Os impactos de Selic a 14,25% e dólar a R$ 6,20 no agronegócio; tendência é de aumento de RJs - Moneytimes
GIRO
...O dólar na faixa dos R$ 6,20, em meio a uma Selic a 14,25%, pode ter efeitos distintos para o agronegócio, de acordo o professor e pesquisador especializado em agronegócio no Centro de Agronegócio Global do Insper, Leandro Gilio.
Para os exportadores, o avanço da moeda eleva a competitividade dos produtos no mercado global a curto prazo. Por outro lado, o dólar mais forte afeta o acesso ao crédito para custeio e investimentos na produção.
“Em geral, mais de 80% dos insumos usados no Brasil são importados. Isso acaba prejudicando a relação de troca do setor”.
Para o novo Plano Safra 2025/2026, que deve ser lançado em junho ou julho de 2025, há possíveis impactos para taxas iguais ao deste ano ou até maiores.
“Se o governo mantiver o atual patamar, será necessário mais investimento e subsídios para sustentar o Plano Safra no formato atual, com as mesmas taxas de juros e volume disponível. Contudo, considerando o momento de desafios fiscais enfrentado pelo governo, isso parece pouco viável. Assim, é esperado que as taxas de juros subam de maneira geral”, pontua.
Preço de terras, Fiagros e recuperação judicial no agronegócio
Segundo Gilio, os preços de terras agrícolas, que já estão elevados desde 2021, podem subir ainda mais, já que em momentos de instabilidade econômica há uma maior tendência de investimentos em terras.
Fora isso, ele acredita que pode haver um afastamento dos Fiagros (Fundo de Investimento em Cadeias do Agronegócio), principalmente os não atrelados ao CDI.
“Os Fiagros atrelados ao CDI acabam sendo mais interessantes, mas nem todos são dessa modalidade. Outras alternativas de investimentos acabam ficando mais atrativos, como títulos públicos, havendo essa migração de investimentos”, comenta.
Para o pesquisador do Insper, o cenário traz preocupações com relação a recuperações judiciais. “O mercado já vem sentindo efeitos econômicos e elevando o número de recuperações judiciais. Agora, com uma maior restrição de crédito e juros mais elevados, a tendência é de que isso se eleve também”.
18/12/2024
Oscilações no mercado global de café refletem incertezas climáticas e projeções para 2025 - Revista Cafeicultura
GIRO
...Após subirem forte e rapidamente em novembro e na primeira semana de dezembro, os contratos de arábica na ICE Futures US tiveram uma semana de reajustes, realização de lucros e reposicionamento de operadores e especuladores.
Os de robusta, na ICE Europe, depois de fortes altas em novembro, recuaram na semana passada, voltando a apresentar um balanço positivo nesta semana.
Conforme o final do ano se aproxima, surgem mais estimativas privadas projetando o tamanho da nova safra brasileira de café. Produzidas por traders e exportadores, elas sempre têm divergências. Para a safra de 2025, há consenso de que teremos quebra importante na produção e que o volume a ser colhido ficará bem abaixo do de 2024.
Em nossa opinião, a próxima safra foi fortemente prejudicada por problemas climáticos sistemáticos, mas só a partir de março, no final do verão, depois de conhecidos o volume de chuvas e as temperaturas nas regiões cafeeiras do Brasil é que teremos números confiáveis da nova safra.
Estamos agora terminando o primeiro semestre de nosso ano-safra 2024/2025 (julho de 2024 a junho de 2025), e as estimativas indicam que apenas 20% da atual safra 2024 ainda está nas mãos dos produtores brasileiros.
Nesse quadro, e com as incertezas climáticas persistindo nos principais países produtores de café, continuaremos convivendo com fortes e rápidas oscilações em Nova Iorque e Londres.
VEJA A REPORTAGEM COMPLETA NO LINK ABAIXO
17/12/2024
O povo de Lam Dong está impaciente porque o café fica "embebido em água" e cai das raízes depois da chuva. - Danviet
VIETNÃ
Devido à influência do clima, dezenas de toneladas de café fresco das pessoas em Lam Dong tiveram que ser "embebidas" em água, enquanto os ramos do café rachavam e caíam das raízes devido à chuva contínua durante muitos dias.
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16/12/2024
Vendas de café do Brasil avançam 9 pontos para 79% do total, diz Safras & Mercado - Reuters
GIRO
...A comercialização de café do Brasil da safra 2024/25, já colhida, atingiu 79% da produção projetada até 11 de dezembro, avanço de nove pontos percentuais em relação ao mês anterior, estimou nesta quinta-feira a consultoria Safras & Mercado.
Em meio a preços recordes, o ritmo continua acelerado em comparação ao mesmo período do ano passado, quando os produtores tinham vendido 69% da safra, segundo dados da consultoria.
As vendas também estão à frente da média dos últimos cinco anos (73%).
A forte "escalada" dos preços do café na bolsa de Nova York ao longo do último mês de novembro ajudou a destravar alguns negócios, segundo Gil Barabach, consultor d Safras & Mercado.
"A alta acentuada no final de novembro e início de dezembro serviu como gatilho para os vendedores indecisos. Esses movimentos na bolsa, associados à alta do dólar, impulsionaram as vendas, o que justifica o forte avanço nas negociações por parte do produtor brasileiro", destacou.
Parte desse café ainda está armazenado, aguardando o momento do embarque, ou se encontra na posse de atravessadores, que esperam para negociá-lo, pontuou.
As vendas de café arábica voltaram a ganhar destaque no último mês, alcançando 77% da produção. A comercialização de café canéfora (conilon/robusta) atingiu 84% da safra, segundo a consultoria.
Para Barabach, o forte volume de vendas já realizado reduziu a oferta disponível, o que confere um forte caráter de entressafra às negociações.
2025/26
As vendas da safra 2025/26, com colheita no ano que vem, seguem muito restritas, segundo Barabach.
"O aumento do pessimismo em relação ao tamanho da próxima safra brasileira é a principal justificativa para o produtor se manter cauteloso, evitando fechar posição antecipada. O receio é de não ter café suficiente para entregar quando a safra chegar", observou ele, em nota.
A previsão preliminar de Safras é de que as vendas da safra 2025/26 do Brasil, maior produtor e exportador mundial, girem atualmente em torno de 12% do potencial produtivo, com as negociações de arábica alcançando 17% da próxima safra.
13/12/2024
VIETNÃ: Os preços do café duplicaram, os agricultores ainda não estão satisfeitos - GIACAPHE
INTERNACIONAL
Os preços do café subiram para um máximo histórico, mas os agricultores não ficaram totalmente satisfeitos devido aos custos dos fertilizantes, à mão-de-obra, ao roubo, ao fracasso das colheitas... fazendo com que os lucros diminuíssem.
Bom preço, mas má colheita
Atualmente, o Sr. Nguyen An Son, que tem uma horta de café de mais de 7 hectares na comuna de Ea Kpam, distrito de Cu M'gar (Dak Lak), está ocupado entrando na época de colheita.
Para reduzir custos e mobilizar mais trabalhadores, o Sr. Son optou por terceirizar a colheita do café. Com este método de colheita, os salários serão pagos com base na produção colhida (preço 1.200 VND/kg de café fresco).
Segundo Son, na safra passada sua família colheu 25 toneladas de café verde. Atualmente, a família colhe mais da metade da horta de café. No entanto, de acordo com os cálculos, estima-se que toda a produção de hortas da família este ano diminua 40% em relação ao ano passado.
O Sr. Son confidenciou: “ A produção de café diminuiu porque a última estação seca durou muito tempo, causando o enfraquecimento dos cafeeiros. Embora não falte água em meu jardim, a temperatura é muito alta, prejudicando o processo de floração e frutificação do café .”
Sobre esse incidente, o Sr. Filho levantou um galho de café para analisar: “Porque faz muito sol, o cafeeiro tem que dar frutos muitas vezes. Então, agora em um galho tem frutas maduras e pretas, mas tem frutas que são vermelhas, e tem até frutas que ainda estão verdes.”
Segundo Son, como o café não amadurece de maneira uniforme, a família deve se organizar para colher as cerejas maduras com antecedência. Depois disso, a família continua esperando que os frutos verdes amadureçam até ficarem vermelhos antes de continuar a colher outro lote, por isso é preciso muito esforço e despesas para colher.
Este ano, os produtores de café tiveram a sorte de ter melhorado os rendimentos graças à duplicação dos preços em relação ao ano passado. Muitas vezes, os preços do café são mantidos em níveis elevados, acima de 120.000 VND/kg.
De acordo com o Departamento Provincial de Estatística, Dak Lak é a localidade líder do país em área cafeeira, respondendo por mais de 40% de toda a área do Vietnã.
Na safra 2023-2024, a área cafeeira na província de Dak Lak é de 212.106 hectares. Sendo que a área destinada aos produtos é de 200.441 hectares, queda de 400 hectares em relação à safra anterior, o rendimento médio atingiu 26,72 toneladas/ha.
A produção total de café da província de Dak Lak atingiu 535.672 toneladas, uma queda de 23.057 toneladas em relação à safra anterior.
O Sr. Nguyen Hoai Duong - Diretor do Departamento de Agricultura e Desenvolvimento Rural da província de Dak Lak disse que o café é a principal cultura da província.
Os preços do café estão a subir para um máximo histórico, em média cerca de 100.000 VND/kg, por vezes 135.000 VND/kg. Este é o preço mais alto de todos os tempos, 82% superior ao da safra anterior e quase 3 vezes superior ao dos anos anteriores.
Ainda há muitas preocupações
De acordo com o Comité Popular da província de Dak Lak, o café verde atingiu o seu nível mais elevado nos últimos 15 anos, não apenas contribuindo para melhorar e melhorar a vida dos produtores.
O aumento dos preços também cria mais recursos para os agricultores reinvestirem nos cuidados, melhorarem a produtividade e a qualidade do café e desenvolverem de forma sustentável esta indústria agrícola fundamental.
No entanto, atualmente, o café em Dak Lak também enfrenta muitos desafios. O primeiro é o roubo de café.
Por exemplo, no final de outubro de 2024, a família do Sr. Tran Van Luyen, residente na cidade de Buon Ma Thuot (Dak Lak), foi assaltada por dois indivíduos, roubando mais de 600 kg de café fresco durante a noite.
Outro desafio que a indústria cafeeira de Dak Lak, em particular, e do Vietname em geral, enfrenta é o impacto das alterações climáticas. A previsão é que a estação seca da safra 2024-2025 seja prolongada, tornando cada vez mais escassas as fontes de água para os cafeeiros.
12/12/2024
GIRO
Café: Principais indústrias do Brasil elevam preços por clima adverso - Moneytimes
11/12/2024
"Tempestade perfeita" leva preço do café a novo recorde em Nova York - Globo Rural
MERCADO
...Com fundamentos de oferta cada vez mais preocupantes, o preço do café voltou a bater recorde na bolsa de Nova York. Na sessão desta terça-feira (10/12), os lotes do arábica para março avançaram 1,23%, com o valor de US$ 3,3415 a libra-peso, maior preço da série histórica do Valor Data.
De acordo com Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café, os dados da trading Volcafé deixaram os investidores ainda mais apreensivos sobre o tamanho da produção do Brasil no próximo ano. A trading cortou em 11 milhões de sacas sua estimativa para colheita de a“Esses números são provenientes de falhas com a florada em Minas Gerais, impactadas pelo longo período de estiagem em algumas áreas. Os dados contribuem para o sentimento de déficit global de café esperado para o ano que vem”, disse.
Os prognósticos também são pessimistas para a produção do tipo robusta. No maior produtor da variedade no mundo, o Vietnã, as exportações caíram 36% nos dois primeiros meses da safra 2024/25, destacou Pancieri Neto mencionando dados da Vicofa.
“Temos os produtores retraídos nas vendas neste momento, ao mesmo tempo em que a demanda está aumentando em algumas regiões, como a China. Por isso, temos uma tempestade perfeita para a continuidade desse movimento de altas para o café em Nova York”, destaca o corretor.rábica no país, que deve atingir 34,4 milhões de sacas.
10/12/2024
Mercado de café segue altamente volátil - Café Point
GIRO
...Uma semana intensa marcou o mercado de café, com oscilações expressivas nas cotações em Nova Iorque e Londres:
Nova Iorque (ICE Futures US): contratos de arábica para março oscilaram 1.800 pontos entre máxima e mínima, atingindo US$ 3,3170/libra peso (alta de 1.820 pontos) e fechando a US$ 3,3025/libra peso (alta de 1.675 pontos).
Vale verificar as variações ao longo da semana: queda de 2.200 pontos (2ª), recuo de 55 pontos (3ª), altas de 820 e 980 pontos (4a e 5a), respectivamente.
Acumulado da semana: +1.220 pontos.
Todos os contratos com vencimento até dezembro de 2025 fecharam acima de US$ 3/libra peso.
Londres (ICE Europe): contratos de robusta para janeiro atingiram máxima de US$ 5.193/tonelada (alta de 298 dólares) e fecharam a US$ 5.193/tonelada (alta de 258 dólares).
Variações semanais: quedas de US$ 575 (2a) e US$ 208 (3a). Na 4ª e 5ª, altas de US$ 144 e US$ 125, respectivamente. Acumulado da semana: - US$ 256. Todos os contratos com vencimento até julho de 2025 superaram US$ 5 mil/tonelada.
Entre os fatores de alta do mercado estão: persistência de problemas climáticos globais, impactando os principais países produtores; estoques de segurança baixos, tanto nos países produtores quanto consumidores; queda significativa de flores nos cafezais brasileiros, indicando redução no volume da safra de 2025; resistência dos cafeicultores brasileiros em vender café neste fim de ano; aumento sazonal no consumo durante o inverno no hemisfério norte.
Produção e estoques
Apenas 20% da safra brasileira de 2024 permanece em mãos de produtores.
Estoques certificados na ICE Futures subiram 8.820 sacas na sexta (6), alcançando 905.831 sacas (+671.132 sacas em um ano).
Câmbio e preços no Brasil
Dólar: sexto dia consecutivo acima de R$ 6, fechando a R$ 6,0720 (+1,03%).
Mercado físico
Pouca liquidez, com baixa oferta dos cafeicultores no final do ano. Cafés arábica de boa qualidade voltaram a ser cotados a partir de R$ 2.150/saca, e contratos para dezembro fecharam a R$ 2.652,58/saca.
Exportações
Até o dia 4/11 foram 4.461.363 sacas embarcadas (+589.790 sacas em relação a outubro) e, até 6/12, foram 216.567 sacas embarcadas (-272.115 em relação ao mesmo período de novembro).
Pedidos de emissão de certificados
Até dia 4/11 foram 4.826.709 sacas, e até 6/12, 708.304 sacas.
O mercado segue altamente volátil, refletindo fundamentos sólidos e limitações na oferta global. As oscilações devem continuar nos próximos meses, impulsionadas por fatores climáticos, estoques baixos e sazonalidade do consumo.
09/12/2024
Produção de café do Vietnã deve totalizar 30,1 milhões de sacas em 2024/25 (USDA) - Safras & Mercado
GIRO
...O Vietnã deverá produzir 30,1 milhões de sacas de 60 quilos de café em 2024/25 (outubro-setembro), ante 27,5 milhões no ano anterior, de acordo com estimativa do adido agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no país asiático.
A produção de arábica deve atingir 1,1 milhão de sacas de 60 quilos, contra 1 milhão de sacas em 2023/24. Já a produção do robusta deve ficar em 29 milhões de sacas em 2024/25, ante 26,5 milhões de sacas de 60 quilos em 2023/24.
O USDA estima que o Vietnã exportará 26,920 milhões de sacas de café em 2024/25, ante 24,4 milhões de sacas projetadas na temporada 2023/24. Já as importações devem atingir 90 mil sacas em 2024/25, contra 800 mil sacas de 60 quilos na safra anterior. O consumo doméstico deverá ficar em 4 milhões de sacas em 2024/25, ante 3,9 milhões de sacas em 2023/24. Já os estoques finais devem ficar em 972 mil sacas, ante 892 mil sacas em 2023/24.
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Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Safras News
09/12/2024
Café asiático: oferta continua limitada no Vietnã - Business Recorder
GIRO
HANÓI/BANDAR LAMPUNG, (Indonésia): A atividade comercial foi fraca no Vietnã, já que grãos de café frescos da colheita de 2024/25 ainda não chegaram a granel, enquanto os prêmios aumentaram na Indonésia devido a sinais globais, disseram traders na quinta-feira.
Os fazendeiros do Planalto Central, a maior região produtora de café do Vietnã, venderam grãos por 105.000-110.000 dong (US$ 4,14-US$ 4,33) por kg, abaixo dos 127.500-128.200 dong da semana passada. “Os preços de Londres são tão voláteis.
Tanto fazendeiros quanto comerciantes estão cautelosos com sua movimentação no momento”, disse um comerciante baseado no cinturão do café. “Os grãos podem chegar a granel em 10-15 dias. Os fazendeiros acabaram de colher 30% de sua safra.”
Na capital do café de Dak Lak, muitos agricultores experimentaram uma redução na produção de até 50% devido a uma onda de calor prolongada no início do ano, disse a Mercantile Exchange of Vietnam em uma nota esta semana. O café Robusta para entrega em março fechou em alta de US$ 147 a US$ 4.751 por tonelada métrica no fechamento de quarta-feira.
06/12/2024
Fraqueza do dólar mantém mercado do café trabalhando com altas no inicio da tarde desta 5ª feira (05) - Notícias Agrícolas
MERCADO
...A fraqueza do dólar vem desencadeando algumas coberturas de curto prazo em futuros de café, e contribuindo para as altas acentuadas nas bolsas internacionais.
