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07/04/2025
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ALERTAS
(20:26hs) - 🔎 OPINIÃO: O sentimento dominante no dia foi o de FRUSTRAÇÃO. O preço justo, aquele que daria dignidade ao trabalho de um ano inteiro, não apareceu. PIOR: ele chegou... mas passou correndo, e muitos NÃO CONSEGUIRAM alcançar. Não é o preço mais alto que salva, é a LIQUIDEZ no momento certo. Em mercados voláteis como o do café, a rentabilidade não é um pico, é uma MÉDIA DE PREÇOS. Vamos para amanhã!
(19:27hs) - 🥤 Cafeterias de marca CRESCEM 4,7% na Europa. Propostas com foco em QUALIDADE e MAIOR VALOR AGREGADO impulsionam o crescimento do mercado de especial na França, Alemanha e Península Ibérica. (veja mais em notícias)
(19:27hs) - 🗣️ "...O mercado europeu de cafeterias de marca cresceu 4,7% nos últimos 12 meses, alcançando 51.042 estabelecimentos — o MAIOR AUMENTO LÍQUIDO de novas lojas em cinco anos. Os dados são do relatório anual Project Café Europe 2025, publicado pelo World Coffee Portal, que analisou 50 mercados do setor no continente..."
(18:40hs) - 💵 Dólar avança mais de 1% com temores de RECESSÃO após nova ameaça de Trump à China. (Reuters)
(18:39hs) - 🚧 O CEO do JPMorgan Chase & Co., Jamie Dimon, pediu uma RESOLUÇÃO RÁPIDA para as incertezas provocadas pelas tarifas do presidente Donald Trump e alertou contra uma fragmentação potencialmente "DESASTROSA" das alianças econômicas de longo prazo dos Estados Unidos.
(18:38hs) - 🔼 Os estoques certificados de ARÁBICA monitorados pela ICE avançaram 2.772 sacas (0,35%) na data de 07/04/2025, totalizando 773.786 sacas.
(17:36hs) - 🔎 OPINIÃO: O ruído das liquidações especulativas parece muito mais fruto de um ambiente de AVERSÃO AO RISCO GENERALIZADO do que por uma mudança estrutural na oferta. O buraco da oferta NÃO SERÁ tapado com retórica, e em algum momento, o mercado voltará a encarar a escassez com OLHOS REALISTAS. A lógica é simples: quando o medo fala mais alto que os fundamentos, o preço NÃO REFLETE A VERDADE, mas sim a INSEGURANÇA MOMENTÂNEA.
(17:22hs) - 🇺🇸 x 🇨🇳 O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (7) que vai impor uma TARIFA ADICIONAL de 50% sobre a CHINA se Pequim não retirar suas tarifas retaliatórias sobre os Estados Unidos.
(17:21hs) - 🗣️ "Além disso, todas as negociações com a CHINA referentes às reuniões solicitadas por eles SERÃO ENCERRADAS! As negociações com outros países, que também solicitaram reuniões, começarão a ocorrer imediatamente", disse Trump em postagem na sua rede social Truth Social.
(16:30hs) - 🩸🚨O SANGUE nos terminais do café SE INTENSIFICAM e importantes suportes são perdidos. Atenção!
(15:51hs) - 🧾🌿 Segundo análise do Escritório Carvalhaes, o cenário atual indica o início de TRANSFORMAÇÕES PROFUNDAS nas regras do comércio internacional, cujos impactos sobre o setor cafeeiro ainda são INCALCULÁVEIS.
(15:50hs) - 🗣️ "O cenário é de ENORMES INCERTEZAS e teremos de aguardar o desenvolvimento das negociações e o detalhamento das medidas anunciadas por Trump para começarmos a enxergar o que acontecerá com o COMÉRCIO MUNDIAL", afirma boletim divulgado pelo escritório.
(14:30hs) - 🇨🇳📊 A CHINA interveio nesta segunda-feira (7) para SUSTENTAR AS AÇÕES DOMÉSTICAS que caíram devido às preocupações com as tarifas dos Estados Unidos, com um fundo soberano aumentando suas participações em ações e dizendo que DEFENDERÁ A ESTABILIDADE DO MERCADO. (Reuters)
(14:22hs) - ☕ Bosch e Lavazza anunciam PARCERIA para levar café com QUALIDADE de BARISTA para casa. (International Comunicaffee)
(14:21hs) - 🗣️ “...Esta colaboração é uma celebração de duas marcas dedicadas à QUALIDADE e INOVAÇÃO”, disse Daniele Foti, vice-presidente de marketing da Lavazza. “Estamos animados em combinar nosso café premium com as máquinas habilmente elaboradas da Bosch para criar momentos inesquecíveis com café em casa..."
(13:20hs) - 🚨 MÍNIMAS são RENOVADAS nos terminais. Atenção!
(12:47hs) - 📣📣 AVISO IMPORTANTE – CONILON: A partir de hoje os preços exibidos no aplicativo referem-se ao padrão SAFRA NOVA. Para consultar cotações da SAFRA VELHA, utilize o botão abaixo.
(12:34hs) - 🔎 OPINIÃO: Vale uma REFLEXÃO sobre as forças que moldam o atual mercado de café, especialmente no eixo BRASIL-VIETNÃ-EUA. Apesar da entrada da safra de conilon no Brasil, os PREÇOS INTERNOS no Vietnã NÃO REGISTRAM uma queda significativa. A possibilidade de um ACORDO TARIFÁRIO entre Vietnã e EUA acende um ALERTA ESTRATÉGICO. Se tal acordo se concretizar, é provável que a DEMANDA por grãos vietnamitas aumente ainda mais, o que pode manter os preços sustentados naquele país e tirar parte da pressão de baixa sobre o mercado internacional. A conferir.
(12:18hs) - 💵 DÓLAR sobe na abertura com continuação de temores de recessão após tarifas dos EUA. (Reuters)
(12:08hs) - 🇨🇳 A CHINA registra a MAIOR QUEDA desde 1997 do principal índice acionário de Hong Kong nesta segunda (07): o Hang Seng caiu 13,22%, a maior queda diária em 28 anos. O recuo fez o fundo soberano de Pequim INTERVIR para estabilizar as ações locais. (Infomoney)
(11:55hs) - 🔽 Os estoques certificados de ROBUSTA monitorados pela ICE recuaram -40 ton (-0,09%)na data de 06/04/2025 totalizando 43.040 toneladas.
(11:16hs) - 🏦🇺🇸 O FED ( Banco Central Americano) de Powell deve entregar APENAS dois cortes até 2026 mesmo com pressão de Trump. (Investing)
(10:30hs) - 🧾☕ A pesquisa do World Coffee Portal mostra que o PREÇO MÉDIO de um latte em cafeterias dos EUA agora SUPERA os US$ 5, enquanto alguns operadores cobram mais de US$ 6 por um frappe misturado do mesmo tamanho.
(10:28hs) - 🗣️ "...Os operadores dos EUA, que até agora têm exercido CAUTELA em novos reajustes em meio a um ambiente de negociação cada vez mais focado em valor, ficarão com pouca opção a não ser AUMENTAR os PREÇOS..."
(09:42hs) - 🔎 OPINIÃO: Pânico. Incerteza. Redesenho das rotas globais. Após o anúncio do tarifaço dos EUA sobre mais de 180 países (com destaque para a retaliação da China), os mercados entraram em modo PÂNICO ABSOLUTO. O circuito de futuros foi interrompido no Japão, a Nasdaq derreteu e o CAFÉ não ficou de fora. O medo de uma RECESSÃO GLOBAL não é mais hipótese: é AMEAÇA REAL.
(09:03hs) - 🚨📊 Os mercados asiáticos DESPENCARAM na abertura de segunda-feira (7), APROFUNDANDO a derrocada global das ações. (CNN Money)
(09:02hs) - 🇯🇵📈 "...O índice de referência japonês Nikkei CAIU mais de 8% logo após a abertura. A média de ações, que rastreia 225 das empresas mais valiosas do país, caiu abaixo do nível de 33 mil pela PRIMEIRA VEZ desde agosto de 2024, segundo a Reuters....
(08:43hs) - 🇻🇳🛳️ VIETNÃ oferece REMOÇÃO DE TARIFAS sobre os EUA após ação de Trump. (Bloomberg)
(08:42hs) - 🗣️ "...O VIETNÃ se ofereceu para remover TODAS AS TARIFAS sobre as importações dos EUA depois que o presidente Donald Trump anunciou uma taxa de 46% sobre a nação do Sudeste Asiático, de acordo com uma carta de 5 de abril do partido comunista do Vietnã..."
(08:39hs) - 🇻🇳 VIETNÃ: *ESTÁVEL* R$ 1.726,28 *Preço pago ao produtor na origem Dak Lak.
(08:33hs) - 📣📣 AVISO IMPORTANTE – CONILON: A partir de hoje os preços exibidos no aplicativo referem-se ao padrão SAFRA NOVA. Para consultar cotações da SAFRA VELHA, utilize o botão abaixo.
(08:32hs) - BOLSAS DERRETEM na abertura! Destaque para LONDRES (conilon).
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Notícias
GIRO
Cafeterias de marca crescem 4,7% na Europa - Café Point
07/04/2025

Tensão comercial entre EUA e parceiros internacionais mantém preços do café em queda nas bolsas globais - Portal do Agronegócio

MERCADO

Tensão comercial entre EUA e parceiros internacionais mantém preços do café em queda nas bolsas globais Incertezas sobre medidas tarifárias de Trump afetam expectativas no mercado cafeeiro Publicado em: 07/04/2025 às 11:00hs Tensão comercial entre EUA e parceiros internacionais mantém preços do café em queda nas bolsas globais Os preços do café operavam em queda nas bolsas internacionais na manhã desta segunda-feira (7), refletindo as incertezas geradas pelas medidas tarifárias recíprocas anunciadas recentemente pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O mercado segue pressionado diante da indefinição sobre os rumos do comércio global. Segundo análise do Escritório Carvalhaes, o cenário atual indica o início de transformações profundas nas regras do comércio internacional, cujos impactos sobre o setor cafeeiro ainda são incalculáveis. A entidade destaca que as exportações brasileiras de café para os Estados Unidos concentram-se majoritariamente no café verde, que, ao ser industrializado e comercializado no mercado norte-americano, gera milhares de empregos e significativa agregação de valor. "O cenário é de enormes incertezas e teremos de aguardar o desenvolvimento das negociações e o detalhamento das medidas anunciadas por Trump para começarmos a enxergar o que acontecerá com o comércio mundial", afirma boletim divulgado pelo escritório. Por volta das 9h (horário de Brasília), os contratos futuros de café arábica registravam forte recuo na Bolsa de Nova York. O vencimento para maio de 2025 operava com queda de 560 pontos, cotado a 360,10 cents por libra-peso. O contrato de julho caía 550 pontos, negociado a 357,80 cents/lbp, enquanto o de setembro recuava 530 pontos, para 353,85 cents/lbp. Já o vencimento de dezembro apresentava baixa de 465 pontos, a 348,10 cents/lbp. Na Bolsa de Londres, o café robusta também operava com perdas expressivas. O contrato para maio de 2025 registrava queda de US$ 161, cotado a US$ 4.951 por tonelada. O vencimento de julho recuava US$ 164, a US$ 4.964 por tonelada; o de setembro caía US$ 150, para US$ 4.932 por tonelada; e o de novembro cedia US$ 159, negociado a US$ 4.837 por tonelada.
07/04/2025
INTERNACIONAL
Agricultores colombianos trocam café por cacau à medida que a temperatura e os preços disparam - Mongabay
04/04/2025
GIRO
A inovação nas cápsulas de café Lavazza pode revolucionar o segmento de doses individuais - Vending Marcket Watch
04/04/2025

Preços do café recuam em mais de 3% nas bolsas internacionais no início da tarde desta 6ª feira (04) - Notícias Agrícolas

MERCADO

...Os preços do café caiam forte nas bolsas internacionais no início da tarde desta sexta-feira (04). Segundo o analista de mercado da The Price Futures Group, Jack Scoville, os preços seguem reagindo ao anúncio das tarifas recíprocas de Donald Trump, e os comerciantes estão tirando um pouco do preço do lado da venda do mercado para cortar os danos das tarifas que estão sendo aplicadas na esperança de manter a força da demanda. A falta de ofertas do Brasil, juntamente com a produção reduzida e as ofertas do Vietnã continuam pressionando as cotações futuras. Perto das 12h40 (horário de Brasília), o arábica recuava em 1.430 pontos no valor de 370,95 cents/lbp no vencimento de maio/25, registrava baixa de 1.385 pontos negociado por 367,90 cents/lbp no de julho/25, uma queda de 1.360 pontos no valor de 363,40 cents/lbp no de setembro/25, e uma perda de 1.300 pontos cotado por 356,95 cents/lbp no de dezembro/25. Já o robusta trabalhava com baixa de US$ 187 no valor de US$ 5.184/tonelada no contrato de maio/25, uma perda de US$ 186 no valor de US$ 5.202/tonelada no de julho/25, um recuo de US$ 174 cotado por US$ 5.153/tonelada no de setembro/25, e uma desvalorização de US$ 168 negociado por US$ 5.063/tonelada no de novembro/25.
04/04/2025
GIRO
Cecafé busca parcerias e caminhos que mitiguem gargalos logísticos com IBI - Notícias Agrícolas
04/04/2025

Café: com a exportação brasileira aos EUA taxada, preços podem subir? - CNN Money

MERCADO

...Especialistas avaliam que a tarifa de 10% sobre as importações brasileiras vai trazer impacto, principalmente, para o consumidor americano. Nos dois primeiros meses de 2025, os Estados Unidos foram o principal destino das exportações do café do Brasil. Especialistas consultados pela CNN avaliam que a tarifa de 10% que será aplicada sobre a importação de café brasileiro vai trazer impacto, principalmente, para o fluxo do comércio e para o consumidor norte-americano. De acordo com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o Brasil exportou 1,2 milhão de sacas de café para os EUA no primeiro bimestre de 2024, totalizando US$ 423,8 milhões em receita. O conselheiro do Carf (Conselho de Administração de Recursos Fiscais), Laércio Ulliana, destaca que os demais países que competem com o Brasil na exportação de café para os EUA terão taxas iguais ou superiores às aplicadas sobre o grão brasileiro. “Talvez o cenário seja até favorável ao Brasil nesse aspecto porque os demais países que exportam café para os Estados Unidos podem ter uma taxação até superior ao Brasil, e os produtos brasileiros ganham competitividade. Para o agronegócio, pode ser uma boa”, disse Ulliana à CNN. Já para o diretor do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Marcos Matos, é difícil avaliar se a taxa de 10% sobre o café brasileiro pode ser positiva para o Brasil, uma vez que as tarifas vão impactar o consumo do produto no mercado norte-americano. “É difícil falar sair ganhando porque, com a inflação e o custo para os americanos, a gente fica com receio de impactos na demanda. Não é bom para ninguém. O Brasil está em pé de igualdade com outros países de origem [de café]. É um alívio por não estar nas taxas maiores. [Mas] É ruim para o consumo”, afirmou à CNN. Matos também considera inviável a concretização de um cenário em que os Estados Unidos se tornem autossuficientes na produção de café. O presidente norte-americano, Donald Trump, justifica que as tarifas recíprocas são necessárias para estimular e fortalecer a produção e a economia norte-americana. “Os EUA são o maior consumidor do mundo de café. Tem algumas fazendas de café. Insignificantes. Por uma questão climática, de origem, os EUA jamais vão ser um produtor de café. […] Não tem a menor possibilidade de se tornar produtor. Pelo contrário, tem uma dependência [dos outros países]”, disse Marcos Matos. O diretor da Cecafé ressalta que a taxa de 10% sobre o café brasileiro não deve aumentar o preço do grão no Brasil. Segundo Matos, variáveis como mudanças climáticas e o tamanho da safra têm maior influência sobre o valor de venda do produto dentro do território brasileiro.
03/04/2025

Mercado do café inicia 5ª feira (03) com quedas de mais de 2% nas bolsas internacionais - Notícias Agrícolas

MERCADO

...Os preços do café trabalhavam com fortes quedas nas bolsas internacionais no início da manhã desta quinta-feira (03). Nesta quarta-feira (02) o Presidente Donald Trump anunciou as tarifas recíprocas, estabelecendo uma sobretaxa mínima para praticamente todos os parceiros comerciais dos EUA. Com isso, a tarifa mínima sobre as exportações do Brasil para os EUA ficou em 10%, a China foi sobretaxada em 34% e a União Europeia em 20%, e para o Vietnã a tarifa ficou em 46%. De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, ainda temos que aguardar o detalhamento destas tarifas, como serão calculadas e aplicadas, para então entender quais serão os reflexos na economia global e no mercado internacional de café. Mas, segundo o portal internacional Bloomberg essa tarifa ameaça interromper o fluxo de café e agravar a atual escassez de oferta. Perto das 9h (horário de Brasília), o arábica trabalhava com queda de 750 pontos no valor de 381,35 cents/lbp no vencimento de maio/25, uma baixa de 775 pontos negociado por 377,65 cents/lbp no de julho/25, um recuo de 830 pontos no valor de 372,50 cents/lbp no de setembro/25, e uma perda de 835 pontos cotado de 365,50 cents/lbp no de dezembro/25. Já o robusta registrava baixa de US$ 94 no valor de US$ 5.272/tonelada no contrato de maio/25, uma queda de US$ 107 no valor de US$ 5.293/tonelada no de julho/25, uma desvalorização de US$ 123 cotado por US$ 5.247/tonelada no de setembro/25, e uma baixa de US$ 134 negociado por US$ 5.158/tonelada no de novembro/25.
03/04/2025

Maior fábrica de café solúvel do mundo será inaugurada dia 9 de maio, em Linhares -ES BRASIL

GIRO

Multinacional iniciou as obras da fábrica de café solúvel no Norte do Espírito Santo em 2021, com um investimento de cerca de R$ 740 milhões Por Kikina Sessa O café solúvel, que já figura entre os principais produtos exportados pelo agronegócio capixaba, vai ganhar um reforço com a inauguração da fábrica da OFI (antiga Olam), que será inaugurada no dia 9 de maio, no bairro Bebedouro, em Linhares, Norte do Estado. A multinacional, com sede em Singapura, fez um investimento em torno de R$ 740 milhões na unidade que vai iniciar suas operações fortalecendo o mercado de café solúvel no Espírito Santo. De acordo com o governador Renato Casagrande, que anunciou a inauguração, a fábrica é a maior do mundo. Até pouco tempo o Espírito Santo tinha apenas uma empresa de café solúvel, a RealCafé. Com a inauguração da OFI, o Estado contará com três, incluindo a Café Cacique, fortalecendo a cadeia produtiva. O Espírito Santo está próximo de se tornar o maior polo de exportação de café solúvel do mundo e a escolha de Linhares para sediar a empresa se deu pelo fato do Espírito Santo ser o maior produtor de café conilon do país, principal matéria-prima para a produção do café solúvel. No primeiro bimestre de 2025, as exportações de café solúvel só perderam para as de pescados, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Agricultura. “O ano de 2025 começou com um desempenho excepcional para o agronegócio capixaba, que atingiu um novo recorde na geração de divisas no primeiro bimestre. As exportações do setor somaram mais de R$ 3,1 bilhões, um crescimento expressivo de 31,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O café capixaba segue liderando nossas exportações e manteve um excelente desempenho, consolidando o Espírito Santo como um dos principais fornecedores mundiais”, comemora o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli. Outro fator que foi decisivo para a instalação da OFI em Linhares é a disponibilidade hídrica do município, em virtude do aquífero Rio Doce, ponto fundamental para o processo produtivo do café solúvel. Para a operação da fábrica de café solúvel estão previstos 253 funcionários envolvidos nas atividades operacionais e administrativas.
03/04/2025
GIRO
Tarifaço de Trump deve deixar mais caro o café do Brasil nos Estados Unidos - Globo Rural
03/04/2025
GIRO
Snake Coffee: a tendência viral de café mais estranha da China até agora - RADII
02/04/2025

Por que o preço do café especial não aumentou como o do comum? - Revista Cafeicultura

GIRO

...Por Hub do Café Com alta de 40% em um ano, o café tem sido um dos vilões da inflação no supermercado. Primeiramente, a escalada nos últimos meses no preço da bebida que é paixão nacional é resultado de uma combinação de fatores. Como, por exemplo, a quebra de safra em importantes países produtores devido a condições climáticas adversas e altos custos de insumos agrícolas. Além da desvalorização do real. O produto é mais um na lista da inflação dos alimentos. Nesse sentido, por que o preço do café especial não aumentou como o do comum? Antes de mais nada, a notícia é da Veja. Demanda global De acordo com o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Celírio Inácio, o aumento da demanda global também pesou na precificação do produto. “Tivemos um aumento do consumo e uma expectativa de que esse crescimento continue em 2025 e 2026. Além dos países que já são consumidores tradicionais, entraram no mercado novas nações, como a China. Além do crescimento do Japão e de alguns países árabes. Isso dificultou o equilíbrio entre produção e consumo, impactando os preços”, explica. Exportações Por outro lado, as exportações também exercem um papel relevante na formação dos preços. Afinal, o café é uma commodity negociada em bolsa. Entretanto, o dirigente da Abic esclarece que isso não significa que a venda para o exterior prejudica a disponibilidade do produto no mercado interno. “A exportação não atrapalha o consumo do Brasil nem encarece o produto. Se houver mais demanda, a exportação será maior, mas se houver menor produção, a disputa será maior”, diz. Preço do café especial Enquanto o café comum teve um forte aumento de preço, o café especial sofreu reajustes mais moderados. Se antes o produto custava até quatro vezes mais do que o comum no mercado, hoje essa diferença caiu pela metade. Segundo Inácio, isso ocorre porque esse segmento tem um modelo de precificação menos volátil. “O preço do café especial já é historicamente mais elevado e menos impactado pelas variações da commodity. É um mercado mais estável, que atende a um nicho específico”, completa. Menor giro no varejo Ademais, outro fator que contribui para essa diferença ter diminuído é a dinâmica de reposição dos produtos nas prateleiras. Sobretudo, os cafés especiais têm menor giro no varejo. “A renovação do estoque é mais lenta em comparação aos cafés tradicionais, que são repostos mais rapidamente. Isso significa que os aumentos de preço demoram mais para chegar ao consumidor final”, explica o executivo da Abic. Por fim, Inácio diz que, se não houver grandes problemas climáticos em 2025, a expectativa é de uma normalização da produção. No entanto, a expectativa para a produção da variação arábica, usada nos cafés especiais, é menor, o que pode levar à alta dos preços.
02/04/2025

A fabricante italiana de café Illy alerta que tarifas elevarão os preços nos EUA - Reuters

GIRO

...MILÃO, 1º de abril (Reuters) - A fabricante italiana de café premium Illycaffe será forçada a aumentar os preços em resposta a quaisquer tarifas impostas esta semana pelo governo do presidente dos EUA, Donald Trump, disse sua CEO, Cristina Scocchia, na terça-feira. Scocchia acrescentou que a Illy também consideraria, a longo prazo, construir uma fábrica nos EUA caso seja envolvida no plano de tarifas do "Dia da Libertação" de Trump, criado para atingir países que supostamente prejudicaram produtos e trabalhadores americanos. "Os impostos serão repassados ​​ao preço final... nós, assim como outros participantes, estamos avaliando em que porcentagem", disse ela em entrevista por telefone. As margens do setor já estão sob pressão devido aos aumentos nos preços do feijão cru . A Illy manteve os preços estáveis ​​no ano passado, apesar do forte aumento nos preços do grão arábica, mas em 2025 ela aumentou os preços em uma média de 4% globalmente. A CEO acrescentou que alguns dos produtos vendidos nos EUA poderiam ser produzidos localmente, mas o restante da produção permaneceria na Itália, onde ela confirmou um investimento de 120 milhões de euros para dobrar a capacidade de produção. "Este é um estudo de viabilidade que estamos fazendo no momento... mas construir uma planta de torrefação (nos EUA) e uma linha de montagem leva tempo", disse Scocchia à Reuters. Os EUA são o segundo maior mercado da Illy, contribuindo com um quinto de suas receitas. Fundada na cidade de Trieste, no nordeste da Itália, em 1933, a empresa é controlada majoritariamente pela família Illy, que vendeu uma participação de 20% para a empresa de private equity americana Rhone Capital em 2021. Scocchia disse que a decisão sobre a listagem na bolsa de valores caberia aos acionistas, mas que não parecia um momento oportuno. "Neste momento de tempestade perfeita entre o custo exorbitante do café verde, as ameaças de tarifas, o ambiente macroeconômico e geopolítico volátil... este não parece ser o momento de pensar em uma listagem", disse ela. As receitas aumentaram 6% no ano passado, para 630 milhões de euros, enquanto seu lucro principal aumentou 19%, para 110 milhões de euros, apesar do aumento de 40% nos grãos de café verde, disse o grupo.
01/04/2025

Com a safra brasileira em foco, preços do café avançavam nas bolsas internacionais no início da manhã desta 3ª feira (1º) - Canal do Boi

MERCADO

...Os preços do café trabalhavam com ganhos moderados nas bolsas internacionais no início da manhã desta terça-feira (01). Segundo especialistas do Procafé, o último veranico prejudicou a fase final do enchimento dos grãos da safra do café arábica e os índices pluviométricos dos últimos 3-6 meses foram abaixo do esperado com reflexos já esperados para safra 26/27. A Somar Meteorologia relatou nesta segunda-feira (31) que Minas Gerais recebeu 1,1 mm de chuva na semana encerrada em 29 de março, ou 114% da média histórica. Relatório da Pine Agronegócios destaca que temos hoje um cenário de clima para as áreas de arábica adverso para abril, o que continua atrapalhar quanto a questão da formação das gêmas florais. Já o nível de suporte de preço para o Robusta/Conilon está no diferencial lá no Vietnã subindo, mostrando que o desequilíbrio entre oferta e demanda pode começar a se apresentar mais forte, mas é importante acompanhar a tendência, pois se continuar a subir, poderemos ter um nível de preço sustentado para a entrada de safra do Conilon. De acordo com Jack Scoville, analista de mercado do The Price Futures Group, a falta de ofertas do Brasil, juntamente com a produção reduzida e as ofertas do Vietnã, continuam. A colheita do Vietnã acabou, mas os produtores estão segurando alguns grãos e estão esperando por preços mais altos. Perto das 8h50 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com ganho de 480 pontos no valor de 384,55 cents/lbp no vencimento de maio/25, um aumento de 445 pontos negociado por 379,85 cents/lbp no de julho/25, uma alta de 430 pontos no valor de 374,65 cents/lbp no de setembro/25, e um avanço de 470 pontos cotado por 367,90 cents/lbp no de dezembro/25. O robusta registrava alta de US$ 25 no valor de US$ 5.294/tonelada no contrato de maio/25, um aumento de US$ 35 cotado por US$ 5.330/tonelada no de julho/25, um ganho de US$ 47 negociado por US$ 5.310/tonelada no de setembro/25, e um ganho de US$ 54 no valor de US$ 5.231/tonelada no de novembro/25. Fonte: Notícias Agrícolas
01/04/2025

Italiana illycaffè fechou 2024 com aumento de 42% em lucro líquido Aumento de vendas, internacionalização de operações e preços mais altos ajudaram no resultado - Globo Rural

