradas ao decidir o que fazer e onde, disseram participantes da indústria.
O México, por sua vez, é um fornecedor regular de café verde de alta qualidade para os EUA e Canadá, além de exportador de café instantâneo.
“Existem operações em todo o(EUA-Canadá) fronteira para torrefação e fornecimento de canais de varejo, em ambos os lados", disse o presidente-executivo de uma das maiores empresas de café da região, que pediu para não ser identificado devido à sensibilidade do assunto.
A Starbucks
SBUX
, por exemplo, torra o café usado em suas centenas de lojas canadenses na ONU Estados Unidos.
"À medida que o ambiente político ou os mercados tarifários se movem, descobriremos como navegar nisso de forma eficaz, dadas as condições nos ambientes regulatórios", disse o presidente-executivo da Starbucks, Brian Niccol, em uma reunião com acionistas na quarta-feira.
O adiamento das tarifas dos EUA de 25% (link) na maioria dos mercadorias do Canadá e do México não parecem ter incluído a maioria das formas de café comercializadas, de acordo com a documentação vista pela Reuters, porque o produto está praticamente ausente do USMCA, o acordo de livre comércio entre os EUA, México e Canadá.
“Adicionamos uma cláusula em nossos contratos dizendo que o comprador pagaria a tarifa adicional de 25% se fosse considerado devido. A maioria Os comerciantes estão fazendo isso", disse Jeff Bernstein, diretor administrativo da comerciante de café RGC, sediada em Quebec, Canadá.
“Estamos exportando café do México para um cliente em Oakland(Califórnia), e ele concordou com a cláusula", disse ele.
Nestlé da Suíça
NESN
investiu pesadamente (link) nas operações de café instantâneo no México nos últimos anos, incluindo um programa com milhares de agricultores para aumentar a produção de café robusta, a principal matéria-prima.
A Nestlé não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Bill Murray, presidente da Associação Nacional de Café dos EUA, disse que o café deveria ser isento de tarifas adicionais.
"Tarifas sobre o café impactariam três em cada quatro americanos. Muitos acham que exportações, não importações, são boas para a América, mas infelizmente não podemos cultivar café nos EUA"
Também há medo no setor sobre possíveis tarifas dos EUA sobre países da América do Sul, de onde vem a maior parte do café importado.
"Trump, em um de seus discursos sobre tarifas, mencionou o Brasil, ainda que superficialmente. O Brasil está no radar", disse Andre Acosta, diretor de Commodity Solutions Latam da corretora Marex.
O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo.
O vice-presidente brasileiro Geraldo Alckmin e o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, se encontraram na semana passada e autoridades iniciaram consultas (link) sobre política comercial.
13/03/2025
Produção de café do Vietnã cai devido à seca, agravando crise global - The Star
MERCADO
...HANÓI: A produção de café do Vietnã nesta temporada deve ser menor que a do ano anterior devido ao mau tempo, agravando a escassez de oferta que fez os preços globais dispararem.
A produção do maior produtor mundial da variedade robusta está prevista em 26,5 milhões de sacas para 2024-25, disse Nguyen Nam Hai, presidente da Vietnam Coffee and Cocoa Association, conhecida como Vicofa. Isso é menor do que a estimativa de dezembro do grupo e se compara a 27 milhões em 2023-24.
Os suprimentos globais ficaram mais apertados após problemas de colheita em outros produtores importantes, como o Brasil, com os futuros do robusta em Londres subindo quase 70 por cento no ano passado. Para o Vietnã, a seca impactou a safra, disse Hai em uma entrevista no Buon Ma Thuot Coffee Festival na província de Dak Lak.
"Estamos enfrentando uma escassez de café este ano por causa dos muitos eventos climáticos, eventos fortes” em áreas de cultivo ao redor do mundo, Vanúsia Nogueira, diretora executiva da Organização Internacional do Café, disse em uma entrevista. "Estamos com estoques muito curtos.”
A colheita de 2024-25 do Vietnã está nos estágios finais e os grãos logo estarão se desenvolvendo para a próxima temporada. A floração do cafeeiro "parece boa" até agora porque houve bastante chuva, disse Hai, da Vicofa, o que pode ser benéfico para o fornecimento futuro.