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Fraqueza do dólar mantém mercado do café trabalhando com altas no inicio da tarde desta 5ª feira (05)
Arábica avança com ganhos de mais de 2% nas cotações futuras
Por: Raphaela Ribeiro, Notícias Agrícolas
Publicado em 05/12/2024 12:53
Logotipo Notícias Agrícolas
A fraqueza do dólar vem desencadeando algumas coberturas de curto prazo em futuros de café, e contribuindo para as altas acentuadas nas bolsas internacionais.
Perto das 12h40 (horário de Brasília), na bolsa de NY o arábica avançava em 650 pontos no valor de 312,45 cents/lbp no vencimento de dezembro/24, registrava uma alta de 755 pontos no valor de 311,25 cents/lbp no de março/25, um aumento de 720 pontos no valor de 308,35 cents/lbp no de maio/25, e uma alta de 690 pontos no valor de 304,15 cents/lbp no de julho/25.
De acordo relatório da StoneX, as preocupações com a safra brasileira continuam no centro das atenções, e há o temor de que a disponibilidade global para o ano que vem possa ser significativamente menor, principalmente para o café arábica. A estimativa preliminar da consultoria aponta para uma queda de 10,9% na produção de arábica em 2025/26.
O robusta resgitrava alta de US$ 87 no valor de US$ 4.857/tonelada no contrato de janeiro/25, um ganho de US$ 89 no valor de US$ 4.840/tonelada no de março/25, um aumento de US$ 96 negociado por US$ 4.798/tonelada no de maio/25, e uma alta de US$ 94 no valor de US$ 4.732/tonelada no de julho/25.
Segundo informações do Bloomberg, o fornecimento de café do Vietnã foi reduzido devido à estocagem de grãos pelos produtores e ao atraso na colheita causado pelas fortes chuvas.
05/12/2024
GIRO
Bancos por trás de comerciantes de café do Brasil em dificuldades podem sofrer prejuízo de US$ 181 milhões - Reuters
03/12/2024
Café ensaia correção e preço cai quase 7% em Nova York - Globo Rural
MERCADO
...Menos de uma semana do recorde histórico registrado na bolsa de Nova York, o preço do café arábica deu sinais de que esgotou sua força de alta, ao menos momentaneamente. Nesta segunda-feira (2/12), os lotes do arábica para março fecharam o pregão em forte queda, de 6,92%, negociados a US$ 2,9605 a libra-peso.
De acordo com Renata Eller, da Eller Trading de Café, nenhum elemento novo surgiu no mercado para justificar o forte recuo do grão, que caiu devido à movimentação dos especuladores.
"Muitos acreditam que os fundos saíram de suas posições compradas na bolsa, já que tivemos um valor histórico recentemente. A queda diária foi uma das maiores já vistas também", observa a analista.
Para ela, a alta do café foi algo desproporcional. Apenas em novembro, os preços futuros subiram mais de 10%, segundo o Valor Data.
"Todo mundo ficou assustado com essas oscilações no café. Há muitas empresas na berlinda, mas o recuo traz o mercado para um pouco mais próximo da realidade. O patamar muito elevado de preço é ruim para a cadeia, já que traz muita insegurança", acrescenta.
02/12/2024
Novembro para não ser esquecido no mercado de café, com preços históricos - Safras & Mercado
GIRO
...O mercado internacional de café teve um mês de novembro histórico, que não será esquecido. As cotações na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) para o arábica, referência global, atingiram os níveis mais altos em 47 anos. Em Londres, para o robusta, bolsa também com patamares recordes, assim como no mercado físico brasileiro de café os preços voaram. Em NY, os valores superaram US$ 3,20 a libra-peso, e no Brasil as cotações passaram no arábica facilmente da linha de R$ 2.100,00 a saca.
O principal fator para essa valorização é a grande preocupação com a safra de 2025 do Brasil. Os prolongados e históricos períodos sem chuvas no cinturão cafeeiro do Brasil, combinados com altas temperaturas, prejudicaram demais as regiões cafeeiras, sobretudo áreas como o sul e cerrado de Minas Gerais, além da mogiana paulista, que são o centro produtor. Assim, as floradas desde outubro não vingaram e demonstram perdas severas no potencial produtivo para 2025.
O consultor de Safras & Mercado, Gil Barabach, ratifica que o mercado encontra sustentação fundamental no crescente pessimismo em relação ao potencial da próxima safra de arábica no Brasil, consequência do fraco “pegamento” das floradas. “As vistosas floradas observadas em outubro não se desenvolveram adequadamente, com grandes relatos de queda de flores e chumbinho. Isso ocorreu devido à falta de energia da planta, que foi prejudicada pelo longo período de seca e pelas temperaturas acima da média, que se estenderam de abril a outubro. Os estados de Minas Gerais, especialmente o Sul e o Cerrado, além de São Paulo, foram os mais afetados, alcançando níveis críticos de umidade que não eram vistos desde a seca de 1981”, comenta.
Ele destaca que esse cenário impacta diretamente o potencial produtivo e tem levado a uma revisão para baixo das estimativas de safra. “Embora o quadro ainda esteja aberto, a percepção negativa sobre a produção aumentou, o que afetou o mercado e justifica os ganhos no preço do arábica”, indica.
Barabach pondera que a demora na chegada do café robusta do Vietnã, cuja safra já está bastante debilitada, também tem contribuído para a alta. “A demanda ativa, impulsionada pela temporada fria no hemisfério Norte, acentua ainda mais a valorização dos preços. No entanto, é inegável que a escalada nos preços também tem um forte componente técnico. O aumento no preço do cacau também influencia o mercado de café. O rompimento da linha psicológica dos 300 centavos deu um fôlego adicional aos ganhos, e o mercado tem superado novas resistências, mantendo o movimento de alta”, aponta.
No balanço mensal de novembro na Bolsa de NY, o arábica para março/2025 teve alta de 31,6%, subindo de R$ 245,50 a saca ao final de outubro para R$ 323,05 centavos no fechamento de 27 de novembro. Em Londres, a alta acumulada do robusta no contrato janeiro foi de 27,4% no período.
No mercado físico brasileiro de café, o preço do café arábica ultrapassou os R$ 2.000 por saca para as bebidas de melhor qualidade, com bebidas mais finas superando a marca de R$ 2.200 por saca. Já o café conilon capixaba é negociado a cerca de R$ 1.750 por saca, como observa Barabach. “Mesmo com os preços tão elevados e com o mercado superando os gatilhos de venda mencionados pelos produtores — como a linha dos 300 centavos em Nova York e os R$ 2.000 por saca no físico — o vendedor segue na defensiva”, avalia o consultor.
Barabach comenta que este é o momento do ano em que os produtores normalmente estão menos ativos no mercado, devido a questões fiscais. Além disso, continuam apostando na alta, impulsionados pelo pessimismo em relação ao potencial produtivo da safra 2025. “Por outro lado, percebe-se o interesse de exportadores, fechando posições mais curtas. Também a indústria doméstica se mostra mais ativa, buscando ampliar suas posições, diante do receio da falta de produto, devido ao forte fluxo de exportação e os baixos estoques. Esse contexto continua oferecendo sustentação aos preços físicos internos”, avalia.
“O principal fator determinante do mercado é o tamanho da próxima safra do Brasil. Nesse cenário, o produtor deve avaliar seu potencial produtivo de forma individual e ficar atento às oportunidades de negociação, especialmente em relação à safra futura”, conclui Barabach.
29/11/2024
Mercado cafeeiro trabalha com ajustes técnicos e realização de lucros no inicio da tarde desta 6ª feira (29) - Notícias Agrícolas
MERCADO
...Após iniciar a sexta-feira (29) com preços mistos, perto das 13h (horário de Brasília), o mercado cafeeiro registrava queda de mais de 1% nas cotações futuras nas bolsas internacionais.
O arábica trabalhava com a baixa de 10 pontos no valor de 326,05 cents/lbp no contrato de dezembro/24, uma queda de 545 pontos no valor de 317,60 cents/lbp no de março/25, uma baixa de 530 pontos no valor de 315,40 cents/lbp no de maio/25, e um recuo de 500 pontos no valor de 310,70 cents/lbp no de julho/25.
Já o robusta registrava queda de US$ 90 negociado por US$ 5.475/tonelada no contrato de janeiro/25, um recuo de US$ 83 no valor de US$ 5.445/tonelada no de março/25, uma baixa de US$ 82 cotado por US$ 5.372/tonelada no de maio/25, e uma queda de US$ 99 no valor de US$ 5.271/tonelada no de julho/25.
De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, os fundamentos permanecem os mesmos. Os problemas climáticos já prejudicaram a produção de café em todos os principais países produtores, e resultam na perspectiva da quebra da safra 2025. Além disso, os estoques de segurança estão baixos, tanto nos países produtores como nos consumidores.
29/11/2024
Café sobe 4,6% em Nova York e alcança preço histórico - Globo Rural
MERCADO
...O café seguiu em trajetória de alta na bolsa de Nova York e alcançou um preço histórico nesta quarta-feira (27/11). Os lotes com entrega para março subiram 4,60%, para US$ 3,2305 a libra-peso, o maior valor da série histórica do Valor Data, e as indicações apontam para a continuidade desse movimento.
Na avaliação de Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café, depois que os contratos futuros do café ultrapassaram os US$ 3 por libra-peso na bolsa, há espaço para os agentes de mercado dispararem novas ordens de compra.
“Esse movimento técnico também é baseado numa oferta bem limitada aqui no mercado interno, com analistas já prevendo uma quebra de safra, principalmente na produção do arábica. Por causa da queda dos frutos, as floradas foram em cima de uma planta desfolhada, então isso prejudicou o pegamento e a evolução desses frutos, o que preocupa o mercado”, destaca o corretor.
A safra de café no Vietnã, maior produtor de robusta do mundo, é outro elemento de sustentação para o arábica em Nova York. No país asiático, a colheita começou com problemas e a comercialização está lenta, reduzindo as ofertas no mercado. Diante desse cenário, as cotações do robusta subiram mais de 7% na bolsa de Londres.
Com muitos elementos negativos no quesito oferta, Pancieri Neto ainda vê forças para o café alcançar os US$ 3,39 a libra-peso, que seria o próximo "alvo" dos investidores na bolsa.
"O dólar subiu mais de 1% e não impediu a forte valorização do café durante o dia. Isso indica que os fundos estão decididos em manter a aposta na alta diante do atual cenário. Com esse novo panorama, podemos dizer, sem exagerar, que estamos criando uma nova história para o mercado de café", afirma.
27/11/2024
Café: Restrição na oferta sustenta preços - Agrolink
MERCADO
...De acordo com o Relatório da Hedgepoint Global Markets, as condições climáticas adversas, como seca e altas temperaturas, podem impactar negativamente o potencial produtivo da safra de café 25/26 no Brasil, especialmente no caso do café arábica. A expectativa é de uma leve retração na produção deste grão, estimada em 1,4%, enquanto o café conilon deve apresentar um aumento significativo de 12,2% em relação ao ano anterior.
Essas previsões também refletem uma tendência global, com países como o Vietnã já registrando sinais de retração na comercialização de café. A maioria das origens deve enfrentar estoques finais menores, o que pode contribuir para um cenário de oferta restrita no mercado internacional.
A combinação desses fatores, aliada ao clima desfavorável no Brasil, pode continuar a sustentar os preços do café no mercado, mesmo diante das oscilações sazonais que caracterizam o setor. A oferta reduzida, especialmente do Brasil, maior produtor mundial, deve manter a pressão sobre os preços, tornando o produto mais valioso no mercado global.
Com isso, o mercado de café deve permanecer volátil, com uma oferta limitada impactando diretamente a comercialização, podendo gerar ganhos em valor, embora com variações de acordo com as flutuações sazonais. "Embora nossas estimativas sobre a produção de conilon para o período, em relação a 24/25, projetem alta de 12,2%, chegando a 22,6 milhões de sacas, a safra de arábica pode apresentar queda de 1,4%, totalizando 42,6 milhões de sacas”, diz Laleska Moda, analista de Café da Hedgepoint.
“Inicialmente, estimamos a oferta total de café no país em 65,2 milhões de sacas, avanço de 2,9% em relação à safra anterior, de 63,4 milhões de sacas, mas as condições climáticas futuras podem alterar nossas projeções”, observa a analista.
26/11/2024
Preocupação com o nível dos estoques certificados traz alta para os preços nesta 2ª feira (25) - Notícias Agrícolas
MERCADO
...De acordo com a Bloomberg, um forte ritmo de exportações nesta temporada do Brasil está drenando os estoques do país, levantando preocupações sobre o aperto dos suprimentos antes da chegada da nova colheita em julho.
Segundo informações do Escritório Carvalhaes, os estoques são baixos, tanto nos países produtores como nos consumidores, e as informações sobre a forte queda de flores nos cafezais brasileiros é crescente, apontando assim para uma quebra significativa de volume na próxima safra brasileira de café.
Diante desde cenário de incertezas e preocupação, os preços do café inicam a segunda-feira (25) com ganhos nas bolsas internacionais.
Às 8h40 (horário de Brasília), o arábica avançava com 305 pontos no valor de 308,30 cents/lbp no vencimento de dezembro/24, com uma alta de 265 pontos no valor de 304,75 cents/lbp no contrato de março/25, um ganho de 245 pontos no valor de 302,05 cents/lbp no de maio/25, e um aumento de 250 pontos no valor de 296,40 cents/lbp no de julho/25.
Uma primeira estimativa da StoneX para a temporada de 2025-26, já aponta uma queda de 11% na produção anual de arábica do Brasil.
Já o robusta trabalhava com ganho de US$ 201 no valor de US$ 4.985/tonelada no contrato de novembro/24, um aumento de US$ 160 no valor de US$ 5.145/tonelada no de janeiro/25, uma alta de US$ 156 no valor de US$ 5.079/tonelada no de março/25, e um aumento de US$ 148 no valor de US$ 5.007/tonelada no de maio/25.
25/11/2024
Os recordes do robusta e a força do arábica impulsionam o mercado do café - Agronews
MERCADO
O mercado cafeeiro brasileiro vive um momento histórico. O café robusta, referência no Espírito Santo, e o arábica, predominante em São Paulo, têm registrado valores recordes que surpreendem produtores e analistas.
O mercado cafeeiro brasileiro vive um momento histórico. O café robusta, referência no Espírito Santo, e o arábica, predominante em São Paulo, têm registrado valores recordes que surpreendem produtores e analistas.
Conteúdos
Oferta e demanda pressionam o mercado do café
O futuro do café
Segundo o Indicador CEPEA/ESALQ, o robusta tipo 6, peneira 13 acima, segue renovando máximas reais desde o início da série histórica, em 2001. Com valorização superior a 100% em 2024, o avanço no preço reflete a combinação de oferta limitada tanto no Brasil quanto no Vietnã, um dos maiores produtores globais.
Por outro lado, o arábica também brilha. O preço do tipo 6, bebida dura para melhor, alcançou o maior patamar real em mais de 25 anos, superando R$ 1.800,00 por saca de 60 kg. Este cenário de alta de quase 80% no acumulado anual é impulsionado pela menor disponibilidade da safra 2024/25 e pela forte comercialização antecipada por parte dos cafeicultores.
Oferta e demanda pressionam o mercado do café
A escassez de oferta é um dos pilares deste cenário de alta. No caso do robusta, a produção global sofreu impactos climáticos que reduziram os estoques no Vietnã, maior exportador mundial desta variedade. No Brasil, o cenário não foi diferente: chuvas irregulares e cuidados mais restritos em algumas regiões limitaram a colheita do café.
O mercado cafeeiro brasileiro vive um momento histórico. O café robusta, referência no Espírito Santo, e o arábica, predominante em São Paulo, têm registrado valores recordes que surpreendem produtores e analistas.
Conteúdos
Oferta e demanda pressionam o mercado do café
O futuro do café
Segundo o Indicador CEPEA/ESALQ, o robusta tipo 6, peneira 13 acima, segue renovando máximas reais desde o início da série histórica, em 2001. Com valorização superior a 100% em 2024, o avanço no preço reflete a combinação de oferta limitada tanto no Brasil quanto no Vietnã, um dos maiores produtores globais.
Por outro lado, o arábica também brilha. O preço do tipo 6, bebida dura para melhor, alcançou o maior patamar real em mais de 25 anos, superando R$ 1.800,00 por saca de 60 kg. Este cenário de alta de quase 80% no acumulado anual é impulsionado pela menor disponibilidade da safra 2024/25 e pela forte comercialização antecipada por parte dos cafeicultores.
Oferta e demanda pressionam o mercado do café
A escassez de oferta é um dos pilares deste cenário de alta. No caso do robusta, a produção global sofreu impactos climáticos que reduziram os estoques no Vietnã, maior exportador mundial desta variedade. No Brasil, o cenário não foi diferente: chuvas irregulares e cuidados mais restritos em algumas regiões limitaram a colheita do café.
No caso do arábica, as expectativas para a próxima safra 2025/26 também geram incertezas no mercado. O desenvolvimento das plantações preocupa produtores e especialistas, já que as condições debilitadas das lavouras podem resultar em volumes ainda menores. Além disso, a alta liquidez e a venda antecipada de grande parte da produção deste ano colocam ainda mais pressão nos preços.
O futuro do café
Enquanto os preços elevados representam alívio financeiro para muitos produtores, a dinâmica do mercado exige cautela. O cenário de oferta restrita, somado à demanda aquecida em mercados externos, abre espaço para estratégias mais robustas de planejamento e investimentos no setor.