GIRO

...A marca italiana illycaffè registrou um lucro líquido de aproximadamente 33 milhões de euros, um resultado 42% maior comparado ao de 2023. O balanço financeiro da empresa, divulgado nesta segunda-feira (31/3), mostrou um crescimento na receita e em bônus concedido a funcionários. Os principais motivos para os números positivos do ano passado são o aumento de vendas, internacionalização de operações e preços mais altos no produto final. A multinacional alcançou uma receita consolidada de 630 milhões de euros, o que representa um aumento de 6% em relação a 2023, impulsionado pelo crescimento orgânico em todos os principais mercados e canais, informou o relatório divulgado a investidores. “Este forte crescimento orgânico foi alimentado pelo aumento dos volumes de vendas em todos os principais mercados, particularmente na Itália, Estados Unidos, Espanha, França e Reino Unido”, detalhou, em nota, o Conselho de Administração da illycaffè, em Trieste, na Itália, onde fica a sede administrativa da empresa. A margem do lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cresceu para 110 milhões de euros, 19% a mais do que em 2023. Para Cristina Scocchia, CEO da illycaffè, “2024 marcou o terceiro ano consecutivo de crescimento orgânico robusto, com aumentos de dois dígitos tanto no Ebitda como no lucro líquido, apesar de um ambiente macroeconômico e geopolítico desafiador e do aumento persistente dos custos das matérias-primas”. Ela destacou também que o ano passado foi um período de aceleração nas iniciativas de inovação sustentável e nas estratégias de expansão internacional da empresa. “Em reconhecimento ao nosso desempenho, decidimos atribuir um bônus extraordinário de 1 milhão de euros aos nossos [mil] funcionários”, acrescentou em nota. A posição financeira líquida ficou em 109 milhões de euros, refletindo uma melhoria de 10% em relação ao ano anterior. “A forte geração de caixa permitiu investimentos estratégicos destinados a expandir a capacidade de produção”, informou a illy. Em 2024, todos os principais mercados do grupo apresentaram um crescimento em relação a 2023. O grupo consolidou mais sua posição de liderança na Itália no segmento do café super-premium. Na Europa, o crescimento foi maior em razão das vendas na Espanha, França e Reino Unido. Os Estados Unidos, mercado prioritário do grupo, registraram alta de 11% nas vendas de café de 2023 para 2024 em todos os canais de distribuição, especialmente online. Do ponto de vista de canais, o Ho.Re.Ca. (hotéis, restaurantes e cafeterias) cresceu cerca de 6% em relação a 2023, com desempenhos de destaque na Itália, Estados Unidos, Espanha e França. Contudo, a presidente está atenta aos desafios de 2025 para a indústria de café, em especial pelo aumento dos custos das matérias-primas, que duplicaram nos primeiros meses do ano, após terem subido cerca de 40% em 2024, agregou a executiva. “Estamos empenhados em mitigar o impacto nas margens causado pelo aumento dos preços do café verde, continuando a investir na inovação e no crescimento internacional. Além disso, reafirmamos o nosso plano de investimento de 120 milhões de euros destinado a duplicar a nossa capacidade de produção e logística em Trieste”, afirmou Scocchia no comunicado ao mercado.
31/03/2025
GIRO
Produtores de café do Brasil recorrem à irrigação dispendiosa para saciar a demanda global pela bebida . - Reuters
31/03/2025
GIRO
Cooxupé repassa mais de R$ 100 milhões a produtores de Minas e São Paulo - Portal Onda Sul
31/03/2025

Clima já impactou o rendimento da safra de café 2025 - Notícias Agrícolas

MERCADO

Estresse climático e altas temperaturas trazem preocupação sobre a qualidade desta temporada, e pode prejudicar a formação da gema floral da safra 2026. Veja a entrevista completa com Vicente Zotti - Sócio Diretor da Pine Agronegócios no link abaixo.
28/03/2025
MERCADO
Café volta a subir em Nova York, com ajuste de posições dos fundos - Globo Rural
28/03/2025

Mercado global de café vive drama Esse cenário gerou impacto tanto nos consumidores quanto nos produtores - Agrolink

GIRO

...O mercado global de café viveu um aumento dramático nos preços em 2024, com uma elevação de 38,8% em relação ao ano anterior. As previsões para 2025 indicam novos aumentos, impulsionados por uma combinação de restrições no fornecimento, condições climáticas adversas nas regiões produtoras e aumento nos custos de envio. A volatilidade nos preços evidencia a vulnerabilidade da indústria aos desequilíbrios de oferta e demanda e aos desafios logísticos. Os déficits de produção em regiões chave, como Brasil, Vietnã e Indonésia, têm impulsionado essa alta. O Vietnã sofreu uma redução de 20% na produção devido ao clima seco, com uma queda de 10% nas exportações. A Indonésia, por sua vez, enfrentou uma queda de 16,5% na produção devido ao excesso de chuvas. No Brasil, altas temperaturas e seca afetaram a produção, que passou de uma previsão de aumento de 5,5% para uma queda de 1,6%. Além dos problemas climáticos, os custos de transporte desempenharam um papel fundamental no aumento dos preços. O custo do transporte de contêineres tem aumentado desde 2020 e, com isso, um aumento de 1% no custo de envio resulta em uma elevação de 0,44% no preço do café global. Os preços mais altos de combustíveis e interrupções contínuas na cadeia de suprimentos agravaram essa situação. Esse cenário gerou impacto tanto nos consumidores quanto nos produtores. Os preços do café no varejo aumentaram nos Estados Unidos e na União Europeia, e a transmissão dos aumentos ainda não foi totalmente sentida. Para os produtores, o aumento nos preços trouxe certo alívio, com os preços subindo significativamente em países produtores, como a Etiópia, Brasil e Indonésia. Contudo, os custos de produção elevados e a volatilidade continuam a desafiar especialmente os pequenos produtores.
28/03/2025
ECONOMIA
Produtor rural enfrenta crédito caro e juros altos - Agrolink
27/03/2025

Agricultores adiam vendas no Vietnã, suprimentos apertados na Indonésia - Reuters

MERCADO

...A oferta de grãos robusta diminuiu no Vietnã e na Indonésia, com os agricultores vietnamitas evitando vender o grão na esperança de lucro maior, e com a escassez de suprimentos na Indonésia no final da temporada de colheita, disseram traders na quinta-feira. Os agricultores do Planalto Central, a maior região produtora de café do Vietnã, venderam grãos (COFVN-DAK) a 133.700-135.000 dong (US$ 5,23-US$ 5,28), acima dos 131.000-133.000 dong da semana passada. "O Vietnã continua sendo a única fonte de robusta no momento, então os agricultores que não estão com pouco dinheiro tendem a guardar os grãos para preços mais altos", disse um trader do cinturão do café, acrescentando que está extremamente difícil comprá-los agora. "É estação seca agora. Mas o recurso hídrico para irrigação ainda é suficiente neste momento", acrescentou o comerciante. De acordo com Nguyen Ngoc Quynh, vice-chefe da Bolsa Mercantil do Vietnã, a produção de grãos robusta do Brasil provavelmente não atenderia às expectativas. "Falta cerca de uma semana até a colheita do café Robusta Conilon do Brasil, no entanto, a previsão do tempo não é tão favorável. Portanto, o preço do café doméstico permanecerá alto, em 135.000 dong por kg", disse Quynh. Café robusta LIFFE para julho RC2! fechou em US$ 5.443 por tonelada métrica na quarta-feira. Os traders também ofereceram 5% de robusta preto e quebrado grau 2 (COFVN-G25-SAI) com um desconto de US$ 200 no contrato LIFFE de julho. Na Indonésia, os grãos robusta de Sumatra para o contrato de abril foram oferecidos com desconto de US$ 70 a US$ 80, em comparação com o desconto de US$ 100 a US$ 110 na semana passada, disse um trader, devido à oferta restrita. Outro trader citou um desconto de US$ 80 no contrato de maio, menor que o desconto de US$ 100 da semana anterior. O mercado indonésio estará fechado para o Eid al-Fitr na próxima semana. (US$ 1 = 25.545,0000 dong)
27/03/2025
TEMPO
Corredor de umidade favorece chuvas em regiões cafeeiras de RO, MG, ES e partes de SP - Notícias Agrícolas
26/03/2025
GIRO
Irrigação: fator chave para a excelência e competitividade do café brasileiro - Portal do Agronegócio
26/03/2025
CLIMA
Clima e Perspectivas: Relatório do Itaú BBA Aponta Impactos das Chuvas nas Safras - Portal do Agronegócio
25/03/2025
GIRO
Strauss Groups relata vendas de US$ 3,025 bilhões (+6,2%) no ano fiscal de 2024, Strauss Coffee gera receita de US$ 1,27 bilhão (+7,9%), lucro de 57,8 milhões - International Comunicaffee
25/03/2025
GIRO
Ações da Bayer recuam, após empresa ser condenada a pagar US$ 2,1 bilhões nos EUA - Globo Rural
24/03/2025
MERCADO
Marcas de café esperaram o preço cair. Como elas erraram, a alta deve chegar ao consumidor - Bloomberg
24/03/2025
GIRO
Missão Vietnã: as vantagens do café do ES e os deveres de casa a serem feitos - Agazeta
24/03/2025

Invasões de terras no sul da Bahia geram prejuízos milionários e clima de insegurança - Agrolink

GIRO

...Indígenas ocupam a entrada do Parque Nacional do Descobrimento, em Prado, no extremo sul da Bahia, desde o último sábado (15). Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela administração da área, o acesso segue interditado nesta segunda-feira (17). O grupo exige uma reunião com representantes do Ministério dos Povos Indígenas, Ministério da Justiça e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). O presidente da Agronex (Associação do Agronegócio do Extremo Sul da Bahia), Mateus Bonfim, alerta para o impacto das invasões na região. Segundo ele, mais de 81 propriedades foram invadidas desde 2022, resultando na perda de cerca de mil postos de trabalho e um prejuízo estimado em mais de R$ 500 milhões. “Em uma única fazenda, a previsão de prejuízo para este ano é superior a R$ 10 milhões. A insegurança afastou investidores e desvalorizou as terras, que chegam a perder 90% do valor”, afirma Bonfim. Ele também denuncia a ação de grupos armados nas invasões. “Eles se aliaram ao crime organizado, estão fortemente armados e tomam terras produtivas, causando enormes prejuízos. Somente no dia 1º de janeiro, uma propriedade foi invadida e teve prejuízo imediato de mais de R$ 2 milhões em café, pimenta e maquinário roubados”, relata. Segundo Bonfim, a motivação das invasões não está apenas na reivindicação territorial, mas também no interesse econômico. “O que está acontecendo é um esbulho, um saque das riquezas dessas propriedades. As invasões atingem áreas produtivas de café, cacau, pimenta, mamão e pastagens. Além disso, há roubo de maquinário, que depois é vendido. O discurso de ampliação de território serve apenas como justificativa, mas a verdade é que há uma aliança com o crime organizado para lucrar com essas invasões”, denuncia. Ele também destaca que as terras invadidas são estrategicamente escolhidas pelo seu valor econômico. “Sempre são áreas produtivas, que valem muito dinheiro. O objetivo é financeiro. Uma propriedade invadida no dia 1º de janeiro, por exemplo, tem previsão de colher cerca de 4 mil sacas de café, mas segue sob posse dos invasores. O prejuízo é incalculável para o proprietário e para toda a cadeia produtiva”, alerta Bonfim. Bonfim defende a aprovação do Marco Temporal e a modernização das leis sobre terras indígenas. “Hoje, os indígenas vivem sob tutela da Funai e não podem explorar economicamente suas terras. Isso os leva à marginalidade e a atuar de forma ilegal. A indefinição sobre o Marco Temporal abriu brechas para essas invasões, que usam o discurso de reivindicação territorial, mas têm claro objetivo econômico”, explica. Ele destaca ainda o impacto social e psicológico nas famílias atingidas. “Produtores foram agredidos, tiveram propriedades saqueadas e estão em estado de depressão. Muitas esposas sofrem de síndrome do pânico. Um produtor invadido no dia 1º foi espancado, teve costelas quebradas e está emocionalmente abalado”, lamenta Bonfim.
21/03/2025
MERCADO
Estoques baixos, clima adverso e preços altos configuram um cenário de suporte ao mercado do café - Notícias Agrícolas
21/03/2025

Clima adverso, com calor intenso em fevereiro, afeta lavouras de café, diz Cooxupé - Notícias Agrícolas

GIRO

...SÃO PAULO (Reuters) - A seca no início do ano e temperaturas elevadas afetaram lavouras nas principais áreas produtoras de café do Brasil, com impacto na safra 2025, mas é difícil mensurar perdas no momento, afirmaram nesta quinta-feira representantes da Cooxupé, maior cooperativa de cafeicultores do Brasil. O vice-presidente da Cooxupé, Osvaldo Bachião Filho, citou recordes de temperaturas nas áreas produtoras em fevereiro. Ele acrescentou que as chuvas retornaram nos últimos dias, mas ainda não atingiram todas as regiões cafeeiras. (Por Roberto Samora)
20/03/2025

Preços domésticos sobem no Vietnã, suprimentos escasseiam na Indonésia - Reuters

GIRO

...Os preços do café subiram no Vietnã após um aumento no terminal de Londres, enquanto os preços na Indonésia voltaram a apresentar descontos devido à oferta limitada, disseram traders na quinta-feira. Os agricultores do Planalto Central, a maior região produtora de café do Vietnã, venderam grãos (COFVN-DAK) a 133.700-135.000 dong (US$ 5,23-US$ 5,28), acima dos 131.000-133.000 dong da semana passada. "Alguns fazendeiros já liberaram grãos a esse preço para limitar o ganho. No entanto, alguns que não estão com pouco dinheiro escolheram manter os grãos para obter um lucro melhor", disse um trader baseado no cinturão do café. "Mas os grãos restantes no estoque dos agricultores não são muitos", acrescentou. Outro trader disse que os suprimentos permaneceriam escassos até a colheita na Indonésia. "As empresas estão com dificuldades para comprar no momento. No ano passado, muitas puderam comprar do Brasil para compensar a escassez, mas este ano, os suprimentos lá também estão apertados", disse a segunda pessoa. Café robusta LIFFE para maio RC2! fechou em US$ 5.527 por tonelada métrica na quarta-feira. Os grãos de café robusta de Sumatra foram oferecidos com um desconto de US$ 100-110 em relação ao contrato de abril desta semana, uma redução em relação ao prêmio de US$ 80 da semana passada, "já que os grãos ainda estão escassos", disse um trader. Outro comerciante disse que os feijões foram oferecidos com desconto de US$ 100 esta semana, também citando escassez de feijões. (US$ 1 = 25.545,0000 dong)
20/03/2025
GIRO
Saca de café é negociada acima dos R$ 2 mil há quatro meses; entenda motivos da alta histórica - Revista Cafeicultura
20/03/2025
GIRO
Incerteza com o clima mantém projeção de quebra da safra de café - Globo Rural
19/03/2025
MERCADO
Alta nos preços do café pode se prolongar em 2025, especialistas temem escassez - CCCMG
19/03/2025
GIRO
Produtores conseguem retirar sacas de café de empresa desativada no Sul de Minas - Portal Onda Sul
19/03/2025
MERCADO
Café: demanda preocupa, com preços do Arábica abaixo dos 400 c/lb - Revista Cafeicultura
19/03/2025
GIRO
Mudança climática pode mudar mapa-múndi do café? Agricultor sul-africano diz que sim - Agrofy News
18/03/2025
GIRO
Brasil mantém equilíbrio na produção de café para abastecer mercado interno e exportações - Revista Cafeicultura
18/03/2025
GIRO
Saca de café é negociada acima dos R$ 2 mil há quatro meses; entenda motivos da alta histórica - G1
18/03/2025
GIRO
Como as altas temperaturas estão afetando os cafezais no Brasil? - CCCMG
17/03/2025
GIRO
Agricultura digital e sustentabilidade: como a Embrapa está transformando a produção de café - Meteored
17/03/2025
GIRO
Europa também tem 'café fake', feito de chicória - G1
17/03/2025

Choques nos preços do café levam cerca de um ano para serem repercutidos nos consumidores, diz relatório da ONU - Reuters

GIRO

...LONDRES (Reuters) - Os choques nos preços do café cru levam cerca de um ano para serem repercutidos nos consumidores, enquanto o impacto residual dura pelo menos quatro anos, de acordo com um relatório publicado na sexta-feira pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Devido às condições climáticas adversas persistentes que estão reduzindo os suprimentos e consumindo os estoques globais, os preços do café cru estão em alta, com o arábica subindo 70% na bolsa ICE no ano passado e mais de 20% neste ano até agora. De acordo com a FAO, cerca de 80% desses aumentos de preços serão repassados ​​aos consumidores ao longo de 11 meses na União Europeia, enquanto nos Estados Unidos 80% dos aumentos serão repassados ​​ao longo de 8 meses. Os EUA e a União Europeia são de longe as maiores regiões consumidoras de café do mundo. Os aumentos de preços para os consumidores provavelmente serão muito menores do que o aumento no custo dos grãos crus, pois há outros fatores que contribuem para os preços do café no varejo, como transporte, torrefação, embalagem, certificação e margens de lucro no varejo. De acordo com o relatório da FAO, um aumento de 1% no custo do feijão cru na UE se traduz em um aumento de 0,24% no preço de varejo após 19 meses, "com o choque persistindo por vários anos". Em termos de países produtores, o órgão da ONU disse que os preços para os produtores de grãos de café aumentaram 17,8% na Etiópia, 12,3% no Quênia, 13,6% no Brasil e 11,9% na Colômbia — muito longe dos ganhos observados em mercados negociados internacionalmente, como a ICE.
14/03/2025

Café importado sem impostos: mágica ou cortina de fumaça? - Díario do Comércio

GIRO

....O mercado global de café enfrenta atualmente uma série de desafios que impactam oferta, demanda e preços. Como profissionais do setor cafeeiro, é nossa responsabilidade esclarecer a complexidade dessa situação e as perspectivas futuras. A recente medida do governo de zerar a tributação de importação não reduzirá os custos do café no varejo, pois não dependemos de importações para abastecer o mercado. A alta de preços é internacional, com cotações reguladas na bolsa de Nova York. Além disso, o café de outras origens também enfrenta preços elevados. Reequilibrar os preços exige soluções profundas, como lidar com questões climáticas que afetam a produção há anos. É fundamental agir com inteligência e foco, evitando politizações e apoiando tanto consumidores quanto produtores. Em 2025, espera-se que o mundo produza entre 160 e 170 milhões de sacas de café, enquanto o consumo deve variar entre 170 e 175 milhões, resultando em um déficit. Os estoques estão baixos devido à pandemia e a problemas logísticos, além do alto custo de manter estoques elevados. Preços altos, oscilações cambiais e déficits sucessivos entre produção e consumo trouxeram desafios para exportadores e importadores, que enfrentam dificuldades com a valorização do dólar e do café. Nos últimos anos, mudanças climáticas drásticas, como geadas, secas e altas temperaturas, afetaram severamente a produção. Isso exige altos investimentos dos produtores para adaptações, mesmo com a pesquisa avançando mais lentamente que as transformações climáticas. Apesar dos altos preços, os produtores não estão lucrando amplamente devido à entre safra, à baixa liquidez e aos custos elevados. Os cinco maiores produtores globais de café – Brasil, Vietnã, Colômbia, Indonésia e Etiópia – enfrentam problemas relacionados ao clima, à mão de obra, à logística, à infraestrutura e à política. Soluções para aumentar a oferta são complexas devido às limitações estruturais desses países. Os maiores consumidores – Estados Unidos, Brasil, Alemanha, Japão e França – têm mercados estabilizados. Entretanto, nos próximos anos, países orientais como China e Índia devem aumentar seu consumo, devido ao crescimento populacional e às mudanças culturais. A solução para equilibrar a oferta e a demanda global é complexa. Países do hemisfério norte não têm condições climáticas para produzir café e são grandes consumidores. Já os países produtores no hemisfério sul, mais pobres, enfrentam desafios para expandir sua produção. Além disso, há carência de governança global estruturada para a cadeia produtiva. Apesar dos desafios, o café não irá acabar, mas pode se tornar mais caro. Portanto, é essencial promover mudanças nos hábitos de consumo, priorizando qualidade, origem e valorizando o trabalho do produtor brasileiro.
14/03/2025
GIRO
Safra de Café 2025 em Minas Gerais: Desafios Climáticos e Expectativas de Mercado - Portal do Agronegócio
13/03/2025
INTERNACIONAL
Negociação fraca no Vietnam e Indonésia vira prêmio - Reuters
13/03/2025
GIRO
A glória do café capixaba. E está só começando... O café produzido no Espírito Santo está fazendo história, justamente porque tem história. - Agazeta
13/03/2025

Indústria de café da América do Norte busca respostas em meio à guerra comercial - Reuters

GIRO

...A guerra comercial pode impactar as operações de café na América do Norte Indústria teme possíveis tarifas sobre importações de café da América do Sul As empresas têm bases de torrefação, embalagem e comercialização nos EUA e Canadá Os participantes do mercado de café da América do Norte buscam clareza sobre como a guerra comercial começou pela administração do presidente dos EUA, Donald Trump (link) impacta seus negócios em toda a região, onde as operações são altamente interconectadas. As empresas têm bases de torrefação, embalagem e comercialização nos Estados Unidos e Canadá para melhor suprir os clientes. Potenciais tarifas dos EUA e quaisquer tarifas retaliatórias agora terão que ser consideradas ao decidir o que fazer e onde, disseram participantes da indústria. O México, por sua vez, é um fornecedor regular de café verde de alta qualidade para os EUA e Canadá, além de exportador de café instantâneo. “Existem operações em todo o(EUA-Canadá) fronteira para torrefação e fornecimento de canais de varejo, em ambos os lados", disse o presidente-executivo de uma das maiores empresas de café da região, que pediu para não ser identificado devido à sensibilidade do assunto. A Starbucks SBUX , por exemplo, torra o café usado em suas centenas de lojas canadenses na ONU Estados Unidos. "À medida que o ambiente político ou os mercados tarifários se movem, descobriremos como navegar nisso de forma eficaz, dadas as condições nos ambientes regulatórios", disse o presidente-executivo da Starbucks, Brian Niccol, em uma reunião com acionistas na quarta-feira. O adiamento das tarifas dos EUA de 25% (link) na maioria dos mercadorias do Canadá e do México não parecem ter incluído a maioria das formas de café comercializadas, de acordo com a documentação vista pela Reuters, porque o produto está praticamente ausente do USMCA, o acordo de livre comércio entre os EUA, México e Canadá. “Adicionamos uma cláusula em nossos contratos dizendo que o comprador pagaria a tarifa adicional de 25% se fosse considerado devido. A maioria Os comerciantes estão fazendo isso", disse Jeff Bernstein, diretor administrativo da comerciante de café RGC, sediada em Quebec, Canadá. “Estamos exportando café do México para um cliente em Oakland(Califórnia), e ele concordou com a cláusula", disse ele. Nestlé da Suíça NESN investiu pesadamente (link) nas operações de café instantâneo no México nos últimos anos, incluindo um programa com milhares de agricultores para aumentar a produção de café robusta, a principal matéria-prima. A Nestlé não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Bill Murray, presidente da Associação Nacional de Café dos EUA, disse que o café deveria ser isento de tarifas adicionais. "Tarifas sobre o café impactariam três em cada quatro americanos. Muitos acham que exportações, não importações, são boas para a América, mas infelizmente não podemos cultivar café nos EUA" Também há medo no setor sobre possíveis tarifas dos EUA sobre países da América do Sul, de onde vem a maior parte do café importado. "Trump, em um de seus discursos sobre tarifas, mencionou o Brasil, ainda que superficialmente. O Brasil está no radar", disse Andre Acosta, diretor de Commodity Solutions Latam da corretora Marex. O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. O vice-presidente brasileiro Geraldo Alckmin e o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, se encontraram na semana passada e autoridades iniciaram consultas (link) sobre política comercial.
13/03/2025

Produção de café do Vietnã cai devido à seca, agravando crise global - The Star

MERCADO

...HANÓI: A produção de café do Vietnã nesta temporada deve ser menor que a do ano anterior devido ao mau tempo, agravando a escassez de oferta que fez os preços globais dispararem. A produção do maior produtor mundial da variedade robusta está prevista em 26,5 milhões de sacas para 2024-25, disse Nguyen Nam Hai, presidente da Vietnam Coffee and Cocoa Association, conhecida como Vicofa. Isso é menor do que a estimativa de dezembro do grupo e se compara a 27 milhões em 2023-24. Os suprimentos globais ficaram mais apertados após problemas de colheita em outros produtores importantes, como o Brasil, com os futuros do robusta em Londres subindo quase 70 por cento no ano passado. Para o Vietnã, a seca impactou a safra, disse Hai em uma entrevista no Buon Ma Thuot Coffee Festival na província de Dak Lak. "Estamos enfrentando uma escassez de café este ano por causa dos muitos eventos climáticos, eventos fortes” em áreas de cultivo ao redor do mundo, Vanúsia Nogueira, diretora executiva da Organização Internacional do Café, disse em uma entrevista. "Estamos com estoques muito curtos.” A colheita de 2024-25 do Vietnã está nos estágios finais e os grãos logo estarão se desenvolvendo para a próxima temporada. A floração do cafeeiro "parece boa" até agora porque houve bastante chuva, disse Hai, da Vicofa, o que pode ser benéfico para o fornecimento futuro. Robusta é normalmente usado para bebidas instantâneas e expressos. - Bloomberg
12/03/2025
MERCADO
Aumento do consumo de café abre novas perspectivas para produção e certificação - Canal Rural
11/03/2025
MUNDO
Aumento do roubo de café nos EUA à medida que os preços dos grãos disparam - Reuters
10/03/2025
EXPORTAÇÕES
Exportações globais de café verde caíram 14,2% em janeiro, diz OIC - Reuters
10/03/2025
FERTILIZANTES
Grupo russo vai investir R$ 15 mi em fábrica de fertilizante - DC
10/03/2025
MERCADO
Estoques de café seguem apertados e acendem alerta ao mercado - CaféPoint
10/03/2025
GIRO
Brasil já importa café: veja de que países vem e o efeito no preço - Globo Rural
10/03/2025
MERCADO
Brasil pode ter ganho pontual na guerra comercial de Trump - Brasil Agro
07/03/2025
CONSUMO
Café mais caro pressiona estabelecimentos por reajustes de preços - Hoje em Dia
07/03/2025
VIDEO
Brasil amplia mercado de café especial no Oriente Médio - AgroMais
07/03/2025
MUNDO
Brasil pode ter ganho pontual na guerra comercial de Trump - Brasil Agro
07/03/2025

Cafeicultores brasileiros tem em mãos o MENOR NÍVEL de ESTOQUE da HISTÓRIA. - Notícias Agrícolas

MERCADO

...VEJA A ENTREVISTA COMPLETA NO LINK DO VIDEO ABAIXO...
06/03/2025
MERCADO
Mercado brasileiro de café deve ter dia de preços mais baixos - Safras & Mercado
06/03/2025
GIRO
Por que os cafeicultores colombianos estão plantando leguminosas - Purdue Universtity
05/03/2025
SAFRA
Impacto do clima impõe perdas significativas ao mercado de café - CB
04/03/2025
GIRO
Quanto custará às empresas e aos consumidores a conformidade com a EUDR ? - Food Navigator
03/03/2025
GIRO
Cafeterias criam estratégias para driblar a alta do preço do café - Terra
03/03/2025
GIRO
Ex-patinho feio, café canéfora vira cisne nas cafeterias especiais - Neofeed
03/03/2025

Apesar da grande demanda, aumento do preço do café brasileiro têm impacto limitado no mercado chinês - Xinhua