Robusta é normalmente usado para bebidas instantâneas e expressos. - Bloomberg
12/03/2025
MERCADO
Aumento do consumo de café abre novas perspectivas para produção e certificação - Canal Rural
11/03/2025
MUNDO
Aumento do roubo de café nos EUA à medida que os preços dos grãos disparam - Reuters
10/03/2025
EXPORTAÇÕES
Exportações globais de café verde caíram 14,2% em janeiro, diz OIC - Reuters
10/03/2025
FERTILIZANTES
Grupo russo vai investir R$ 15 mi em fábrica de fertilizante - DC
10/03/2025
MERCADO
Estoques de café seguem apertados e acendem alerta ao mercado - CaféPoint
10/03/2025
GIRO
Brasil já importa café: veja de que países vem e o efeito no preço - Globo Rural
10/03/2025
MERCADO
Brasil pode ter ganho pontual na guerra comercial de Trump - Brasil Agro
07/03/2025
CONSUMO
Café mais caro pressiona estabelecimentos por reajustes de preços - Hoje em Dia
07/03/2025
VIDEO
Brasil amplia mercado de café especial no Oriente Médio - AgroMais
07/03/2025
MUNDO
Brasil pode ter ganho pontual na guerra comercial de Trump - Brasil Agro
07/03/2025
Cafeicultores brasileiros tem em mãos o MENOR NÍVEL de ESTOQUE da HISTÓRIA. - Notícias Agrícolas
MERCADO
...VEJA A ENTREVISTA COMPLETA NO LINK DO VIDEO ABAIXO...
06/03/2025
MERCADO
Mercado brasileiro de café deve ter dia de preços mais baixos - Safras & Mercado
06/03/2025
GIRO
Por que os cafeicultores colombianos estão plantando leguminosas - Purdue Universtity
05/03/2025
SAFRA
Impacto do clima impõe perdas significativas ao mercado de café - CB
04/03/2025
GIRO
Quanto custará às empresas e aos consumidores a conformidade com a EUDR ? - Food Navigator
03/03/2025
GIRO
Cafeterias criam estratégias para driblar a alta do preço do café - Terra
03/03/2025
GIRO
Ex-patinho feio, café canéfora vira cisne nas cafeterias especiais - Neofeed
03/03/2025
Apesar da grande demanda, aumento do preço do café brasileiro têm impacto limitado no mercado chinês - Xinhua
GIRO
...Nos últimos meses, os preços do café registraram aumentos expressivos no Brasil, o maior produtor e exportador global da commodity. No dia 12 de fevereiro, o indicador Cepea/Esalq do café arábica tipo 6 chegou aos R$ 2.769,45 pela saca de 60 quilos, conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da USP. Trata-se do maior valor da série histórica, iniciada em 1996, e de um salto anual de mais de 170%.
Uma série de eventos impactou a produção e os preços do café no Brasil, principalmente as condições climáticas extremas. A seca prolongada e depois chuvas tardias afetaram a quantidade e a qualidade da safra na principal região produtora.
Além disso, o aumento da demanda nos mercados em crescimento, incluindo a China, também é considerado um fator contributivo. Segundo uma entrevista recente pela Forbes com Vanúsia Nogueira, diretora-executiva da Organização Internacional do Café, países como China, Filipinas, Tailândia e Índia estão seguindo os passos do Japão e da República da Coreia no consumo de café.
O mercado consumidor de café na China cresceu rapidamente nos últimos anos, com alta dependência de importações, devido à produção doméstica limitada. As três maiores origens das importações de café pela China são Brasil, Etiópia e Colômbia. Dados da Administração Geral das Alfândegas da China mostram que, em 2024, o país importou mais de 75,6 mil toneladas do café brasileiro.
No entanto, as flutuações do preço do café brasileiro têm impacto limitado no mercado chinês. Nas diversas cafeteiras em Beijing, Shanghai e Guangzhou, metrópoles chinesas, no geral os preços do café se mantiveram estáveis, sem aumentos expressivos.
O custo do grão de café não pesa tanto no preço de um cafezinho para os consumidores chineses. De acordo com a Sinolink Securities, no mercado chinês, o custo do grão de café constitui apenas uma pena parcial no preço de uma xícara de café. Por exemplo, no preço ao consumidor de um "Grande" do Starbucks, o aluguel, os custos de operação e o grão de café representam 26%, 15% e 4,2%, respectivamente.