Com o olhar voltado para 2025, a recuperação das lavouras e a adaptação às novas condições climáticas serão essenciais para sustentar o protagonismo do Brasil no mercado global de café. Além disso, o fortalecimento de práticas sustentáveis pode se tornar um diferencial competitivo, atraindo consumidores cada vez mais atentos à origem e à qualidade dos grãos.
O café, tão presente na história e na economia brasileira, continua a demonstrar sua força e relevância, quebrando recordes e mostrando que o futuro do agro passa por inovação e estratégias bem fundamentadas.
21/11/2024
GIRO
Nestlé anuncia investimentos em publicidade para aumentar vendas - CNN
20/11/2024
Café volta a subir forte em NY e Londres nesta 4ª feira, refletindo preocupação com a oferta - Notícias Agrícolas
MERCADO
...Os futuros do café arábica negociados na Bolsa de Nova York têm um novo dia de boas altas nesta quarta-feira (20), as quais superam 1% entre os contratos mais negociados. A exceção era o dezembro, que subia quase 3% e era negociado a 287,60 cents de dólar por libra-peso. O março/25 tinha 285,10 centavos/lb, enquanto o maio tinha 283,50.
Os preços estão em suas máximas em 13 anos, refletindo as preocupações com estoques bastante ajustados e preocupações que ainda rondam a produção do Brasil em função de acumulados problemas climáticos.
Na Bolsa de Londres, as cotações também sobem para o robusta, acompanhando os ganhos do arábica. Paralelamente, há ainda o suporte e o estímulo para os preços vindos da preocupação com o clima no Vietnã - maior produtor global da variedade - que também apresenta adversidades e pode prejudicar mais uma safra na nação asiática.
Assim, o mercado continua a trazer para os preços um reflexo, como explicam analistas e consultores de mercado, de um cenário de oferta e demanda ainda bastante desequilibrado e sem grandes perspectivas de mudanças no horizonte.
20/11/2024
Faturamento bruto das lavouras dos Cafés do Brasil bate recorde e atinge R$ 64 bilhões em 2024 - ocafezinho.com
GIRO
...Estimativa da receita bruta dos cafés da espécie de Coffea arabica (arábica) equivale a 72% e de Coffea canephora (robusta+conilon) a 28% do faturamento nacional do ano-cafeeiro 2024
A receita bruta das lavouras dos Cafés do Brasil, incluindo as duas espécies cultivadas no país, no caso, a de Coffea arabica (café arábica), como a de Coffea canephora (café robusta+conilon), que foi estimada para o ano-cafeeiro de 2024 tendo como referência os preços médios recebidos pelos produtores nos cinco primeiros meses deste ano, totaliza R$ 63,98 bilhões, cifra que, caso se confirme, representará um recorde histórico para o setor.
Neste contexto, em relação à espécie de C. arabica, como tal valor bruto estimado totalizou R$ 46,09 bilhões, verifica-se que esse montante equivalerá a aproximadamente 72% do valor em nível nacional. E, em complemento, como a espécie de C. canephora teve a sua receita bruta calculada em R$ 17,88, constata-se assim que essa cifra equivalerá a 28% do total geral.
Caso tal estimativa prevista para 2024 citada seja comparada com o valor obtido em termos de receita bruta total pelas duas espécies, no ano-cafeeiro anterior de 2023, que foi de R$ 49,67 bilhões, constata-se que a previsão de faturamento bruto deste ano corrente representará um crescimento bastante expressivo de 29%. Vale destacar, ainda, que esse incremento apontado no faturamento dos Cafés do Brasil reflete o aumento da estimativa da safra 2024, assim como da majoração dos preços do produto nos mercados internos e externos.
Em complemento, se for aplicado este mesmo critério de análise comparativa do faturamento de duas safras consecutivas, no caso, primeiramente, para a espécie de C. arabica, cuja receita de 2023 foi de R$ 37,85 bilhões, verifica-se que haverá um crescimento também expressivo de 22%. Da mesma forma, com relação à espécie de C. canephora, como a respectiva receita bruta apurada em 2023 foi de R$ 11,82 bilhões, na comparação com o previsto para este ano em curso de 2024, constata-se que haverá um grande crescimento de 51%.
Antes de prosseguir com mais dados e inferências desta análise da performance do Valor Bruto da Produção – VBP , dos Cafés do Brasil, que ora estão sendo objeto desta divulgação por meio do Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, que é coordenado pela Embrapa Café, vale esclarecer que esse estudo tem como base os dados e números constantes do VBP Maio 2024 da Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura – Mapa.
O VBP é elaborado e divulgado mensalmente pela SPA/Mapa com base no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – LSPA, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, e, no caso específico dos Cafés do Brasil, tendo como referência os preços médios recebidos pelos produtores, conforme já mencionado, com base especificamente no café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, e no café robusta tipo 6, peneira 13 acima, com 86 defeitos.
Como os cafés brasileiros são produzidos em dezesseis estados da Federação, nas cinco regiões geográficas do País, caso seja feito um ranking, em ordem decrescente, dessas regiões produtoras, constata-se que a Região Sudeste, cujo VBP da cafeicultura foi estimado em R$ 54,31 bilhões, valor que representa quase 85% do faturamento nacional e coloca o Sudeste em primeiro lugar nesse ranking. E, na segunda colocação, com R$ 4,52 bilhões que representam 7,1% do faturamento total, vem a Região Nordeste.
Complementando este ranking, na terceira posição figura a Região Norte, com R$ 3,89 bilhões de faturamento bruto, cifra que equivale a 6% da receita nacional; a qual é seguida pela Região Sul, na quarta colocação, cuja receita foi estimada em R$ 757,99 milhões (1,1%). E, por fim, em quinto lugar, vem a Região Centro-Oeste que teve sua receita bruta calculada em R$ 495,66 milhões, valor que corresponde a 0,8% do VBP dos Cafés do Brasil em 2024.
Visite o site do Observatório do Café para ler na íntegra o Valor Bruto da Produção – VBP Maio 2024, elaborado pela SPA/Mapa, pelo link: http://www.consorciopesquisacafe.com.br/images/stories/noticias/2021/2024/Maio/VBP_05_24.pdf
18/11/2024
Safra de café do Brasil preocupa e preço sobe 3% em Nova York NY - Globo Rural
MERCADO
...Com as atenções do mercado de café voltadas para as lavouras do Brasil, o preço disparou em Nova York. Os lotes para março do ano que vem avançaram 3,02%, para US$ 2,7940 a libra-peso.
Segundo Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café, após as primeiras floradas em cafezais brasileiros e a queda dos chumbinhos, aumentou a incerteza para a produção no país em 2025, ano de bienalidade negativa. Isso tem aumentado o apetite dos investidores na compra da papéis.
“Com todos os receios sobre a oferta, não há garantia de que a demanda será atendida em 2025 como foi este ano. A chuva que caiu recentemente sobre as áreas produtoras chegou na hora certa, mas não apaga os prejuízos causados pelo tempo seco na primeira metade do ano”, afirma.
Ainda segundo Pancieri Neto, o ritmo fraco das exportações do Vietnã e ainda a falta de negócios no mercado interno brasileiro alimentam a tendência de alta para o café, que pode continuar subindo também por fatores técnicos.
“O grande diferencial para esse momento é que o café entrou em um canal de alta após romper resistências importantes, e isso pode dar novos impulsos aos preços, com investidores já enxergando os US$ 3 como um alvo possível de ser alcançado”, observa.
14/11/2024
Café arábica tem máxima em mais de 13 anos na ICE - Reuters
MERCADO
...Os contratos futuros do café arábica na ICE atingiram seu maior valor em 13 anos e meio nesta quinta-feira, com os investidores reavaliando sua visão sobre a safra do próximo ano no Brasil, o maior produtor, e ficando cada vez mais preocupados com a colheita do Vietnã, o maior produtor de robusta.
Um corretor no Brasil disse que recentemente retornou às fazendas de arábica que vem monitorando desde março e que, apesar das chuvas recentes, elas estão mostrando falta de potencial, com muitas folhas novas em vez de frutos.
"Todas as fazendas estão assim? Não, mas não posso relaxar quando uma propriedade como essa, que eu tinha uma boa expectativa, está me mostrando falta de potencial", disse ele.
Os comerciantes brasileiros locais disseram que os preços físicos do arábica estavam em alta graças aos estoques limitados e às preocupações com a safra do próximo ano.
Apesar das chuvas recentes, a umidade do solo está baixa, disseram eles.
O café arábica
KC2!
subiu mais de 5%, tendo atingido seu valor mais alto desde o início de maio de 2011, a 2,8495 dólares.
O café robusta de janeiro
RC2!
avançou mais cerca de 5%, atingindo maior valor em um mês, a 4.867 dólares na máxima da sessão.
As recentes tempestades atrasaram a colheita do Vietnã e as chuvas continuam a ser uma preocupação, de acordo com os comerciantes do cinturão do café, que disseram anteriormente à Reuters que esperam que a safra desta temporada possa diminuir em até 10%, possivelmente a menor em uma década.
A BMI, uma unidade da Fitch Solutions, aumentou sua previsão de preço médio dos futuros do café arábica em 2025
KC2!
de 1,90 dólar por libra-peso para 2,15 dólar --o terceiro maior preço nominal médio anual já registrado, segundo a empresa.
"Com as próximas safras no Brasil e no Vietnã enfrentando ventos contrários, o mercado de café parece que continuará apertado em 2025", disse o BMI.
Em outras commodities leves, o cacau em Londres
C2!
também disparou mais de 7%, marcando uma máxima de quatro meses de 6.841 libras por tonelada.
O açúcar bruto de março
SB1!
avançou cerca de 3%, para 21,79 centavos de dólar por libra-peso.
14/11/2024
Cenário macroeconômico faz preços do café registrarem fortes ganhos no início da tarde desta 3ª feira (12) - Notícias Agrícolas
MERCADO
...Na última semana, especificamente, a eleição de Trump fortaleceu o dólar, aumentando a aversão ao risco e, potencialmente, pressionando a demanda global por commodities no longo prazo, se uma agenda inflacionária for de fato adotada ainda que a redução das taxas de juros nos EUA e o aumento no Brasil possa beneficiar o fortalecimento do Real no curto prazo.
Já do lado dos fundamentos, com as chuvas no Brasil e a expectativa de entrada dos grãos vietnamitas no mercado nas próximas semanas podemos ter uma pressão de baixa no mercado, completou a análise da consultoria.
De acordo com Escritório Carvalhaes, o mercado cafeeiro trabalha com a insegurança de operadores e analistas, que procuram enxergar os rumos da economia internacional após a ampla vitória de Trump. Além disso, as informações de produtores e agrônomos vão confirmando as más condições das lavouras para reterem as floradas que abriram nas últimas semanas, com a chegada das chuvas. Tudo isso vem contribuindo para esse forte e rápido sobe e desce nas cotações do café.
Perto das 12h20 (horário de Brasília), o arábica registrava alta de mais de 3% na bolsa de NY, trabalhando com 800 pontos no valor de 264,20 cents/lbp no vencimento de dezembro/24, uma alta de 775 pontos no valor de 263,60 cents/lbp no de março/25, um ganho de 730 pontos negociado por 261,80 cents/lbp no de maio/25, e um aumento de 685 pontos no valor de 258,75 cents/lbp no de julho/25.
Já o robusta trabalhava com ganho de US$ 129 no valor de US$ 4.505/tonelada no contrato de novembro/24, uma alta de US$ 107 no valor de US$ 4.583/tonelada no de janeiro/25, um aumento de US$ 86 no valor de US$ 4.498/tonelada no de março/25, e uma alta de US$ 66 no valor de US$ 4.424/tonelada no de maio/25....
12/11/2024
MERCADO
Oferta comprometida mantém suporte aos preços do café, mas volatilidade permanece forte em NY e Londres - Notícias Agrícolas
08/11/2024
MERCADO
Mercado do café arábica segue firme, já o robusta segue pressionado - AGronews
06/11/2024
GIRO
Redução de ICMS vai irrigar cadeia capixaba de café com alguns milhões de reais - Agazeta
06/11/2024
ECONOMIA
USD/BRL: Oportunidade de carry trade com divergência do Fed e do BCB - Invezz
05/11/2024
GIRO
Consórcio de mamão com café gera economia e uso eficiente de recursos no ES - Globo Rural
04/11/2024
GIRO
Mercado doméstico de café deve iniciar semana com negócios lentos - Safras & Mercado
04/11/2024
GIRO
Indústria de café solúvel reclama dos atrasos no Porto de Vitória - Agazeta
04/11/2024
MERCADO
Outubro de baixas para o café nas bolsas com floradas e clima mais favorável no Brasil - Safras & Mercado
01/11/2024
GIRO
Setor do café busca tecnologia para atender lei antidesmatamento - Globo Rural
01/11/2024
Café brasileiro tem floração abundante, mas tamanho da nova safra é incerto - XM
GIRO
...As áreas de café brasileiras tiveram uma floração abundante em outubro após o retorno das chuvas, de acordo com cooperativas e agrônomos, mas ainda não se sabe se essas flores resultarão em uma boa carga de frutos para a safra de 2025.
Uma boa safra no Brasil no ano que vem é vista pelo mercado como essencial para equilibrar a oferta global de café, após produção abaixo do potencial nos principais produtores nas últimas duas temporadas. O Brasil é o maior produtor da commodity, e alguns especialistas acreditam que as chuvas chegaram tarde demais para permitir uma grande safra em 2025.
"Foi uma floração concentrada e grande, uma boa", disse Carlos Augusto Rodrigues de Melo, chefe da cooperativa Cooxupé, a maior exportadora de café do Brasil. "Mas como dizem os velhos fazendeiros, flor não é café", disse ele, acrescentando que uma seca histórica e altas temperaturas nos últimos meses castigaram as árvores.
Ele disse que as árvores que ainda têm uma boa quantidade de folhas provavelmente conseguirão converter a floração em uma boa carga de frutas, mas as que estão em más condições não conseguirão.
Melo disse que somente em meados de dezembro será possível saber o resultado da floração.
"A chuva pode ajudar a evitar a queda excessiva de pequenos pellets de frutas no chão, mas espera-se que haja alguma perda mesmo se as condições melhorarem", disse Judith Ganes, presidente da analista de commodities J.Ganes Consulting LLC. Ela está visitando as áreas de café do Brasil atualmente.
Parte dos pequenos pellets de frutas será descartada pelas árvores para que elas criem novas folhas, disse José Braz Matiello, pesquisador de café da Procafe Foundation. Isso resultará, ele disse, em uma safra de 20% a 30% abaixo do potencial nas áreas que mais sofreram com a seca.
Árvores que foram podadas no ano passado ou que não produziram muito em 2024 podem ter resultados melhores, disse Adriano Rabelo, coordenador técnico da cooperativa Minasul.
01/11/2024
Exportações de café do Brasil devem desacelerar em 2025 - Globo Rural
GIRO
...Apesar de o Brasil protagonizar números recordes de exportações nos últimos dois anos, o clima atrapalhou a evolução das safras que, desde 2021, não conseguiram alcançar uma padronização de qualidade. O fato é um entre outros componentes agrícolas e geopolíticos que determinam uma previsão menor das exportações de café brasileiro a partir do ano que vem, na opinião do banco holandês Rabobank.
O país deve desacelerar os embarques a partir do primeiro semestre de 2025, com 45 milhões de sacas de 60 kg enviadas para fora, um recuo de 3,4 milhões de sacas em relação às previsões para o encerramento deste ano, de 48,4 milhões de sacas, conforme dados do Rabobank.
Caso se confirmem, os números representarão um recuo de 7,2%. “A redução da estimativa é pautada pela frustração da safra que está se desenvolvendo esse ano e pela pressão da oferta global”, explica o analista do banco Guilherme Morya.
No entanto, o especialista acrescenta que a desaceleração das exportações não deve se iniciar no fim deste ano, pois nos últimos meses houve um aumento do interesse de torrefadoras europeias em antecipar as compras do grão brasileiro devido à previsão de vigência da lei antidesmatamento, até agora datada para 30 de dezembro.
Além disso, a oferta menor do Vietnã, maior produtor de robusta do mundo, impulsionou o aumento de embarque de conilon brasileiro para suprir a demanda global, número que já está calculado em 7 milhões de sacas exportadas até setembro e deve chegar a 9 milhões de sacas até o encerramento de 2024, de acordo com as estimativas do Rabobank.
Morya reforça que há problemas logísticos nos portos brasileiros e que estão no radar das tradings, dos exportadores, importadores e do produtor. As dificuldades de cumprir os horários do atracamento e carregamento de navios, entre outros problemas, fizeram com que 2 milhões de sacas de café não fossem embarcadas em setembro, conforme apurou o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Teto dos preços
Guilherme Morya indica que a melhora do clima nos parques cafeeiros do Brasil, com a chegada das chuvas nas últimas semanas e previsão de continuidade dos índices pluviométricos nos próximos 15 dias, é um componente que pressiona os preços do grão (arábica e robusta) nas bolsas de Nova York e Londres.
Outro fator é a lei antidesmate - a qual o segmento já espera pela postergação da diretriz da União Europeia -, que acabou forçando torrefadoras da Europa a anteciparem as importações e, por isso, tenderem a diminuir as compras nos dois últimos meses deste ano.
30/10/2024
Café: preços iniciam 2ª feira (28) com altas diante de incertezas sobre a produção 2025 - Notícias Agrícolas
MERCADO
...De acordo com o Bloomberg, durante este final de semana uma tempestade tropical chamada Trami ocasionou fortes chuvas em algumas partes da principal região produtora de café do Vietnã, no momento em que o maior produtor mundial de robusta começa a colher os grãos. A associação de café do Vietnã previu na semana passada uma produção de até 27 milhões de sacas para a temporada 2024-25, em comparação com uma estimativa de cerca de 28 milhões de sacas do Departamento de Agricultura dos EUA.