GIRO

...Nos últimos meses, os preços do café registraram aumentos expressivos no Brasil, o maior produtor e exportador global da commodity. No dia 12 de fevereiro, o indicador Cepea/Esalq do café arábica tipo 6 chegou aos R$ 2.769,45 pela saca de 60 quilos, conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da USP. Trata-se do maior valor da série histórica, iniciada em 1996, e de um salto anual de mais de 170%. Uma série de eventos impactou a produção e os preços do café no Brasil, principalmente as condições climáticas extremas. A seca prolongada e depois chuvas tardias afetaram a quantidade e a qualidade da safra na principal região produtora. Além disso, o aumento da demanda nos mercados em crescimento, incluindo a China, também é considerado um fator contributivo. Segundo uma entrevista recente pela Forbes com Vanúsia Nogueira, diretora-executiva da Organização Internacional do Café, países como China, Filipinas, Tailândia e Índia estão seguindo os passos do Japão e da República da Coreia no consumo de café. O mercado consumidor de café na China cresceu rapidamente nos últimos anos, com alta dependência de importações, devido à produção doméstica limitada. As três maiores origens das importações de café pela China são Brasil, Etiópia e Colômbia. Dados da Administração Geral das Alfândegas da China mostram que, em 2024, o país importou mais de 75,6 mil toneladas do café brasileiro. No entanto, as flutuações do preço do café brasileiro têm impacto limitado no mercado chinês. Nas diversas cafeteiras em Beijing, Shanghai e Guangzhou, metrópoles chinesas, no geral os preços do café se mantiveram estáveis, sem aumentos expressivos. O custo do grão de café não pesa tanto no preço de um cafezinho para os consumidores chineses. De acordo com a Sinolink Securities, no mercado chinês, o custo do grão de café constitui apenas uma pena parcial no preço de uma xícara de café. Por exemplo, no preço ao consumidor de um "Grande" do Starbucks, o aluguel, os custos de operação e o grão de café representam 26%, 15% e 4,2%, respectivamente. As grandes redes de cafeteiras chinesas também estão buscando medidas para enfrentar a oscilação dos preços do café. Guo Jinyi, CEO do Luckin Coffee, disse em 21 de fevereiro em uma conferência para divulgar os resultados financeiros de 2024, que o aumento do preço do café verde deixa certa pressão na empresa em termos de custo, mas a escala e a eficiência da empresa podem cobrir o impacto até certo ponto. Guo prometeu a continuação da promoção comercial de um copo de café por 9,9 yuans (cerca de US$ 1,36) nas lojas do Luckin Coffee. O Luckin Coffee é a maior rede de cafeteira na China, com 22.340 lojas até 31 de dezembro de 2024 em todo o país. No quarto trimestre de 2024, o Luckin Coffee conseguiu uma receita de 9,61 bilhões de yuans, um aumento de 36,1% em termos anuais, enquanto o Starbucks registrou uma receita de 5,4 bilhões de yuans na China. Além disso, as grandes redes de cafeteira têm acordos de longo prazo com os produtores. Em novembro de 2024, o Luckin Coffee assinou com o Brasil um acordo de valor total de 10 bilhões de yuans para comprar 240 mil toneladas do café brasileiro até 2029. Essas parcerias de longo prazo com fornecedores brasileiros são utilizadas como instrumentos financeiros, como hedge, para proteger os custos e reduzir os riscos da volatilidade dos preços. Por outro lado, para pequenas cafeteiras independentes, a pressão dos custos é mais evidente, mas diante da concorrência, ainda não podem repassar o aumento aos consumidores. Algumas lojas estão consumindo o estoque e observando as ações das grandes redes e outras estão procurando medidas para diminuir os custos. Segundo o dono de uma loja de cafeteira ONEWAY COFFEE na cidade de Xiamen, no sul da China, pode se procurar grãos mais baratos para diminuir o custo. Zhu Danpeng, analista da indústria de alimentos na China, acredita que o impacto da volatilidade dos preços do café brasileiro pode ser uma oportunidade para o grão de café chinês, pois as cafeteiras podem comprar mais grãos nacionais. Ele assinalou que com anos de desenvolvimento, a indústria de café de Yunnan obteve avanços significativos em termos de escala, profissionalismo, regulamentação, recursos financeiros e marketing. A Província de Yunnan, no sudoeste da China, é a principal região produtora de café do país, com produção anual de 143,4 mil toneladas em 2023, mais de 95% do total do país. Contudo, no curto prazo, os preços de café para consumidores chineses continuam estáveis. De acordo com Jiang Han, pesquisador do think tank Pangoal, existe um atraso na chegada do impacto do aumento do preço do grão de café ao preço final ao consumidor. Ele acredita que no curto prazo os preços de café nas cafeteiras continuarão estáveis.
28/02/2025

Consumo interno de café no Brasil atinge 22 milhões de sacas em 12 meses - Portal do Agronegócio

GIRO

...O consumo interno dos Cafés do Brasil registrou um total de 21,91 milhões de sacas de 60 kg no período acumulado entre novembro de 2023 e outubro de 2024. Esse volume representa um leve crescimento de 1,11% em comparação ao mesmo período anterior, com um consumo per capita de 5,01 kg por habitante ao ano. Quando comparado à produção nacional da safra de 2024, que totalizou 54,21 milhões de sacas, o consumo interno corresponde a aproximadamente 40,4% do volume colhido nas cinco regiões do país. Entre as regiões brasileiras, o Sudeste liderou o consumo, registrando 9,13 milhões de sacas, o equivalente a 41,7% da demanda nacional. Em seguida, a Região Nordeste consumiu 5,89 milhões de sacas, representando 26,9% do total. A terceira posição ficou com a Região Sul, cujo consumo atingiu 3,2 milhões de sacas (14,6%). A Região Norte registrou um consumo de 1,93 milhão de sacas (8,8%), ocupando a quarta posição, enquanto a Região Centro-Oeste consumiu 1,75 milhão de sacas (8% do total). Os dados foram divulgados pelo Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. As informações têm como base o relatório “Indicadores da Indústria de Café – 2024”, publicado pela Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), entidade que integra o Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
28/02/2025
GIRO
Conilon de altitude e sem defensivos: ele existe e produz muito! - Conexão Safra
27/02/2025
GIRO
Mercado de café: clima e cenário global aumentam as incertezas para safra 25/26 - Revista Campo e Negócios
27/02/2025
GIRO
Café falso é encontrado em supermercado de SC e Procon faz alerta a consumidores - ND+
26/02/2025

Aumento dos preços do café perturba o mercado, pressionando comerciantes e agricultores - Valor Econômico

MERCADO

...Empresas lutam para cumprir contratos com alta nos preços do café, o que gera turbulência financeira nas principais regiões produtoras de café do Brasil. O forte aumento nos preços do café não está afetando apenas as carteiras dos consumidores, mas também interrompendo a cadeia de suprimentos. Os comerciantes nas regiões produtoras de café do Brasil que apostaram em uma queda de preço ao assinar contratos de venda nos últimos meses agora estão lutando para cumprir com suas obrigações. Embora os casos permaneçam isolados, as preocupações estão crescendo no mercado sobre um possível efeito cascata. Pelo menos quatro empresas, todas sediadas no estado de Minas Gerais, enfrentaram dificuldades recentemente. Entre elas estão a Atlântica e a Cafebras, subsidiárias do grupo Montesanto Tavares — um dos maiores exportadores de café do Brasil —, além da Central do Café e da Coocem Cooperativa Central de Muzambinho. A crise decorre de traders que venderam contratos futuros de café sem segurar fisicamente os grãos, esperando que os preços caíssem antes da entrega. No entanto, em vez de cair, os preços do café continuaram a subir tanto nos mercados internacionais quanto no Brasil. Como resultado, algumas empresas sofreram perdas de fluxo de caixa, incorreram em reveses financeiros ou deixaram de cumprir contratos. Alguns fazendeiros também foram afetados. Os fazendeiros que entregaram seu café aos armazéns sob acordos de pagamento diferido ainda não receberam seus fundos. O mais recente inadimplemento contratual envolve a Central do Café e a Coocem, que operam em conjunto. Há duas semanas, a empresa e a cooperativa suspenderam as operações sem pagar aproximadamente 380 agricultores das cidades de Muzambinho, Monte Belo, Nova Resende e Cabo Verde, apesar de terem recebido seu café. Durante reunião com cafeicultores na noite de segunda-feira, Creucio Carlos de Oliveira, dono da Central do Café e presidente da Coocem, propôs vender ativos imobiliários para quitar dívidas, mas solicitou desconto no preço da saca de café para viabilizar os pagamentos. De acordo com fazendeiros que compareceram à reunião — falando sob condição de anonimato — o Sr. Oliveira alegou que dificuldades financeiras, e não má gestão ou peculato, impediram a empresa de fazer pagamentos. Os fazendeiros deixaram seu café com a cooperativa para venda através da Central do Café sem definir um preço fixo. No entanto, eles dizem que a empresa vendeu os grãos sem revelar o preço de venda ou para onde o dinheiro foi. Um vídeo da reunião, acessado pelo Valor, mostra Oliveira dizendo que a empresa planeja vender um galpão em Nova Resende, terras em Cabo Verde, Monte Belo e Muzambinho, uma fazenda em Macaúbas e várias casas na cidade para quitar dívidas. “Queremos que você esteja ciente de que pagaremos. Não será pelo preço de mercado de hoje, mas também não será tão baixo a ponto de você sofrer perdas”, disse o Sr. Oliveira. Uma nova reunião com os agricultores está marcada para março. Em Muzambinho, pelo menos dois boletins de ocorrência foram registrados por produtores contra a empresa. “Os agricultores entregaram o café, mas quando foram receber o pagamento, a Coocem estava fechada. Agora eles não sabem se o café ainda está lá ou o que vai acontecer depois”, disse Cleber de Oliveira Marcon, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Muzambinho. O Valor não conseguiu contato com a Coocem para comentar. Outros comerciantes lutando contra dívidas Antes da crise na Central do Café e na Coocem, as tradings de café Atlântica e Cafebras já haviam começado a enfrentar problemas financeiros no início de 2024. Sua controladora, a Montesanto Tavares, está negociando com credores — incluindo bancos e corretoras — uma extensão de dívidas totalizando aproximadamente R$ 1,4 bilhão. O grupo atribui suas dificuldades financeiras à fraca safra de café de 2021/22 no sul de Minas Gerais. Muitos produtores não conseguiram entregar o volume de café contratado pela empresa, obrigando a Montesanto Tavares a comprar grãos a preços mais altos no mercado físico para cumprir seus contratos de venda. Para financiar essas compras emergenciais e rolar sua dívida, a empresa fez empréstimos de contrato de moeda antecipada (ACCs) com bancos. No entanto, como os preços do café continuaram subindo em 2024, sua tensão financeira piorou. Em dezembro, a Montesanto Tavares garantiu uma ordem judicial de 60 dias para negociar com os credores, que estavam ameaçando ações legais sobre dívidas não pagas. Esse prazo foi posteriormente estendido por mais 30 dias, mas expirou há duas semanas. Mais recentemente, o Banco Votorantim, um de seus credores, obteve autorização legal para apreender propriedades e veículos pertencentes ao grupo para recuperar a dívida. Medos de mais incumprimentos no futuro Especialistas do setor alertam que a crise pode não ter acabado. Vicente Zotti, sócio da Pine Agronegócios, acredita que o risco de mais turbulência financeira continua alto. “Parece que ainda há mais risco pela frente. Se os futuros do café continuarem subindo, o risco de um short squeeze e chamadas de margem apertarão ainda mais as trading companies e cooperativas”, disse ele. Um short squeeze ocorre quando os preços sobem anormalmente, forçando os traders com posições vendidas a comprar contratos a preços mais altos, levando a uma reação em cadeia de tensão financeira. Uma chamada de margem é uma exigência da bolsa para que os traders depositem fundos adicionais para cobrir posições alavancadas. De acordo com Fernando Maximiliano, analista de mercado de café da StoneX, os principais desafios enfrentados pelos traders são restrições de liquidez, altas taxas de juros e acesso limitado ao crédito. Apesar da crise financeira enfrentada por algumas empresas, Ricardo Schneider, presidente do Centro de Comércio de Café de Minas Gerais (CCCMG), acredita que esses casos ainda são isolados. “A indústria como um todo estava ciente da tendência de alta nos preços do café e estava se preparando para isso desde o ano passado”, disse ele. Ele acrescentou que exportadores, comerciantes e operadores de armazéns estão mais cautelosos, mostrando menos disposição em comprar café para entrega futura em julho, dados os riscos de flutuações de preços devido às condições climáticas. Embora não espere que a crise piore, o Sr. Schneider reconheceu que “um estresse financeiro sem precedentes” está afetando o setor, o que pode aumentar os custos operacionais e reduzir as margens de lucro dos comerciantes de café. No entanto, uma fonte do setor, falando anonimamente, está menos otimista e espera mais inadimplências, já que é improvável que os preços do café caiam nos próximos meses. Além dos traders, os torrefadores de café também estão sentindo a pressão. Luciano Inácio, presidente do Sindicato da Indústria de Café do Rio de Janeiro (SINCAFE-RJ), alertou que o aumento dos custos de processamento e embalagem dos grãos pode impactar em breve a cadeia de suprimentos mais ampla. “Eventualmente, o café só será vendido mediante pagamento adiantado em dinheiro, o que restringirá todo o mercado”, disse ele.
26/02/2025

Aumentos nos preços do café elevam lucro da JdE Peet em 50% para € 900 milhões - NL Times

GIRO

...A JDE Peet's, empresa controladora da Douwe Egberts, aumentou seu lucro líquido em quase metade em 2024, em grande parte devido aos preços mais altos do café. A empresa registrou um lucro líquido de 543 milhões de euros, 49,2% a mais do que no ano anterior. O faturamento aumentou 5,3% para 8,8 bilhões de euros, anunciou a JDE Peet's na quarta-feira. A empresa disse que os preços dos grãos de café “subiram para níveis históricos” devido ao clima atípico em países produtores de café, interrupções na cadeia de suprimentos e outros fatores geopolíticos, e é improvável que isso mude em breve. Ela disse que só repassaria custos “inevitáveis” em aumentos de preços para manter a “acessibilidade para nossos consumidores”. Em vez disso, o grupo implementará várias medidas de produtividade e eficiência para lidar com a inflação de custos. A JDE Peet's tem entrado em conflito com as redes de supermercados holandesas Albert Heijn e Jumbo sobre seus aumentos de preços, resultando em prateleiras vazias onde os amantes de café estavam acostumados a encontrar seus Douwe Egberts. A empresa não mencionou o progresso dessas negociações ao relatar seus resultados na quarta-feira. O CEO Rafa Oliveira disse estar “muito satisfeito” com os resultados alcançados em 2024. “Nosso forte desempenho em 2024 nos posiciona bem para 2025 e além, com bases mais fortes e momentum positivo. Portanto, propomos aumentar o dividendo em 4,3%”, disse ele.
26/02/2025
MERCADO
Volatilidade domina mercado após semanas de alta - CafePoint
25/02/2025
GIRO
Café mais caro pressiona estabelecimentos por reajustes de preços - Portal Making OF
25/02/2025
GIRO
Cooabriel reinaugura loja em Vila Valério, após investir R$1,7 milhão; todas as unidades faturaram mais de R$520 mi em 2024. - ES1.com.br
24/02/2025

Starbucks pede que funcionários de escritório fiquem em casa enquanto anuncia 1.100 cortes de empregos - Financial Times

GIRO

... Please use the sharing tools found via the share button at the top or side of articles. Copying articles to share with others is a breach of FT.com T&Cs and Copyright Policy. Email licensing@ft.com to buy additional rights. Subscribers may share up to 10 or 20 articles per month using the gift article service. More information can be found at https://www.ft.com/tour. https://www.ft.com/content/6203d69f-65e1-48ca-bc72-e39c60b4584d A Starbucks cortará 1.100 empregos em escritórios enquanto o novo presidente-executivo Brian Niccol tenta revitalizar a maior rede de cafeterias do mundo. A empresa informou na segunda-feira que os funcionários em funções corporativas serão obrigados a trabalhar remotamente esta semana, enquanto informa os funcionários que serão demitidos. As reduções de empregos são as primeiras para trabalhadores corporativos da Starbucks desde 2018, quando cerca de 350 foram eliminados. A Starbucks não está cortando nenhum emprego dentro de seus cafés. Os funcionários que estão sendo demitidos receberão uma mensagem na terça-feira, informou a empresa. Niccol chegou em setembro com o objetivo de virar o Starbucks, já que o tráfego de pedestres e as vendas estavam caindo vertiginosamente. As vendas nas mesmas lojas caíram 4 por cento no trimestre encerrado em dezembro. Em uma carta aos funcionários na segunda-feira, Niccol disse que a Starbucks cortaria 1.100 empregos que estavam atualmente ocupados, bem como “várias centenas” de posições abertas e não preenchidas. A maioria dos 361.000 funcionários da Starbucks trabalha dentro das mais de 21.000 cafeterias que opera no mundo todo. Cerca de 16.000 são empregados em suporte corporativo, incluindo em sua sede em Seattle, bem como no desenvolvimento de lojas, torrefação, fabricação, armazenagem e distribuição. A Starbucks não especificou o número de empregos de suporte corporativo que existem dentro da empresa. Please use the sharing tools found via the share button at the top or side of articles. Copying articles to share with others is a breach of FT.com T&Cs and Copyright Policy. Email licensing@ft.com to buy additional rights. Subscribers may share up to 10 or 20 articles per month using the gift article service. More information can be found at https://www.ft.com/tour. https://www.ft.com/content/6203d69f-65e1-48ca-bc72-e39c60b4584d No mês passado, Niccol anunciou os cortes de empregos iminentes, dizendo que a empresa tinha muitas camadas. “Nossa intenção é operar de forma mais eficiente, aumentar a responsabilidade, reduzir a complexidade e impulsionar uma melhor integração”, disse ele na segunda-feira. As ações subiram 1,1% na manhã de segunda-feira em Wall Street. Em sua mensagem, Niccol disse que os líderes da empresa com status de vice-presidente ou superior que estavam trabalhando remotamente agora precisarão passar pelo menos três dias por semana nos escritórios da Starbucks em Seattle ou Toronto, a base canadense da empresa. Funcionários com títulos de diretor e abaixo com status de trabalho remoto poderão manter esse status. O contrato de trabalho de Niccol, contratado da Chipotle Mexican Grill, sediada em Newport Beach, Califórnia, prometia a ele um “pequeno escritório remoto ” na cidade e dizia que ele não seria obrigado a se mudar para Seattle. O escritório de Newport Beach ainda não foi concluído, de acordo com um registro de valores mobiliários no mês passado. A Starbucks disse que Niccol viaja pelo mundo para administrar um negócio que opera em 88 mercados, trabalhando não apenas em sua sede em Seattle, mas visitando lojas e interagindo com clientes e stakeholders. A empresa relatou US$ 36,2 bilhões em receita no ano passado. Esta semana, a Starbucks pediu que os funcionários corporativos trabalhassem remotamente, enquanto informa os 1.100 funcionários que serão demitidos, citando razões de privacidade. Aqueles cujos empregos foram cortados receberão um e-mail de um membro da equipe de liderança executiva, disse a empresa.
24/02/2025

Por que o CAFÉ ESPECIAL (Gourmet) não subiu tanto de preço? - VEJA

Mercado

Com alta de 40% em um ano, o café tem sido um dos vilões da inflação no supermercado. A escalada no preço da bebida que é paixão nacional nos últimos meses é resultado de uma combinação de fatores, como a quebra de safra em importantes países produtores devido a condições climáticas adversas, altos custos de insumos agrícolas e a desvalorização do real, O produto é mais um na lista da inflação dos alimentos, uma das grandes causas da queda de popularidade do governo. Segundo o diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Celírio Inácio, aumento da demanda global também pesou na precificação do produto. "Tivemos um aumento do consumo e uma expectativa de que esse crescimento continue em 2025 e 2026. Além dos países que já são consumidores tradicionais entraram no mercado novas nações,. > como a China, além do crescimento do Japão e de alguns países árabes Isso dificultou o equilíbrio entre produção e consumo, impactando os preços", explica Inácio. Por que o café especial não subiu tanto de preço? Enquanto o café comum teve um forte aumento de preço, 0 café especial, também chamado de gourmet, sofreu reajustes mais moderados.Se antes o café gourmet custava até quatro vezes mais do que o comum no mercado, hoje essa diferença caiu pela metade. Segundo Inácio, isso ocorre porque esse segmento tem um modelo de precificação menos volátil. "O preço do café especial já é historicamente mais elevado e menos impactado pelas variações da commodity. É um mercado mais estável, que atende a um nicho específico", diz. Ele diz que se não houver grandes problemas climáticos em 2025 ,a expectativa é de uma normalização da produção. No entanto, a expectativa para a produção da variação arábica, usada nos cafés especiais é menor, ○ que pode levar à alta dos preços. As exportações também exercem um papel relevante na formação dos preços, já que o café é uma commodity negociada em bolsa. No entanto, o dirigente da Abic esclarece que isso não significa que a venda para o exterior prejudica a disponibilidade do produto no mercado interno. "A exportação não atrapalha o consumo do Brasil nem encarece produto.Se houver mais demanda, a exportação será maior mas se houver menos produção, a disputa será maior", diz.
24/02/2025

Café tomba em NY e volta a trabalhar abaixo de US$ 4 lb - Safras & Mercado

MERCADO

...Porto Alegre, 21 de fevereiro de 2025 – A semana foi de fortes quedas para o arábica na Bolsa de Nova York, que baliza a comercialização internacional do café. O robusta em Londres também recuou, mas bem menos, enquanto no Brasil as cotações também cederam em linha com as perdas externas e com a desvalorização também do dólar. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Gil Barabach, em NY o mercado fraquejou diante da resistência de 420 centavos nos movimentos de alta, e na queda acabou perdendo a importante referência de 400 centavos de dólar por libra-peso para a posição maio/25, acentuando a baixa. “Os sinais de mercado sobrecomprado e a dificuldade em dar sequência ao movimento de alta abriam espaço para correções e o aparecimento de mais vendedores no mercado. A redução de carteira comprada por parte dos fundos já esboçava timidamente essa mudança de comportamento”, comentou. Para Barabach, o mercado estava esticado demais, vulnerável, por isso, a correções. Mesmo assim, ele aponta que ainda se percebe uma cautela entre os operadores, o que ainda pode provocar novas volatilidades. “Os recentes rallies de alta acabaram machucando muita gente, o que justifica a cautela. Porém, a confirmação da perda da linha de 400 centavos de dólar por libra-peso tende a dar sequência ao movimento corretivo, buscando reaproximar a referência de bolsa do mercado físico, o que ajudaria a devolver a dinâmica às negociações”, avalia. No lado fundamental, salienta o consultor, o mercado olha para as safras do Brasil, Vietnã e Indonésia, esperando por novos sinais produtivos. Operadores aguardam indicativos do tamanho da safra de Brasil e Indonésia e o potencial da safra do Vietnã. No Brasil, Barabach indica que a expectativa para a safra de canéfora (conilon + robusta) é bastante positiva, com indicações de um aumento significativo em relação ao ano anterior. “A confirmação desse cenário pode gerar pressão negativa contra os preços. Em seguida, o avanço da safra de arábica brasileira, que deverá ser menor que a colhida em 2024, mas melhor do que o projetado no pós-florada. Apareceu mais café no pé do que o esperado, além de condições climáticas favoráveis à granação nesse início de 2025. O aumento da oferta, mesmo com uma safra menor, pode favorecer algum movimento corretivo”, analisa. Apesar desses sinais de melhora na oferta com a chegada da safra brasileira, o comprador deve continuar agressivo, o que pode aliviar, pelo menos no início da safra, os efeitos da pressão sazonal, coloca o consultor. “Além disso, o produtor também deve apostar no inverno, o que pode influenciar o ritmo das vendas. O próprio preço elevado do café pode ajudar a aliviar a pressão vendedora, uma vez que o produtor precisará de menos sacas para cobrir suas despesas com a colheita e outros custos”, aponta. Isso pode resultar em uma transição mais tranquila no início do novo ciclo produtivo, atenuando o efeito da chegada de café novo no mercado sobre os preços. No balanço dos últimos sete dias em NY (entre as quintas-feiras 13 e 20 de fevereiro), o contrato maio caiu 8,3%, de 425,10 para 389,90 centavos de dólar por libra-peso. Em Londres, o robusta para maio caiu no mesmo intervalo 2,3%. No mercado físico brasileiro de café, os preços também caíram acompanhando as perdas externas, mas ainda permanecem muito valorizado. “Um destaque é a agressividade de algumas indústrias de torrado e moído, que, mesmo com a bolsa em baixa, mantiveram preços elevados para atrair vendedores”, destaca Barabach. A ideia de arábica bebida boa no Sul de Minas gira em torno de R$ 2.560, com poucos vendedores pedindo R$ 2.600 a saca de 60 kg. Algumas indústrias chegaram a pagar R$ 2.630 por esse café. Se comparado ao preço no início de 2024, quando era negociado a R$ 1.025 a saca, o café ainda mantém uma valorização expressiva, entre 150% e 154%. O conilon tipo 7/8 em Colatina no Espírito Santo gira em torno de R$ 2.040 e R$ 2.050 a saca, o que representa uma valorização de 144% em comparação ao mesmo período de 2024, quando trocava de mãos a R$ 835 a saca. “O conilon tem perdido força em relação ao arábica, o que tem levado a indústria a alterar seus blends, aumentando a participação do canéfora. Esse interesse deve movimentar o mercado no início da safra, garantindo uma boa presença da indústria doméstica e aliviando a pressão negativa contra os preços”, comenta o consultor. Para o consultor, em linhas gerais, o produtor continua confortável, com a cotação da bebida ainda muito elevada. “Uma correção mais expressiva nos preços pode estimular um aumento no interesse de venda por parte dos produtores. Mesmo assim, a tendência é que a comercialização siga de forma cadenciada, com o produtor apostando, entre outras coisas, com o inverno brasileiro”, conclui.
21/02/2025

Luckin da China não planeja repassar os preços mais altos dos grãos de café, diz CEO - Yicai Global

INTERNACIONAL

A Luckin Coffee da China não tem planos de aumentar os preços, apesar do aumento no custo dos grãos, disse o CEO Guo Jinyi, depois que a empresa relatou um aumento de 38% na receita anual, para US$ 4,7 bilhões. Os investimentos da Luckin em toda a cadeia da indústria, bem como sua escala e eficiência, compensaram até certo ponto o impacto nos custos mais altos, disse Guo, que também é presidente da empresa sediada em Xiamen, em uma teleconferência de resultados ontem. Desde o final do ano passado, muitas cafeterias e comerciantes de grãos, incluindo a Ajinomoto do Japão e a Nestlé da Suíça, anunciaram planos de aumentar os preços dos produtos depois que colheitas menores devido ao mau tempo em grandes países produtores de café, como Brasil e Vietnã, fizeram os preços dos grãos dispararem. Coffee C Futures, a referência para o café arábica negociado na Intercontinental Exchange de Nova York, rompeu USD4,30 por libra em 11 de fevereiro, atingindo uma alta de 47 anos. Os preços mais que dobraram nos últimos 12 meses. A Luckin pretende continuar vendendo café por apenas CNY 9,9 (US$ 1,40) a xícara, disse Guo. Seu rival nacional, Cotti Coffee, também pretende evitar aumentos de preços, já que pretende atingir 50.000 pontos de venda até dezembro, disse o diretor de estratégia, Li Yingbo. O lucro líquido da Luckin aumentou 3 por cento para CNY2,9 bilhões (USD405 milhões) nos 12 meses encerrados em 31 de dezembro, seu relatório anual de lucros mostrou ontem. A rede abriu quase 6.100 novas lojas no ano passado, para um total de 22.340, das quais 14.591 eram lojas autooperadas e 7.749 franquias. Ela operava 51 lojas em Cingapura e cinco em Hong Kong em dezembro. Além disso, a empresa lançou um modelo de franquia na Malásia no mês passado com duas lojas. As ações da Luckin, que são negociadas no mercado de balcão em Nova York, subiram 7,8 por cento ontem, fechando a USD32 cada. As ações subiram 25 por cento até agora neste ano. “2024 foi crucial para nós, demonstrando nosso crescimento robusto e liderança expandida na indústria do café em meio a um ambiente de mercado dinâmico”, disse Guo. “Olhando para o futuro, estamos estrategicamente posicionados para capitalizar as oportunidades de crescimento no próspero mercado de café da China, apoiados por nossa escala incomparável e poderosa cadeia de suprimentos, permitindo-nos entregar consistentemente produtos inovadores e de alta qualidade para nossa crescente clientela”, acrescentou.
21/02/2025
GIRO
Material inovador de impressão 3D feito com borra de café e fungos que pode ser uma alternativa ao plástico e possui resistência semelhante ao papelão - CPG
21/02/2025
GIRO
Tesouro fecha a torneira do crédito rural (em pleno plantio da safrinha) - AGfeed
21/02/2025
GIRO
Clima e custo de produção seguem como desafios no campo - Globo Rural
19/02/2025

Calor em excesso deve prejudicar produção de café em Minas Gerais - Globo Rural

CLIMA

...Os próximos cinco dias de altas temperaturas serão decisivos para o peso dos grãos de café em regiões produtoras do Brasil, especialmente em Minas Gerais. Com termômetros acima dos 35 graus e intensa exposição solar, a fase conhecida pelos produtores como granação fica ainda mais comprometida. Esse período é fundamental para determinar a quantidade de café que apresentará maior ou menor qualidade. “Nas áreas produtoras de café do Sudeste e do Nordeste, a expectativa é de que o tempo seco continue predominando durante a maior parte desta semana. Além disso, as temperaturas seguirão em elevação, e o calor excessivo tende a acentuar o déficit hídrico nas lavouras e o estresse térmico nas plantas. Isso deve prejudicar o ganho de peso dos grãos de café”, aponta a Climatempo em nota enviada nesta segunda-feira (17/2). A previsão preocupa produtores, especialmente aqueles com lavouras mais velhas, cujas plantas têm mais de oito anos de produção. No entanto, até o momento, não há consenso sobre a produtividade entre cafeicultores e corretoras de café, conforme apurou a reportagem. Nas redes sociais, cafeicultores compartilham vídeos e relatos sobre a maturação das plantas, destacando que os grãos não crescerão como esperado, o que impactará a qualidade da safra. As irregularidades nas lavouras, especialmente nas de café arábica, têm sido tema de debate entre produtores. Dois cenários estão em discussão: um deles prevê uma quebra na oferta para os comercializadores, enquanto o outro envolve produtores que estariam aguardando um preço-alvo de R$ 3 mil por saca nas principais praças do Brasil para vender o café. A corretora Comércio e Representação Pimentel, de Manhuaçu (MG), publicou há dois dias um vídeo de plantas de café em Caparaó (MG), na zona das Matas de Minas, mostrando que a quantidade de grãos nos pés com mais de seis e oito anos é baixa se comparada às de três ou quatro anos, o que será um desafio para o produtor, já que acentua irregularidades. Outro problema que se arrasta há pelo menos duas semanas é a queda de chumbinhos, um fenômeno natural de autorregulação da planta, mas que foi intensificado pela seca prolongada de 2024 e pelo calor extremo desde o início do ano, mesmo com as chuvas registradas em janeiro. De acordo com o relatório de fevereiro do banco holandês Rabobank, há registros de chuvas pontuais nas zonas cafeeiras, com exceção das Matas de Minas e do Espírito Santo. No entanto, o volume de precipitação não tem sido suficiente para compensar os danos causados pelo baixo pegamento da florada, principalmente no café arábica. A instituição está em fase de monitoramento de campo e deve divulgar sua estimativa para a safra brasileira de 2025/26 no fim do mês.
17/02/2025
GIRO
Seguro rural e mitigação de riscos: A nova fronteira da política agrícola brasileira - MoneyTimes
17/02/2025