As grandes redes de cafeteiras chinesas também estão buscando medidas para enfrentar a oscilação dos preços do café. Guo Jinyi, CEO do Luckin Coffee, disse em 21 de fevereiro em uma conferência para divulgar os resultados financeiros de 2024, que o aumento do preço do café verde deixa certa pressão na empresa em termos de custo, mas a escala e a eficiência da empresa podem cobrir o impacto até certo ponto. Guo prometeu a continuação da promoção comercial de um copo de café por 9,9 yuans (cerca de US$ 1,36) nas lojas do Luckin Coffee.
O Luckin Coffee é a maior rede de cafeteira na China, com 22.340 lojas até 31 de dezembro de 2024 em todo o país. No quarto trimestre de 2024, o Luckin Coffee conseguiu uma receita de 9,61 bilhões de yuans, um aumento de 36,1% em termos anuais, enquanto o Starbucks registrou uma receita de 5,4 bilhões de yuans na China.
Além disso, as grandes redes de cafeteira têm acordos de longo prazo com os produtores. Em novembro de 2024, o Luckin Coffee assinou com o Brasil um acordo de valor total de 10 bilhões de yuans para comprar 240 mil toneladas do café brasileiro até 2029. Essas parcerias de longo prazo com fornecedores brasileiros são utilizadas como instrumentos financeiros, como hedge, para proteger os custos e reduzir os riscos da volatilidade dos preços.
Por outro lado, para pequenas cafeteiras independentes, a pressão dos custos é mais evidente, mas diante da concorrência, ainda não podem repassar o aumento aos consumidores. Algumas lojas estão consumindo o estoque e observando as ações das grandes redes e outras estão procurando medidas para diminuir os custos. Segundo o dono de uma loja de cafeteira ONEWAY COFFEE na cidade de Xiamen, no sul da China, pode se procurar grãos mais baratos para diminuir o custo.
Zhu Danpeng, analista da indústria de alimentos na China, acredita que o impacto da volatilidade dos preços do café brasileiro pode ser uma oportunidade para o grão de café chinês, pois as cafeteiras podem comprar mais grãos nacionais. Ele assinalou que com anos de desenvolvimento, a indústria de café de Yunnan obteve avanços significativos em termos de escala, profissionalismo, regulamentação, recursos financeiros e marketing.
A Província de Yunnan, no sudoeste da China, é a principal região produtora de café do país, com produção anual de 143,4 mil toneladas em 2023, mais de 95% do total do país.
Contudo, no curto prazo, os preços de café para consumidores chineses continuam estáveis. De acordo com Jiang Han, pesquisador do think tank Pangoal, existe um atraso na chegada do impacto do aumento do preço do grão de café ao preço final ao consumidor. Ele acredita que no curto prazo os preços de café nas cafeteiras continuarão estáveis.
28/02/2025
Consumo interno de café no Brasil atinge 22 milhões de sacas em 12 meses - Portal do Agronegócio
GIRO
...O consumo interno dos Cafés do Brasil registrou um total de 21,91 milhões de sacas de 60 kg no período acumulado entre novembro de 2023 e outubro de 2024. Esse volume representa um leve crescimento de 1,11% em comparação ao mesmo período anterior, com um consumo per capita de 5,01 kg por habitante ao ano.
Quando comparado à produção nacional da safra de 2024, que totalizou 54,21 milhões de sacas, o consumo interno corresponde a aproximadamente 40,4% do volume colhido nas cinco regiões do país.
Entre as regiões brasileiras, o Sudeste liderou o consumo, registrando 9,13 milhões de sacas, o equivalente a 41,7% da demanda nacional. Em seguida, a Região Nordeste consumiu 5,89 milhões de sacas, representando 26,9% do total. A terceira posição ficou com a Região Sul, cujo consumo atingiu 3,2 milhões de sacas (14,6%).
A Região Norte registrou um consumo de 1,93 milhão de sacas (8,8%), ocupando a quarta posição, enquanto a Região Centro-Oeste consumiu 1,75 milhão de sacas (8% do total).
Os dados foram divulgados pelo Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. As informações têm como base o relatório “Indicadores da Indústria de Café – 2024”, publicado pela Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), entidade que integra o Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
28/02/2025