O mercado cafeeiro segue monitorando também a finalização da colheita de arábica na Colômbia, e o inicio no México.
Diante deste cenário de incertezas sobre a produção de café de alguns países produtores, as bolsas de NY e Londres trabalhavam com altas de mais de 2% no inicio da manhã desta 2ª feira (28).
Perto das 9h (horário e Brasília), o arábica avançava com 515 pontos no valor de 253,55 cents/lbp no contrato de dezembro/24, uma alta de 475 pontos no valor de 252,25 cents/lbp no de março/25, um ganho de 460 pontos cotado por 250,75 cents/lbp no de maio/25, e uma alta de 455 pontos no valor de 248,15 cents/lbp no de julho/25.
Já o robusta registrava alta de US$ 75 no valor de US$ 4.505/tonelada no vencimento de novembro/24, um aumento de US$ 77 no valor de US$ 4.488/tonelada no de janeiro/25, um ganho de US$ 72 no valor de US$ 4.395/tonelada no de março/25, e um aumento de US$ 66 sendo negociado por US$ 4.322/tonelada no de maio/25.
Segundo informações do Escritório Carvalhaes, os estoques baixos, tanto nos países consumidores como nos produtores e, em contrapartida, um consumo em alta e problemas climáticos seguidos que estão derrubando a produção global de café, estão resultando em dúvidas e incertezas aos operadores, e levando ao desconcertante sobe e desce das cotações.
28/10/2024
VIETNÃ: Resposta urgente é necessária devido à aproximação do tufão Trami - Vietnam+
MUNDO
O vice-primeiro-ministro Tran Hong Ha pediu uma resposta proativa à ameaça iminente do tufão Trami, que avança em direção à costa central do Vietnã.
O tufão Trami, o sexto a atingir o Mar do Leste este ano, está ganhando força após varrer a ilha de Luzon nas Filipinas. Com ventos de até Nível 9, com rajadas chegando ao Nível 11, a previsão é que ele se intensifique nas próximas 24-48 horas.
O Centro Nacional de Previsão Hidrometeorológica alertou que Trami se moverá para o oeste, afetando potencialmente áreas costeiras e offshore de Ha Tinh a Binh Dinh entre 27 e 29 de outubro.
Diante dessa situação urgente, o primeiro-ministro pediu aos ministros e presidentes dos Comitês Populares municipais e provinciais que monitorem de perto o progresso do tufão, adotem estratégias de resposta imediata e garantam que todos os preparativos necessários sejam feitos para evitar vítimas e minimizar danos materiais, especialmente aqueles envolvidos em atividades de turismo, aquicultura e pesca ao longo da costa e no mar.
Autoridades locais foram encarregadas de evacuar moradores de fazendas flutuantes de peixes e torres de observação de aquicultura para locais mais seguros antes que o tufão atinja a costa. Embarcações, incluindo barcos de pesca e turismo, bem como navios de carga, foram aconselhados a se afastar de áreas perigosas e procurar abrigo seguro sem demora.
Para garantir uma resposta coordenada e eficaz, os ministérios relevantes receberam tarefas específicas, enquanto os meios de comunicação nacionais, incluindo a Televisão do Vietnã, a Voz do Vietnã e a Agência de Notícias do Vietnã, foram recrutados para disseminar informações cruciais e atualizações ao público.
VNA
25/10/2024
MERCADO
Chuva continua como principal fundamento do mercado cafeeiro nesta 6ª feira (25) - Notícias Agrícolas
25/10/2024
MUNDO
Deixe os gringos pagarem mais pelo café torrado colombiano: cafeicultores iniciam plano para ganhar mais dinheiro com suas exportações - elColombiano
25/10/2024
MERCADO
Mercado cafeeiro segue climático e com recuo dos futuros nas bolsas internacionais nesta 5ª feira (24) - Notícias Agrícolas
24/10/2024
Putin defende criação de bolsa de grãos dos países do Brics - CNN
INTERNACIONAL
...Putin também se referiu à criação de uma plataforma de investimentos do Brics, que facilitará o investimento mútuo entre os países do grupo e poderá ser usada para investimentos em outros países do Sul Global.
A Rússia propôs a criação de uma bolsa de grãos dos países do Brics, que mais tarde poderia ser expandida para o comércio de outras commodities importantes, disse o presidente russo, Vladimir Putin, no discurso de abertura de uma cúpula de líderes dos países do grupo nesta quarta-feira (23).
“Os países do Brics estão entre os maiores produtores mundiais de grãos, legumes e sementes oleaginosas. Nesse sentido, propusemos a abertura de uma bolsa de grãos do Brics”, disse Putin aos líderes.
Ele acrescentou que a bolsa “contribuirá para a formação de indicadores de preços justos e previsíveis para produtos e matérias-primas, considerando seu papel especial na garantia da segurança alimentar”.
“A implementação dessa iniciativa ajudará a proteger os mercados nacionais contra interferências externas negativas, especulações e tentativas de criar uma escassez artificial de alimentos”, disse Putin.
23/10/2024
GIRO
Café: seca e incertezas marcam futuro da safra 2025 - Conexão Safra
23/10/2024
GIRO
Em meio a desafio logístico, exportadores de café do ES encontram saídas - Agazeta
23/10/2024
GIRO
Cafezais começam a florescer após chuvas em regiões produtoras - Revista Cafeicultura
22/10/2024
Problemas na oferta global dão novo brilho ao café conilon do Espírito Santo - GR
GIRO
...O forte aumento dos preços do café conilon no mercado internacional tem dado novo gás às exportações do Espírito Santo, o maior produtor da variedade no Brasil. Com o movimento, que começou em 2023 e prossegue neste ano, o grão ultrapassou a celulose e assumiu a liderança nos embarques do agro capixaba.
De janeiro a setembro, o Estado embarcou 5,9 milhões de sacas de café (grãos e equivalente solúvel), um volume 158% superior ao do mesmo intervalo do ano passado. Segundo o Centro do Comércio de Café de Vitória (CCCV), as exportações nos nove primeiros meses de 2024 geraram receita de US$ 1,1 bilhão.
O preço médio dessas vendas ao exterior, de US$ 199,15 por saca, é o mais alto da história. Para efeito de comparação, em todo o ano de 2023, o Espírito Santo embarcou 4,02 milhões de sacas de conilon em grão, o que gerou receita de US$ 593,7 milhões.
Problemas na safra do Vietnã, o maior produtor global de robusta (que, assim como o conilon, é uma das variedades de café canéfora), e dificuldades logísticas no Mar Vermelho, rota do café robusta vietanamita, abriram espaço para o conilon capixaba e para produtores que nunca haviam exportado antes.
21/10/2024
Café: Chegada das chuvas derruba preços dos futuros na manhã desta 2ª feira (21) - Notícias Agrícolas
MERCADO
...De acordo com a Safras & Mercado, mesmo com o retorno das chuvas, que é benéfico para a abertura das floradas, o prolongado período sem umidade e elevadas temperaturas ainda traz preocupações com a safra de café 2025 do Brasil.
Perto das 9h (horário de Brasília), o arábica trabalhava com queda de 885 pontos no valor de 248,45 cents/lbp no contrato de dezembro/24, uma baixa de 880 pontos cotado por 247,70 cents/lbp no de março/25, e uma queda de 880 pontos no valor de 245,25 cents/lbp no de maio/25.
Já o robusta registrava baixa de US$ 160 no valor de US$ 4.542/tonelada no vencimento de novembro/24, uma queda de US$ 151 no valor de US$ 4.464/tonelada no de janeiro/25, e uma queda de US$ 147 negociado por US$ 4.365/tonelada no de março/25.
Informações do Escritório Carvalhaes mostram que apesar da anunciada quebra no volume de café produzido no Vietnã agora em 2024, a aproximação da entrada no mercado da nova safra de robusta vietnamita vem pressionando as cotações desses cafés na ICE Europe em Londres.
21/10/2024
MERCADO
Mesmo com volta das chuvas no Brasil, dúvidas produtivas mantêm preços do café firmes -
18/10/2024
A receita da Nestlé para trazer o cliente de volta: corte de preços - WSJ
GIRO
...Consumidores no mundo todo estão gastando com mais cautela, alertou a Nestlé. E isso está levando a gigante do setor de alimentos e bebidas a aumentar as promoções para convencer os compradores a abrir a carteira.
“A percepção dos consumidores em todos os lugares, mas especialmente nos EUA, é de que o preço dos alimentos está alto”, disse o CEO Laurent Freixe em entrevista, acrescentando que muitos deles se sentem sufocados após um período de inflação crescente.
A Nestlé fez uma série de reajustes de preços ao consumidor para compensar os custos mais altos nos últimos anos. Agora, Freixe indicou que a companhia vai oferecer mais descontos e reduzir os preços para atrair compradores para seus produtos – que incluem o chocolate KitKat, o Nescafé e a ração animal Purina. “Saímos de um período de alta inflação”, disse ele. “O ambiente está mais intenso agora.”
Os comentários foram feitos no momento em que a Nestlé divulgou resultados mais fracos do que o esperado no terceiro trimestre e reduziu sua previsão de vendas para o ano inteiro. Ao mesmo tempo, a companhia alertou que os consumidores em todo o mundo estão reduzindo os gastos, mesmo com a desaceleração dos aumentos de preços.
A Nestlé registrou um crescimento orgânico de 1,9% das vendas no terceiro trimestre, excluindo o impacto cambial e o efeito de fusões e aquisições. O resultado ficou abaixo das previsões dos analistas, de aumento de 3,1%. E é resultado de uma alta de 0,6% nos preços e da expansão de 1,3% no volume de vendas. A empresa também cortou o guidance de vendas para o ano inteiro de 3% para 2%.
Os resultados são os primeiros desde que Freixe substituiu Mark Schneider, CEO de longa data e que foi inesperadamente demitido em meados deste ano depois que o crescimento das vendas desacelerou e o preço das ações da Nestlé caiu.
“A demanda do consumidor enfraqueceu nos últimos meses e acreditamos que continuará fraca.”
Laurent Freixe
Uma área particularmente notável de desaceleração do crescimento é o enorme setor de alimentação para pets da Nestlé — categoria que inclui marcas como Purina e Fancy Feast —, que durante anos foi um dos mais fortes. O registro do crescimento orgânico de vendas foi de 1,3% no trimestre mais recente. Os preços caíram após uma série de promoções dos varejistas, marcando uma grande mudança em relação aos aumentos que ajudaram a Nestlé nos últimos anos.
A diretora financeira da Nestlé, Anna Manz, disse que os donos de animais de estimação nos EUA estão trocando de marca, optando pelas mais baratas, algumas vezes por outros produtos da própria empresa. “No curto prazo, as pessoas estão limitadas pelo preço”, disse ela. “Os varejistas querem mais promoções.”
Alimentos congelados nos EUA, uma categoria que normalmente atrai grande parte das vendas de consumidores de baixa renda, também enfrenta dificuldades. A Nestlé disse que a concorrência é particularmente intensa no setor de pizzas e que mais pessoas estão preparando refeições em casa, em vez de comprá-las já prontas.
Manz disse que a Nestlé vem analisando cuidadosamente a otimização das promoções, precificando produtos em um nível baixo o suficiente para atrair consumidores para suas marcas, e ao mesmo tempo permitindo cobrar o preço mais alto possível.
Nos últimos dois anos, os americanos gastaram mais de sua renda em alimentos do que em três décadas. O preço dos alimentos também se tornou uma questão polêmica na campanha presidencial dos EUA.
A Nestlé disse que os preços gerais caíram 1,1% na América do Norte no terceiro trimestre e que os descontos aumentaram após um período de aumentos de preços “enormes” em algumas categorias.
A empresa também disse perceber uma fraqueza do consumidor em outras partes do mundo.
Na Europa, alguns dos produtos de café da Nestlé foram excluídos por varejistas que resistiram às tentativas da empresa de aumentar os preços. Isso, aliado à fraca demanda dos consumidores, se traduziu em uma queda de 0,3% nos volumes do terceiro trimestre na região, embora os preços tenham subido 1,4%.
Em sua zona da Ásia, África e Oriente Médio, a Nestlé disse que muitos consumidores continuam evitando marcas globais. As empresas multinacionais enfrentaram boicotes em países de maioria muçulmana, onde as populações se revoltam com o que veem como apoio de marcas ocidentais a Israel após a invasão de Gaza.
Em uma tentativa de recuperar a posição da Nestlé, Freixe disse que se concentraria em ganhar participação de mercado, investir mais em marcas e promover menos inovações de produtos maiores — uma mudança tática também enfatizada por rivais como a Unilever.
Além disso, Freixe anunciou na quinta-feira uma reestruturação com o objetivo de reforçar a agilidade e também o nível de responsabilidade. As cinco posições administrativas da Nestlé serão reduzidas a três, todas localizadas na sede da empresa em Vevey, na Suíça.
Mesmo assim, os investidores continuam cautelosos. As ações da Nestlé caíram cerca de 8% desde que Freixe assumiu o cargo de CEO no início de setembro, e outros 2% no início do pregão na Europa na quinta-feira.
O analista da Jefferies, David Hayes, espera que a empresa seja questionada sobre sua orientação de médio prazo de crescimento de vendas de 4% a 6% no mercado de capitais no mês que vem. A orientação existente parece estar cerca de dez anos desatualizada, disse ele, acrescentando que a Nestlé e outras empresas de produtos de consumo estão enfrentando condições de deterioração após dois anos de aumentos de preços.
18/10/2024
GIRO
Nestlé não atinge previsão de vendas e deve otimizar organização - Reuters
17/10/2024
Rabobank: Análise do Mercado de Café em Outubro - Portal do Agronegócio
MERCADO
...Em seu mais recente relatório mensal, elaborado por Guilherme Morya, analista setorial da commodity, o Rabobank revelou que, durante o mês de setembro, o Brasil alcançou a marca de 4,5 milhões de sacas de café de 60 quilos exportadas, um volume recorde para esse período. Com esse desempenho, o total de exportações brasileiras em 2024 já soma 36,4 milhões de sacas, apresentando um crescimento de 39% em comparação ao mesmo intervalo do ano passado.
Apesar deste resultado expressivo, o relatório do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) ressalta que o setor continua enfrentando problemas logísticos, principalmente devido à falta de espaço nos portos e à crescente demanda por contêineres para commodities como café, açúcar e algodão. Esses entraves logísticos resultaram em uma perda de 2 milhões de sacas que deixaram de ser exportadas.
No entanto, as exportações de café canéfora (conilon e robusta) seguem se destacando em 2024, com 912 mil sacas exportadas em setembro, totalizando 7 milhões de sacas até o momento, um aumento de 170% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Em outubro, a relação de troca para os produtores melhorou, sendo necessárias 1,6 sacas de café para adquirir 1 tonelada de fertilizante (blend 20-05-20). Essa relação representa uma queda de 3,5% em relação ao mês anterior e uma redução de 45% em comparação ao mesmo período do ano passado. Embora os preços da ureia tenham aumentado recentemente devido ao ataque iraniano em Israel, os preços do cloreto de potássio continuaram em queda, atingindo o menor patamar do ano e equilibrando os custos de adubação. Os preços elevados do café também contribuíram para essa melhoria na relação de troca.
Os preços do café no Brasil permaneceram em alta em setembro, com o café arábica alcançando uma média de R$ 1.459 por saca de 60 kg, refletindo um aumento de 49% em relação ao ano anterior. Por sua vez, o conilon atingiu, em média, R$ 1.497 por saca, um crescimento de 87% em comparação ao ano anterior, superando os preços do arábica, situação que havia sido observada apenas em 2016, durante uma quebra de safra de café conilon. Em outubro, os preços continuam a oscilar, com o arábica recuperando-se em relação ao conilon, o que pode levar as torrefadoras locais a aumentar significativamente a utilização do arábica em suas misturas.
Embora o potencial adiamento de 12 meses para a implementação da EUDR (Regulamentação Europeia sobre Desmatamento) até dezembro de 2025 e as chuvas que começaram a ocorrer no Brasil possam limitar os preços do café, a atual conjuntura, marcada por preocupações em relação aos conflitos no Mar Vermelho, as próximas colheitas brasileiras e vietnamitas, e a oferta global restrita, ainda sustentam os preços.
Setembro foi um mês seco nas principais regiões produtoras de café. Embora algumas áreas de café robusta tenham recebido chuvas, o volume ainda está abaixo da média histórica. Na última semana, precipitações foram registradas nas principais regiões produtoras de café, mas é fundamental que continuem para melhorar a situação das lavouras. O longo período seco e as altas temperaturas geram apreensão quanto ao potencial da próxima safra brasileira de 2025/2026. Para as próximas semanas, mais chuvas são esperadas nas regiões produtoras de café, sendo essencial monitorar esses eventos climáticos e a reação das plantações.
O Rabobank destaca que as mudanças nos preços podem incentivar as torrefadoras locais a aumentar o uso de arábica em suas misturas. Além disso, o banco enfatiza a necessidade de acompanhar as chuvas e as altas temperaturas que podem impactar a safra brasileira de 2025/2026.