Como o café gelado para tomar em casa se tornou aposta de marcas como Danone e Nestlé - Bloomberg Línea

MERCADO

...Danone e Nestlé anunciaram no Super Bowl bebidas geladas de café para consumirem em casa diante do preço alto do grão nas cafeterias - na Starbucks, 70% das bebidas vendidas são geladas... VEJA A REPORTAGEM COMPLETA no LINK ABAIXO.
17/02/2025

Café passa por correção em NY, mas volta a atingir máximas históricas - Safras & Mercado

MERCADO

...Porto Alegre, 14 de fevereiro de 2025 – A segunda semana de fevereiro foi novamente agitada no mercado de café, com os preços internacionais batendo recordes. Em Nova York, após passar por uma breve correção técnica, as cotações futuras do café arábica se firmaram acima da linha dos 400 centavos de dólar por libra-peso, com a posição março indo a 440,85 centavos na sessão da quinta-feira, 13, com agentes cobrindo para cobrir posições vendidas em um mercado que parece não ser mais regido pelos fundamentos, mas sim por aspectos financeiros. Há preocupação no mercado sobre os baixos estoques no Brasil, que produz quase metade do arábica do mundo. Os produtores locais comercializaram cerca de 85% da safra atual e não têm pressa em vender mais café com preço em dólar, especialmente com o real brasileiro se fortalecendo e reduzindo seus retornos em termos de moeda local. Os negociadores dizem, no entanto, que o rali do arábica se tornou, até certo ponto, autoperpetuante e fora de sincronia com os fundamentos. “O mercado de café está muito influenciado pela agitação no setor financeiro, devido ao vencimento de opções e à troca de contratos (a posição março/25 chegou a ser negociada acima de 440 centavos). O fato é que o eixo de atuação do café em NY mudou para cima, elevando a distância positiva em relação à linha psicológica de 400 centavos”, assinalou o analista e consultor de Safras & Mercado, Gil Barabach. Brasil exporta quase 4 milhões de sacas em janeiro De acordo com relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o país embarcou um total de 3,977 milhões de sacas de 60 kg do produto em janeiro de 2025, o que implica uma leve redução de 1,6% em relação aos 4,042 milhões de sacas apurados no primeiro mês do ano passado. Em receita, porém, há incremento de 59,9% no mesmo intervalo comparativo, com o ingresso de divisas saltando de US$ 823 milhões para os atuais US$ 1,316 bilhão. “Por estarmos em período de entressafra no Brasil e continuarmos enfrentando intensos gargalos logísticos, podemos considerar como boa a performance das exportações, em janeiro, quando comparadas com o mesmo período de 2024. Já o incremento na receita cambial, na casa dos 60%, ratifica o efeito das altas dos preços que já vem desde longo período”, analisa o presidente da entidade, Márcio Ferreira.
14/02/2025
INTERNACIONAL
Lula afirma que reagirá à taxação do aço por Trump: 'Vamos denunciar na OMC ou taxar produtos deles' - Exame
14/02/2025
GIRO
Comerciante de café em Minas Gerais suspende operações - Reuters
14/02/2025
INTERNACIONAL
Federação dos Cafeicultores lança linha de salvação financeira para resgatar cooperativas de produtores - Forbes Colômbia
13/02/2025
GIRO
Bebidas que tentam se passar por café invadem mercados: como diferenciar? - UOL
13/02/2025
GIRO
Intempéries climáticas comprometeram café até a safra 2026 - Díario do Comércio
13/02/2025
GIRO
Os Impactos do Retorno de Donald Trump à Presidência dos EUA para o Agronegócio Brasileiro - Portal do Agronegócio
13/02/2025

Aumento no custo de negociação do café aquece alta recorde de preços - Reuters

MERCADO

Resumo Os custos de entrada de negociação dobraram em relação ao ano passado Bancos apertam linhas de crédito Os comerciantes são forçados a cancelar apostas em quedas de preços, o que alimenta ainda mais a recuperação LONDRES, 12 de fevereiro (Reuters) - Um aumento no custo de negociação do café arábica na bolsa ICE exacerbou uma alta que já havia levado os preços dos grãos crus e não torrados a 14 recordes consecutivos nas últimas três semanas, disseram traders e analistas do setor. A ICE, cujos contratos são usados ​​como referência para precificar o café físico em todo o mundo, levando o preço ao consumidor final, disse no início desta semana que estava novamente aumentando as margens. Esses são pagamentos iniciais que seus clientes são obrigados a pagar para se proteger contra perdas comerciais. Em seu contrato de arábica mais negociado, a bolsa aumentou as margens em 10%, para US$ 10.410 por contrato esta semana — quase o dobro dos níveis de um ano atrás — o que significa que negociar cerca de 100 toneladas métricas de arábica usando o contrato exige um pagamento diário inicial de cerca de US$ 62.000. Ainda mais seria necessário se a posição ficasse no vermelho para garantir que haja fundos suficientes para cobrir potenciais perdas. Para um trader que assume uma posição vendida em futuros de apenas 100 toneladas, em um mercado onde os preços subiram ainda mais rápido que as margens — quase dobrando nos últimos seis meses — os pagamentos necessários podem totalizar centenas de milhares de dólares por trader. Muitos traders mantêm posições vendidas — efetivamente apostas em quedas de preços — que são muito maiores do que 100 toneladas, e as demandas por mais pagamentos durante a alta dos preços forçaram aqueles com linhas de crédito apertadas a liquidar suas posições. A principal maneira de fazer isso é recomprar contratos futuros, o que por sua vez sustenta preços mais altos na bolsa ICE. SEM SOLUÇÃO RÁPIDA Um trader europeu de uma das maiores tradings de café do mundo disse que "bilhões" estavam sendo exigidos por chamadas de margem e que ele não via sinais de melhora da situação no curto prazo. Falando sob condição de anonimato porque não estava autorizado a falar publicamente, ele disse que havia uma chance de o mercado se acalmar quando os fluxos de exportação da nova safra do Brasil acelerarem no final deste ano. Os traders normalmente mantêm posições curtas em futuros para fazer hedge ou fixar preços e se proteger contra o risco de que sua mercadoria física perca valor no momento em que for entregue a eles. Em um mercado em alta, a estratégia fracassa se eles não conseguirem sustentar perdas em suas posições vendidas até que sua mercadoria física cada vez mais valiosa seja entregue e eles consigam vendê-la. Atingidas exatamente por essa situação, as comerciantes de café Atlântica e Cafebras, sediadas no Brasil, entraram com pedido de reestruturação de dívida supervisionada pela Justiça no final do ano passado — uma medida judicial que, se fracassar, pode ser seguida de falência. Analistas dizem que há um alto risco de outros traders ficarem sem dinheiro. "As linhas de crédito dos traders são muito, muito esticadas em um mercado de US$ 4/lb. Isso significa que eles não estão fazendo hedge. Então, toda vez que um torrefador ou especulador compra (futuros), não há ninguém para vender a eles, então o mercado enlouquece", um analista de café que trabalha para outra importante casa de comércio global de café. (Esta história foi arquivada novamente para corrigir o nome do comerciante para Cafebras, não Cafebra, no parágrafo 12)
12/02/2025
GIRO
Novas taxações de Trump e relatório do USDA elevam tensão no agro - Pensar Agro
12/02/2025
MERCADO
Café em NY sobe 6% e atinge novo recorde em meio a "compras em pânico" - Reuters
11/02/2025

Paradoxo do preço do café: não é somente o clima, diz especialista - Folha do ES

GIRO

...O preço do café foi a patamares nunca antes vistos na história desse País . Há 40 anos, a luta do setor era para que se chegasse a 50 dólares a saca de 60 kg, com a meta idealizada de 100 dólares, o que equivaleria hoje a aproximadamente R$ 580,00. Na época, presidente da Organização das Cooperativas do Brasil no Espírito Santo (OCB-ES), Nahum Soeiro deu inúmeras declarações neste sentido. O tempo passou. Nos últimos 12 meses, café estocado passou a ser o melhor negócio do mundo, dado à valorização do produto, que fechou a última semana a R$ 2.275,00 a saca do Arábica Rio e R$ 2.052,00 o conilon. Isso equivale à faixa de 350 a 390 dólares.MUDANÇA CLIMÁTICA No senso comum, o principal motivo para a grande valorização é a mudança climática: por exemplo, calor extremo no Vietnã, segundo maior produtor do mundo, que perdeu lavouras em grande quantidade com as plantas queimadas pelo sol. A produção mundial de café para o período de outubro de 2024 a setembro de 2025 foi estimada em 176,2 milhões de sacas de 60 kg. No Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima a produção de 51, 8 milhões de sacas em 2025, queda de -4,4% em relação à safra de 2024. Algum efeito do clima, mas também à baixa bienalidade – em geral, uma grande safra tende a queda na seguinte. Alguns comerciantes apostam numa safra maior, e com isso forçam o preço para baixo. Mas, na outra ponta, produtores apontam outra realidade: queda de até -30% na safra devido, em especial, a escassez hídrica e forte insolação. Nas grandes regiões cafeeiras do Norte do Espírito Santo, maior produtor de conilon do mundo na atualidade, há muitos relatos de que o calor intenso e a forte insolação estão sendo devastadores. Não chegam ao ponto de queimar as plantas, como ocorre no Vietnã, mas, segundo eles, estão “cozinhando” os grãos nos pés. Ou seja, pela lei da demanda e oferta, tendência de preço em alta. DIQUE SE ROMPEU Para o engenheiro agrônomo, consultor e produtor José Carlos Gava Ferrão, 65 anos, atualmente estabelecido no Sul da Bahia, cujas lavouras tiveram grande impulso com a migração de produtores do Norte capixaba, o aumento do preço vai muito além das questões climáticas. “Toda esta alta não surgiu do nada, ela é consequência de erros estratégicos do passado recente. A insistência em manter um preço ao produtor muito baixo e o lucro ficando quase todo com os torradores e traders, gerou toda esta crise de abastecimento que agora vivemos”, comenta Ferrão, de tradicional família capixaba especialista em café. De acordo com José Carlos, “essa história de que foi o clima 100% responsável não é verdade e, sim, uma explicação muito simplista, que não se sustenta” “Há anos estamos vendo o consumo subir de elevador e a produção de escada. O ‘time‘ diferente era sempre coberto por estoques de reservas que serviam para mascarar o que de fato ocorria. Mais recentemente, com estoques já baixos, os compradores se utilizavam do Just in time com o uso da logística perfeita”, analisa. Ferrão observa que “estavam todos de olhos vendados, curtindo os lucros enormes em cima da produção. Acreditaram nas próprias narrativas e agora se espantam com o que estão vendo”. O consultor alerta: “Não viram nada ainda, não estou falando em alta de preços, isto já está aí, se vai mais ou não se manter, isso dependerá de uma série de outras coisas que fogem a uma análise rasa neste momento. Falo de uma coisa que podemos ter certeza: a maneira de comercializar irá mudar muito e a narrativa de preços historicos já era. O negócio café está finalmente entrando no século XXI”. CORRIDA DO OURO Partindo desse pressuposto, estaria correto o movimento de plantio de novas lavouras, como se vê, claramente, no Norte do Espírito Santo, prenunciando um aumento significativo da participação capixaba na safra mundial de conilon. Um grande produtor ouvido por este jornalista, entretanto, coloca um ponto de dúvida e cautela. Segundo ele, “na empolgação, tem gente gastando muito para implantar novas lavouras e não calculando riscos. Se o preço cair para R$ 1.500,00 a saca, quebra mais da metade”. Ferrão concorda que “tem muito aventureiro entrando na produção empolgado com o preço alto” e questiona: “Como essa gente vai se comportar se houver uma frustração de preço? Para nós, produtores antigos, isso é normal e a gente não fonge quando o mercado vira”. De toda forma, salienta que o mercado consumidor vem crescendo há 30 anos e, a cada vez, aumenta mais. A demanda mundial é por 180 milhões de sacas, assegura. GARGALOS Há espaço, segundo Ferrão, para o Brasil aumentar sua produção em 20 milhões de sacas, mas existem gargalos, aparentemente, difíceis de transpor, pelo menos a curto prazo. Num evento na última quarta-feira (5) em Brasília, o ministro Carlos Fávaro, da Agricultura, discursou que o Brasil tem um nó logístico de transporte de sua produção de alimentos. “Não falo de uma supersafra de 330 milhões de toneladas de grãos, mas de 1,250 bilhão de toneladas de alimentos que o Brasil produz e que precisam de transporte. Precisamos de mais ferrovias e mais portos”, disse Carlos Fávaro no lançamento da Aliança para o Desenvolvimento Energético dos Polos e Projetos de Irrigação. Dentre essas cargas, o café, que enfrenta outros gargalos, a mão-de-obra como o principal. “Todo mundo hoje tem problema com mão-de-obra. Fala-se na mecanização, mas ela não cabe no café de montanhas. E mesmo onde cabe, não é todo mundo que tem condições de mecanizar. E tem muita operação no café que a máquina não faz. Então, antes de meter o pé, tem que pensar bem’”, aconselha Ferrão.
11/02/2025

Com novos recordes, café ultrapassa com folga linha dos 400 centavos em NY - Safras & Mercado

MERCADO

...Porto Alegre, 7 de fevereiro de 2025 – A primeira semana de fevereiro manteve o tom de janeiro no mercado de café, com os preços internacionais batendo recordes atrás de recordes. Em Nova York, após mais de uma dezena de sessões consecutivas alcançando máximas históricas, as cotações futuras do café arábica ultrapassaram com folga a marca dos 400 centavos de dólar por libra-peso, com a posição março indo a 411,25 centavos na sessão da quinta-feira, 6, à medida que os temores sobre os suprimentos se infiltram e os traders ficam nervosos também com a ameaça de tarifas comerciais. Os ganhos do ano agora ultrapassaram 25%, após o aumento de 70% do ano passado. Traders citaram temores contínuos sobre uma perspectiva de redução da oferta nos principais produtores, Brasil e Vietnã, juntamente com preocupações de que o governo Trump possa impor tarifas comerciais aos principais produtores de café da América do Sul. Essa ameaça de que o café pode ter que ser redirecionado em face das tarifas ocorre em meio a um cenário logístico já difícil. Consumo doméstico cresce 1,1% no Brasil em 2024 Anualmente, a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) divulga os indicadores da indústria de café que evidenciam a relevância do produto tanto do ponto de vista alimentar, como para a indústria nacional. Os números apontam que o consumo da bebida no Brasil entre novembro de 2023 e outubro de 2024 registrou um aumento de 1,11% em relação ao período anterior, considerando dados de novembro de 2022 a outubro de 2023. Tal volume representa 40,4% da safra de 2024, que foi de 54,21 milhões de sacas, segundo a Conab – Companhia Nacional de Abastecimento. O Brasil segue como o maior consumidor dos cafés nacionais. No período anterior, o volume consumido no Brasil representou 39,4% da safra, que foi de 55,07 milhões de sacas, ainda levando em conta os dados da Conab. Analisando os dados apresentados pela ABIC, é percebido que o ritmo de consumo de café segue com tendência de crescimento, 1,11%. As indústrias associadas tiveram uma variação positiva de 1,77, já as não-associadas uma variação negativa de 0,66, denotando uma possível preferência do consumidor por cafés certificados.
07/02/2025
INTERNACIONAL
Exportações de café do Vietnã atingem quase US$ 800 milhões em janeiro - Vietnam News
06/02/2025
GIRO
Nota Fiscal Eletrônica já é obrigatória para produtor rural - Conexão Safra
06/02/2025
NOTA
ABIC - ESCLARECIMENTO “CAFÉ FAKE/ CAFAKE” - Abic
06/02/2025

Café avança 4% em Nova York e preço pode subir ainda mais - Globo Rural

MERCADO

...O preço do café negociado na bolsa de Nova York parece estar longe de encontrar um teto e continua subindo. Nesta quarta-feira (5/2), os lotes para março fecharam em elevação de 3,76%, alcançando o nono recorde consecutivo, com o valor de US$ 3,9775 a libra-peso. Em meio a uma oferta ajustada, os preços agora ga“Já era amplamente esperado pelo mercado que os preços iriam buscar os US$ 4 a libra-peso. Isso vem se desenhando há tempos e a alta do dólar em relação ao real favorece esse movimento”, diz. O pano de fundo para esse momento de preços históricos para o café são as expectativas para a safra brasileira de 2025/26, que devem fazer o café subir até acima dos US$ 4, conforme o corretor. “Os investidores ainda estão muito preocupados com a safra menor de arábica no Brasil, sem a certeza que a colheita de conilon vai preencher essa lacuna. Os mapas indicam altas temperaturas para áreas de conilon no Espírito Santo neste mês, onde já há relatos de perdas de 10% na safra”. Por fim, Pancieri Neto acrescenta que o consumidor ainda não sinalizou queda na demanda, um fator que poderia motivar os fundos a apostar em uma realização de lucros. No Brasil, o consumo registrou alta de 1,11% entre novembro de 2023 e outubro de 2024, mostram dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).nham o impulso do fator especulativo para continuarem subindo, avalia Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café.
05/02/2025
GIRO
EUA ampliam mercado para exportações agrícolas brasileiras - Compre Rural
05/02/2025

Entenda por que o preço do café deve aumentar ainda mais em 2025 no Brasil - Mundo Agro

ENTREVISTA

O Brasil alcançou, em 2024, um recorde na exportação de café, com o envio de 50,5 milhões de sacas de 60 quilos ao mercado internacional, um crescimento de 28,8% em relação ao ano anterior, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Já os preços dispararam: nos primeiros dias de janeiro, o quilo do grão chegou a R$ 50,00, um aumento de 33% em comparação com o ano passado, segundo dados do IBGE. O Mundo Agro dá continuidade à rodada de conversas com especialistas que acompanham e analisam o mercado do agronegócio brasileiro. Novamente, o Radar Agro, do Itaú BBA, traça um cenário do café brasileiro para o blog. Confira o meu bate-papo com Francisco Queiroz, analista da consultoria Agro, do Itaú BBA. Mundo Agro: Como será a safra 25/26? Francisco Queiroz: Nos últimos anos, o clima tem desafiado frequentemente os produtores e as lavouras de café. Aqui no Brasil, com episódios de geada, chuva de granizo, ondas de calor extremo e, principalmente, longos períodos de seca. E, pelo quinto ano consecutivo, a safra brasileira de café não deve atingir seu potencial. Dessa vez, associado ao longo período de seca que vivemos em 2024, algumas lavouras ficaram de seis a sete meses sem receber chuva. Isso comprometeu de maneira importante o pagamento das floradas das lavouras de arábica e, por consequência, vai afetar a produtividade dessas lavouras. Mundo Agro: Qual é a estimativa de sacas e qual percentual? Será menor em comparação com a safra anterior? Francisco Queiroz: Para a safra 25/26, nós estimamos uma produção total de 64,4 milhões de sacas, sendo 40,9 milhões de sacas de arábica e 23,5 milhões de sacas de robusta. Assim, o total a ser colhido deve ser 3% menor em relação às 66,4 milhões de sacas estimadas para a safra 24/25. Ou seja, uma queda de 3% sobre a safra anterior, considerando o volume total de café. Mundo Agro: E qual será o preço? Será desafiador? Se sim, por quê? Francisco Queiroz: Nós acreditamos que o cenário é de preços firmes para o café, podendo até subir mais. A gente tem visto o mercado subindo bastante nos últimos dias, mas isso pode até escalar de forma mais acentuada, porque temos a questão da safra do Brasil, um mercado global mais restrito, com a redução dos estoques – estoques baixos, na média histórica, ao nível global. Isso tem sustentado o mercado. Para os produtores, na média, deve ser um ano muito favorável, por conta dos preços mais altos, mas principalmente para aqueles que têm lavouras irrigadas, pois esses acabam sofrendo menos os impactos do clima adverso, além de poderem aproveitar um mercado com esses altos preços de venda. Por outro lado, o cenário mais desafiador é para as torrefações e tradings, que compram esse café. Elas terão que pagar mais caro pela matéria-prima, além da dificuldade de um cenário macroeconômico mais complexo, com juros altos.
05/02/2025

Café arábica atinge novo recorde e se aproxima de US$ 4 por libra-peso - Infomoney

MERCADO

...LONDRES (Reuters) – A incessante alta do preço do café arábica continuou nesta terça-feira, com o mercado estabelecendo um novo recorde pela nona sessão consecutiva, já que os torrefadores se esforçaram para garantir o fornecimento e os agricultores permaneceram relutantes em vender. Os contratos futuros do café arábica na bolsa ICE, usados como referência global de preços, atingiram o recorde de 3,8990 dólares por libra-peso no início do pregão e subiam 2%, para 3,887 dólares por libra-peso, por volta das 13h (horário de Brasília), elevando os ganhos do ano para cerca de 20% até o momento. No ano passado, os ganhos foram de 70%. Os negociantes disseram que os investidores especulativos estão se acumulando no mercado de café principalmente no lado da compra, levando os torrefadores a se envolverem em compras de pânico e os agricultores a reterem as vendas na esperança de que os preços possam subir ainda mais. “A meta natural para esta semana é testar o limite de 4 dólares”, disse um negociante. O arábica tem sido apoiado por uma queda esperada na produção do Brasil, o maior produtor, nesta temporada, em parte devido à seca do ano passado, embora alguns especialistas digam que a nova safra pode não ser tão ruim quanto se temia inicialmente, graças às amplas chuvas recentes. O café robusta, uma variedade geralmente mais barata usada principalmente para fazer café instantâneo, subia 2% no mesmo horáro, para 5.656 dólares a tonelada métrica, depois de atingir o pico de 5.840 na semana passada, o preço mais alto desde que o contrato começou a ser negociado em 2008. “Quando os preços do café estão tão altos, os fundamentos começam a ter menos importância. Os especuladores especularão. Muitos se sentiriam atraídos pelo café depois do que aconteceu com o cacau e da alta que muitos deles perderam”, disse o Rabobank. O Rabobank acrescentou que o mercado também está preocupado com a possibilidade de o presidente dos EUA, Donald Trump, impor tarifas comerciais aos países sul-americanos que são os principais produtores de café. “A América Latina está no horizonte do presidente. A incerteza em relação às tarifas e às guerras comerciais é uma incerteza para o café”, disse.
04/02/2025
GIRO
Safra de Café do Brasil Deve Cair 1,8% em 2025 - Forbes Agro
04/02/2025
CLIMA
Previsão do tempo: como será o clima no Brasil em fevereiro? - Globo Rural
31/01/2025
MUNDO
Canadá promete resposta ‘robusta’ se Trump impuser tarifas; México pede ‘cabeça fria’ - IstoÉ
31/01/2025

Os recordes do café continuam, aproximando-se de US$ 4 por libra - Investing

MERCADO

... A alta implacável dos preços do café continuou na quinta-feira, com o arábica atingindo um novo recorde, se aproximando de US$ 4 por libra, devido à oferta extremamente escassa e aos temores sobre as perspectivas para a próxima safra. Os futuros do café arábica na bolsa ICE, usada como referência para precificar grãos físicos ao redor do mundo, atingiram um recorde de US$ 3,7420 por lb no início do dia, subindo mais de 15% neste ano. Eles subiram 1,4% para US$ 3,7150 às 1524 GMT. Os negociantes disseram que os dados da bolsa mostram que as principais torrefadoras, como a Nestlé (NSE: NEST ) e a JDE Peet's, estão subcompradas e ainda têm muito a comprar, enquanto os especuladores continuam otimistas em relação ao café. Os suprimentos continuam extremamente escassos no Brasil após a seca severa do ano passado ter prejudicado as previsões para a próxima safra. O Brasil produz quase metade do arábica do mundo. Havia alguma esperança de que a situação não fosse tão ruim quanto se temia anteriormente, graças às chuvas dos últimos meses, mas os comerciantes disseram que as últimas previsões meteorológicas deixaram as pessoas nervosas novamente. "Chuvas abaixo da média em algumas regiões (brasileiras) mais uma vez alimentaram temores", disse a trader Icona Café em um relatório, citando previsões de períodos mais longos de tempo seco e aumento de temperaturas em importantes regiões produtoras de café nas próximas semanas. A oferta também é escassa de café robusta, que é até certo ponto fungível com o arábica, embora seja usado geralmente para fazer café instantâneo em vez de misturas torradas e moídas. O café robusta subiu 0,9%, para US$ 5.632 a tonelada métrica, tendo atingido US$ 5.695 anteriormente, seu maior preço desde 1977, pelo menos, de acordo com o índice de preços da Organização Internacional do Café (OIC). Os agricultores do Vietnã, o maior produtor mundial de robusta, estão segurando as vendas em antecipação a novos ganhos de preços, enquanto uma forte desaceleração no comércio e no transporte é esperada no final de janeiro por causa das celebrações do Ano Novo Lunar. O Vietnã também sofreu com a seca no ano passado, seguida de fortes chuvas. A corretora Sucden, que espera que o mercado global de café registre o quarto déficit consecutivo nesta temporada, disse que os estoques atuais do Brasil caíram para cerca de 500.000 sacas, contra os habituais 8 milhões. Enquanto isso, as ações na bolsa ICE caíram 5%, para menos de um milhão de sacas, na semana passada, mantendo os traders nervosos e falando sobre uma forte demanda à vista, especialmente por café brasileiro na Europa. Em outras commodities agrícolas, os futuros do cacau de Nova York caíram 3,5%, para US$ 11.141 a tonelada, enquanto o cacau de Londres perdeu 3,3%, para 8.594 libras a tonelada. O açúcar bruto subiu 0,4%, para 19,52 centavos por libra, tendo atingido a menor cotação em cinco meses na semana passada, enquanto o açúcar branco ganhou 0,3%, para US$ 524,20 a tonelada.
30/01/2025

Torrefadoras avaliam usar mais conilon nos blends para evitar disparada do café - Globo Rural