16/10/2024
INTERNACIONAL
Consumo de café dispara na China, e Brasil pega carona em 'hype' que tem até delivery por drones - g1
16/10/2024
GIRO
Inédito: Café conilon dispara e exportações do agro capixaba batem recorde histórico - Notícias Agrícolas
15/10/2024
Café sustentável: zero glifosato, menos herbicida e mais grana. - Conexão Safra
GIRO
...Muito antes do termo sustentabilidade dos grãos fazer parte do vocabulário dos cafeicultores e dos órgãos ligados ao setor no Espírito Santo, Tiago Camiletti, de Córrego Patioba, em Sooretama, no Norte do ES, já apostava no manejo sustentável das suas lavouras. Há nove anos o produtor rural iniciou uma verdadeira revolução no cultivo do café conilon.
O primeiro passo rumo a uma cafeicultura sustentável na propriedade foi a conquista, em 2015, do Código Comum para Comunidade Cafeeira (4C) da Nestlé, certificado que assegura a sustentabilidade dos grãos. No ano seguinte, testou o plantio de café com braquiária entre as carreiras. Comum no cultivo do arábica, a técnica também deu certo no conilon.
O consórcio café conilon/braquiária, que a princípio gerava estranhamento e rendeu ao produtor o título de “doido plantador de braquiária” na região, virou objeto de pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (USP), que comprovou a contribuição da prática no desenvolvimento do café e na preservação ambiental.
“Os estudos confirmaram o que a gente percebeu desde a primeira área plantada. Comprovaram cientificamente o aumento de matéria orgânica e melhora da microbiota e descompactação do solo, além da redução do uso de herbicida. A braquiária é uma excelente aliada do cafeicultor”, pontua Camiletti.
As mudanças implementadas por Camiletti na cafeicultura não se restringiram ao uso da braquiária e à certificação 4C. Ao mesmo tempo que adotava estas medidas, o produtor apostou na inovação para aumentar sua produção e conseguir melhores preços. Para isso, intensificou a poda programada, o adensamento do plantio, passou a usar biofertilizante para adubação e produtos biológicos para pulverização das lavouras.
As iniciativas, divisoras de águas na trajetória do produtor, transformaram econômica, social e ambientalmente, o cultivo dos 5,5 hectares de café plantados na Fazenda São Sebastião. Com o capim, Camiletti zerou o uso de glifosato para limpeza da roça, reduziu em 80% o uso de herbicida para controle de pragas e só faz pulverização com produtos biológicos.
Já na adubação o produtor utiliza cerca de 60% de biofertilizante orgânico e apenas 40% de adubação química. Todas essas mudanças permitiram a redução dos custos de produção em cerca de 30%.
“Plantamos a braquiária, fazemos algumas roçadas, depois plantamos o café. Essa roçada libera nutrientes para o solo e aumenta a retenção de água. A braquiária também abriga inimigos naturais que controlam os insetos, o que reduz a aplicação de inseticidas e fungicidas, e dispensa a aplicação de herbicidas para controlar o mato, apenas a roçagem é suficiente. Diminuímos a quantidade de adubo e de herbicidas, consequentemente, os custos caem”, explica o produtor.
Com zero glifosato nos grãos, atestados por processos de análises químicas, enquanto a saca de 60 quilos do grão é comercializada em média por R$ 1.300, Camiletti chega a receber R$ 6.000 pelo seu café. Atualmente, 80% da produção é commodity e 20%, café especial. Desses 20%, 2% são beneficiados e comercializados em grãos torrados ou moídos pela Camiletti Coffee, marca própria criada pela família. Camiletti já fez café de até 87 pontos.
Outra mudança significativa foi a rentabilidade. Enquanto a média estadual de produção é de 44 sacas por hectare, o produtor colhe entre 110 e 120 e já atingiu o patamar de 210 sacas por hectare, em algumas áreas.
“Mudou tudo na propriedade. Aumentamos muito a produção por área, temos um produto de mais qualidade e maior valor agregado. O manejo da lavoura, da forma que passamos a fazer, deixa o trabalho mais fácil. Os meus colaboradores têm muito mais rentabilidade e praticidade para desempenhar o serviço na lavoura. Enquanto o dilema da cafeicultura é a falta de mão de obra, eu até dispenso pessoas que querem trabalhar para mim”, conta Camiletti.
Para o produtor, a sustentabilidade é fundamental em todos os segmentos, um caminho sem volta que deve partir do agronegócio. “É a sustentabilidade que vai avalizar a permanência do produtor no campo e sucessão familiar responsável”.
15/10/2024
GIRO
Regulamentação do mercado de carbono pode gerar novas receitas para o agronegócio - Pensar Agro
15/10/2024
Café sobe quase 4% em NY mesmo com previsão de chuvas em lavouras do Brasil - GLOBO RURAL
MERCADO
...As chuvas que atingiram zonas produtoras de café do Brasil e a manutenção delas não foram suficientes para frear a forte alta do grão na bolsa de Nova York. Nesta segunda-feira (14/10), os lotes do arábica para dezembro subiram 3,97%, para US$ 2,6205 a libra-peso.
“O mercado já precificou as chuvas, pois ele se antecipou aos prognósticos de clima com as quedas nos últimos pregões. Hoje, o café está subindo mais por uma questão relacionada à demanda e aspectos técnicos”, diz Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café.
Dados indicam que a procura pelo produto está maior neste ano. As exportações globais de café verde cresceram 8,8% em agosto na comparação com o mesmo período do ano passado, disse a Organização Internacional do Café (OIC).
“O mundo ainda passa por um ciclo de juros altos, isso inibe a formação de estoques, pois fica mais caro para construir essas reservas. Com isso, é natural que tenhamos um aumento nas exportações”, avalia.
Ainda na visão de Pancieri Neto, permanecerão as preocupações com o clima, ainda que os próximos 15 dias apontam para o registro de chuvas em cafezais de Minas Gerais e Espírito Santo.
“Independente da continuidade das chuvas, os prejuízos para as lavouras já estão instalados. No Espírito Santo, as floradas estão acontecendo de forma irregular, e se isso persistir podemos ter perdas para o conilon no ano que vem”.
14/10/2024
Brasil pode liderar adaptação à EUDR, mas outros países podem enfrentar exclusão - Pensar Agro
GIRO
...A implementação da Lei Anti-Desmatamento da União Europeia (EUDR) vem gerando preocupação, não apenas entre os países que exportam produtos agrícolas, mas também dentro da própria Europa.
Especialistas e líderes do agronegócio afirmam que o pedido de adiamento da lei, proposto por nações europeias, reflete o temor quanto aos impactos sociais e econômicos da medida, especialmente para países em desenvolvimento, como os africanos.
A principal preocupação está relacionada à exclusão de mercados e ao aumento dos problemas de imigração, devido ao efeito devastador que a lei pode ter sobre a economia desses países.
Segundo lideranças do setor, muitas nações africanas e asiáticas não possuem os recursos ou infraestrutura necessários para cumprir com as exigências da EUDR. Além disso, há restrições em certos países, como a Indonésia, onde questões de segurança nacional impedem o envio de geolocalizações — uma das exigências para exportar produtos sob a nova regulamentação. Especialistas afirmam que essa falta de capacidade de adaptação pode resultar em graves consequências sociais e econômicas, especialmente para pequenos produtores.
Por outro lado, o Brasil, com seu Código Florestal e o Cadastro Ambiental Rural (CAR), encontra-se em posição mais favorável para atender às exigências da EUDR.
No entanto, líderes do setor ressaltam que o processo para implementar essas medidas no Brasil levou décadas, o que torna difícil para outros países menos desenvolvidos adequar-se em curto prazo. A transição para cumprir a legislação europeia é vista como um processo longo e complexo, exigindo mobilização governamental e recursos que muitos países simplesmente não possuem.
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A implementação da Lei Anti-Desmatamento da União Europeia (EUDR) vem gerando preocupação, não apenas entre os países que exportam produtos agrícolas, mas também dentro da própria Europa.
Especialistas e líderes do agronegócio afirmam que o pedido de adiamento da lei, proposto por nações europeias, reflete o temor quanto aos impactos sociais e econômicos da medida, especialmente para países em desenvolvimento, como os africanos.
A principal preocupação está relacionada à exclusão de mercados e ao aumento dos problemas de imigração, devido ao efeito devastador que a lei pode ter sobre a economia desses países.
LEIA AQUI: Lideranças do agronegócio apoiam iniciativa de Mato Grosso e criticam imposições europeias
Segundo lideranças do setor, muitas nações africanas e asiáticas não possuem os recursos ou infraestrutura necessários para cumprir com as exigências da EUDR. Além disso, há restrições em certos países, como a Indonésia, onde questões de segurança nacional impedem o envio de geolocalizações — uma das exigências para exportar produtos sob a nova regulamentação. Especialistas afirmam que essa falta de capacidade de adaptação pode resultar em graves consequências sociais e econômicas, especialmente para pequenos produtores.
Por outro lado, o Brasil, com seu Código Florestal e o Cadastro Ambiental Rural (CAR), encontra-se em posição mais favorável para atender às exigências da EUDR.
No entanto, líderes do setor ressaltam que o processo para implementar essas medidas no Brasil levou décadas, o que torna difícil para outros países menos desenvolvidos adequar-se em curto prazo. A transição para cumprir a legislação europeia é vista como um processo longo e complexo, exigindo mobilização governamental e recursos que muitos países simplesmente não possuem.
Veja Mais: Mercado cafeeiro começou a semana com valorização significativa
Além das dificuldades operacionais, o custo burocrático da EUDR também é um fator de preocupação. A nova legislação exige uma série de comprovações e documentação, o que implica em custos elevados. Esse fardo é sentido de forma mais intensa por pequenos e médios produtores e por países menos desenvolvidos, que têm menos capacidade de arcar com os processos exigidos.
Dentro da Europa, especialistas alertam para o risco de a EUDR aumentar o custo dos alimentos e gerar inflação, uma vez que a União Europeia depende da importação de muitos produtos agrícolas de países de fora do bloco. A lei pode impactar o fluxo de comércio e encarecer produtos essenciais como café e soja, afetando tanto consumidores quanto indústrias.
Com tantas incertezas e desafios, o adiamento da implementação da EUDR tem sido visto como uma medida necessária para que países em diferentes estágios de desenvolvimento possam se preparar melhor e evitar consequências negativas tanto para suas economias quanto para a segurança alimentar global.
14/10/2024
GIRO
Preocupação com oferta de café sustenta mercado em alta - CNC
11/10/2024
Comercialização da safra 2024/25 de café do Brasil alcança 62% e 10% para safra 2025/26 - Safras & Mercado
GIRO
...A comercialização da safra brasileira de café 2024/25 chegou a 62% até o último dia 09 de outubro, com um avanço de 6 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Mesmo com um fluxo de vendas arrefecido, as vendas totais continuam acima do mesmo período do ano passado, quando os produtores haviam vendido 56% da safra. As negociações também estão acima da média dos últimos 5 anos (2019 a 2023), que aponta vendas de 60% da produção. O levantamento parte de Safras & Mercado.
O consultor de Safras & Mercado, Gil Barabach, destaca que o produtor brasileiro voltou a acelerar as vendas de arábica, mas reduziu o ritmo das negociações de café robusta/conilon. “O preço elevado do café arábica, repercutindo a tensão climática causada pela falta de chuvas no Brasil, atraiu mais vendedores. A liquidação de posições antecipadas (vendas futuras) em setembro também ajudou a dar mais dinâmica aos negócios. O tombo na bolsa de NY foi amenizado pelo dólar alto, o que manteve as cotações próximas das máximas e favoreceu a realização dos negócios”, aponta Barabach. Ele observa que a performance foi prejudicada pelo ritmo lento de vendas de robusta/conilon, especialmente a partir da queda das cotações e do sumiço dos vendedores.
As vendas de café arábica alcançam 58% da produção, superando o mesmo período do ano anterior (52%), mas ainda ligeiramente aquém da média de vendas dos últimos 5 anos, que gira em torno de 58%. Destaca-se o forte avanço das negociações junto às cooperativas, que, no Sul de Minas, apontam comprometimento entre 68% e 70% do total recebido. “Apesar da recente queda, o cenário de preços continua favorável ao vendedor, o que justifica a estratégia de seguir escalonando seu fluxo comercial. O produtor só deve alterar essa postura diante de uma queda muito mais acentuada nos preços”, indica Barabach.
“A comercialização de café conilon perdeu ritmo, com os produtores encolhendo as mãos diante da queda acentuada dos preços. O produtor está bem capitalizado e com um elevado percentual da safra já comprometido, o que favorece essa postura mais cautelosa”, comenta o consultor. Ele diz ainda que a demanda externa também perdeu agressividade, contribuindo com lentidão dos negócios. O recuo no diferencial de venda externo de origens asiáticas tornou o café dos concorrentes mais competitivo em relação ao robusta/conilon brasileiro, reduzindo o interesse de compra na exportação. Mesmo com a queda no preço do robusta/conilon, ele ainda segue caro para a indústria local, coloca Barabach.
As vendas antecipadas da safra 2025 do Brasil continuam bem tímidas, apesar dos preços atrativos e do risco de queda com o retorno das chuvas. “As dúvidas produtivas, decorrentes do atraso na colheita e do longo período de seca e temperaturas elevadas, explicam essa postura mais conservadora dos produtores”, diz Barabach. A ideia preliminar é que as vendas da safra 2025/26 do Brasil girem em torno de 10% do potencial produtivo, com vendas de arábica alcançando 15% da próxima safra. As vendas de café arábica estão abaixo do mesmo período do ano passado, quando giravam em torno de 23% e também abaixo da média dos últimos 3 anos, algo como 20% do potencial produtivo.
11/10/2024
GIRO
Brasil bate recorde de fornecimento de café para a Rússia - Russia Beyond
11/10/2024
Como a Colômbia planeja agregar valor e gerar mais receita com exportação de café - Bloomberg Línea
GIRO
Em setembro, a Federação Nacional de Cafeicultores (FNC) da Colômbia anunciou um novo modelo logistico para exportar café torrado para os Estados Unidos em menos de 72 horas, que está sendo implementado por sua empresa Almacafé, encarregada de armazenar, debulhar, torrar e exportar os grãos colombianos.
O país sul-americano dará um passo adiante na cadeia produtiva, buscando reduzir as exportações de café verde e não processado, que é a matéria-prima para o desenvolvimento de produtos em outros mercados, para vender grãos já torrados e prontos para o consumo.
A estratégia permitiria que os cafeicultores aumentassem sua renda com um produto acabado. Enquanto uma libra de café verde (cerca de 453 gramas) vale quase US$ 3 no mercado internacional, um pacote de 340 gramas de café torrado é vendido ao consumidor por preços entre US$ 13 e USS 15.
A Colômbia está entendendo que o valor agregado na
agricultura deve ser feito na Colômbia e que um produto final terminal deve ser exportado. Essa é uma mudança radical na forma como exportamos. Uma coisa é exportar matérias- primas, o que tem sido feito durante toda a nossa vida, e a outra é exportar o produto final. Danilo Miranda, CEO da BloomsPal
De acordo com a Federação, esse modelo transnacional de comércio eletrônico permitirá o crescimento da comercialização do café torrado na origem. Esse serviço estará disponível inicialmente nos Estados Unidos e, no primeiro semestre de 2025, na Europa, na Ásia e em outros países
Quando uma marca vende por meio de plataformas como Amazon. Walmart ou outro serviço de comércio eletrônico, a empresa recebe
automaticamente o pedido.Com esse pedido, quer o produto seja
inventariado ou feito sob demanda, ele é embalado e enviado diretamente ao cliente final nos Estados Unidos As marcas não precisam gerenciar o estoque, pois a empresa cuida de toda a cadeia de produção e logística.
VEJA A REPORTAGEM COMPLETA NO LINK ABAIXO
10/10/2024
Do clima à guerra, confira os fatores que têm movimentado as commodities - Compre Rural
GIRO
...Vários os fatores que vêm mexendo com os preços das principais commodities agrícolas neste início de outubro, conforme análise da Markestrat Group. Condições climáticas, demanda aquecida, conflito no Oriente Médio e andamento da colheita, são vários os fatores que vêm mexendo com os preços das principais commodities agrícolas neste início de outubro, conforme análise da Markestrat Group. Confira os principais destaques apontados pela consultoria em relatório semanal: Após semanas de altas sucessivas, os preços do café enfrentaram desvalorização nos primeiros dias de outubro. No mercado físico, o café arábica encerrou a última semana comercializado a R$ 1.457,78 por saca, enquanto o robusta foi negociado a R$ 1.411,65, com quedas mensais de 3,1% e 6,7%, respectivamente. No mercado futuro, o contrato de café arábica negociado em Nova York, com vencimento em dezembro (KCZ4), também registrou uma queda de 3,3%. Esse movimento de baixa segue sendo observado nesta semana, com quedas de 4,7% para o arábica e 10,10% para o robusta nesta terça-feira, 8.
HomeAgricultura Do clima à guerra, confira os fatores que têm movimentado as commodities Escrito por Compre Rural Conteúdo 10 de outubro de 2024 - 11h01 Atualizado em 10 de outubro de 2024 - 11h01 Foto: Divulgação Vários os fatores que vêm mexendo com os preços das principais commodities agrícolas neste início de outubro, conforme análise da Markestrat Group. Condições climáticas, demanda aquecida, conflito no Oriente Médio e andamento da colheita, são vários os fatores que vêm mexendo com os preços das principais commodities agrícolas neste início de outubro, conforme análise da Markestrat Group. Confira os principais destaques apontados pela consultoria em relatório semanal: Após semanas de altas sucessivas, os preços do café enfrentaram desvalorização nos primeiros dias de outubro. No mercado físico, o café arábica encerrou a última semana comercializado a R$ 1.457,78 por saca, enquanto o robusta foi negociado a R$ 1.411,65, com quedas mensais de 3,1% e 6,7%, respectivamente. No mercado futuro, o contrato de café arábica negociado em Nova York, com vencimento em dezembro (KCZ4), também registrou uma queda de 3,3%. Esse movimento de baixa segue sendo observado nesta semana, com quedas de 4,7% para o arábica e 10,10% para o robusta nesta terça-feira, 8. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp Impactos da taxação dos fertilizantes no agronegócio do Brasil, por Larry Carvalho “Essa desvalorização é atribuída a vários fatores, como as expectativas de melhoria nas condições climáticas nas regiões produtoras de café, o que aliviou as preocupações com a oferta futura. Além disso, movimentos especulativos e a realização de lucros após semanas de alta permitiram que investidores aproveitassem para vender, impactando os preços tanto no mercado físico quanto no futuro”, explicam analistas da Markestrat. A consultoria também ressalta que um dos principais destaques na última semana foi a B3, que passou a negociar contratos futuros de café Conilon (CNL), refletindo a demanda crescente do setor cafeeiro por essa forma de proteção de preços.
10/10/2024
INTERNACIONAL
Velocidade, estresse, vigilância: o custo humano do boom de bebidas na China - Sixthone
10/10/2024
INTERNACIONAL
Valor se torna ponto crítico de competição no mercado de cafeterias de marca de US$ 54 bilhões nos EUA - World Coffee Portal
08/10/2024
O nacionalismo de recursos da Indonésia se estenderá ao CAFÉ e às algas marinhas - Jakarta Globe
INTERNACIONAL
Jacarta. O líder cessante da Indonésia, Joko “Jokowi” Widodo, disse na terça-feira que o nacionalismo de recursos da Indonésia se estenderá para além do setor de mineração, enquanto o país pondera proibir exportações de produtos agrícolas não processados, como café e cacau.
O nacionalismo de recursos tem estado no centro das políticas econômicas de Jokowi nos últimos anos.
Jokowi proibiu oficialmente as exportações de minérios de níquel em janeiro de 2020 na esperança de que isso pudesse atrair investidores para construir fábricas para processar os minerais domesticamente. A medida — que a União Europeia (UE) considera controversa — rendeu frutos para o país, com o governo relatando que as exportações relacionadas ao níquel dispararam de apenas US$ 2 bilhões antes da proibição para US$ 34,8 bilhões em vendas de bens de valor agregado.
Falando no maior fórum de investimentos da Indonésia, Jokowi disse que havia planos em andamento para localizar outras indústrias de maneira semelhante.
“Precisamos encorajar indústrias de processamento doméstico intensivas em mão de obra e [estender o nacionalismo de recursos] aos setores agrícola, marinho e alimentício. Precisamos encorajar tudo isso para que possamos trazer valor agregado ao café”, disse Jokowi no BNI Investor Daily Summit de 2024 no Jakarta Convention Center (JCC).
Jokowi pediu uma proibição de exportação de grãos de café. O mesmo vale para pimenta, cacau e patchouli não processados.
Estimativas do governo mostraram que as plantações de café da Indonésia abrangem 1,2 milhões de hectares, enquanto as áreas de produção de cacau alcançam 1,4 milhões de hectares. As áreas de cultivo de pimenta atingem 172.000 hectares. A produção de patchouli, no entanto, fica em torno de 12.000 hectares.
“Se desenvolvermos, rejuvenescermos e expandirmos essas plantações, poderemos explorar as indústrias [a jusante], sejam elas de alimentos e bebidas, bem como cosméticos. Temos que fazer tudo o que pudermos para interromper a exportação [de commodities não processadas]", disse Jokowi.
Jokowi inclui algas marinhas no plano diretor de processamento doméstico do governo, chegando a chamá-las de potenciais grandes contribuintes para a economia.
“No futuro, nosso poder está nas algas marinhas. Nossos litorais abrangem 80.000 quilômetros. Nosso povo e pescadores vivem [da produção de algas marinhas]. Precisamos empoderar [os pescadores]. ... As algas marinhas podem ser transformadas em fertilizantes orgânicos, cosméticos, alimentos ou até mesmo combustível de aviação sustentável. Se planejarmos cuidadosamente nossas estratégias, podemos criar uma enorme vantagem econômica para as pessoas”, disse Jokowi na conferência de alto nível.
Vários investidores estão a bordo com a política de processamento doméstico. Dados do governo mostraram que a Indonésia garantiu Rp 829,9 trilhões (quase US$ 53 bilhões) em investimentos de investidores nacionais e estrangeiros ao longo do primeiro semestre de 2024. Cerca de 21,9% dos investimentos estavam indo para o setor de downstream de minerais, cerca de Rp 80,9 trilhões foram para fundição de níquel.
08/10/2024
GIRO
Exportações Globais de Café Verde Aumentaram 8,8% em Agosto - Forbes
07/10/2024
Escassez de café e aumento de preços fazem soar alarmes. Europa só tem reservas para seis semanas - Executive Digest
GIRO
...A Colômbia, o terceiro maior exportador de café do mundo, enfrenta um desafio inesperado. O aumento recorde dos preços do café em Nova Iorque, que atingiram 2,73 dólares por libra-peso, o valor mais alto desde 2011, forçou o país a recorrer a grãos importados para abastecer o mercado interno.
Mas a escassez de café não afeta apenas a Colômbia, também a Europa, onde os stocks, que anteriormente garantiam até 15 semanas de consumo, agora só cobrem seis semanas. Vanusia Nogueira, presidente da Organização Internacional do Café (OIC), alerta que o défice de produção global, combinado com a crescente procura, está a gerar uma escassez estrutural no mercado, revela ao ‘Cinco Dias’. Nos últimos dois anos, o consumo mundial foi de 21 mil milhões de quilos, enquanto os países exportadores forneceram apenas 133,8 milhões de sacas de 60 quilos.
A crise está a forçar mudanças no setor. A Almigran, por exemplo, ampliou o seu mercado para supermercados e padarias e começou a oferecer serviços de marca branca a outros distribuidores, numa tentativa de se adaptar à escalada dos preços. Além disso, países produtores de grande escala, como o Brasil e o Vietname, enfrentam sérios desafios climáticos, que ameaçam ainda mais a oferta global.
O aumento dos custos de produção, impulsionado pelas taxas de juro e pela nova legislação europeia sobre importações livres de desflorestação, que entrará em vigor em 2026, são alguns dos fatores que agravam a crise. Os preços subiram 57,2% desde outubro de 2023.
A situação é particularmente crítica no Brasil, onde a seca severa prejudicou a colheita de 2023, resultando num défice de cinco milhões de sacas. Enquanto isso, na Europa, a cadeia de abastecimento enfrenta atrasos, com quase dois milhões de sacas de café retidas nos portos brasileiros.
O mercado de café enfrenta um futuro incerto, com previsões de que, até 2050, as áreas ideais para o cultivo de café possam diminuir em 50% devido às mudanças climáticas. A pressão sobre os preços poderá continuar a crescer, afetando tanto os produtores como os consumidores...
07/10/2024
Preços globais de alimentos correm risco de aumentar com a pior seca da história no Brasil - BNN Bloomberg
GIRO
...(Bloomberg) -- Durante seis meses, nenhuma gota de chuva caiu nas plantações de café de José Orlando Cintra Filho.
As flores brancas que normalmente inspiram esperança de uma boa colheita de arábica — a variedade de feijão preferida por redes como a Starbucks Corp. — ainda não floresceram. Em vez disso, as árvores murcharam. Cintra Filho, sabendo que não tinha água suficiente em seus reservatórios, parou de irrigar suas fazendas e aparou alguns galhos mais cedo do que o normal. A colheita do ano que vem já está diminuindo.
“Estou no ramo do café há 36 anos e nunca passei por isso”, disse ele, cercado por hectares de árvores secas em uma importante região produtora de café conhecida como Mogiana Paulista.
A pior seca da história do Brasil está fazendo mais do que colocar em risco as plantações de café, açúcar e soja. A vegetação morta está dando lugar a incêndios, enviando gases de efeito estufa para a atmosfera e desaparecendo mais da floresta amazônica. Rios importantes, responsáveis por transportar um terço da valiosa safra de soja do país, estão secando. Os custos de serviços públicos estão aumentando, já que o país obtém dois terços de sua energia da energia hidrelétrica.
E como um dos maiores exportadores de produtos agrícolas do mundo, qualquer problema nos negócios agrícolas do Brasil tem efeitos colaterais nos preços dos alimentos ao redor do mundo.
O pior é que, por causa das mudanças climáticas, isso está se tornando a norma. O Brasil vem enfrentando uma “seca crônica e severa” desde 2012, de acordo com Bráulio Borges, economista sênior da LCA Consultores em São Paulo. Tais problemas custaram à nação entre 0,8% e 1,6% do produto interno bruto a cada ano. Embora os gastos fiscais tenham impulsionado o crescimento até agora neste ano, os problemas de longa duração com a chuva “cronicamente tiraram mais de 10% do crescimento acumulado de 2012 até agora”. Esse é um problema significativo para uma economia que obtém quase um quarto de seu PIB do negócio agrícola.
Quase 60% do Brasil sofreu algum grau de seca desde o final de 2023.
É um microcosmo de como a mudança climática está virando vidas e economias inteiras de cabeça para baixo. As famílias na Zâmbia estão recebendo apenas três horas de eletricidade por dia, já que a nação dependente de energia hidrelétrica enfrenta uma seca histórica. Gana proibiu no final de agosto a exportação de alguns grãos para evitar uma escassez de alimentos, já que enfrenta uma falta de chuva. A Grécia está enfrentando sua pior temporada de incêndios florestais em duas décadas. O clima extremo danificou as plantações de soja, amendoim, açúcar e milho na China no início deste verão.
“O Brasil é um país relevante no sentido de que, quando é afetado por uma grande seca ou uma grande geada, os preços internacionais podem ser afetados”, disse Marcos Jank, professor sênior de agronegócio global do Insper. “O mundo não depende apenas do Brasil, mas nas commodities mais importantes que o Brasil exporta, como soja ou açúcar, a falta de produção pode, de fato, impactar os preços internacionais.”
Produtos mais caros
As mesas de café da manhã em todos os lugares estão sentindo o impacto do que está acontecendo no país que fornece um terço do café do mundo e metade do comércio de açúcar.
Embora as chuvas esperadas para outubro ainda possam ajudar as safras, os temores de que a colheita do Brasil possa ser arruinada no ano que vem já levaram a um aumento de 11% nos futuros do café arábica somente em setembro, quando o preço atingiu o maior nível em 13 anos durante o mês. Nos primeiros dias de negociação de outubro, o rali esfriou um pouco.
Os preços da variedade robusta mais barata, que o Brasil também cultiva, também aumentaram. Isso fez com que empresas e consumidores pagassem por café mais caro, e os varejistas — especialmente na Europa, onde as próximas regras antidesmatamento podem restringir ainda mais o fornecimento — têm se esforçado para garantir grãos.
“Certamente teremos problemas com a produção em 2025”, disse Antônio de Salvo, presidente da federação agrícola de Minas Gerais, o maior estado produtor de café do Brasil. “Só não sabemos ainda quão grande será a perda.”
Os suprimentos de açúcar também estão ameaçados. As safras secas de cana-de-açúcar se tornaram as principais vítimas dos incêndios florestais recordes vistos no estado de São Paulo, o maior produtor, em agosto.
O fazendeiro Sergio Bota da Silva, dono de algumas plantações de cana-de-açúcar atingidas por incêndios perto da cidade de Sertãozinho, acredita que cerca de um terço de sua produção foi perdida por causa de incêndios e seca.
“Foi uma coisa horrível”, disse Silva ao se lembrar de trabalhar nos campos e avistar o fogo vindo em sua direção. As chamas também atingiram plantações que só seriam colhidas no ano seguinte. “Eu tinha feito todos os tratamentos, e agora vou ter que arrancar essa cana porque ela não vai mais brotar.”
Os contratos futuros de açúcar bruto negociados em Nova York subiram 16% em setembro, e a alta continuou até agora em outubro, com os preços sendo negociados perto do nível mais alto em mais de sete meses.
O impacto está se espalhando pelas finanças dos principais grupos açucareiros do Brasil. Como a seca reduz a qualidade da matéria-prima, as usinas são forçadas a produzir mais etanol de cana-de-açúcar, um produto com preços mais baixos em comparação ao açúcar.
Incêndios recentes também significam que os moinhos provavelmente terão que gastar mais para replantar, disse o analista de commodities da XP Inc. Samuel Isaak. A corretora alertou recentemente sobre os riscos de lucros menores do que o esperado para produtores de açúcar como a São Martinho SA.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que agricultores afetados por incêndios recentes terão acesso a uma linha de crédito projetada para a recuperação de áreas degradadas. Recursos de até 6,5 bilhões de reais (US$ 1,2 bilhão) do Plano Safra do país estão disponíveis, com melhores condições de empréstimo em comparação ao mercado de crédito mais amplo.
Risco de inflação
O transporte de parte do que o Brasil é capaz de produzir também depende da chuva.
Os níveis de água estão historicamente baixos em alguns pontos-chave do “Arco Norte”, um conjunto de portos responsáveis por cerca de um terço das exportações do principal produto agrícola do país: a soja.
Se a seca persistir, operadores de barcaças como a Hidrovias do Brasil SA serão forçados a dividir volumes em porções menores para que barcaças mais leves possam passar por pontos críticos. Uma situação semelhante no ano passado resultou na redução da previsão de lucros da empresa.
A crise também resulta em contas mais caras para os brasileiros, já que a dependência do país da energia hidrelétrica para dois terços de sua energia significa que a falta de chuvas aumenta as contas de luz.
Encargos adicionais que serão aplicados podem acrescentar cerca de 0,3% à inflação geral do final do ano, de acordo com Borges, da LCA.
“A seca está pressionando os custos e limitando o crescimento do PIB”, disse ele.
Para a população brasileira em geral, Borges enfatizou que a inflação é a maior preocupação. Isso pode ser visto na lacuna entre o principal indicador de inflação e a chamada inflação básica, que exclui itens voláteis como alimentos e combustíveis. Enquanto a inflação geral registrou 4,27% em agosto, a inflação básica foi estimada em cerca de 3,6%.
Claro, o aumento dos custos de alimentos e energia será sentido principalmente pelos mais pobres do Brasil. Em 2022, 31,6% dos brasileiros, ou 67,8 milhões de pessoas, viviam na pobreza, que é definida pelo Banco Mundial como viver com menos de US$ 7 por dia.
Plantio atrasado
O que impede previsões de impactos ainda maiores na economia é que, por enquanto, é muito cedo para dizer se haverá danos significativos à soja.
Os agricultores normalmente começam a plantar em setembro ou outubro, e espera-se que adiem isso até que chuvas regulares cheguem, disse Isaak, da XP. Embora atrasos não signifiquem necessariamente que haverá danos às plantações, eles aumentam os riscos para o desenvolvimento de safras de milho ou algodão, que normalmente são plantadas após a colheita da soja, ele acrescentou.
“A situação no Brasil é muito ruim”, disse Ryan Truchelut, presidente da WeatherTiger LLC.
O clima seco persistente em áreas-chave do Brasil corre o risco de atrasar o plantio de soja no maior fornecedor mundial da oleaginosa usada em tudo, desde ração animal até biocombustível. Embora ainda seja cedo, as preocupações sobre a capacidade dos agricultores de colocar as sementes no solo durante a janela de tempo ideal — quando os rendimentos tendem a ser maiores — ajudaram a impulsionar os preços de referência em Chicago em setembro, com os futuros cortando alguns dos ganhos nos primeiros dias de outubro. Uma safra de soja muito atrasada é uma grande ameaça para a produção de milho do país, que é cultivada principalmente logo após a colheita da soja e antes do fim da estação chuvosa.
A estação chuvosa no Brasil central — responsável pela soja, milho e algodão — provavelmente será adiada, disse Truchelut. A região “ao norte do Paraná” — no sul do país e onde a soja, a cana-de-açúcar e o café crescem — “provavelmente tenderá a ser mais quente e seca do que a média”. A Bahia, no nordeste, pode ser a mais sortuda e receber chuvas normais.
Isso significa que a soja, o açúcar e o café no centro-sul e centro-oeste do Brasil podem ter rendimentos menores. La Niña também pode determinar o quão ruim as coisas ficam. No entanto, o fenômeno climático, no qual o Pacífico esfria, deve chegar tarde e de forma enfraquecida. Isso pode poupar o sul do Brasil e a Argentina de quaisquer problemas potenciais de seca que são comuns quando o fenômeno é mais forte, de acordo com Joel Widenor, diretor administrativo do Commodity Weather Group.
A seca e os incêndios no Brasil, que foram precedidos por inundações severas no início do ano, “não apenas devastaram florestas e plantações, mas também criaram uma tragédia – uma tragédia econômica, social e ambiental – sem precedentes”, disse Jorge Hargrave, diretor da Maraé Investimentos e cofundador do Brazil Climate Summit, na recente reunião do grupo em 2024, em Nova York. “Esta crise ressalta a imensa responsabilidade que todos nós carregamos.”
04/10/2024
INTERNACIONAL
Mercado de café do VIETNÃ enfrenta QUEDA de PREÇOS à medida que a colheita se aproxima - Finimize.com
03/10/2024
GIRO
Cecafé e Serasa, na Suíça, criam o novo “design” das negociações do futuro: comércio & compliance comprovado. - Canal Rural
03/10/2024
Contêineres de café se acumulam em portos dos EUA durante greve - Reuters
INTERNACIONAL
...Por Marcelo Teixeira
NOVA YORK (Reuters) - O descarregamento de centenas de contêineres com grãos de café importados nos portos da Costa Leste dos Estados Unidos foi interrompido devido à greve dos trabalhadores portuários, agravando a escassez de oferta no maior país consumidor de café.