GIRO

...O aumento na oferta global de cafés canéfora (robusta e conilon), com a evolução da colheita das safras do Vietnã e da Indonésia, pode ajudar a desacelerar a alta dos preços da bebida no Brasil, um cenário que tem tirado o sono do governo nos últimos meses. A razão é que o avanço atual da colheita nesses países do sudeste da Ásia fez crescer a diferença entre as cotações dos canéforas e do arábica. Assim, a tendência é que as torrefadoras voltem a colocar mais conilon nos blends do café, o que pode segurar os preços. Historicamente, as torrefadoras brasileiras usam em torno de 60% de café arábica no blend e o restante de conilon para encorpar a bebida. Em 2024, quando o preço do conilon chegou a ficar mais alto que do arábica, esse mix mudou para uma média de 80% de arábica e 20% de conilon. “As indústrias fazem uma reavaliação dos seus blends, para que os preços deixem de subir tanto para o consumidor. Neste ano podemos voltar a ver o blend de 60% de arábica e 40% de conilon”, afirma Vicente Zotti, sócio-diretor da Pine Agronegócios. A perspectiva de aumento da produção brasileira de conilon este ano e de queda na produção do arábica reforça a tendência de mudança nos blends. Guilherme Morya, analista de café do Rabobank, observa que nos últimos 15 anos o preço médio do café arábica ficou 42% acima do robusta no mercado internacional. Uma diferença de 30% já estimula as indústrias a aumentarem o uso do robusta nos blends. Em setembro de 2024, o robusta ficou mais caro que o arábica devido à restrição na oferta global, em função de problemas climáticos. A partir de novembro, com a colheita no Vietnã e na Indonésia, os preços do robusta começaram a perder força. Em outubro de 2024, a diferença entre os preços do arábica e do robusta era de 7%. Hoje, está em 16%, com tendência de aumentar devido à alta do arábica. “A diferença de preço vai voltar a estimular a preferência das torrefadoras pelo conilon. A preocupação agora é com o preço do arábica, que dispara desde novembro. O robusta sobe menos”, diz Morya. CEdgard Bressani, especialista e CEO da Latitudes Brazilian Coffees, considera o cenário de preços ainda pouco previsível, devido às incertezas em relação à safra de arábica brasileiro. “O Brasil consome mais de 20 milhões de sacas por ano. Dependendo da queda na produção do arábica, a indústria vai precisar usar o canéfora para fazer os blends, independentemente do preço. A questão é que os preços estão superaltos e as indústrias tentam agora sobreviver com preços que o bolso do consumidor consiga absorver”, diz Bressani. Cenário de preços No Brasil, a expectativa é de alívio nos preços do conilon com a colheita que começa em abril. Por enquanto, a pressão é de alta. A JDE Peet’s, dona de marcas como Pilão e L’Or, anunciou em dezembro aumento de 30% nos preços em 2025, na média. A 3Corações reajustou os preços em 11% em janeiro, após alta de 10% em dezembro. A Melitta elevou os preços em 25%. Morya estima que os preços no varejo subirão de 10% a 15% até fevereiro. Em 2024, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 39,6% no preço do café moído. Luciano Inácio, vice-presidente de administração e finanças da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), diz que as indústrias não vão se arriscar a desagradar o consumidor mudando o blend. “A indústria só vai fazer mudança se houver um preço que justifique. E se houver mudança vai ser gradativa para o consumidor não rejeitar a bebida”, afirma Inácio. Na avaliação de Márcio Ferreira, presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), os preços atuais ainda não estimulam as indústrias a ampliar o uso do conilon, mas há expectativa de melhora com a colheita a partir de abril. “É natural que a indústria volte a incrementar a participação do robusta. Mesmo com problemas de safra, Vietnã e Indonésia estão produzindo mais café robusta. Já a produção mundial do arábica vai ter queda. A indústria vai precisar de mais robusta para atender a demanda”, afirma Ferreira.
29/01/2025

Safra 2025: Primeira estimativa para a produção brasileira de café é de 51,8 milhões de sacas - CONAB

GIRO

...A primeira estimativa da safra brasileira de café para 2025 aponta para uma produção total de 51,8 milhões de sacas de café beneficiado, representando uma redução de 4,4% em relação à safra anterior, conforme divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta terça-feira (28). Em um ano marcado pelo ciclo de baixa bienalidade, os efeitos da restrição hídrica e altas temperaturas nas fases de floração impactaram a produtividade, que deverá atingir uma média nacional de 28 sacas por hectare, 3% abaixo do rendimento de 2024. Já a área total destinada ao cultivo do café no Brasil apresentou crescimento de 0,5%, alcançando 2,25 milhões de hectares, sendo 1,85 milhão de hectares em produção e 391,46 mil hectares em formação. Para o café arábica, a estimativa aponta uma produção de 34,7 milhões de sacas, uma queda de 12,4% em relação ao ano anterior. Esse desempenho reflete o ciclo de baixa bienalidade e as adversidades climáticas, especialmente em Minas Gerais, maior produtor do país, onde a redução foi de 12,1%. Já para o café conilon, a produção deverá alcançar 17,1 milhões de sacas, um crescimento expressivo de 17,2%, impulsionado principalmente pelos bons resultados no Espírito Santo, que responde por 69% da produção nacional dessa espécie. Os estados produtores apresentam realidades diversas: Minas Gerais, maior produtor nacional, deve alcançar 24,8 milhões de sacas, uma redução de 11,6% em relação ao ano anterior, devido ao ciclo de baixa bienalidade e à seca prolongada que antecedeu a floração. O Espírito Santo, segundo maior produtor, prevê um crescimento de 9%, com 15,1 milhões de sacas, impulsionado pela produção de conilon, estimada em 11,8 milhões de sacas (+20,1%), devido aos bons volumes de chuvas registrados entre julho e agosto, viabilizando a emissão das primeiras floradas e pegamento, resultando em bom potencial produtivo, enquanto o arábica deve recuar 18,1%. São Paulo, exclusivamente produtor de arábica, projeta 4,6 milhões de sacas, uma redução de 15,3% causada pela baixa bienalidade e condições climáticas adversas. Na Bahia, a produção total deve crescer 11,3%, com 3,4 milhões de sacas, sendo 2,2 milhões de conilon e 1,2 milhão de arábica. Rondônia, exclusivamente produtor de conilon, deve alcançar 2,2 milhões de sacas (+6,5%), enquanto Paraná e Rio de Janeiro, predominantemente de arábica, estimam produções de 675,3 mil e 373,7 mil sacas, respectivamente. Goiás e Mato Grosso projetam reduções devido à bienalidade negativa e condições climáticas, com produções de 195,5 mil e 267,6 mil sacas, respectivamente. Mercado – As projeções para a safra atual apontam um cenário de maior restrição na oferta global de café, com estoques em patamares historicamente baixos e uma demanda crescente no mercado internacional. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção mundial para 2024/25 está estimada em 174,9 milhões de sacas, um avanço de 4,1% em relação à safra anterior, enquanto o consumo global deve alcançar 168,1 milhões de sacas, gerando um estoque final de 20,9 milhões de sacas, o menor das últimas 25 temporadas. Esse quadro tem sustentado a alta nos preços internacionais, com o café arábica e o robusta registrando elevações significativas nas bolsas de Nova Iorque e Londres, respectivamente. Em 2024, o Brasil alcançou um recorde histórico na exportação de café, com o envio de 50,5 milhões de sacas de 60 quilos ao mercado internacional, um crescimento de 28,8% em relação ao ano anterior, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O desempenho gerou uma receita de US$ 12,3 bilhões, marcando um aumento de 52,6% na comparação com 2023. Esse crescimento expressivo foi impulsionado por dois fatores principais: a valorização do café no mercado externo, em um contexto global de oferta restrita, e a alta do dólar frente ao real, cuja cotação média subiu de R$ 4,91/US$ em janeiro para R$ 6,10/US$ em dezembro de 2024, uma variação de 24,1% no período. Os estoques nacionais de café registraram queda significativa, sendo um dos fatores o aumento expressivo das exportações. Ao final do primeiro semestre de 2024, o volume armazenado era de 13,7 milhões de sacas, 24% abaixo do registrado em 2023. A tendência é de novos recuos nos estoques devido à forte demanda externa, o que deve ser observado também em escala global.
28/01/2025
GIRO
Estudo confirma que fungicidas contra ferrugem do café são tóxicos para trabalhadores rurais - Daily Coffee News
28/01/2025

Preço do café sobe em Nova York e volta a bater recorde - Globo Rural

MERCADO

...Para analista, questões relacionadas à oferta do grão devem manter cotações em patamares históricos. O preço do café renovou a máxima na bolsa de Nova York pela terceira sessão consecutiva, com as questões de oferta voltando a dar impulso às cotações. O papel para março avançou 0,47% nesta segunda-feira (27/1), e atingiu a marca inédita no fechamento de US$ 3,4920 a libra-peso. O impasse entre EUA e Colômbia foi o mais recente estopim para a alta do grão no mercado internacional. Tudo começou no último fim de semana, quando o governo colombiano se recusou a receber imigrantes deportados pelos EUA. Em resposta, o presidente americano, Donald Trump, prometeu taxar produtos da Colômbia, entre eles o café. O país é o segundo maior exportador global da variedade arábica. “Trump havia prometido taxas entre 25% a 50% para produtos vindos da Colômbia. Depois do impasse, os países se acertaram, mas o café continuou subindo, pois mostrou para o mercado como a situação de oferta é frágil no momento em que há previsão de safra menor para o Brasil”, avalia Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café. Ainda segundo ele, as chuvas que atingiram áreas do Sudeste no último fim de semana foram muito pontuais, sem impacto, portanto, para reverter os efeitos das altas temperaturas nos cafezais de áreas como sul de Minas de Gerais e também do Espírito Santo. Assim, o quadro de oferta justa prevalece, bem como as indicações de demanda aquecida pelo grão, o que deve favorecer a continuidade de alta nos preços. “A sequência de recordes para o café em Nova York deixa o mercado sem referência sobre qual é o limite máximo de preços, então podemos dizer que há um caminho aberto para valores ainda mais elevados na bolsa”, destaca Antônio Pancieri Neto.
27/01/2025

Receita Federal amplia fiscalização sobre produtores rurais e aplica multas que podem chegar a 225% - Compre Rural

GIRO

...A Receita Federal intensificou a fiscalização sobre o setor agropecuário com a Operação Declara Agro, uma iniciativa focada em detectar omissões e inconsistências nas declarações de imposto de renda dos produtores rurais. Inicialmente implantada no Rio Grande do Sul, a operação apresentou resultados expressivos e, devido à sua eficácia, foi ampliada para todo o país, incluindo Mato Grosso do Sul. Com o avanço da digitalização e dos cruzamentos automatizados de dados, a fiscalização se tornou mais rigorosa e abrangente, exigindo dos produtores atenção redobrada para evitar penalidades severas e garantir a conformidade com as exigências fiscais. A Operação Declara Agro tem como foco fiscalizar produtores que não entregaram a Declaração de Imposto de Renda (DIRPF) mesmo sendo obrigados. Muitos, por falta de conhecimento ou orientação, deixam de declarar sua receita, o que configura a omissão de rendimentos e pode resultar em multas e outras penalidades. Além disso, a Receita Federal tem identificado produtores que declararam o imposto de renda, mas omitiram ou distorceram rendimentos rurais, com inconsistências como ausência de informações sobre pagamentos para arrendantes e divergências entre notas fiscais e movimentações financeiras. Outro ponto de atenção são os contratos de parceria rural usados de forma indevida. A fiscalização tem mirado contratos de locação disfarçados como parceria, uma prática comum no setor, pois podem gerar vantagens fiscais ilegais. Também estão sob análise as deduções de despesas indevidas, incluindo a aquisição de bens não relacionados à atividade rural, como veículos de luxo, que têm sido um dos principais alvos das verificações da Receita. Os produtores identificados com irregularidades estarão sujeitos a multas pesadas, que podem atingir 75% do imposto devido, chegando a 225% em casos de dolo ou fraude comprovada. Além disso, há o risco de suspensão do CPF, o que pode dificultar a obtenção de financiamentos rurais, a inscrição na dívida ativa da União, gerando restrições financeiras, e a execução fiscal, que pode resultar na penhora de bens e no bloqueio de contas bancárias. A fiscalização rigorosa tem gerado insegurança no setor, especialmente para pequenos e médios produtores que podem cometer erros por falta de informação e não por má-fé. Para evitar complicações, é fundamental que o produtor rural adote uma postura proativa, buscando a autorregularização antes que ocorra uma autuação formal. Algumas medidas preventivas incluem revisar cuidadosamente a Declaração de Imposto de Renda, corrigindo eventuais erros antes que a Receita os detecte, manter registros organizados de todas as transações financeiras, garantindo que as informações declaradas correspondam à realidade da propriedade rural, e buscar consultoria especializada para assegurar que a declaração esteja em conformidade com os critérios fiscais. A Receita Federal incentiva a autorregularização, permitindo que inconsistências sejam corrigidas antes da aplicação de penalidades, o que pode evitar grandes prejuízos financeiros. Para os produtores que desejam garantir que suas declarações estejam corretas e evitar problemas com a Receita Federal, a busca por uma consultoria especializada é altamente recomendada. O serviço deve incluir uma análise detalhada da declaração de imposto de renda, orientação personalizada para correções e ajustes e prevenção de prejuízos com suporte técnico especializado.
27/01/2025
GIRO
Crise das tradings de café expõe o risco da Política de Risco - TheAgriBiz
24/01/2025
GIRO
Estudo revela benefícios do sombreamento na cultura do conilon - Conexão Safra
23/01/2025
GIRO
JDE Peet's anuncia mudanças em seu Comitê Executivo - Globe News Wire
22/01/2025

Quando acaba o calor no Sudeste? Meteorologistas respondem - Globo Rural

CLIMA

...Os Estados do Sudeste, principalmente Rio de Janeiro e São Paulo, têm enfrentado dias quentes com termômetros perto ou até acima dos 40ºC. Ontem, a capital do Rio de Janeiro igualou o recorde de calor de 2025, de 38,7°C, enquanto São Paulo bateu recorde da madrugada mais quente pelo quarto dia consecutivo. Belo Horizonte registrou a madrugada e a tarde mais quente do ano e Vitória teve a maior temperatura para 2025 pelo segundo dia consecutivo. Ainda assim, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as condições não caracterizam uma onda de calor por não atender a todos os critérios técnicos: temperaturas 5°C acima da média por pelo menos três dias consecutivos. Até quando vai o calor? As temperaturas podem ter um leve recuo perto do fim da semana por conta da previsão de chuva. A nebulosidade vai impedir que a irradiação solar seja tão duradoura e forte, além do refresco das precipitações. Apesar da passagem desta frente fria, Josélia Pegorim, meteorologista da Climatempo, alerta que serão apenas pancadas de chuva, e não há nenhuma previsão de chegada de ar polar nos próximos dias. Ou seja, os dias seguirão quentes, mas em patamares menos altos do que os atuais. O meteorologista Willians Bini explica que, apesar dos dias quentes, não registra-se uma grande persistência em número de dias consecutivos se comparar aos anos passados. "Falávamos mais em ondas de calor do que agora". Com as chuvas previstas, a temperatura volta a ficar dentro da normalidade para janeiro, que é um mês quente, com máxima de 27ºC no domingo (26/1) em São Paulo, por exemplo. Por que tanto calor? O calor do Sudeste não está sendo provocado pela onda de calor que atingiu o Sul do país na última semana nas fronteiras com o Uruguai, Paraguai e Argentina. Essa onda de calor levou as temperaturas acima dos 40ºC nos Estados do Sul, além de partes de Mato Grosso do Sul e até o extremo oeste de São Paulo.
22/01/2025
MUNDO
Volatilidade do preço do café prejudica a saúde mental dos agricultores - Daily Coffee News
22/01/2025

Verão no Sudeste pode impactar produção de café e pressionar preços - Notícias Agrícolas

CLIMA

...O verão de 2025 no Sudeste do Brasil será marcado por um cenário climático que pode afetar significativamente a produção de café arábica e conilon, culturas essenciais para o agronegócio. A produção de café tem um papel central na economia nacional e, recentemente, foi apontada como um dos grandes vilões da inflação em 2024. O clima adverso e seus impactos na produção podem contribuir para manter a pressão sobre os preços no mercado interno, afetando diretamente o consumidor. De acordo com a AtmosMarine, empresa especializada em meteorologia e oceanografia, o fenômeno La Niña foi oficialmente estabelecido, ainda que com fraca intensidade, com o índice Niño 3.4 atingindo -0.5 e previsão de permanência até março ou abril. No entanto, a influência do fenômeno deve ser limitada, já que o padrão climático foi estabelecido tardiamente. Ainda assim, a combinação de anomalias negativas de temperatura e anomalias positivas de precipitação, especialmente devido à atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), pode causar impactos diretos na cafeicultura. A ZCAS, um sistema típico do verão brasileiro, transporta grandes volumes de umidade da Amazônia em direção ao Sudeste, gerando nebulosidade e chuvas persistentes por vários dias. Esse excesso de precipitação, aliado a temperaturas mais amenas, cria um ambiente propício para o surgimento de doenças fúngicas, como a ferrugem-do-cafeeiro (Hemileia vastatrix) e a mancha de phoma, que prosperam em condições de alta umidade. "Além do risco fitossanitário, solos saturados podem comprometer o sistema radicular das plantas, reduzindo a absorção de nutrientes e causando o amarelamento das folhas, impactando diretamente a produtividade das lavouras. O excesso de chuvas também pode dificultar práticas essenciais de manejo, como a aplicação de defensivos, além de aumentar o risco de erosão, especialmente em áreas montanhosas”, afirma Luiz do Carmo, meteorologista da AtmosMarine. De acordo com o especialista, por outro lado, as temperaturas mais amenas podem ter um efeito positivo ao favorecer um desenvolvimento vegetativo mais lento, o que contribui para uma maturação mais uniforme dos grãos, uma característica desejável para a qualidade do café.
21/01/2025

Preço do café robusta sobe quase 3% na bolsa de Londres - Globo Rural

MERCADO

...Mesmo sem negociações do café na bolsa de Nova York – devido ao feriado de Martin Luther King Jr. Day nos EUA –, o mercado do arábica ainda direciona as altas de preço do robusta na bolsa de Londres. Nos negócios desta segunda-feira (20/1), os lotes para março avançaram 2,74%, a US$ 5.143 a tonelada. “A bolsa de Londres vem sendo impactada pelo o que está acontecendo com as negociações em Nova York nos últimos meses. Como a safra de arábica deve ser menor no Brasil, muitas indústrias estão buscando cafés robusta para compor seus blends. O problema é que muitos produtores estão relutantes em fazer novos negócios”, avalia Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café. Como as projeções para a produção de arábica no Brasil seguem pessimistas, para ele, os preços só devem reverter a tendência de alta caso haja mudanças no quadro do consumo. “Mesmo com preços do café elevados, não houve resposta de queda pelo lado da demanda. O mercado precisa de uma sinalização de que a procura por café está realmente diminuindo. Só assim conseguiremos ver um arrefecimento desses atuais patamares de preço nas bolsas”, acrescenta Pancieri Neto.
20/01/2025
GIRO
Café a R$ 40 em 2025? Quebra de safra na Ásia, demanda europeia e crise climática explicam alta - Inteligência Financeira
20/01/2025
MUNDO - COLÔMBIA
Gustavo Petro se manifesta sobre dívida da Federação dos Cafeicultores - AN COLOMBIA
17/01/2025
GIRO
Brasil terá café suficiente para exportação e consumo em 2025, se chuvas continuarem, diz CNC
17/01/2025
CONSUMO
Especialistas preveem grande transformação na indústria do café em 2025 - AE
17/01/2025
GIRO
Drones revolucionam aviação agrícola e impulsionam eficiência no campo - Agrolink
16/01/2025
MERCADO
Preços do café registram ganhos moderados com a fraqueza do dólar - Rich Asplund - Barchart
15/01/2025

IBGE Estima Queda de 6,8% na Safra de Café 2025 do Brasil - Forbes Agro

GIRO

...A safra brasileira de café do Brasil em 2025 foi estimada nesta terça-feira (14) em 53,2 milhões de sacas de 60 kg, decréscimo de 6,8% em relação ao volume produzido em 2024, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o café do tipo arábica, a produção foi prevista em 35,6 milhões de sacas de 60 kg, declínio de 11,2% em relação ao volume produzido em 2024. “A área plantada apresenta um declínio de 5,4%; ao passo que a área a ser colhida teve retração de 5,5%, enquanto o rendimento, queda de 6,1%”, afirmou o IBGE. Agentes do mercado têm citado que o tempo seco ao longo de 2024 prejudicou o pegamento das flores e frutos para a safra 2025. Além disso, algumas áreas passaram por podas. Para o café canéfora, a safra foi estimada em 17,6 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 3,4% em relação ao volume produzido em 2024. O rendimento médio deve crescer 2,9% ante 2024 por maiores investimentos em tratos culturais e insumos, uma vez que os preços do produto estão com boa rentabilidade, disse o IBGE. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deverá divulgar seu primeiro levantamento para a nova safra em 28 de janeiro. Os números apontados por órgãos governamentais geralmente vêm abaixo do projetado pelo mercado e consultorias privadas. Uma previsão preliminar da Safras & Mercado estima a produção de safra de café do Brasil em 62,45 milhões de sacas, uma queda de 5% ante a temporada anterior, mas mais de 9 milhões de sacas acima da projeção do IBGE.
14/01/2025

Foco na superação de áreas de café danificadas por geadas e geadas - BAO SON LA

GEADA VIETNÃ

Gravado na aldeia Muong Yen, comuna de Chieng Co, do topo da encosta até a aldeia, olhando para o vale, a trilha do café queimada pela geada se estendia do início ao final da aldeia. Sr. Pham Van Binh, Lote 1, vila de Muong Yen, comuna de Chieng Co, cidade, não pode deixar de ficar triste: Minha casa tem 8.000 m2 . O café é a principal fonte de renda da família. O frio e a geada causaram cerca de 3.000 m 2 de danos nas folhas. Se o tempo se prolongar, o café sofrerá muitos danos. Equipe do Centro Provincial de Extensão Agrícola inspeciona danos aos cafeeiros na vila de Muong Yen, comuna de Chieng Co, cidade. Algumas plantações de café de agricultores na aldeia de Tam Quynh também foram afetadas pelo clima gelado de ontem. Quang Van Huong, vila de Tam Quynh, comuna de Chieng Den, disse com tristeza: Minha família tem mais de 2 hectares de área de cultivo de café, em 2024 colheremos cerca de 14 toneladas de frutas. O café tem o fenômeno de quebra de folhas, pontas queimadas e flores mortas. Os extensionistas agrícolas da comuna e o Centro de Serviços Agrícolas da Cidade emitiram instruções sobre como cuidar e implementar imediatamente soluções corretivas. A cidade possui quase 5.000 hectares de café, concentrados nas comunas de Hua La, Chieng Den, Chieng Co, Chieng Ngan, distrito de Chieng An e distrito de Chieng Sinh. Nos últimos dois dias, as geadas afetaram mais as comunas de Chieng Co e Chieng Den. Actualmente, o Comité Popular da Cidade orienta departamentos, divisões, unidades especializadas e Comités Populares de comunas e distritos para rever e fazer estatísticas da área, avaliar a extensão das colheitas danificadas e apoiar prontamente os agricultores. O Centro de Serviços Agrícolas da Cidade coordena-se com os Comités Populares das comunas e distritos para designar funcionários de base para orientar as pessoas na tomada de medidas para superar os danos causados ​​pelas geadas nas colheitas; Mobilizar as pessoas para transplantar novas variedades de café de alto rendimento que possam resistir às geadas para substituir as variedades antigas. A Sra. Vu Thi Minh Chau, responsável técnica do Centro de Serviços Agrícolas da cidade de Son La, compartilhou: O Centro está instruindo os agricultores a usarem cobertura de plástico transparente para criar um efeito em dias frios, que é prejudicial às pessoas com plantações de café. Todos os dias, regue bastante e cubra as raízes com húmus, palha e palha para manter a planta quente e úmida. Quando houver geada, fume e borrife água pela manhã. Equipe técnica do Centro de Serviços Agrícolas da Cidade inspeciona a extensão dos danos em algumas áreas cafeeiras na comuna de Chieng Den. Para a área do café com folhas murchas e galhos jovens, corte os galhos de café queimados da posição do galho danificado, corte cerca de 5 cm de profundidade para limitar a evaporação da planta. Precisamos coletar ervas daninhas e galhos frondosos para as raízes do café. Regue, fertilize e cuide do crescimento das plantas de café. Nas áreas de árvores gravemente danificadas, as pessoas as cortam com urgência. Após o corte da árvore, use pó de cal misturado com água para aplicar no corte, fertilizar e regar para ajudar a árvore a crescer, desenvolver novos caules e ramificar rapidamente, e podar os botões de acordo com o processo. Colete galhos, folhas e palha para fazer uma base ao redor da base, combine a base com húmus e outros materiais para mantê-la aquecida e úmida e evitar que a base resseque. Com a poda oportuna, o cafeeiro se regenera e pode ser colhido após cerca de 2 anos. Evite a situação em que o cafeeiro morra até a raiz e precise ser plantado novamente. Nessa época, o tempo de colheita deve esperar até 4 anos. A equipe técnica do Centro de Serviços Agrícolas da Cidade instrui as pessoas na aldeia de Tam Quynh, comuna de Chieng Den, a cuidar do café danificado pela geada. De acordo com as previsões do Centro Nacional de Previsões Hidrometeorológicas, devido à influência do aumento do ar frio, a partir de 9 de janeiro de 2025, as zonas montanhosas e centrais do Norte terão locais com frio intenso e prejudicial. 5 graus Celsius Para responder proativamente ao clima e minimizar os danos às áreas dos cafeeiros devido a geadas e geadas, as pessoas precisam tomar medidas preventivas proativamente para os cafeeiros e aplicar técnicas de cuidado para ajudar a árvore a se recuperar em breve. Anis. Phan Trang - Thu Thao
13/01/2025
MERCADO
Café arábica sobe em condições secas no Brasil - Rich Asplund - Barchart
13/01/2025
MUNDO
Preços do café hoje, 10 de janeiro de 2025: aumentaram simultaneamente, o Robusta subiu para quase 5.000 USD/t - nguoiquansat.vn
10/01/2025
GIRO
A broca-do-café já deu as caras - Agrolink
10/01/2025

Clima e Logística São Dois Grandes Desafios do Café em 2025, Diz Presidente do Cecafé - Forbes Agro

MERCADO

...Confira o que Marcos Matos fala sobre exportação, tecnologias e demanda do mercado global pelo grão brasileiro, que em 2024 embarcou o recorde de 2,8 milhões de toneladas Em novembro, mesmo antes de 2024 terminar, as exportações brasileiras de café alcançaram o recorde de 46,399 milhões de sacas, superando o maior volume registrado até então, no ano de 2020. Agora, com os números de dezembro, é possível cravar o feito. Em toneladas, no acumulado dos 12 meses, o país embarcou 2,8 milhões de toneladas do grão, volume 30% maior que em 2023.   As exportações renderam US$ 11,3 bilhões (R$ 69,2 bilhões na cotação atual), um aumento de 55% no período, segundo o Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa). A União Europeia importou US$ 6,6 bilhões; os Estados Unidos (US$ 1,9 bilhão ou R$ 11,6 bilhões), o Japão (US$ 562 milhões ou R$ 3,4 bilhões), a Turquia (US$ 337,6 milhões ou R$ 2 bilhões) e a Rússia (US$ 266,1 milhões ou R$ 1,6 bilhões), formando o bloco dos principais compradores do café brasileiro.  Em entrevista à Forbes Agro, Marcos Matos, presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), avaliou o cenário da cafeicultura em 2025 e revelou tendências, especialmente na área de sustentabilidade. O Cecafé reúne cooperativas como a Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), a maior cooperativa de café do mundo; tradings internacionais, entre elas a Volcafé, Olam International, Louis Dreyfus Company (LDC) e ED&F Man e exportadoras nacionais, incluindo nomes como Cia. Iguaçu, Tristão Companhia de Comércio Exterior e Stockler Comercial e Exportadora. Confira: Quais são as expectativas para a produção brasileira de café em 2025?  É difícil analisar o cenário do café agora, porque é uma cultura perene, em que o clima influencia a produtividade e a qualidade. No momento,  temos um verão que está chuvoso, mas que tivemos regiões produtoras que ficaram muitos dias sem chuva.  Mas, mais complexo que isso, foram as altas temperaturas nas regiões produtoras de café arábica. O cenário é incerto por causa da fenologia do café — as seis fases vegetativas e reprodutivas. Nós acabamos a terceira fase agora, com a florada e a expansão dos frutos, que é de setembro a dezembro.  De janeiro até março, vamos ter a fase de granação dos frutos, em que o café mostra a sua produção e conseguimos fazer projeções de safra. O que o mercado compreendeu até o momento, por conta dessa dinâmica que a gente está vivendo, é que a safra de café arábica, no Brasil, pode ser menor, e a de conilon, que é os canéforas robustas, maior.  Quais serão as tendências com relação à sustentabilidade e inovação tecnológica na cadeia do café em 2025?  O tema dos bioinsumos vem muito forte na questão da sustentabilidade na cadeia do café neste ano. Há uma lei recente aprovada e sancionada em dezembro que incentiva o uso, incentiva a pesquisa, traz segurança jurídica para quem produz esses bioinsumos. Então, é um avanço muito importante para o país nessa agenda ESG. Outro tópico maior é a agricultura regenerativa diante dos desafios das altas temperaturas, e o projeto carbono que vai estar na agenda agora em 2025.  No café, no nosso projeto de carbono, tivemos vários anos fazendo uma verificação in loco, tanto em café arábica e conilon, mostrando que boas práticas transformam o café em balanço de carbono negativo.  Também nesse ano temos que nos preparar para a Lei Antidesmatamento da União Europeia, e isso vai demandar mais esse trabalho de rastreabilidade sócio-ambiental. Em termos de inovação, vamos ter novas formas de bebidas, e as geladas vêm muito forte, e têm um público muito aguerrido, especialmente nos Estados Unidos. A inovação tecnológica permeia toda a cadeia, desde a produção, com agricultura de precisão, irrigação de precisão, com máquinas mais modernas de benefício na indústria e também, obviamente, nas cafeterias, pensando nessas formas novas de preparo mais versáteis e pensando que o mundo está cada vez mais quente.  Quais são as preocupações e os desafios para o café?  Temos duas principais preocupações. A primeira é a questão das anomalias climáticas, que vieram para ficar. Conseguimos aumentar os ganhos de produtividade do café em 400%. Mas na última década, foi um sobe e desce por conta da questão climática, e o café sente isso, principalmente o arábica.  A segunda é a questão logística. Fazemos uma análise de quanto café está parado nos terminais portuários. Nosso último número é de 1,7 milhão de sacas que o Brasil deixou de exportar. O nosso exportador está pagando tarifas, taxas adicionais, custos com procedimentos e operacionais. Isso tira a margem do nosso exportador e o Brasil deixa de aferir um valor muito alto com os embarques.  Então, logística é seríssimo. Nossos portos estão com a capacidade totalmente esgotada. Temos também as tensões geopolíticas, os movimentos protecionistas e as discussões internas do Brasil, que, de certa forma, impactam a credibilidade do país lá fora. Quais são as expectativas para as exportações de café em 2025? Desde 2019, a gente exporta muito café. São 41 milhões de sacas em média, sem considerar 2024. Acho que é difícil falar em recordes, mas vamos ter exportações que serão suficientes para atender os nossos clientes, nos mais diversos e exigentes mercados. Mas todos os blocos econômicos, continentes e países importadores de café brasileiro aumentaram a demanda. O Oriente Médio vem crescendo. Só no ano passado, de janeiro a novembro, cresceu 24%. A União Europeia, com quase 49%, é uma alta muito expressiva. Países Árabes, 36,1% e do Leste Europeu, 71%.  Países produtores, como México, Colômbia, Vietnã, Indonésia e Índia, aumentaram em 31% a compra do café do Brasil.  Então, todos esses mercados, seguem aquecidos para 2025 e 2026. Nos chama atenção que a Alemanha está colada nos Estados Unidos, que é o nosso principal comprador. De janeiro a novembro, os Estados Unidos importou 7,4 milhões de sacas, e a Alemanha, 7,23 milhões. Isso porque as empresas, muitas torrefadoras, muitos dealers e traders estão na Alemanha e fazem a exportação, abastece os outros países da Europa.
09/01/2025