Os atrasos na entrega de café importado para torrefadores e redes de café dos EUA podem aumentar ainda mais os preços dos grãos, que atingiram máximas de vários anos na semana passada devido à oferta limitada, além de aumentar os custos para empresas e consumidores.
Os preços do café armazenado em armazéns nos EUA já estão subindo devido aos atrasos, disse um comerciante de café com contêineres presos nos portos.
"Temos cerca de 40 contêineres esperando para serem movimentados", disse o chefe de operações de uma das maiores importadoras de café dos EUA, que abastece torrefadores e cafeterias em todo o país.
"Os donos dos contêineres já nos disseram que cobrarão taxas adicionais se as caixas demorarem mais do que o normal para serem devolvidas", acrescentou ele, pedindo para não ser identificado porque não estava autorizado a falar publicamente sobre o assunto.
Uma greve de trabalhadores portuários entrou em seu segundo dia na quarta-feira, interrompendo a movimentação de contêineres pelos portos do Maine ao Texas, afetando embarques de centenas de produtos, incluindo alimentos.
Alguns vendedores de café pararam de oferecer negócios à vista enquanto esperam para ver como a greve se desenrola, disse um segundo trader.
Os estoques de café dos EUA estão em um nível histórico baixo, disseram os traders, já que os importadores têm evitado altos estoques para reduzir os custos de armazenagem durante um período de altas taxas de juros. Essa situação piora os problemas do porto.
"Algumas regiões (nos EUA) podem ter uma escassez de oferta", disse o primeiro trader.
Participantes da indústria acreditam, no entanto, que a questão trabalhista pode ser resolvida rapidamente porque a magnitude do problema exige atenção.
"Nós adquirimos café de 35 países diferentes. Se essa (greve) continuar por muito tempo, todos serão afetados", disse Will Ford, presidente de operações da Westrock Coffee Company, sediada em Arkansas.
(Reportagem de Marcelo Teixeira; Edição de Richard Chang)
03/10/2024
LOGÍSTICA
Um novo caos logístico no Brasil se aproxima e já "trava" importações e exportações - Neofeed
02/10/2024
Comissão reforça apoio à implementação do Regulamento da UE sobre Desflorestação e propõe 12 meses adicionais de tempo de implementação gradual, respondendo a apelos de parceiros globais - Europa Comission
INTERNACIONAL
A Comissão está publicando hoje documentos de orientação adicionais e uma estrutura de cooperação internacional mais forte para apoiar as partes interessadas globais, Estados-Membros e países terceiros em seus preparativos para a implementação do Regulamento de Desmatamento da UE. Dado o feedback recebido de parceiros internacionais sobre seu estado de preparativos, a Comissão também propõe dar às partes interessadas tempo adicional para se prepararem. Se aprovado pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho, tornaria a lei aplicável em 30 de dezembro de 2025 para grandes empresas e 30 de junho de 2026 para micro e pequenas empresas . Como todas as ferramentas de implementação estão tecnicamente prontas, os 12 meses extras podem servir como um período de introdução gradual para garantir uma implementação adequada e eficaz.
A orientação apresentada hoje fornecerá clareza adicional às empresas e autoridades de execução para facilitar a aplicação das regras, somando-se ao apoio contínuo da Comissão às partes interessadas desde a adoção da lei. Ao mesmo tempo, a Comissão reconhece que, três meses antes da data de implementação pretendida, vários parceiros globais expressaram repetidamente preocupações sobre seu estado de preparação, mais recentemente durante a semana da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York . Além disso, o estado dos preparativos entre as partes interessadas na Europa também é desigual. Enquanto muitos esperam estar prontos a tempo, graças aos preparativos intensivos, outros expressaram preocupações.
Dado o caráter inovador da EUDR, o calendário rápido e a variedade de partes interessadas internacionais envolvidas, a Comissão considera que um tempo adicional de 12 meses para a implementação gradual do sistema é uma solução equilibrada para dar suporte aos operadores em todo o mundo na garantia de uma implementação tranquila desde o início . Com esta etapa, a Comissão pretende fornecer certeza sobre o caminho a seguir e garantir o sucesso da EUDR, que é fundamental para abordar a contribuição da UE para a questão global urgente do desmatamento. A proposta de extensão não coloca em questão de forma alguma os objetivos ou a substância da lei, conforme acordado pelos colegisladores da UE.
Orientações adicionais para uma implementação eficaz e pragmática
Os documentos de orientação apresentados hoje cumprem o compromisso da Comissão de fornecer uma referência aos esforços colaborativos recentes, envolvendo partes interessadas e autoridades competentes, para ajudar a garantir uma interpretação uniforme da lei.
As principais áreas cobertas incluem detalhes sobre as funcionalidades do Sistema de Informação, atualizações sobre penalidades e esclarecimentos sobre definições críticas, como 'degradação florestal', 'operador' no escopo da lei e 'colocação no mercado'. Há também mais orientações sobre obrigações de rastreabilidade.
A orientação é dividida em 11 capítulos que abrangem uma gama diversificada de questões, como requisitos de legalidade, prazo de aplicação, uso agrícola e esclarecimentos sobre o escopo do produto. Todos eles são apoiados por cenários tangíveis. Além disso, o FAQ mais recente, também publicado hoje, apresenta mais de 40 novas respostas adicionais para abordar questões levantadas por uma gama diversificada de partes interessadas de todo o mundo.
As micro e pequenas empresas beneficiam de um regime mais leve, que também é detalhado numa nova página web dedicada.
As informações para o público em geral no site da Comissão também foram atualizadas e reorganizadas para facilitar a compreensão por todos.
Avaliação comparativa transparente dos países e cooperação reforçada com parceiros internacionais
A Comissão está publicando hoje os princípios da metodologia que aplicará ao exercício de avaliação comparativa da EUDR, servindo para classificar os países como de baixo, padrão ou alto risco, com o objetivo de facilitar os processos de due diligence dos operadores e permitir que as autoridades competentes monitorem e apliquem a conformidade de forma eficaz.
Seguindo a metodologia aplicada, uma grande maioria dos países no mundo todo será classificada como 'baixo risco'. Isso dará a oportunidade de concentrar esforços coletivos onde os desafios do desmatamento são mais agudos.
Para ajudar a garantir uma implementação suave em todo o mundo, a Comissão e o Serviço Europeu para a Ação Externa estão apresentando uma estrutura estratégica para o engajamento da cooperação internacional no Regulamento de Desmatamento da UE. Ele identifica cinco áreas prioritárias de ação, como apoio a pequenos produtores, oito princípios-chave, como uma abordagem centrada nos direitos humanos, e várias ferramentas de implementação, incluindo diálogo e financiamento. Esta estrutura abrangente terá como objetivo promover uma transição justa e inclusiva para cadeias de suprimentos agrícolas livres de desmatamento, sem deixar ninguém para trás. Embora a UE intensifique ainda mais o diálogo e o apoio, o sucesso da parceria também dependerá do comprometimento dos parceiros da UE em cumprir as metas globais para deter o desmatamento.
Conclusão do sistema de TI dedicado
O Sistema de Informação onde as empresas registrarão suas declarações de due diligence está pronto para começar a aceitar registros no início de novembro e para operação completa em dezembro. Operadores e comerciantes poderão registrar e enviar declarações de due diligence antes mesmo da entrada em vigor da lei.
Desde o teste piloto do sistema com 100 empresas realizado em janeiro, a Comissão implementou diversas medidas adicionais, incluindo:
Criação de um único ponto de contato para suporte de TI para as partes interessadas
Desenvolvimento de uma interface que permite conexões máquina a máquina ao sistema, sem a necessidade de entrada manual de dados; mais de 250 partes interessadas privadas estão desenvolvendo esse recurso por conta própria
Suporte para testar os arquivos de geolocalização das partes interessadas e fornecer feedback
Vídeos e instruções detalhadas do usuário multilíngue sobre o sistema
Treinamento para partes interessadas: a primeira sessão ocorreu em Bruxelas em 25 de setembro, e o treinamento on-line ocorrerá a partir da segunda quinzena de outubro.
Próximos passos
Com as acções hoje anunciadas, a Comissão considera que serão cumpridas as condições necessárias para uma implementação harmoniosa :
Os documentos de orientação adicionais de hoje completarão o amplo suporte disponível aos produtores, organizações comerciais e países parceiros em seus preparativos para implementar o regulamento, enquanto a Comissão permanece comprometida em continuar o diálogo e o engajamento conforme necessário.
Empresas e outras partes interessadas são convidadas a concluir suas conexões, testes e treinamentos para o uso do Sistema de TI.
A Comissão está intensificando os diálogos com a maioria dos países envolvidos, o que contribuirá para a rápida finalização do sistema de avaliação comparativa dos países por meio de uma proposta de Lei de Implementação até 30 de junho de 2025 .
A Comissão convida o Parlamento Europeu e o Conselho a adotarem a proposta para um período de implementação prolongado até o final do ano.
Fundo
O Regulamento de Desmatamento da UE visa garantir que um conjunto de produtos essenciais colocados no mercado da UE não contribuam mais para o desmatamento e a degradação florestal na UE e em outras partes do mundo. O desmatamento e a degradação florestal são importantes impulsionadores das mudanças climáticas e da perda de biodiversidade — os dois principais desafios ambientais do nosso tempo. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) estima que 420 milhões de hectares de floresta — uma área maior que a União Europeia — foram perdidos para o desmatamento entre 1990 e 2020. Com base nas taxas de desmatamento de 2015–2020, a cada hora o mundo está perdendo mais de nove vezes a superfície florestal do Bois de la Cambre de Bruxelas, ou a cada minuto três vezes a superfície do Parc Léopold, que faz fronteira com o Parlamento Europeu em Bruxelas.
Os colegisladores adotaram a lei em 2023, com maiorias esmagadoras tanto no Parlamento quanto no Conselho . Como parte da preparação de sua proposta de 2021, a Comissão conduziu uma consulta pública que atraiu o segundo maior número de respostas (quase 1,2 milhão), com a vasta maioria das partes interessadas apoiando uma abordagem ambiciosa, incluindo a devida diligência obrigatória.
02/10/2024
Café: Tempo seco ameaça floração e reforça expectativa de baixo pegamento - Notícias Agrícolas
GIRO
...Apesar de estar bem adiantada e significativa nas principais regiões cafeeiras do Brasil, as floradas do café já sofrem o impacto direto do tempo seco prolongado que o país está passando. São mais de 140 dias em que a falta de chuva nas principais áreas produtoras registram e acumulam problemas não só para safra 2025, como para as futuras também.
A previsão do tempo para essa semana ainda é de seca e altas temperaturas, predominando sobre a maior parte das áreas produtoras de café. De acordo com o ClimaTempo, uma nova onda de calor esta se estabelecendo no interior do Brasil, e vai manter as temperaturas acima da média nos próximos dias. Chuvas mais significativas devem atingir as áreas cafeeiras só a partir da segunda semana de outubro.
Diante deste cenário climático adverso, a floração do café está prejudicada, com expectativa de um baixo pegamento e um grande risco de abortamento dos botões florais.
Para o engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, Alysson Fagundes, mesmo com a chegada das chuvas, a situação da produtividade do café brasileiro permanece crítica para as próximas safras. "Não há reversão, (com a chuva) as perdas só paralisam. Não existe mais cenário climático que vá fazer com que tenha uma boa safra no próximo ano, as chuvas de agora por diante apenas paralisam as perdas, mas para ficar bom de novo é impossível", explicou Alysson.
Ainda de acordo com o engenheiro, todas as regiões de produção do café arábica estão sofrendo muito com a estiagem prolongada; "em menor proporção, o Espírito Santo. Em proporção média, as matas de Minas. As demais, todas elas, sul de Minas, o oeste de Minas, Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Mogiana Paulista, estão sofrendo muito com a crise hídrica".
Na região sudeste de Minas Gerais, praticamente todas as lavouras de café tiveram uma florada muito significativa, mas correm o risco de abortarem os botões florais por conta da estiagem e alta da temperatura. O consultor administrativo em cafeicultura, José Angelo, explica que para garantir um bom pegamento da florada, as chuvas já deveriam estar "caindo" pela região, " as lavouras mais saudáveis, com mais folhas, suportam mais as estiagens. Porém, os cafeeiros suportam este cenário, com menor prejuízo, acredito que mais uns dez dias", projetou o consultor.
O Brasil enfrenta a maior estiagem da história registrada há 40 anos. "O clima já está mudando há alguns anos. As floradas mais significativas eram em meados de outubro e novembro, mas as mudanças climáticas vem antecipando as floradas e causando prejuízos para alguns produtores que ainda não se adaptaram a nova realidade", completou o consultor.
30/09/2024
GIRO
talianos vão conhecer o primeiro café regenerativo do mundo. E ele é mineiro, uai! - Itatiaia Agro
30/09/2024
GIRO
Pequenos produtores agora podem avaliar seu próprio café; entenda - Conexão Safra
30/09/2024
Preço do café moído já subiu 21,5% neste ano; entenda a disparada e o que esperar - Isto é Dinheiro
GIRO
...O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), medido pelo IBGE, apontou que o café torrado ficou mais caro no mês de setembro. Em média, o preço do produto cresceu 3,32% no mês. No acumulado do ano o café subiu 21,5% nas gôndolas dos supermercados pelo país. Já o cafezinho fora de casa subiu 2% no mês.
Especialistas são unânimes em apontar que o principal fator da subida é o clima. A falta de chuvas no Brasil combinada com as queimadas que estão ocorrendo pelo país podem fazer com que o preço do café fique em um patamar elevado por muito tempo.
VEJA A REPORTAGEM COMPLETA NO LINK ABAIXO
26/09/2024
GIRO
Fatores climáticos e alta demanda mundial alavancam preço do café, retraindo o consumo - Scantech
25/09/2024
Colatina receberá a 2ª edição do Simpósio de Cafeicultura em 10 de outubro
EVENTO
Anote na sua agenda: 10 de outubro! O Ifes - Campus Itapina será o palco do 2° Simpósio da Cafeicultura Colatinense. Após o sucesso da primeira edição, este simpósio retorna com o objetivo de fortalecer ainda mais a cafeicultura na região, promovendo discussões sobre as melhores práticas, inovações tecnológicas, e os desafios que o setor enfrenta.
Ao longo do dia, produtores, pesquisadores, técnicos e estudantes terão a oportunidade de participar de palestras com renomados especialistas da área, onde poderão compartilhar experiências e trocar ideias que impulsionem a produtividade e a sustentabilidade nas lavouras de café.
O evento é uma excelente oportunidade para aqueles que desejam se manter atualizados com as tendências do mercado, aprender sobre novas técnicas de cultivo, e conhecer as políticas e incentivos que estão moldando o futuro da cafeicultura. Além disso, será um momento para reforçar as conexões dentro do setor e buscar soluções coletivas para os desafios comuns enfrentados pelos cafeicultores.
Participe do 2° Simpósio da Cafeicultura Colatinense e faça parte da transformação da cafeicultura na nossa região! Não perca essa chance de ampliar seus conhecimentos e contribuir para o desenvolvimento sustentável do setor. Esperamos por você no dia 10 de outubro no Ifes - Campus Itapina!
Link para inscrição clicando abaixo!!
25/09/2024
GIRO
Café a R$ 40 o quilo: como a seca histórica está ajudando a deixar o produto mais caro - g1
25/09/2024
GIRO
Estiagem no Brasil vem ocasionando abortamento floral nas lavouras de café da Zona da Mata Mineira - Notícias Agrícolas
20/09/2024
GIRO
O novo favorito: café ROBUSTA segue em evidência, preços avançam e superam os do arábica - Notícias Agrícolas
19/09/2024
GIRO
Custos de produção do café robusta são apresentados em Rondônia - CNA
18/09/2024
GIRO
O café barato do Brasil agora é mais caro do que o refinado café arábica - Infomoney
16/09/2024
Como a fruta mais fedorenta do mundo está tornando o CAFÉ MAIS CARO ? - BBC News
MERCADO
...Qual é a quantidade ideal para uma dose de cafeína?
Preços como £ 5 em Londres ou US$ 7 em Nova York por uma xícara de café podem ser impensáveis para alguns, mas podem se tornar realidade em breve, graças a uma "tempestade perfeita" de fatores econômicos e ambientais nas principais regiões produtoras de café do mundo.
O custo dos grãos não torrados comercializados nos mercados globais está agora em um "nível historicamente alto", diz a analista Judy Ganes.
Especialistas culpam uma mistura de safras problemáticas, forças de mercado, estoques esgotados e a fruta mais fedorenta do mundo.
Então, como chegamos aqui e quanto isso afetará seu café com leite matinal?
Em 2021, uma geada anormal destruiu as plantações de café no Brasil, o maior produtor mundial de grãos arábica, comumente usados no café feito por baristas.
Essa escassez de grãos fez com que os compradores se voltassem para países como o Vietnã, o principal produtor de grãos Robusta, que normalmente são usados em misturas instantâneas.
Mas os agricultores locais enfrentaram a pior seca da região em quase uma década.
As mudanças climáticas têm afetado o desenvolvimento das plantas de café, de acordo com Will Frith, um consultor de café da Cidade de Ho Chi Minh, impactando, por sua vez, a produtividade dos grãos.
E então os agricultores vietnamitas se voltaram para uma fruta amarela e fedorenta: o durião.
A fruta — que é proibida no transporte público na Tailândia, Japão, Cingapura e Hong Kong por causa de seu odor — está se mostrando popular na China.