Dólar está mais para R$ 5 ou R$ 7? Cenário externo e interno pressionam real - BP Money

GIRO

...Para 2025, a percepção é de que o câmbio dependerá da capacidade do governo brasileiro de estabilizar as contas públicas. O ano é novo, mas algumas preocupações permanecem antigas. Na primeira semana de 2025, especialistas do mercado financeiro voltam a especular sobre o rumo do dólar. Essa situação se repete, considerando que, em meados de 2024, parecia “inconcebível” que a moeda norte-americana atingisse R$ 6,00 — o que acabou acontecendo. Atualmente, os especialistas seguem ajustando suas projeções, mas com maior cautela. Profissionais ouvidos pelo BP Money apontaram que o contexto de incertezas fiscais no Brasil, combinado com o cenário global de juros elevados, pode sim levar o dólar a R$ 7,00. “A falta de clareza sobre a consolidação fiscal doméstica e a ausência de reformas estruturantes alimentam a percepção de risco. Em paralelo, a política monetária restritiva dos Estados Unidos mantém o dólar valorizado globalmente”, explicou o CEO do Grupo Studio, Carlos Braga Monteiro. Para 2025, a percepção é de que o câmbio dependerá da capacidade do governo brasileiro de estabilizar as contas públicas e promover um ambiente mais seguro para investimentos. “Além disso, o desequilíbrio na balança comercial brasileira, intensificado pela queda nos preços das commodities e pela redução da demanda da China, também pressiona o câmbio”, acrescentou André Matos, CEO da MA7 Negócios. Matos também trouxe sua visão sobre o que é necessário para o mercado brasileiro evitar um cenário ainda mais desafiador: “O governo precisa investir em uma política econômica que combine responsabilidade fiscal, estímulo ao crescimento e maior previsibilidade regulatória.” “Esse tripé ajudaria não só a conter a valorização do dólar, mas também a melhorar a competitividade da nossa economia no longo prazo”, concluiu Matos.
09/01/2025
EUDR
Capacitar os pequenos agricultores, 4C está preparada para apoiar seus parceiros.
08/01/2025

O futuro do café - Estadão

GIRO

...2024 foi um ano simplesmente desafiador para os produtores de café, quando o clima teve seu desempenho mais extremado desde que registros de temperatura, chuvas e ocorrência de tornados se tornaram frequentes. Grande parte das regiões produtoras de café sentiram os efeitos das altas temperaturas e baixíssima umidade do ar, diminuindo consideravelmente o tamanho médio dos grãos de café, o que levou a uma inevitável quebra de safra. Uma das poucas exceções foi a Chapada Diamantina, BA, que teve chuvas em quantidade para repor boa parte de seus mananciais. Se com os campos do Coffea arabica os acontecimentos foram ruins, no caso das lavouras de Coffea canephora o quadro foi tão desolador quanto. O norte do Espírito Santo, que concentra a maior produção de Conilon e, por tabela, dos canéforas do Brasil, junto do Extremo Sul da Bahia (Teixeira de Freitas como referência) sentiu da mesma forma os efeitos perversos do calor impiedoso. O resultado: uma alta expressiva nas cotações, quase dobrando os preços dos dois grãos. PUBLICIDADE Daí vem o efeito dominó... A indústria de torrefação, das micro às gigantescas, está sofrendo com um cenário caótico de preços na compra dos grãos crus, conhecidos como grãos "verdes" (como "crus", não os defeitos). Para a torrefação manter uma relação saudável de preços com o consumidor é fundamental que a média do valor de compra das matérias primas seja a menor possível. Aqueles que não puderam se preparar para a pancada, sofrem múltiplas fraturas que podem comprometer fortemente os negócios. Uma certeza: prepare o bolso, porque o aumento de preço é certo! Mas, nem só de notícias espinhosas vivemos... Novos rótulos de canéforas. O ano foi marcado pelo lançamento da Melitta do rótulo Terras Capixabas, que consolida a presença dos canéforas de alta qualidade no mercado, chegando forte e definitivamente aos consumidores, num movimento que já tinha entrada, ainda que timidamente, da Três Corações e Nestlé com sua linha de microlotes Nescafé. É muito interessante observar que a qualidade inerente dos canéforas era de conhecimento restrito da indústria do solúvel ou café instantâneo, em razão da busca de matéria prima que permitisse obter maior rendimento de processo, contabilizando, ainda, uma qualidade sensorial que sensibilizasse o consumidor. O Conilon, por exemplo, tem maior teor de carboidratos em sua composição, que contribuem, durante o processo de torra, na formação de substâncias que conferem percepção de corpo e doçura. Esta é a razão porque os canéforas vêm conquistando mais consumidores, pois hoje os blends modernos com esses grãos oferecem bebida mais agradável, encorpada e adocicada. O fato do Brasil ter um campeão mundial de Cup Tasters, Dionatan Almeida, da Fazenda Caxambu e Aracaçu, de Três Pontas, MG,onde profissionais de "bico doce", isto é, que têm a capacidade e habilidade de identificar com rapidez diferentes cafés em conjuntos de trios, mostra que competições onde o talento é mandatório, pessoas de todos os países podem almejar o pódio. A próxima aposta é o barista carioca Emerson Nascimento, da Coffee Five, do Rio de Janeiro, RJ, que representará o Brasil neste ano no desafio Mundial de Barista e tentará repetir o feito do paulistano Boram Um, campeão mundial de 2023. Métodos cada vez mais sofisticados ou simplificação e minimalismo? A dúvida sobre os serviços nas cafeterias é sobre o caminho que devem seguir. O ritual típico dos restaurantes japoneses conhecido por omakase, que numa tradução literal pode ser "por sua conta", equivalente ao francês "menu confiance" desembarcou nas cafeterias paulistanas com as devidas adaptações, onde a Pato Rei figura com protagonismo. O menu confiança, que veio da Nouvelle Cuisine francesa, exigia, por vezes, coragem e destemor, o que pode ser um portal de diferentes experiências. O que será tendência ainda? Talvez, assim como é a atual enxurrada de cafés exóticos obtidos por fermentações alongadíssimas com microorganismos exóticos (aqui no sentido de serem fora do meio natural ou importados), que pode se configurar como modismo ou nicho. Da mesma forma, há espaço para os autodenominados cafés infusionados, quando se combinam elementos estranhos ao café para adição de aromas e sabores, assim como é feito no chocolate. As adições nos chocolates é algo de longa data, que deram ares modernos às barras, principalmente com o advento das placas "quebra quebra" introduzidas pela Dengo Chocolates no Brasil. 2025 está começando.
08/01/2025
EXPORTAÇÃO
Brasil deixa de receber US$ 469 mi com atraso na exportação de café até novembro, diz Cecafé - CNN
08/01/2025
CLIMA
ES deve receber chuvas ainda mais intensas entre quarta (8) e quinta (9) - A Gazeta
08/01/2025

Cenário do café em 2025 é de produção em risco e preços voláteis - Café Point

MERCADO

...O mercado global de café entra em 2025 com uma combinação de desafios, marcada por estoques baixos, problemas climáticos e consumo crescente. Enquanto a produção enfrenta dificuldades para atender à demanda, os preços seguem em alta, refletindo o desequilíbrio entre oferta e procura. Clima e previsões Fenômenos climáticos globais continuam prejudicando a produção de café, impedindo um crescimento significativo. Além disso, não há perspectiva de aumento na produção global que supere confortavelmente o consumo no curto e médio prazo. Mercado e cotações Contratos de arábica (ICE Futures US): encerraram o pregão na sexta (3) a US$ 3,1865 por libra peso, com queda de 820 pontos. Contratos de robusta (ICE Europe): fecharam na sexta (3) a US$ 4.968 por tonelada, em baixa de 88 dólares. Já a moeda norte-americana fechou cotada a R$ 6,1820, pressionando custos e negócios no mercado físico. Exportação e estoques Países produtores e consumidores lidam com níveis reduzidos de café disponível. Os estoques certificados na ICE somam 985.672 sacas, um aumento de 732.528 sacas em comparação ao ano passado. As exportações brasileiras estão em declínio. Em dezembro, os embarques totalizaram 3.294.946 sacas até sexta (3), contra 4.544.079 no mesmo período de novembro. Apenas 20% da safra 2024/2025 ainda está com os produtores. Assim, o mercado físico brasileiro segue paralisado, com alta demanda e pouco interesse vendedor. Apesar disso, o consumo global continua a crescer, especialmente na Ásia, com destaque para a China, que avança como importante pólo consumidor. O cenário exige cautela em 2025, com preços historicamente elevados e incertezas em relação à oferta.
07/01/2025
MUNDO
Segundo maior exportador global de café, Vietnã fecha 2024 com US$ 5,6 bi na conta. - Forbes
07/01/2025

Exportação total de café em 2024 cresce 38% em receita para US$ 12,339 bi, diz Secex - Canal Rural

EXPORTAÇÃO

A exportação total café pelo Brasil (verde e solúvel) acumulou de janeiro a dezembro de 2024 47,876 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 30% em comparação com igual período de 2023 (36,838 milhões de sacas)... LEIA MAIS 👇🏻
07/01/2025
GIRO
Da seca severa para fortes chuvas: o desafio da produção do café robusta no Vietnã - Notícias Agrícolas
02/01/2025
MERCADO
O ano em análise: Por que as aquisições de café continuarão em 2025
02/01/2025

Por que os preços do café estão subindo (de novo) - The New York Times

GIRO

...Os preços do café no atacado estão sendo negociados perto da máxima dos últimos 50 anos devido à escassez relacionada a condições climáticas extremas e ao aumento da demanda global. Quando se trata de café, Thaleon Tremain sempre tentou ignorar o que o mercado lhe dizia. Como executivo-chefe e cofundador da Pachamama Coffee na Califórnia, o Sr. Tremain vende seus grãos especiais por mais do que o preço global da commodity pode ditar. Ele quer que seus clientes pensem no café como um produto de luxo e paguem por ele de acordo, para que os agricultores que cultivam seus grãos em países como Peru, Nicarágua e Etiópia possam cobrir seus custos. Mas agora, o Sr. Tremain está preocupado que o café esteja ficando mais caro pelos motivos errados. Nos últimos anos, secas e inundações repetidas têm pressionado o fornecimento global de café, frequentemente fazendo os preços dispararem, assim como as mudanças climáticas fizeram com outros produtos básicos, como cacau , azeite de oliva e suco de laranja . Ao mesmo tempo, a demanda global por café continua aumentando, com poucos sinais de que os bebedores de café estejam diminuindo. Este mês, os preços em um mercado quebraram uma alta de quase 50 anos. Mesmo que os preços possam cair, o Sr. Tremain disse que a volatilidade ameaçava a sustentabilidade de negócios como o dele — e os meios de subsistência dos fazendeiros que cultivam seus grãos. Os lattes provavelmente também ficarão mais caros. “Com o tempo, veremos preços muito mais altos”, disse o Sr. Tremain em uma entrevista. “A oferta não está atendendo à demanda.” Apesar de ser uma das bebidas mais consumidas no mundo, o café pode ser cultivado apenas sob condições muito específicas, exigindo climas tropicais, úmidos e nebulosos, com solo rico e livre de doenças. Além de um pequeno lote cultivado no Havaí, os Estados Unidos produzem pouco café domesticamente. É o maior importador mundial dos grãos. A escassez de fontes deixa os preços globais do café suscetíveis aos efeitos do clima extremo. De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA , cerca de 57 por cento da produção mundial de café no ano passado veio de grãos arábica, e o Brasil é o maior exportador. Mas uma seca severa lá neste verão devastou a colheita, que normalmente vai de maio a setembro, e pode ameaçar a safra do ano que vem também. No Vietnã, uma seca severa seguida de fortes chuvas prejudicou as maiores reservas mundiais de robusta, que é a segunda variedade mais popular no mundo e é comumente usada em misturas de café instantâneo. As preocupações com a safra se refletiram em um momento caracteristicamente errático no mercado de café, muitas vezes volátil. O preço de atacado dos grãos saltou mais de 30 por cento desde o início de novembro. Os preços futuros dos grãos arábica — ou o que os compradores pagam pelos grãos a serem entregues dos países produtores para portos nos Estados Unidos e na Europa — subiram para mais de US$ 3,30 por libra em meados de dezembro, quebrando um recorde de 47 anos. “A história sugere que os preços do café só cairão à medida que a oferta melhorar e os estoques forem repostos”, escreveu David Oxley, economista-chefe de clima e commodities da Capital Economics, em uma nota no mês passado. Eventos climáticos extremos estão se tornando cada vez mais comuns, dizem especialistas, e contribuindo para oscilações nos preços do café. Em 2011, os preços dispararam após secas e chuvas pesadas em vários países terem reduzido a produção de café. Mesmo com a queda da produção, a demanda global aumentou, em parte devido ao aumento do consumo de café na China. Um relatório de junho do Departamento de Agricultura dos EUA descobriu que o consumo de café na China aumentou mais de 60% nos últimos cinco anos. Outros fatores também desempenharam um papel. Em 2021, os gargalos na cadeia de suprimentos causados ​​pela pandemia da Covid-19 combinados com a instabilidade política na América do Sul desaceleraram as exportações, fazendo com que os preços disparassem. Mas mesmo com a alta inflação moderada, muitas empresas de consumo estão fazendo planos para cobrar mais, incluindo as grandes que estão melhor posicionadas para absorver choques de preços. A Nestlé, a maior fabricante de café do mundo, anunciou no mês passado que planejava aumentar os preços do café no ano que vem e reduzir o tamanho de suas embalagens. A JM Smucker, cujas marcas incluem Folgers e o café caseiro da Dunkin' Donuts, anunciou aumentos de preços em outubro. Pode levar até dois anos para que a safra de café do Brasil se recupere da seca, disse Kevon Rhiney, professor associado da Universidade Rutgers que pesquisa a produção de café. Mas ele se preocupava que os preços do café estivessem presos em sua trajetória ascendente, como outras culturas valiosas que foram afetadas pelas mudanças climáticas . As plantas de café crescerão menos produtivas à medida que a temperatura da Terra continuar a subir, e práticas como o desmatamento continuarão a ameaçar a sustentabilidade da indústria. “De certa forma, isso é um sinal do que está por vir”, disse o Sr. Rhiney. “As áreas adequadas para fazer café diminuirão com o tempo.” A volatilidade dos preços preocupa Scott Conary, presidente da Carrboro Coffee Roasters, uma empresa independente em Carrboro, Carolina do Norte. “De uma perspectiva de sustentabilidade da indústria”, ele disse, “não é saudável”. No passado, disse o Sr. Conary, ele normalmente lidava com a volatilidade aumentando os preços gradualmente — menos de um dólar por vez para uma xícara de café nos principais cafés da torrefação e para um saco de grãos. Para os próximos anos, ele disse, ele está mais preocupado com grandes aumentos nos custos de transporte e armazenamento. Mas o Sr. Conary também disse que aceitava preços mais altos, desde que aumentassem a conscientização sobre os aspectos envolvidos no cultivo do café e incentivassem os clientes a comprar de produtores menores e mais especializados como ele. “As pessoas precisam entender que o café é um produto agrícola”, disse ele, acrescentando que os consumidores “não estão pagando o suficiente pelo café”.
02/01/2025

VIETNÃ: Cafeicultores estão inquietos por causa das chuvas prolongadas - Laodong.vn

MUNDO

...Dak Lak – Os cafeicultores estão inquietos porque o tempo chuvoso prolongado atrapalha o andamento da colheita, a secagem e a qualidade do produto. Dak Lak é a capital do café do país com mais de 212 mil hectares. Neste momento, a localidade está em época de colheita do café. No entanto, as chuvas prolongadas dificultam a vida dos agricultores. Y Ben Byă, comuna de Ea Kao, cidade de Buon Ma Thuot (Dak Lak), disse que devido à influência do clima, o café floresceu e frutificou no final deste ano. Portanto, a época de colheita 2024-2025 chega mais tarde do que o habitual. O café amadurece tarde e a colheita ocorre durante um período de chuvas prolongadas. “Minha família tem mais de 1 hectare de café até a colheita, mas é difícil por causa da chuva. Na hora da colheita choveu, tive que enrolar uma lona para voltar para casa, porque é muito difícil colher quando está molhado do chuva, e os frutos do café ficam encharcados com a água da chuva com muita facilidade, apodrecem e doenças fúngicas" - compartilhou o Sr. Y Ben Byă. A chuva prolongada deixa o Sr. Y Ben Bya preocupado. Porque, segundo ele, o café muito maduro vai desmoronar. Os agricultores não só perderam produção, mas também reduziram a qualidade do café. Sem falar que a horta ficará esgotada, afetando o processo de floração e frutificação da próxima safra. A chuva não só interrompe a colheita, mas também dificulta a secagem. A Sra. H Mora Eban, na comuna de Ea Tu, cidade de Buon Ma Thuot (Dak Lak), secou um lote de café por mais de uma semana, mas ele ainda não escoou. Ela disse que ao longo dos anos sua família secou café ao sol. Na hora de colher o café, se estiver ensolarado, ela só precisa secá-lo embaixo do quintal de concreto por alguns dias. Quando chove é muito persistente, às vezes eu seco 10 dias, até meio mês, e ainda não secou. A família da Sra. H Mora tem mais de 3,5 hectares de café, mas ainda não terminou a colheita por causa do clima. Olhando para o café encharcado pela água da chuva, a Sra. H Mora Eban não conseguia ficar parada. De vez em quando ela sai para olhar o céu, esperando que os raios de sol apareçam. “O café está tão úmido que só preciso deitar na cama para escoar a água. Agora não consigo nem secar e levar para dentro de casa. Só espero que o sol nasça. Se deixar por muito tempo, a casca do café vai mofar, com o tempo vai afetar a qualidade” - preocupada dona H Mora. A Sra. H Mora acrescentou que é muito difícil colher café em épocas de chuva. Como os custos de colheita aumentam, a qualidade do café também é afetada. De acordo com as previsões da indústria hidrometeorológica, de novembro de 2024 a janeiro de 2025, é provável que ocorram chuvas na província de Dak Lak, afetando a vida e a produção das pessoas. No despacho oficial que orienta a produção, colheita, processamento e consumo de café na safra 2024-2025, o Comitê Popular da província de Dak Lak destacou esta questão. O Comité Popular Provincial solicitou às localidades que instruíssem os agricultores a preparar pátios de secagem e secadores no caso de chuvas prolongadas durante a época da colheita afectarem a qualidade do café.
31/12/2024
MERCADO
Preços do café caem enquanto chuva no Brasil alivia preocupações com seca - Barchart
30/12/2024
VIDEO
Balanço para 2024 e Expectativas para 2025
30/12/2024
GIRO
2025 deve começar com café mais caro nos supermercados; entenda - Dinheiro Rural
30/12/2024
GIRO
Agrofloresta de café promete caminho para conformidade com a EUDR, mas desafios permanecem - MONGABAY
26/12/2024

Dak Lak e Lam Dong: o coração da produção cafeeira nas duas maiores regiões produtoras do Vietnã - Comex do Brasil

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...floração precoce em grande parte das áreas de café em Dak Lak, mas ainda é cedo para avaliar se isso impactará negativamente a safra 25/26. Apesar de a floração inicial ter se extinguido, as árvores mostram sinais de estarem prontas para uma nova florada na região. Lam Dong: região onde predominam os grandes produtores Ao chegarmos a Lam Dong, a segunda maior produtora de robusta no Vietnã, verificamos uma perspectiva mais positiva, com grandes e prósperos agricultores, muitos focados apenas no café. As condições climáticas foram favoráveis, além dos lucros de safras passadas, permitiram o uso contínuo de fertilizantes e pesticidas, além da introdução de variedades mais produtivas por enxerto. Essas variedades, mais saudáveis e geralmente mais altas que as de Dak Lak, têm colheita tardia, que ocorre entre novembro e janeiro, com a maioria dos agricultores aguardando até que 80% dos grãos estejam maduros. Ainda, garantem alta produtividade e estabilidade, com a renovação constante das plantações. Além disso, a população de cochonilhas foi menor que em Dak Lak, causando pouco impacto na produção, e a produtividade da região se destaca como uma das maiores do Vietnã, mostrando-se menos vulnerável às adversidades climáticas. As vendas de café em Lam Dong foram menores do que em Dak Lak, já que os produtores, com bons lucros das safras anteriores, não têm pressa em comercializar. Apenas 2% a 15% da colheita foi vendida, e muitos planejam reter os estoques até fevereiro ou até que o preço alcance, no mínimo, 130.000 VN dong por kg. Caso o preço-objetivo não seja atingido, alguns agricultores podem adiar as vendas até maio, quando começam os investimentos para a safra 25/26...
23/12/2024

Vai ter café para todo mundo? Entenda como calor extremo eleva preço e baixa quantidade e qualidade do grão - G1

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...“Dez dias fazendo 40° C, os outros trinta dias fazendo 35°C e quarenta e dois dias sem chuva, sem uma gota d’água. É uma condição muito severa mesmo, como a gente nunca viveu em anos anteriores”, relata o produtor de café Pedro Berengan. A plantação dele fica em Cerqueira César (SP), um lugar onde décadas atrás o problema eram fortes geadas. As ondas de calor e a seca histórica criaram uma nova realidade para quem cultiva o grão no Brasil: pragas e doenças fora de controle, meses sem chuva e lavouras inteiras sendo perdidas O resultado é uma produção menor, o aumento nos preços e mesmo a qualidade do grão pode ficar comprometida. Estudos apontam que Minas Gerais e São Paulo, que estão entre os pólos do café no país, correm risco de perderem protagonismo. ⚠️ O café, assim como a laranja, está entre os alimentos que correm mais risco com o planeta ficando mais quente. Isso porque eles são uma agricultura perene, como se chama a categoria dos cultivos em que só é preciso plantar uma vez e a árvore dará frutos todos os anos. O momento mais crítico para essas culturas é o da florada, que, no caso do café, costuma acontecer entre setembro e novembro. Nessa época, o calor e a seca podem acabar causando o aborto floral, que é quando as flores não geram os frutos. Comparada com os níveis pré-industriais, a temperatura do planeta já subiu cerca de 1°C, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU). A previsão é de que, entre 2030 e 2050, o aquecimento será de mais 1,5°C. Parece, pouco, mas não é. Para o café arábica, o mais produzido no Brasil, que aguenta uma temperatura entre 18°C e 22°C, o impacto pode ser devastador. Além dos níveis de temperatura, outro efeito é que os dias em que o calor supera os 35°C se tornaram mais frequentes. “Não foi só um mês, não é isolado. Foram vários meses, pelo menos 34 meses consecutivos com temperaturas muito acima do normal, junto com seca”, disse Ana Paula Cunha, especialista no monitoramento de secas do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), em entrevista ao g1 em junho deste ano. Em agosto, o órgão confirmou que o Brasil enfrentava a maior seca já vista na sua história recente. Os impactos já estão aparecendo. No início da atual safra, a expectativa era de um novo crescimento na colheita do café. Mas as estiagens, juntamente com altas temperaturas durante as fases de desenvolvimento dos frutos, reduziram a produtividade nacional em 1,9% na comparação com 2023, aponta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). E as consequências vão além do café, considerando a importância do Brasil no setor, que gera empregos, influencia a economia e dá oportunidades para pequenas empresas. VEJA A REPORTAGEM COMPLETA NO LINK ABAIXO.
23/12/2024

Os impactos de Selic a 14,25% e dólar a R$ 6,20 no agronegócio; tendência é de aumento de RJs - Moneytimes

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...O dólar na faixa dos R$ 6,20, em meio a uma Selic a 14,25%, pode ter efeitos distintos para o agronegócio, de acordo o professor e pesquisador especializado em agronegócio no Centro de Agronegócio Global do Insper, Leandro Gilio. Para os exportadores, o avanço da moeda eleva a competitividade dos produtos no mercado global a curto prazo. Por outro lado, o dólar mais forte afeta o acesso ao crédito para custeio e investimentos na produção. “Em geral, mais de 80% dos insumos usados no Brasil são importados. Isso acaba prejudicando a relação de troca do setor”. Para o novo Plano Safra 2025/2026, que deve ser lançado em junho ou julho de 2025, há possíveis impactos para taxas iguais ao deste ano ou até maiores. “Se o governo mantiver o atual patamar, será necessário mais investimento e subsídios para sustentar o Plano Safra no formato atual, com as mesmas taxas de juros e volume disponível. Contudo, considerando o momento de desafios fiscais enfrentado pelo governo, isso parece pouco viável. Assim, é esperado que as taxas de juros subam de maneira geral”, pontua. Preço de terras, Fiagros e recuperação judicial no agronegócio Segundo Gilio, os preços de terras agrícolas, que já estão elevados desde 2021, podem subir ainda mais, já que em momentos de instabilidade econômica há uma maior tendência de investimentos em terras. Fora isso, ele acredita que pode haver um afastamento dos Fiagros (Fundo de Investimento em Cadeias do Agronegócio), principalmente os não atrelados ao CDI. “Os Fiagros atrelados ao CDI acabam sendo mais interessantes, mas nem todos são dessa modalidade. Outras alternativas de investimentos acabam ficando mais atrativos, como títulos públicos, havendo essa migração de investimentos”, comenta. Para o pesquisador do Insper, o cenário traz preocupações com relação a recuperações judiciais. “O mercado já vem sentindo efeitos econômicos e elevando o número de recuperações judiciais. Agora, com uma maior restrição de crédito e juros mais elevados, a tendência é de que isso se eleve também”.
18/12/2024

Oscilações no mercado global de café refletem incertezas climáticas e projeções para 2025 - Revista Cafeicultura

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...Após subirem forte e rapidamente em novembro e na primeira semana de dezembro, os contratos de arábica na ICE Futures US tiveram uma semana de reajustes, realização de lucros e reposicionamento de operadores e especuladores. Os de robusta, na ICE Europe, depois de fortes altas em novembro, recuaram na semana passada, voltando a apresentar um balanço positivo nesta semana. Conforme o final do ano se aproxima, surgem mais estimativas privadas projetando o tamanho da nova safra brasileira de café. Produzidas por traders e exportadores, elas sempre têm divergências. Para a safra de 2025, há consenso de que teremos quebra importante na produção e que o volume a ser colhido ficará bem abaixo do de 2024. Em nossa opinião, a próxima safra foi fortemente prejudicada por problemas climáticos sistemáticos, mas só a partir de março, no final do verão, depois de conhecidos o volume de chuvas e as temperaturas nas regiões cafeeiras do Brasil é que teremos números confiáveis da nova safra. Estamos agora terminando o primeiro semestre de nosso ano-safra 2024/2025 (julho de 2024 a junho de 2025), e as estimativas indicam que apenas 20% da atual safra 2024 ainda está nas mãos dos produtores brasileiros. Nesse quadro, e com as incertezas climáticas persistindo nos principais países produtores de café, continuaremos convivendo com fortes e rápidas oscilações em Nova Iorque e Londres. VEJA A REPORTAGEM COMPLETA NO LINK ABAIXO
17/12/2024

O povo de Lam Dong está impaciente porque o café fica "embebido em água" e cai das raízes depois da chuva. - Danviet

VIETNÃ

Devido à influência do clima, dezenas de toneladas de café fresco das pessoas em Lam Dong tiveram que ser "embebidas" em água, enquanto os ramos do café rachavam e caíam das raízes devido à chuva contínua durante muitos dias. Leia mais...👇🏻
16/12/2024

Vendas de café do Brasil avançam 9 pontos para 79% do total, diz Safras & Mercado - Reuters

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...A comercialização de café do Brasil da safra 2024/25, já colhida, atingiu 79% da produção projetada até 11 de dezembro, avanço de nove pontos percentuais em relação ao mês anterior, estimou nesta quinta-feira a consultoria Safras & Mercado. Em meio a preços recordes, o ritmo continua acelerado em comparação ao mesmo período do ano passado, quando os produtores tinham vendido 69% da safra, segundo dados da consultoria. As vendas também estão à frente da média dos últimos cinco anos (73%). A forte "escalada" dos preços do café na bolsa de Nova York ao longo do último mês de novembro ajudou a destravar alguns negócios, segundo Gil Barabach, consultor d Safras & Mercado. "A alta acentuada no final de novembro e início de dezembro serviu como gatilho para os vendedores indecisos. Esses movimentos na bolsa, associados à alta do dólar, impulsionaram as vendas, o que justifica o forte avanço nas negociações por parte do produtor brasileiro", destacou. Parte desse café ainda está armazenado, aguardando o momento do embarque, ou se encontra na posse de atravessadores, que esperam para negociá-lo, pontuou. As vendas de café arábica voltaram a ganhar destaque no último mês, alcançando 77% da produção. A comercialização de café canéfora (conilon/robusta) atingiu 84% da safra, segundo a consultoria. Para Barabach, o forte volume de vendas já realizado reduziu a oferta disponível, o que confere um forte caráter de entressafra às negociações. 2025/26 As vendas da safra 2025/26, com colheita no ano que vem, seguem muito restritas, segundo Barabach. "O aumento do pessimismo em relação ao tamanho da próxima safra brasileira é a principal justificativa para o produtor se manter cauteloso, evitando fechar posição antecipada. O receio é de não ter café suficiente para entregar quando a safra chegar", observou ele, em nota. A previsão preliminar de Safras é de que as vendas da safra 2025/26 do Brasil, maior produtor e exportador mundial, girem atualmente em torno de 12% do potencial produtivo, com as negociações de arábica alcançando 17% da próxima safra.
13/12/2024

VIETNÃ: Os preços do café duplicaram, os agricultores ainda não estão satisfeitos - GIACAPHE

INTERNACIONAL

Os preços do café subiram para um máximo histórico, mas os agricultores não ficaram totalmente satisfeitos devido aos custos dos fertilizantes, à mão-de-obra, ao roubo, ao fracasso das colheitas... fazendo com que os lucros diminuíssem. Bom preço, mas má colheita Atualmente, o Sr. Nguyen An Son, que tem uma horta de café de mais de 7 hectares na comuna de Ea Kpam, distrito de Cu M'gar (Dak Lak), está ocupado entrando na época de colheita. Para reduzir custos e mobilizar mais trabalhadores, o Sr. Son optou por terceirizar a colheita do café. Com este método de colheita, os salários serão pagos com base na produção colhida (preço 1.200 VND/kg de café fresco). Segundo Son, na safra passada sua família colheu 25 toneladas de café verde. Atualmente, a família colhe mais da metade da horta de café. No entanto, de acordo com os cálculos, estima-se que toda a produção de hortas da família este ano diminua 40% em relação ao ano passado. O Sr. Son confidenciou: “ A produção de café diminuiu porque a última estação seca durou muito tempo, causando o enfraquecimento dos cafeeiros. Embora não falte água em meu jardim, a temperatura é muito alta, prejudicando o processo de floração e frutificação do café .” Sobre esse incidente, o Sr. Filho levantou um galho de café para analisar: “Porque faz muito sol, o cafeeiro tem que dar frutos muitas vezes. Então, agora em um galho tem frutas maduras e pretas, mas tem frutas que são vermelhas, e tem até frutas que ainda estão verdes.” Segundo Son, como o café não amadurece de maneira uniforme, a família deve se organizar para colher as cerejas maduras com antecedência. Depois disso, a família continua esperando que os frutos verdes amadureçam até ficarem vermelhos antes de continuar a colher outro lote, por isso é preciso muito esforço e despesas para colher. Este ano, os produtores de café tiveram a sorte de ter melhorado os rendimentos graças à duplicação dos preços em relação ao ano passado. Muitas vezes, os preços do café são mantidos em níveis elevados, acima de 120.000 VND/kg. De acordo com o Departamento Provincial de Estatística, Dak Lak é a localidade líder do país em área cafeeira, respondendo por mais de 40% de toda a área do Vietnã. Na safra 2023-2024, a área cafeeira na província de Dak Lak é de 212.106 hectares. Sendo que a área destinada aos produtos é de 200.441 hectares, queda de 400 hectares em relação à safra anterior, o rendimento médio atingiu 26,72 toneladas/ha. A produção total de café da província de Dak Lak atingiu 535.672 toneladas, uma queda de 23.057 toneladas em relação à safra anterior. O Sr. Nguyen Hoai Duong - Diretor do Departamento de Agricultura e Desenvolvimento Rural da província de Dak Lak disse que o café é a principal cultura da província. Os preços do café estão a subir para um máximo histórico, em média cerca de 100.000 VND/kg, por vezes 135.000 VND/kg. Este é o preço mais alto de todos os tempos, 82% superior ao da safra anterior e quase 3 vezes superior ao dos anos anteriores. Ainda há muitas preocupações De acordo com o Comité Popular da província de Dak Lak, o café verde atingiu o seu nível mais elevado nos últimos 15 anos, não apenas contribuindo para melhorar e melhorar a vida dos produtores. O aumento dos preços também cria mais recursos para os agricultores reinvestirem nos cuidados, melhorarem a produtividade e a qualidade do café e desenvolverem de forma sustentável esta indústria agrícola fundamental. No entanto, atualmente, o café em Dak Lak também enfrenta muitos desafios. O primeiro é o roubo de café. Por exemplo, no final de outubro de 2024, a família do Sr. Tran Van Luyen, residente na cidade de Buon Ma Thuot (Dak Lak), foi assaltada por dois indivíduos, roubando mais de 600 kg de café fresco durante a noite. Outro desafio que a indústria cafeeira de Dak Lak, em particular, e do Vietname em geral, enfrenta é o impacto das alterações climáticas. A previsão é que a estação seca da safra 2024-2025 seja prolongada, tornando cada vez mais escassas as fontes de água para os cafeeiros.
12/12/2024
GIRO
Café: Principais indústrias do Brasil elevam preços por clima adverso - Moneytimes
11/12/2024

"Tempestade perfeita" leva preço do café a novo recorde em Nova York - Globo Rural

MERCADO

...Com fundamentos de oferta cada vez mais preocupantes, o preço do café voltou a bater recorde na bolsa de Nova York. Na sessão desta terça-feira (10/12), os lotes do arábica para março avançaram 1,23%, com o valor de US$ 3,3415 a libra-peso, maior preço da série histórica do Valor Data. De acordo com Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café, os dados da trading Volcafé deixaram os investidores ainda mais apreensivos sobre o tamanho da produção do Brasil no próximo ano. A trading cortou em 11 milhões de sacas sua estimativa para colheita de a“Esses números são provenientes de falhas com a florada em Minas Gerais, impactadas pelo longo período de estiagem em algumas áreas. Os dados contribuem para o sentimento de déficit global de café esperado para o ano que vem”, disse. Os prognósticos também são pessimistas para a produção do tipo robusta. No maior produtor da variedade no mundo, o Vietnã, as exportações caíram 36% nos dois primeiros meses da safra 2024/25, destacou Pancieri Neto mencionando dados da Vicofa. “Temos os produtores retraídos nas vendas neste momento, ao mesmo tempo em que a demanda está aumentando em algumas regiões, como a China. Por isso, temos uma tempestade perfeita para a continuidade desse movimento de altas para o café em Nova York”, destaca o corretor.rábica no país, que deve atingir 34,4 milhões de sacas.
10/12/2024

Mercado de café segue altamente volátil - Café Point

GIRO

...Uma semana intensa marcou o mercado de café, com oscilações expressivas nas cotações em Nova Iorque e Londres: Nova Iorque (ICE Futures US): contratos de arábica para março oscilaram 1.800 pontos entre máxima e mínima, atingindo US$ 3,3170/libra peso (alta de 1.820 pontos) e fechando a US$ 3,3025/libra peso (alta de 1.675 pontos). Vale verificar as variações ao longo da semana: queda de 2.200 pontos (2ª), recuo de 55 pontos (3ª), altas de 820 e 980 pontos (4a e 5a), respectivamente. Acumulado da semana: +1.220 pontos. Todos os contratos com vencimento até dezembro de 2025 fecharam acima de US$ 3/libra peso. Londres (ICE Europe): contratos de robusta para janeiro atingiram máxima de US$ 5.193/tonelada (alta de 298 dólares) e fecharam a US$ 5.193/tonelada (alta de 258 dólares). Variações semanais: quedas de US$ 575 (2a) e US$ 208 (3a). Na 4ª e 5ª, altas de US$ 144 e US$ 125, respectivamente. Acumulado da semana: - US$ 256. Todos os contratos com vencimento até julho de 2025 superaram US$ 5 mil/tonelada. Entre os fatores de alta do mercado estão: persistência de problemas climáticos globais, impactando os principais países produtores; estoques de segurança baixos, tanto nos países produtores quanto consumidores; queda significativa de flores nos cafezais brasileiros, indicando redução no volume da safra de 2025; resistência dos cafeicultores brasileiros em vender café neste fim de ano; aumento sazonal no consumo durante o inverno no hemisfério norte. Produção e estoques Apenas 20% da safra brasileira de 2024 permanece em mãos de produtores. Estoques certificados na ICE Futures subiram 8.820 sacas na sexta (6), alcançando 905.831 sacas (+671.132 sacas em um ano). Câmbio e preços no Brasil Dólar: sexto dia consecutivo acima de R$ 6, fechando a R$ 6,0720 (+1,03%). Mercado físico Pouca liquidez, com baixa oferta dos cafeicultores no final do ano. Cafés arábica de boa qualidade voltaram a ser cotados a partir de R$ 2.150/saca, e contratos para dezembro fecharam a R$ 2.652,58/saca. Exportações Até o dia 4/11 foram 4.461.363 sacas embarcadas (+589.790 sacas em relação a outubro) e, até 6/12, foram 216.567 sacas embarcadas (-272.115 em relação ao mesmo período de novembro). Pedidos de emissão de certificados Até dia 4/11 foram 4.826.709 sacas, e até 6/12, 708.304 sacas. O mercado segue altamente volátil, refletindo fundamentos sólidos e limitações na oferta global. As oscilações devem continuar nos próximos meses, impulsionadas por fatores climáticos, estoques baixos e sazonalidade do consumo.
09/12/2024

Produção de café do Vietnã deve totalizar 30,1 milhões de sacas em 2024/25 (USDA) - Safras & Mercado

GIRO

...O Vietnã deverá produzir 30,1 milhões de sacas de 60 quilos de café em 2024/25 (outubro-setembro), ante 27,5 milhões no ano anterior, de acordo com estimativa do adido agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no país asiático. A produção de arábica deve atingir 1,1 milhão de sacas de 60 quilos, contra 1 milhão de sacas em 2023/24. Já a produção do robusta deve ficar em 29 milhões de sacas em 2024/25, ante 26,5 milhões de sacas de 60 quilos em 2023/24. O USDA estima que o Vietnã exportará 26,920 milhões de sacas de café em 2024/25, ante 24,4 milhões de sacas projetadas na temporada 2023/24. Já as importações devem atingir 90 mil sacas em 2024/25, contra 800 mil sacas de 60 quilos na safra anterior. O consumo doméstico deverá ficar em 4 milhões de sacas em 2024/25, ante 3,9 milhões de sacas em 2023/24. Já os estoques finais devem ficar em 972 mil sacas, ante 892 mil sacas em 2023/24. Acompanhe a Safras News em nosso site. Siga-nos também no Instagram, Twitter e SAFRAS TV e fique por dentro das principais notícias do agronegócio! Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Safras News
09/12/2024

Café asiático: oferta continua limitada no Vietnã - Business Recorder

GIRO

HANÓI/BANDAR LAMPUNG, (Indonésia): A atividade comercial foi fraca no Vietnã, já que grãos de café frescos da colheita de 2024/25 ainda não chegaram a granel, enquanto os prêmios aumentaram na Indonésia devido a sinais globais, disseram traders na quinta-feira. Os fazendeiros do Planalto Central, a maior região produtora de café do Vietnã, venderam grãos por 105.000-110.000 dong (US$ 4,14-US$ 4,33) por kg, abaixo dos 127.500-128.200 dong da semana passada. “Os preços de Londres são tão voláteis. Tanto fazendeiros quanto comerciantes estão cautelosos com sua movimentação no momento”, disse um comerciante baseado no cinturão do café. “Os grãos podem chegar a granel em 10-15 dias. Os fazendeiros acabaram de colher 30% de sua safra.” Na capital do café de Dak Lak, muitos agricultores experimentaram uma redução na produção de até 50% devido a uma onda de calor prolongada no início do ano, disse a Mercantile Exchange of Vietnam em uma nota esta semana. O café Robusta para entrega em março fechou em alta de US$ 147 a US$ 4.751 por tonelada métrica no fechamento de quarta-feira.
06/12/2024

Fraqueza do dólar mantém mercado do café trabalhando com altas no inicio da tarde desta 5ª feira (05) - Notícias Agrícolas

MERCADO

...A fraqueza do dólar vem desencadeando algumas coberturas de curto prazo em futuros de café, e contribuindo para as altas acentuadas nas bolsas internacionais. Seja porta-voz de si mesmo! Login/Cadastre-se Notícias Cotações Vídeos Podcasts Fala Produtor Conexão Campo Cidade Clima Realidades da Safra Eventos Especiais Mais Seções SIGA-NOS Fraqueza do dólar mantém mercado do café trabalhando com altas no inicio da tarde desta 5ª feira (05) Arábica avança com ganhos de mais de 2% nas cotações futuras Por: Raphaela Ribeiro, Notícias Agrícolas Publicado em 05/12/2024 12:53 Logotipo Notícias Agrícolas A fraqueza do dólar vem desencadeando algumas coberturas de curto prazo em futuros de café, e contribuindo para as altas acentuadas nas bolsas internacionais. Perto das 12h40 (horário de Brasília), na bolsa de NY o arábica avançava em 650 pontos no valor de 312,45 cents/lbp no vencimento de dezembro/24, registrava uma alta de 755 pontos no valor de 311,25 cents/lbp no de março/25, um aumento de 720 pontos no valor de 308,35 cents/lbp no de maio/25, e uma alta de 690 pontos no valor de 304,15 cents/lbp no de julho/25. De acordo relatório da StoneX, as preocupações com a safra brasileira continuam no centro das atenções, e há o temor de que a disponibilidade global para o ano que vem possa ser significativamente menor, principalmente para o café arábica. A estimativa preliminar da consultoria aponta para uma queda de 10,9% na produção de arábica em 2025/26. O robusta resgitrava alta de US$ 87 no valor de US$ 4.857/tonelada no contrato de janeiro/25, um ganho de US$ 89 no valor de US$ 4.840/tonelada no de março/25, um aumento de US$ 96 negociado por US$ 4.798/tonelada no de maio/25, e uma alta de US$ 94 no valor de US$ 4.732/tonelada no de julho/25. Segundo informações do Bloomberg, o fornecimento de café do Vietnã foi reduzido devido à estocagem de grãos pelos produtores e ao atraso na colheita causado pelas fortes chuvas.
05/12/2024
GIRO
Bancos por trás de comerciantes de café do Brasil em dificuldades podem sofrer prejuízo de US$ 181 milhões - Reuters
03/12/2024

Café ensaia correção e preço cai quase 7% em Nova York - Globo Rural

MERCADO

...Menos de uma semana do recorde histórico registrado na bolsa de Nova York, o preço do café arábica deu sinais de que esgotou sua força de alta, ao menos momentaneamente. Nesta segunda-feira (2/12), os lotes do arábica para março fecharam o pregão em forte queda, de 6,92%, negociados a US$ 2,9605 a libra-peso. De acordo com Renata Eller, da Eller Trading de Café, nenhum elemento novo surgiu no mercado para justificar o forte recuo do grão, que caiu devido à movimentação dos especuladores. "Muitos acreditam que os fundos saíram de suas posições compradas na bolsa, já que tivemos um valor histórico recentemente. A queda diária foi uma das maiores já vistas também", observa a analista. Para ela, a alta do café foi algo desproporcional. Apenas em novembro, os preços futuros subiram mais de 10%, segundo o Valor Data. "Todo mundo ficou assustado com essas oscilações no café. Há muitas empresas na berlinda, mas o recuo traz o mercado para um pouco mais próximo da realidade. O patamar muito elevado de preço é ruim para a cadeia, já que traz muita insegurança", acrescenta.
02/12/2024

Novembro para não ser esquecido no mercado de café, com preços históricos - Safras & Mercado

GIRO

...O mercado internacional de café teve um mês de novembro histórico, que não será esquecido. As cotações na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) para o arábica, referência global, atingiram os níveis mais altos em 47 anos. Em Londres, para o robusta, bolsa também com patamares recordes, assim como no mercado físico brasileiro de café os preços voaram. Em NY, os valores superaram US$ 3,20 a libra-peso, e no Brasil as cotações passaram no arábica facilmente da linha de R$ 2.100,00 a saca. O principal fator para essa valorização é a grande preocupação com a safra de 2025 do Brasil. Os prolongados e históricos períodos sem chuvas no cinturão cafeeiro do Brasil, combinados com altas temperaturas, prejudicaram demais as regiões cafeeiras, sobretudo áreas como o sul e cerrado de Minas Gerais, além da mogiana paulista, que são o centro produtor. Assim, as floradas desde outubro não vingaram e demonstram perdas severas no potencial produtivo para 2025. O consultor de Safras & Mercado, Gil Barabach, ratifica que o mercado encontra sustentação fundamental no crescente pessimismo em relação ao potencial da próxima safra de arábica no Brasil, consequência do fraco “pegamento” das floradas. “As vistosas floradas observadas em outubro não se desenvolveram adequadamente, com grandes relatos de queda de flores e chumbinho. Isso ocorreu devido à falta de energia da planta, que foi prejudicada pelo longo período de seca e pelas temperaturas acima da média, que se estenderam de abril a outubro. Os estados de Minas Gerais, especialmente o Sul e o Cerrado, além de São Paulo, foram os mais afetados, alcançando níveis críticos de umidade que não eram vistos desde a seca de 1981”, comenta. Ele destaca que esse cenário impacta diretamente o potencial produtivo e tem levado a uma revisão para baixo das estimativas de safra. “Embora o quadro ainda esteja aberto, a percepção negativa sobre a produção aumentou, o que afetou o mercado e justifica os ganhos no preço do arábica”, indica. Barabach pondera que a demora na chegada do café robusta do Vietnã, cuja safra já está bastante debilitada, também tem contribuído para a alta. “A demanda ativa, impulsionada pela temporada fria no hemisfério Norte, acentua ainda mais a valorização dos preços. No entanto, é inegável que a escalada nos preços também tem um forte componente técnico. O aumento no preço do cacau também influencia o mercado de café. O rompimento da linha psicológica dos 300 centavos deu um fôlego adicional aos ganhos, e o mercado tem superado novas resistências, mantendo o movimento de alta”, aponta. No balanço mensal de novembro na Bolsa de NY, o arábica para março/2025 teve alta de 31,6%, subindo de R$ 245,50 a saca ao final de outubro para R$ 323,05 centavos no fechamento de 27 de novembro. Em Londres, a alta acumulada do robusta no contrato janeiro foi de 27,4% no período. No mercado físico brasileiro de café, o preço do café arábica ultrapassou os R$ 2.000 por saca para as bebidas de melhor qualidade, com bebidas mais finas superando a marca de R$ 2.200 por saca. Já o café conilon capixaba é negociado a cerca de R$ 1.750 por saca, como observa Barabach. “Mesmo com os preços tão elevados e com o mercado superando os gatilhos de venda mencionados pelos produtores — como a linha dos 300 centavos em Nova York e os R$ 2.000 por saca no físico — o vendedor segue na defensiva”, avalia o consultor. Barabach comenta que este é o momento do ano em que os produtores normalmente estão menos ativos no mercado, devido a questões fiscais. Além disso, continuam apostando na alta, impulsionados pelo pessimismo em relação ao potencial produtivo da safra 2025. “Por outro lado, percebe-se o interesse de exportadores, fechando posições mais curtas. Também a indústria doméstica se mostra mais ativa, buscando ampliar suas posições, diante do receio da falta de produto, devido ao forte fluxo de exportação e os baixos estoques. Esse contexto continua oferecendo sustentação aos preços físicos internos”, avalia. “O principal fator determinante do mercado é o tamanho da próxima safra do Brasil. Nesse cenário, o produtor deve avaliar seu potencial produtivo de forma individual e ficar atento às oportunidades de negociação, especialmente em relação à safra futura”, conclui Barabach.
29/11/2024

Mercado cafeeiro trabalha com ajustes técnicos e realização de lucros no inicio da tarde desta 6ª feira (29) - Notícias Agrícolas

MERCADO

...Após iniciar a sexta-feira (29) com preços mistos, perto das 13h (horário de Brasília), o mercado cafeeiro registrava queda de mais de 1% nas cotações futuras nas bolsas internacionais. O arábica trabalhava com a baixa de 10 pontos no valor de 326,05 cents/lbp no contrato de dezembro/24, uma queda de 545 pontos no valor de 317,60 cents/lbp no de março/25, uma baixa de 530 pontos no valor de 315,40 cents/lbp no de maio/25, e um recuo de 500 pontos no valor de 310,70 cents/lbp no de julho/25. Já o robusta registrava queda de US$ 90 negociado por US$ 5.475/tonelada no contrato de janeiro/25, um recuo de US$ 83 no valor de US$ 5.445/tonelada no de março/25, uma baixa de US$ 82 cotado por US$ 5.372/tonelada no de maio/25, e uma queda de US$ 99 no valor de US$ 5.271/tonelada no de julho/25. De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, os fundamentos permanecem os mesmos. Os problemas climáticos já prejudicaram a produção de café em todos os principais países produtores, e resultam na perspectiva da quebra da safra 2025. Além disso, os estoques de segurança estão baixos, tanto nos países produtores como nos consumidores.
29/11/2024

Café sobe 4,6% em Nova York e alcança preço histórico - Globo Rural

MERCADO

...O café seguiu em trajetória de alta na bolsa de Nova York e alcançou um preço histórico nesta quarta-feira (27/11). Os lotes com entrega para março subiram 4,60%, para US$ 3,2305 a libra-peso, o maior valor da série histórica do Valor Data, e as indicações apontam para a continuidade desse movimento. Na avaliação de Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café, depois que os contratos futuros do café ultrapassaram os US$ 3 por libra-peso na bolsa, há espaço para os agentes de mercado dispararem novas ordens de compra. “Esse movimento técnico também é baseado numa oferta bem limitada aqui no mercado interno, com analistas já prevendo uma quebra de safra, principalmente na produção do arábica. Por causa da queda dos frutos, as floradas foram em cima de uma planta desfolhada, então isso prejudicou o pegamento e a evolução desses frutos, o que preocupa o mercado”, destaca o corretor. A safra de café no Vietnã, maior produtor de robusta do mundo, é outro elemento de sustentação para o arábica em Nova York. No país asiático, a colheita começou com problemas e a comercialização está lenta, reduzindo as ofertas no mercado. Diante desse cenário, as cotações do robusta subiram mais de 7% na bolsa de Londres. Com muitos elementos negativos no quesito oferta, Pancieri Neto ainda vê forças para o café alcançar os US$ 3,39 a libra-peso, que seria o próximo "alvo" dos investidores na bolsa. "O dólar subiu mais de 1% e não impediu a forte valorização do café durante o dia. Isso indica que os fundos estão decididos em manter a aposta na alta diante do atual cenário. Com esse novo panorama, podemos dizer, sem exagerar, que estamos criando uma nova história para o mercado de café", afirma.
27/11/2024

Café: Restrição na oferta sustenta preços - Agrolink

MERCADO

...De acordo com o Relatório da Hedgepoint Global Markets, as condições climáticas adversas, como seca e altas temperaturas, podem impactar negativamente o potencial produtivo da safra de café 25/26 no Brasil, especialmente no caso do café arábica. A expectativa é de uma leve retração na produção deste grão, estimada em 1,4%, enquanto o café conilon deve apresentar um aumento significativo de 12,2% em relação ao ano anterior. Essas previsões também refletem uma tendência global, com países como o Vietnã já registrando sinais de retração na comercialização de café. A maioria das origens deve enfrentar estoques finais menores, o que pode contribuir para um cenário de oferta restrita no mercado internacional. A combinação desses fatores, aliada ao clima desfavorável no Brasil, pode continuar a sustentar os preços do café no mercado, mesmo diante das oscilações sazonais que caracterizam o setor. A oferta reduzida, especialmente do Brasil, maior produtor mundial, deve manter a pressão sobre os preços, tornando o produto mais valioso no mercado global. Com isso, o mercado de café deve permanecer volátil, com uma oferta limitada impactando diretamente a comercialização, podendo gerar ganhos em valor, embora com variações de acordo com as flutuações sazonais. "Embora nossas estimativas sobre a produção de conilon para o período, em relação a 24/25, projetem alta de 12,2%, chegando a 22,6 milhões de sacas, a safra de arábica pode apresentar queda de 1,4%, totalizando 42,6 milhões de sacas”, diz Laleska Moda, analista de Café da Hedgepoint. “Inicialmente, estimamos a oferta total de café no país em 65,2 milhões de sacas, avanço de 2,9% em relação à safra anterior, de 63,4 milhões de sacas, mas as condições climáticas futuras podem alterar nossas projeções”, observa a analista.
26/11/2024

Preocupação com o nível dos estoques certificados traz alta para os preços nesta 2ª feira (25) - Notícias Agrícolas

MERCADO

...De acordo com a Bloomberg, um forte ritmo de exportações nesta temporada do Brasil está drenando os estoques do país, levantando preocupações sobre o aperto dos suprimentos antes da chegada da nova colheita em julho. Segundo informações do Escritório Carvalhaes, os estoques são baixos, tanto nos países produtores como nos consumidores, e as informações sobre a forte queda de flores nos cafezais brasileiros é crescente, apontando assim para uma quebra significativa de volume na próxima safra brasileira de café. Diante desde cenário de incertezas e preocupação, os preços do café inicam a segunda-feira (25) com ganhos nas bolsas internacionais. Às 8h40 (horário de Brasília), o arábica avançava com 305 pontos no valor de 308,30 cents/lbp no vencimento de dezembro/24, com uma alta de 265 pontos no valor de 304,75 cents/lbp no contrato de março/25, um ganho de 245 pontos no valor de 302,05 cents/lbp no de maio/25, e um aumento de 250 pontos no valor de 296,40 cents/lbp no de julho/25. Uma primeira estimativa da StoneX para a temporada de 2025-26, já aponta uma queda de 11% na produção anual de arábica do Brasil. Já o robusta trabalhava com ganho de US$ 201 no valor de US$ 4.985/tonelada no contrato de novembro/24, um aumento de US$ 160 no valor de US$ 5.145/tonelada no de janeiro/25, uma alta de US$ 156 no valor de US$ 5.079/tonelada no de março/25, e um aumento de US$ 148 no valor de US$ 5.007/tonelada no de maio/25.
25/11/2024

Os recordes do robusta e a força do arábica impulsionam o mercado do café - Agronews

MERCADO

O mercado cafeeiro brasileiro vive um momento histórico. O café robusta, referência no Espírito Santo, e o arábica, predominante em São Paulo, têm registrado valores recordes que surpreendem produtores e analistas. O mercado cafeeiro brasileiro vive um momento histórico. O café robusta, referência no Espírito Santo, e o arábica, predominante em São Paulo, têm registrado valores recordes que surpreendem produtores e analistas. Conteúdos Oferta e demanda pressionam o mercado do café O futuro do café Segundo o Indicador CEPEA/ESALQ, o robusta tipo 6, peneira 13 acima, segue renovando máximas reais desde o início da série histórica, em 2001. Com valorização superior a 100% em 2024, o avanço no preço reflete a combinação de oferta limitada tanto no Brasil quanto no Vietnã, um dos maiores produtores globais. Por outro lado, o arábica também brilha. O preço do tipo 6, bebida dura para melhor, alcançou o maior patamar real em mais de 25 anos, superando R$ 1.800,00 por saca de 60 kg. Este cenário de alta de quase 80% no acumulado anual é impulsionado pela menor disponibilidade da safra 2024/25 e pela forte comercialização antecipada por parte dos cafeicultores. Oferta e demanda pressionam o mercado do café A escassez de oferta é um dos pilares deste cenário de alta. No caso do robusta, a produção global sofreu impactos climáticos que reduziram os estoques no Vietnã, maior exportador mundial desta variedade. No Brasil, o cenário não foi diferente: chuvas irregulares e cuidados mais restritos em algumas regiões limitaram a colheita do café. O mercado cafeeiro brasileiro vive um momento histórico. O café robusta, referência no Espírito Santo, e o arábica, predominante em São Paulo, têm registrado valores recordes que surpreendem produtores e analistas. Conteúdos Oferta e demanda pressionam o mercado do café O futuro do café Segundo o Indicador CEPEA/ESALQ, o robusta tipo 6, peneira 13 acima, segue renovando máximas reais desde o início da série histórica, em 2001. Com valorização superior a 100% em 2024, o avanço no preço reflete a combinação de oferta limitada tanto no Brasil quanto no Vietnã, um dos maiores produtores globais. Por outro lado, o arábica também brilha. O preço do tipo 6, bebida dura para melhor, alcançou o maior patamar real em mais de 25 anos, superando R$ 1.800,00 por saca de 60 kg. Este cenário de alta de quase 80% no acumulado anual é impulsionado pela menor disponibilidade da safra 2024/25 e pela forte comercialização antecipada por parte dos cafeicultores. Oferta e demanda pressionam o mercado do café A escassez de oferta é um dos pilares deste cenário de alta. No caso do robusta, a produção global sofreu impactos climáticos que reduziram os estoques no Vietnã, maior exportador mundial desta variedade. No Brasil, o cenário não foi diferente: chuvas irregulares e cuidados mais restritos em algumas regiões limitaram a colheita do café. No caso do arábica, as expectativas para a próxima safra 2025/26 também geram incertezas no mercado. O desenvolvimento das plantações preocupa produtores e especialistas, já que as condições debilitadas das lavouras podem resultar em volumes ainda menores. Além disso, a alta liquidez e a venda antecipada de grande parte da produção deste ano colocam ainda mais pressão nos preços. O futuro do café Enquanto os preços elevados representam alívio financeiro para muitos produtores, a dinâmica do mercado exige cautela. O cenário de oferta restrita, somado à demanda aquecida em mercados externos, abre espaço para estratégias mais robustas de planejamento e investimentos no setor. Com o olhar voltado para 2025, a recuperação das lavouras e a adaptação às novas condições climáticas serão essenciais para sustentar o protagonismo do Brasil no mercado global de café. Além disso, o fortalecimento de práticas sustentáveis pode se tornar um diferencial competitivo, atraindo consumidores cada vez mais atentos à origem e à qualidade dos grãos. O café, tão presente na história e na economia brasileira, continua a demonstrar sua força e relevância, quebrando recordes e mostrando que o futuro do agro passa por inovação e estratégias bem fundamentadas.
21/11/2024
GIRO
Nestlé anuncia investimentos em publicidade para aumentar vendas - CNN
20/11/2024

Café volta a subir forte em NY e Londres nesta 4ª feira, refletindo preocupação com a oferta - Notícias Agrícolas

MERCADO

...Os futuros do café arábica negociados na Bolsa de Nova York têm um novo dia de boas altas nesta quarta-feira (20), as quais superam 1% entre os contratos mais negociados. A exceção era o dezembro, que subia quase 3% e era negociado a 287,60 cents de dólar por libra-peso. O março/25 tinha 285,10 centavos/lb, enquanto o maio tinha 283,50. Os preços estão em suas máximas em 13 anos, refletindo as preocupações com estoques bastante ajustados e preocupações que ainda rondam a produção do Brasil em função de acumulados problemas climáticos. Na Bolsa de Londres, as cotações também sobem para o robusta, acompanhando os ganhos do arábica. Paralelamente, há ainda o suporte e o estímulo para os preços vindos da preocupação com o clima no Vietnã - maior produtor global da variedade - que também apresenta adversidades e pode prejudicar mais uma safra na nação asiática. Assim, o mercado continua a trazer para os preços um reflexo, como explicam analistas e consultores de mercado, de um cenário de oferta e demanda ainda bastante desequilibrado e sem grandes perspectivas de mudanças no horizonte.
20/11/2024

Faturamento bruto das lavouras dos Cafés do Brasil bate recorde e atinge R$ 64 bilhões em 2024 - ocafezinho.com

GIRO

...Estimativa da receita bruta dos cafés da espécie de Coffea arabica (arábica) equivale a 72% e de Coffea canephora (robusta+conilon) a 28% do faturamento nacional do ano-cafeeiro 2024 A receita bruta das lavouras dos Cafés do Brasil, incluindo as duas espécies cultivadas no país, no caso, a de Coffea arabica (café arábica), como a de Coffea canephora (café robusta+conilon), que foi estimada para o ano-cafeeiro de 2024 tendo como referência os preços médios recebidos pelos produtores nos cinco primeiros meses deste ano, totaliza R$ 63,98 bilhões, cifra que, caso se confirme, representará um recorde histórico para o setor. Neste contexto, em relação à espécie de C. arabica, como tal valor bruto estimado totalizou R$ 46,09 bilhões, verifica-se que esse montante equivalerá a aproximadamente 72% do valor em nível nacional. E, em complemento, como a espécie de C. canephora teve a sua receita bruta calculada em R$ 17,88, constata-se assim que essa cifra equivalerá a 28% do total geral. Caso tal estimativa prevista para 2024 citada seja comparada com o valor obtido em termos de receita bruta total pelas duas espécies, no ano-cafeeiro anterior de 2023, que foi de R$ 49,67 bilhões, constata-se que a previsão de faturamento bruto deste ano corrente representará um crescimento bastante expressivo de 29%. Vale destacar, ainda, que esse incremento apontado no faturamento dos Cafés do Brasil reflete o aumento da estimativa da safra 2024, assim como da majoração dos preços do produto nos mercados internos e externos. Em complemento, se for aplicado este mesmo critério de análise comparativa do faturamento de duas safras consecutivas, no caso, primeiramente, para a espécie de C. arabica, cuja receita de 2023 foi de R$ 37,85 bilhões, verifica-se que haverá um crescimento também expressivo de 22%. Da mesma forma, com relação à espécie de C. canephora, como a respectiva receita bruta apurada em 2023 foi de R$ 11,82 bilhões, na comparação com o previsto para este ano em curso de 2024, constata-se que haverá um grande crescimento de 51%. Antes de prosseguir com mais dados e inferências desta análise da performance do Valor Bruto da Produção – VBP , dos Cafés do Brasil, que ora estão sendo objeto desta divulgação por meio do Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, que é coordenado pela Embrapa Café, vale esclarecer que esse estudo tem como base os dados e números constantes do VBP Maio 2024 da Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura – Mapa. O VBP é elaborado e divulgado mensalmente pela SPA/Mapa com base no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – LSPA, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, e, no caso específico dos Cafés do Brasil, tendo como referência os preços médios recebidos pelos produtores, conforme já mencionado, com base especificamente no café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, e no café robusta tipo 6, peneira 13 acima, com 86 defeitos. Como os cafés brasileiros são produzidos em dezesseis estados da Federação, nas cinco regiões geográficas do País, caso seja feito um ranking, em ordem decrescente, dessas regiões produtoras, constata-se que a Região Sudeste, cujo VBP da cafeicultura foi estimado em R$ 54,31 bilhões, valor que representa quase 85% do faturamento nacional e coloca o Sudeste em primeiro lugar nesse ranking. E, na segunda colocação, com R$ 4,52 bilhões que representam 7,1% do faturamento total, vem a Região Nordeste. Complementando este ranking, na terceira posição figura a Região Norte, com R$ 3,89 bilhões de faturamento bruto, cifra que equivale a 6% da receita nacional; a qual é seguida pela Região Sul, na quarta colocação, cuja receita foi estimada em R$ 757,99 milhões (1,1%). E, por fim, em quinto lugar, vem a Região Centro-Oeste que teve sua receita bruta calculada em R$ 495,66 milhões, valor que corresponde a 0,8% do VBP dos Cafés do Brasil em 2024. Visite o site do Observatório do Café para ler na íntegra o Valor Bruto da Produção – VBP Maio 2024, elaborado pela SPA/Mapa, pelo link: http://www.consorciopesquisacafe.com.br/images/stories/noticias/2021/2024/Maio/VBP_05_24.pdf
18/11/2024

Safra de café do Brasil preocupa e preço sobe 3% em Nova York NY - Globo Rural

MERCADO

...Com as atenções do mercado de café voltadas para as lavouras do Brasil, o preço disparou em Nova York. Os lotes para março do ano que vem avançaram 3,02%, para US$ 2,7940 a libra-peso. Segundo Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café, após as primeiras floradas em cafezais brasileiros e a queda dos chumbinhos, aumentou a incerteza para a produção no país em 2025, ano de bienalidade negativa. Isso tem aumentado o apetite dos investidores na compra da papéis. “Com todos os receios sobre a oferta, não há garantia de que a demanda será atendida em 2025 como foi este ano. A chuva que caiu recentemente sobre as áreas produtoras chegou na hora certa, mas não apaga os prejuízos causados pelo tempo seco na primeira metade do ano”, afirma. Ainda segundo Pancieri Neto, o ritmo fraco das exportações do Vietnã e ainda a falta de negócios no mercado interno brasileiro alimentam a tendência de alta para o café, que pode continuar subindo também por fatores técnicos. “O grande diferencial para esse momento é que o café entrou em um canal de alta após romper resistências importantes, e isso pode dar novos impulsos aos preços, com investidores já enxergando os US$ 3 como um alvo possível de ser alcançado”, observa.
14/11/2024

Café arábica tem máxima em mais de 13 anos na ICE - Reuters

MERCADO

...Os contratos futuros do café arábica na ICE atingiram seu maior valor em 13 anos e meio nesta quinta-feira, com os investidores reavaliando sua visão sobre a safra do próximo ano no Brasil, o maior produtor, e ficando cada vez mais preocupados com a colheita do Vietnã, o maior produtor de robusta. Um corretor no Brasil disse que recentemente retornou às fazendas de arábica que vem monitorando desde março e que, apesar das chuvas recentes, elas estão mostrando falta de potencial, com muitas folhas novas em vez de frutos. "Todas as fazendas estão assim? Não, mas não posso relaxar quando uma propriedade como essa, que eu tinha uma boa expectativa, está me mostrando falta de potencial", disse ele. Os comerciantes brasileiros locais disseram que os preços físicos do arábica estavam em alta graças aos estoques limitados e às preocupações com a safra do próximo ano. Apesar das chuvas recentes, a umidade do solo está baixa, disseram eles. O café arábica KC2! subiu mais de 5%, tendo atingido seu valor mais alto desde o início de maio de 2011, a 2,8495 dólares. O café robusta de janeiro RC2! avançou mais cerca de 5%, atingindo maior valor em um mês, a 4.867 dólares na máxima da sessão. As recentes tempestades atrasaram a colheita do Vietnã e as chuvas continuam a ser uma preocupação, de acordo com os comerciantes do cinturão do café, que disseram anteriormente à Reuters que esperam que a safra desta temporada possa diminuir em até 10%, possivelmente a menor em uma década. A BMI, uma unidade da Fitch Solutions, aumentou sua previsão de preço médio dos futuros do café arábica em 2025 KC2! de 1,90 dólar por libra-peso para 2,15 dólar --o terceiro maior preço nominal médio anual já registrado, segundo a empresa. "Com as próximas safras no Brasil e no Vietnã enfrentando ventos contrários, o mercado de café parece que continuará apertado em 2025", disse o BMI. Em outras commodities leves, o cacau em Londres C2! também disparou mais de 7%, marcando uma máxima de quatro meses de 6.841 libras por tonelada. O açúcar bruto de março SB1! avançou cerca de 3%, para 21,79 centavos de dólar por libra-peso.
14/11/2024

Cenário macroeconômico faz preços do café registrarem fortes ganhos no início da tarde desta 3ª feira (12) - Notícias Agrícolas

MERCADO

...Na última semana, especificamente, a eleição de Trump fortaleceu o dólar, aumentando a aversão ao risco e, potencialmente, pressionando a demanda global por commodities no longo prazo, se uma agenda inflacionária for de fato adotada ainda que a redução das taxas de juros nos EUA e o aumento no Brasil possa beneficiar o fortalecimento do Real no curto prazo. Já do lado dos fundamentos, com as chuvas no Brasil e a expectativa de entrada dos grãos vietnamitas no mercado nas próximas semanas podemos ter uma pressão de baixa no mercado, completou a análise da consultoria. De acordo com Escritório Carvalhaes, o mercado cafeeiro trabalha com a insegurança de operadores e analistas, que procuram enxergar os rumos da economia internacional após a ampla vitória de Trump. Além disso, as informações de produtores e agrônomos vão confirmando as más condições das lavouras para reterem as floradas que abriram nas últimas semanas, com a chegada das chuvas. Tudo isso vem contribuindo para esse forte e rápido sobe e desce nas cotações do café. Perto das 12h20 (horário de Brasília), o arábica registrava alta de mais de 3% na bolsa de NY, trabalhando com 800 pontos no valor de 264,20 cents/lbp no vencimento de dezembro/24, uma alta de 775 pontos no valor de 263,60 cents/lbp no de março/25, um ganho de 730 pontos negociado por 261,80 cents/lbp no de maio/25, e um aumento de 685 pontos no valor de 258,75 cents/lbp no de julho/25. Já o robusta trabalhava com ganho de US$ 129 no valor de US$ 4.505/tonelada no contrato de novembro/24, uma alta de US$ 107 no valor de US$ 4.583/tonelada no de janeiro/25, um aumento de US$ 86 no valor de US$ 4.498/tonelada no de março/25, e uma alta de US$ 66 no valor de US$ 4.424/tonelada no de maio/25....
12/11/2024
MERCADO
Oferta comprometida mantém suporte aos preços do café, mas volatilidade permanece forte em NY e Londres - Notícias Agrícolas
08/11/2024
MERCADO
Mercado do café arábica segue firme, já o robusta segue pressionado - AGronews
06/11/2024
GIRO
Redução de ICMS vai irrigar cadeia capixaba de café com alguns milhões de reais - Agazeta
06/11/2024
ECONOMIA
USD/BRL: Oportunidade de carry trade com divergência do Fed e do BCB - Invezz
05/11/2024
GIRO
Consórcio de mamão com café gera economia e uso eficiente de recursos no ES - Globo Rural
04/11/2024
GIRO
Mercado doméstico de café deve iniciar semana com negócios lentos - Safras & Mercado
04/11/2024
GIRO
Indústria de café solúvel reclama dos atrasos no Porto de Vitória - Agazeta
04/11/2024
MERCADO
Outubro de baixas para o café nas bolsas com floradas e clima mais favorável no Brasil - Safras & Mercado
01/11/2024
GIRO
Setor do café busca tecnologia para atender lei antidesmatamento - Globo Rural
01/11/2024

Café brasileiro tem floração abundante, mas tamanho da nova safra é incerto - XM

GIRO

...As áreas de café brasileiras tiveram uma floração abundante em outubro após o retorno das chuvas, de acordo com cooperativas e agrônomos, mas ainda não se sabe se essas flores resultarão em uma boa carga de frutos para a safra de 2025. Uma boa safra no Brasil no ano que vem é vista pelo mercado como essencial para equilibrar a oferta global de café, após produção abaixo do potencial nos principais produtores nas últimas duas temporadas. O Brasil é o maior produtor da commodity, e alguns especialistas acreditam que as chuvas chegaram tarde demais para permitir uma grande safra em 2025. "Foi uma floração concentrada e grande, uma boa", disse Carlos Augusto Rodrigues de Melo, chefe da cooperativa Cooxupé, a maior exportadora de café do Brasil. "Mas como dizem os velhos fazendeiros, flor não é café", disse ele, acrescentando que uma seca histórica e altas temperaturas nos últimos meses castigaram as árvores. Ele disse que as árvores que ainda têm uma boa quantidade de folhas provavelmente conseguirão converter a floração em uma boa carga de frutas, mas as que estão em más condições não conseguirão. Melo disse que somente em meados de dezembro será possível saber o resultado da floração. "A chuva pode ajudar a evitar a queda excessiva de pequenos pellets de frutas no chão, mas espera-se que haja alguma perda mesmo se as condições melhorarem", disse Judith Ganes, presidente da analista de commodities J.Ganes Consulting LLC. Ela está visitando as áreas de café do Brasil atualmente. Parte dos pequenos pellets de frutas será descartada pelas árvores para que elas criem novas folhas, disse José Braz Matiello, pesquisador de café da Procafe Foundation. Isso resultará, ele disse, em uma safra de 20% a 30% abaixo do potencial nas áreas que mais sofreram com a seca. Árvores que foram podadas no ano passado ou que não produziram muito em 2024 podem ter resultados melhores, disse Adriano Rabelo, coordenador técnico da cooperativa Minasul.
01/11/2024

Exportações de café do Brasil devem desacelerar em 2025 - Globo Rural

GIRO

...Apesar de o Brasil protagonizar números recordes de exportações nos últimos dois anos, o clima atrapalhou a evolução das safras que, desde 2021, não conseguiram alcançar uma padronização de qualidade. O fato é um entre outros componentes agrícolas e geopolíticos que determinam uma previsão menor das exportações de café brasileiro a partir do ano que vem, na opinião do banco holandês Rabobank. O país deve desacelerar os embarques a partir do primeiro semestre de 2025, com 45 milhões de sacas de 60 kg enviadas para fora, um recuo de 3,4 milhões de sacas em relação às previsões para o encerramento deste ano, de 48,4 milhões de sacas, conforme dados do Rabobank. Caso se confirmem, os números representarão um recuo de 7,2%. “A redução da estimativa é pautada pela frustração da safra que está se desenvolvendo esse ano e pela pressão da oferta global”, explica o analista do banco Guilherme Morya. No entanto, o especialista acrescenta que a desaceleração das exportações não deve se iniciar no fim deste ano, pois nos últimos meses houve um aumento do interesse de torrefadoras europeias em antecipar as compras do grão brasileiro devido à previsão de vigência da lei antidesmatamento, até agora datada para 30 de dezembro. Além disso, a oferta menor do Vietnã, maior produtor de robusta do mundo, impulsionou o aumento de embarque de conilon brasileiro para suprir a demanda global, número que já está calculado em 7 milhões de sacas exportadas até setembro e deve chegar a 9 milhões de sacas até o encerramento de 2024, de acordo com as estimativas do Rabobank. Morya reforça que há problemas logísticos nos portos brasileiros e que estão no radar das tradings, dos exportadores, importadores e do produtor. As dificuldades de cumprir os horários do atracamento e carregamento de navios, entre outros problemas, fizeram com que 2 milhões de sacas de café não fossem embarcadas em setembro, conforme apurou o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Teto dos preços Guilherme Morya indica que a melhora do clima nos parques cafeeiros do Brasil, com a chegada das chuvas nas últimas semanas e previsão de continuidade dos índices pluviométricos nos próximos 15 dias, é um componente que pressiona os preços do grão (arábica e robusta) nas bolsas de Nova York e Londres. Outro fator é a lei antidesmate - a qual o segmento já espera pela postergação da diretriz da União Europeia -, que acabou forçando torrefadoras da Europa a anteciparem as importações e, por isso, tenderem a diminuir as compras nos dois últimos meses deste ano.
30/10/2024

Café: preços iniciam 2ª feira (28) com altas diante de incertezas sobre a produção 2025 - Notícias Agrícolas

MERCADO

...De acordo com o Bloomberg, durante este final de semana uma tempestade tropical chamada Trami ocasionou fortes chuvas em algumas partes da principal região produtora de café do Vietnã, no momento em que o maior produtor mundial de robusta começa a colher os grãos. A associação de café do Vietnã previu na semana passada uma produção de até 27 milhões de sacas para a temporada 2024-25, em comparação com uma estimativa de cerca de 28 milhões de sacas do Departamento de Agricultura dos EUA. O mercado cafeeiro segue monitorando também a finalização da colheita de arábica na Colômbia, e o inicio no México. Diante deste cenário de incertezas sobre a produção de café de alguns países produtores, as bolsas de NY e Londres trabalhavam com altas de mais de 2% no inicio da manhã desta 2ª feira (28). Perto das 9h (horário e Brasília), o arábica avançava com 515 pontos no valor de 253,55 cents/lbp no contrato de dezembro/24, uma alta de 475 pontos no valor de 252,25 cents/lbp no de março/25, um ganho de 460 pontos cotado por 250,75 cents/lbp no de maio/25, e uma alta de 455 pontos no valor de 248,15 cents/lbp no de julho/25. Já o robusta registrava alta de US$ 75 no valor de US$ 4.505/tonelada no vencimento de novembro/24, um aumento de US$ 77 no valor de US$ 4.488/tonelada no de janeiro/25, um ganho de US$ 72 no valor de US$ 4.395/tonelada no de março/25, e um aumento de US$ 66 sendo negociado por US$ 4.322/tonelada no de maio/25. Segundo informações do Escritório Carvalhaes, os estoques baixos, tanto nos países consumidores como nos produtores e, em contrapartida, um consumo em alta e problemas climáticos seguidos que estão derrubando a produção global de café, estão resultando em dúvidas e incertezas aos operadores, e levando ao desconcertante sobe e desce das cotações.
28/10/2024

VIETNÃ: Resposta urgente é necessária devido à aproximação do tufão Trami - Vietnam+

MUNDO

O vice-primeiro-ministro Tran Hong Ha pediu uma resposta proativa à ameaça iminente do tufão Trami, que avança em direção à costa central do Vietnã. O tufão Trami, o sexto a atingir o Mar do Leste este ano, está ganhando força após varrer a ilha de Luzon nas Filipinas. Com ventos de até Nível 9, com rajadas chegando ao Nível 11, a previsão é que ele se intensifique nas próximas 24-48 horas. O Centro Nacional de Previsão Hidrometeorológica alertou que Trami se moverá para o oeste, afetando potencialmente áreas costeiras e offshore de Ha Tinh a Binh Dinh entre 27 e 29 de outubro. Diante dessa situação urgente, o primeiro-ministro pediu aos ministros e presidentes dos Comitês Populares municipais e provinciais que monitorem de perto o progresso do tufão, adotem estratégias de resposta imediata e garantam que todos os preparativos necessários sejam feitos para evitar vítimas e minimizar danos materiais, especialmente aqueles envolvidos em atividades de turismo, aquicultura e pesca ao longo da costa e no mar. Autoridades locais foram encarregadas de evacuar moradores de fazendas flutuantes de peixes e torres de observação de aquicultura para locais mais seguros antes que o tufão atinja a costa. Embarcações, incluindo barcos de pesca e turismo, bem como navios de carga, foram aconselhados a se afastar de áreas perigosas e procurar abrigo seguro sem demora. Para garantir uma resposta coordenada e eficaz, os ministérios relevantes receberam tarefas específicas, enquanto os meios de comunicação nacionais, incluindo a Televisão do Vietnã, a Voz do Vietnã e a Agência de Notícias do Vietnã, foram recrutados para disseminar informações cruciais e atualizações ao público. VNA
25/10/2024
MERCADO
Chuva continua como principal fundamento do mercado cafeeiro nesta 6ª feira (25) - Notícias Agrícolas
25/10/2024
MUNDO
Deixe os gringos pagarem mais pelo café torrado colombiano: cafeicultores iniciam plano para ganhar mais dinheiro com suas exportações - elColombiano
25/10/2024
MERCADO
Mercado cafeeiro segue climático e com recuo dos futuros nas bolsas internacionais nesta 5ª feira (24) - Notícias Agrícolas
24/10/2024

Putin defende criação de bolsa de grãos dos países do Brics - CNN

INTERNACIONAL

...Putin também se referiu à criação de uma plataforma de investimentos do Brics, que facilitará o investimento mútuo entre os países do grupo e poderá ser usada para investimentos em outros países do Sul Global. A Rússia propôs a criação de uma bolsa de grãos dos países do Brics, que mais tarde poderia ser expandida para o comércio de outras commodities importantes, disse o presidente russo, Vladimir Putin, no discurso de abertura de uma cúpula de líderes dos países do grupo nesta quarta-feira (23). “Os países do Brics estão entre os maiores produtores mundiais de grãos, legumes e sementes oleaginosas. Nesse sentido, propusemos a abertura de uma bolsa de grãos do Brics”, disse Putin aos líderes. Ele acrescentou que a bolsa “contribuirá para a formação de indicadores de preços justos e previsíveis para produtos e matérias-primas, considerando seu papel especial na garantia da segurança alimentar”. “A implementação dessa iniciativa ajudará a proteger os mercados nacionais contra interferências externas negativas, especulações e tentativas de criar uma escassez artificial de alimentos”, disse Putin.
23/10/2024
GIRO
Café: seca e incertezas marcam futuro da safra 2025 - Conexão Safra
23/10/2024
GIRO
Em meio a desafio logístico, exportadores de café do ES encontram saídas - Agazeta
23/10/2024
GIRO
Cafezais começam a florescer após chuvas em regiões produtoras - Revista Cafeicultura
22/10/2024

Problemas na oferta global dão novo brilho ao café conilon do Espírito Santo - GR

GIRO

...O forte aumento dos preços do café conilon no mercado internacional tem dado novo gás às exportações do Espírito Santo, o maior produtor da variedade no Brasil. Com o movimento, que começou em 2023 e prossegue neste ano, o grão ultrapassou a celulose e assumiu a liderança nos embarques do agro capixaba. De janeiro a setembro, o Estado embarcou 5,9 milhões de sacas de café (grãos e equivalente solúvel), um volume 158% superior ao do mesmo intervalo do ano passado. Segundo o Centro do Comércio de Café de Vitória (CCCV), as exportações nos nove primeiros meses de 2024 geraram receita de US$ 1,1 bilhão. O preço médio dessas vendas ao exterior, de US$ 199,15 por saca, é o mais alto da história. Para efeito de comparação, em todo o ano de 2023, o Espírito Santo embarcou 4,02 milhões de sacas de conilon em grão, o que gerou receita de US$ 593,7 milhões. Problemas na safra do Vietnã, o maior produtor global de robusta (que, assim como o conilon, é uma das variedades de café canéfora), e dificuldades logísticas no Mar Vermelho, rota do café robusta vietanamita, abriram espaço para o conilon capixaba e para produtores que nunca haviam exportado antes.
21/10/2024

Café: Chegada das chuvas derruba preços dos futuros na manhã desta 2ª feira (21) - Notícias Agrícolas

MERCADO

...De acordo com a Safras & Mercado, mesmo com o retorno das chuvas, que é benéfico para a abertura das floradas, o prolongado período sem umidade e elevadas temperaturas ainda traz preocupações com a safra de café 2025 do Brasil. Perto das 9h (horário de Brasília), o arábica trabalhava com queda de 885 pontos no valor de 248,45 cents/lbp no contrato de dezembro/24, uma baixa de 880 pontos cotado por 247,70 cents/lbp no de março/25, e uma queda de 880 pontos no valor de 245,25 cents/lbp no de maio/25. Já o robusta registrava baixa de US$ 160 no valor de US$ 4.542/tonelada no vencimento de novembro/24, uma queda de US$ 151 no valor de US$ 4.464/tonelada no de janeiro/25, e uma queda de US$ 147 negociado por US$ 4.365/tonelada no de março/25. Informações do Escritório Carvalhaes mostram que apesar da anunciada quebra no volume de café produzido no Vietnã agora em 2024, a aproximação da entrada no mercado da nova safra de robusta vietnamita vem pressionando as cotações desses cafés na ICE Europe em Londres.
21/10/2024