E os agricultores vietnamitas estão substituindo suas plantações de café por durian para lucrar com esse mercado emergente.
A participação de mercado do durian do Vietnã na China quase dobrou entre 2023 e 2024, e alguns estimam que a cultura seja cinco vezes mais lucrativa que o café.
"Há um histórico de produtores no Vietnã serem inconstantes em resposta às flutuações dos preços de mercado, comprometendo-se excessivamente e inundando o mercado com grandes quantidades de sua nova safra", diz o Sr. Frith.
À medida que inundavam a China com durian, as exportações de café Robusta caíram 50% em junho em comparação com junho anterior, e os estoques estavam agora "quase esgotados", de acordo com a Organização Internacional do Café .
Exportadores da Colômbia, Etiópia, Peru e Uganda aumentaram a produção, mas não produziram o suficiente para aliviar o mercado apertado.
"Exatamente no momento em que as coisas começaram a acelerar a demanda por Robusta, foi quando o mundo estava lutando por mais oferta", explica a Sra. Ganes.
Isso significa que os grãos Robusta e Arábica estão sendo negociados em níveis quase recordes nos mercados de commodities.
VEJA a REPORTAGEM COMPLETA no LINK ABAIXO
16/09/2024
LOGÍSTICA
Porto de São Sebastião volta a exportar café após 60 anos - Diario do Litoral
12/09/2024
Diferença de preços do café robusta e do arábica atinge recorde - Globo Rural
GIRO
...Levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP mostram que os preços do café robusta seguem operando acima dos do arábica. Na última sexta-feira (6/9) o indicador Cepea/Esalq registrou uma diferença entre as duas variedades de R$ 51,9 a saca de 60 quilos, um recorde.
Nesta terça-feira (10/9), a diferença entre as duas variedades estava em R$ 33,8, com a saca do robusta cotada a R$ 1.484,09 e a do arábica a R$ 1.450,29.
Segundo pesquisadores do Cepea, o mercado segue precificando os problemas climáticos registrados no Vietnã e no Brasil. Em termos globais, o balanço entre a oferta e demanda continua apertado, devido aos cenários produtivos limitados.
No caso do Vietnã, o maior produtor mundial de robusta, há notícias de melhora dos volumes de chuvas, mas o calor no país segue preocupando produtores locais.
No Brasil, previsões meteorológicas apontam para calor acima do normal nos próximos dias, podendo perdurar até o começo da segunda quinzena de setembro, ainda conforme levantamentos do Cepea.
11/09/2024
GIRO
Incêndios em SP causam danos irreversíveis a cafezais: 'Colheita só em 2027', diz produtor - g1
10/09/2024
GIRO
Clima adverso afeta plantações de café e preço dobra desde 2020, chegando a R$ 50 por quilo - Exame
09/09/2024
GIRO
Cientistas estão tentando desenvolver café climaticamente inteligente - Compre Rural
06/09/2024
GIRO
O café do Brasil nunca esteve tão em alta - Revista Cafeicultura
06/09/2024
O dia em que o mercado do café mudou - Estadão
GIRO
...Neste dia, a cotação dos grãos de robusta (entenda-se Conilon e Robusta, as variedades) superaram a dos arabicas (leia-se Bourbon, Mundo Novo e Arara) em aproximadamente 2% pela primeira vez na história, deixando o mercado atordoado.
O final do dia foi marcado pela incredulidade dos produtores, de compradores e, até experientes operadores do mercado, pois o que era considerado impensável se materializou. E essa saga continuou durante esta semana, como que consolidando uma nova era.
Mais do que uma simples sinalização de preços, essa mudança de liderança tem um significado muito mais profundo do que possa se imaginar, talvez efêmero quanto a florada do cafezal neste primeiro momento, mas de trajetória que, certamente, não terá mais retorno.
Os grãos de canéforas sempre tiveram papel secundário para a indústria, simples coadjuvante frente aos de arábicas e com emprego mais intensivo na produção de café solúvel. Porém, foi justamente neste setor que as virtudes dessa espécie foram melhor exploradas como o maior rendimento industrial, devido a uma composição química mais privilegiada que a dos arábicas.
Por apresentar qualidade sensorial inferior como resultado de manejo pouco atencioso e técnico, que começava numa colheita afobadamente sem critérios, cheio de frutos imaturos e verdes, que se seguia para um processo de secagem com fogo direto a altíssimas temperaturas que promovia quase que somente danos, a descrição da bebida do Conilon foi oficialmente definida como "característica, com adstringência e sabor amadeirado".
Ao se analisar essa descrição, para experientes analistas sensoriais é notável que se trata tão somente de uma bebida cheia de defeitos.
Alguns produtores, caso do Luis Carlos Gomes, de Santa Teresa, ES, tiveram a coragem de seguir rumos diferentes, colhendo apenas quando os frutos se apresentavam maduros, fazendo a secagem cuidadosamente lenta e, há pouco mais de 20 anos, ter a ousadia de preparar o primeiro lote de Conilon Descascado, considerado um marco divisório para a qualidade do Conilon Capixaba.
Dentre as principais características que fazem os canéforas mais interessantes para se produzir e consumir estão estas:
Precisam obrigatoriamente de polinização cruzada, o que permite grande variabilidade genética, portanto, maior capacidade de adaptação às mudanças ambientais.
Sua composição química contempla maior quantidade de carboidratos, que se reflete no maior rendimento industrial e, sensorialmente, na maior percepção de doçura.
O maior teor de cafeína, que está presente nas folhas, torna mais resiliente às doenças fúngicas, diminuindo o custo de produção, além de manter maior equilíbrio com o meio ambiente.
Sua capacidade de apresentar maior complexidade de aromas e sabores é equivalente à encontrada nos grãos de arábicas, pois a quantidade e variedade de microorganismos disponível originalmente nos diferentes cafezais é mais do que suficiente, garantindo os fundamentos do conceito de Território ou Terroir.
O que define valor de um produto é sua aplicação industrial, no caso.
Apesar de quantitativamente o volume produzido no mundo ser menor que o dos grãos de arabica, o fato da cotação do robusta estar, ao menos nesta semana, à frente, sinaliza que a indústria aprendeu a utilizá-lo e, por isso, não deve fazer sua substituição. Preço é ocasião de mercado.
Da mesma forma, os produtores de Conilon e Robusta que passaram a trabalhar com o devido capricho têm o orgulho de estampar seus nomes nos grãos torrados que estão ganhando o mercado.
Na verdade, o momento é utópico está acontecendo para esse segmento de produtores.
06/09/2024
GIRO
Clima adverso e incêndios em cafezais aumentam preocupações na Mogiana Paulista - Cenário MT
04/09/2024
GIRO
Bolsa de Valores habilita armazéns no ES para iniciar operação com conilon - Agazeta
03/09/2024
Hedgepoint: Clima e estoques certificados mantêm mercado de café voláti.- Notícias Agrícolasl
MERCADO
...Os preços dos cafés seguiram voláteis nestes últimos dias, refletindo as preocupações com a oferta global da commodity. Após o recuo em julho, os contratos do arábica em NY e do robusta em LN tem operado sobretudo em alta, devido às preocupações com os impactos do clima na produção global. Segundo Laleska Moda, analista de café da Hedgepoint Global Markets, “há receio no Vietnã quanto às altas temperaturas e à seca na produção em 24/25. Ainda, enquanto os níveis de chuvas melhoraram a partir de julho, as temperaturas seguem acima da média histórica, o que pode limitar uma recuperação no ciclo – nossas estimativas ainda apontam para uma produção em 24/25 inferior à 23/24”, diz.
Ainda de acordo com Laleska, “no Brasil, após os temores com a passagem de duas frente frias no país, agentes agora aguardam a abertura das floradas da safra 25/26. “Ainda que tenha havido a abertura de flores em algumas localidades, o setor ainda aguarda a abertura das floradas principais nas regiões produtoras brasileiras, que pode ser favorecido por um maior volume de chuvas”, acredita...
veja a reportagem completa no link abaixo
02/09/2024
GIRO
Empresas vietnamitas são instadas a se adaptar rapidamente ao Regulamento de Desmatamento da UE - Vietnan +
02/09/2024
GIRO
Embrapa lança curso online sobre como identificar pragas nas lavouras de café - Agro2
30/08/2024
GIRO
Incêndios no Interior de São Paulo Podem Elevar Preço do Combustível; Entenda - Sul Minas TV
29/08/2024
GIRO
"Cafezinho" corresponde a 10% do valor de uma refeição em restaurantes, diz pesquisa - Casa e Jardim
29/08/2024
GIRO
Escassez de chuvas no Brasil movimenta os preços do café para cima nesta 3ªfeira - Notícias Agrícolas
27/08/2024
CLIMA
Incêndios: Espírito Santo entra na lista de estados mais secos do país - ES360
27/08/2024
GIRO
Exportação de café do ES para a União Europeia cresce 8 vezes em 2024 - Agazeta
26/08/2024
CLIMA
Incêndios no interior de SP confirmam que 'crise da seca' vai persistir, diz Ibama - Globo Rural
26/08/2024
Produtor de café deve avaliar exportações, estoques e consumo global - Conexão Safra
MERCADO
...O Conselho Nacional do Café (CNC) acompanha atentamente as movimentações do mercado, observando tanto a produção quanto a exportação. Isso é feito por meio de avaliações conduzidas pelo próprio conselho, seja através do levantamento dos estoques mensais fornecidos pelas cooperativas, seja por meio de informações das diversas representações das cooperativas e empresas que atuam no segmento, como Conab, IBGE, entre outros. As notícias publicadas nos clippings diários nos levam a uma consideração importante para avaliação.
O desempenho das exportações em comparação com os anos anteriores deixa a seguinte interrogação: temos estoques suficientes para o abastecimento do mercado externo e do consumo interno, o que é positivo. No entanto, surge a questão: o mercado consumidor está realmente mais ativo? Existe um aumento real no consumo de café no mundo ou, diante das condições climáticas adversas, o mercado está antecipando compras para garantir o atendimento aos seus consumidores? A transferência de estoques do produtor para os consumidores poderá impactar os preços praticados de maneira considerável? Essa é uma questão a ser avaliada.
26/08/2024
GIRO
Café: estiagem prolongada e temperaturas compremetem florada - Agro+
23/08/2024
Preços do café devem subir ainda mais até o final do ano, diz pesquisa - Dinheiro Rural
GIRO
...Os preços dos contratos futuros do café arábica e robusta na bolsa ICE devem encerrar 2024 mais altos do que agora, devido a preocupações com o clima e a redução da oferta, mostrou uma pesquisa da Reuters com 11 traders e analistas nesta sexta-feira.
Os preços do café arábica devem subir para 2,60 dólares por libra-peso até o final do ano, de acordo com a previsão mediana da pesquisa, 7% acima do fechamento de quinta-feira.
Para o café robusta, a expectativa é de que os preços terminem o ano 4% mais altos, a 4.750 dólares por tonelada. Isso colocaria os preços do robusta em seu nível mais alto em pelo menos 16 anos.
Os participantes da pesquisa disseram que a oferta de café ficará mais restrita durante a temporada de outubro de 2024 a setembro de 2025. A previsão mediana é de que a produção superará a demanda em apenas 150.000 sacas, ou um quinto de um excedente estimado em 700.000 sacas em 2023/24.
A principal razão para esse declínio é a incapacidade do Vietnã, o maior produtor mundial da variedade robusta, de produzir a níveis superiores a 30 milhões de sacas como em anos anteriores. A mediana das previsões da pesquisa para a produção do Vietnã é de 28 milhões de sacas no próximo ano-safra de 2024/25.
No entanto, espera-se que a produção do Brasil aumente, com a mediana das previsões apontando 70,75 milhões de sacas no ano-safra de julho de 2025 a junho de 2026, contra 68,1 milhões na safra de 2024/25.
“O principal fator no mercado (…) é o óbvio: o clima”, disse Harris Hesse, proprietário da Cardiff Coffee Trading em San Diego, Califórnia.
Condições climáticas desfavoráveis atingiram as safras de café em muitas regiões do mundo, e a produção de robusta caiu na Ásia na última temporada, com os agricultores tentando recuperar a produção este ano.
O Brasil está produzindo uma safra menor do que a inicialmente esperada, enquanto as condições para a nova safra são adversas, com a umidade do solo no nível mais baixo dos últimos sete anos.
A analista de commodities Judith Ganes, presidente da J.Ganes Consulting, disse que há uma grande preocupação com as safras de café no Brasil e como elas florescerão e frutificarão devido à longa estiagem no país.
Alguns analistas que participaram da pesquisa, entretanto, esperam que os preços caiam. Eles disseram que os países consumidores têm importado café excedente devido à futura regulamentação europeia antidesmatamento (EUDR), que proibirá os compradores da Europa de importar commodities produzidas em terras desmatadas a partir de 2025.
“Acredito que no início de dezembro, quando estiver muito próximo do prazo de implementação da EUDR para que o café seja comprado e exportado para a UE, os preços começarão a cair”, disse um dos analistas.
23/08/2024
GIRO
Mudança de CEO da Nestlé resulta em menu pouco apetitoso - Reuters
23/08/2024
CLIMA
Estiagem recorde já afeta plantações em Minas e causa prejuízo a agricultores. - BHAZ
22/08/2024
GIRO
Geada prejudica lavouras de café e compromete safra de 2025 - R7
22/08/2024
Boom do café na China: próxima grande oportunidade para marcas globais - People's Daily Online
GIRO
...A gigante chinesa do café, Luckin Coffee, recentemente inaugurou sua 20.000ª loja, e a marca alemã Neumann Kaffee Gruppe (NKG), uma das maiores comerciantes de café do mundo, lançou uma subsidiária em Shanghai em agosto - duas boas notícias para os amantes de café na China.
O World Coffee Portal informou que a China havia superado os Estados Unidos no ano passado tendo se tornado o país com o maior número de lojas de café no mundo.
Tradicionalmente uma nação apreciadora de chá, a China agora se destaca como o mercado de café que mais cresce no Leste Asiático, ocupando uma posição única no cenário global do café.
Os consumidores chineses de café tornaram-se mais exigentes em seus gostos. O café instantâneo, que antes dominava o mercado chinês, está dando lugar a um aumento significativo no mercado de café moído na hora.
Em 2023, a dimensão do mercado de café da China alcançou cerca de 162,35 bilhões de yuan (aproximadamente 22,76 bilhões de dólares americanos), indicando um crescimento significativo em relação ao ano anterior. O valor deverá ultrapassar 193 bilhões de yuan (aproximadamente 27 bilhões de dólares) até 2024, de acordo com a plataforma de estatísticas alemã Statista.
Os consumidores chineses procuram um café de alta qualidade com ofertas especiais. Eles consideram a origem do café um fator relevante na compra de café recém-preparado, e muitos trabalhadores de colarinho branco estão dispostos a pagar preços premium por cafés de alta qualidade.
As empresas de café na China estão se esforçando para atender aos gostos locais. Uma inovação tem sido o café de chá e o café de frutas, uma mistura que combina as duas bebidas.
"Tal como o chá chinês, que pode ser preparado de diferentes maneiras em outros países, um produto estrangeiro como o café também pode se adaptar ao gosto local", disse Long Ye, fundador da cafeteria Wuyinmen, no município de Chongqing, no sudoeste da China.
O café se tornou uma bebida amplamente servida na China, após a chegada das marcas estrangeiras, começando com o Starbucks, a primeira grande cadeia de café ocidental a entrar no mercado em 1999, seguida pelo Costa Coffee em 2006 e Tim Hortons em 2019.
Cada vez mais consumidores estão desenvolvendo uma paixão pelo café e a dominar critérios para verificar a sua qualidade. "O café é para mim uma bebida que pode proporcionar conforto físico e psicológico. Espero que os meus clientes desfrutem também dessas sensações", disse Long.
No passado, eram principalmente trabalhadores de colarinho branco do setor da moda que frequentavam as cafeterias na China, atraídos pela atmosfera moderna e pelo apelo da cultura internacional do café. No entanto, isso tem vindo a mudar nos últimos anos.
As entregas rápidas na China facilitam as encomendas de café online. Nas principais cidades, geralmente é necessário menos de uma hora para o café ser preparado e entregue.
Mais de 90% dos 4.000 consumidores de cafeterias chinesas pesquisados bebem café quente semanalmente, enquanto 64% consomem café gelado pelo menos uma vez por semana, segundo o World Coffee Portal em um relatório do ano passado.
Entre 2010 e 2022, o consumo de café por pessoa na China aumentou quatro vezes, segundo a Organização Internacional do Café. Mais da metade dos apreciadores de café chineses consome pelo menos três xícaras por semana, de acordo com a Statista.
A crescente popularidade da cultura do café em toda a China e seu vasto potencial de mercado apresentam uma grande oportunidade que as marcas estrangeiras poderão aproveitar.
22/08/2024
Faesp Informa: Inteligência Artificial ajuda a economizar água na irrigação - SENAR
GIRO
...A Embrapa Agroindústria Tropical, em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), desenvolveu um sensor inovador que utiliza inteligência artificial para identificar o momento ideal e a quantidade exata de água necessária para irrigar plantações. O sensor mede a radiação solar, a umidade do ar e hidratação das folhas para acionar automaticamente o sistema de irrigação.
O sensor foi projetado para enfrentar a escassez de água no Nordeste e busca reduzir o consumo de água, especialmente para pequenos e médios produtores. O sensor permitirá manter a produção agrícola usando bem menos água.
De modo parecido com as placas de energia solar, ao longo do tempo o retorno financeiro vale a pena. Outras tecnologias semelhantes, como tensiômetros e câmeras infravermelho, geralmente são caras ou não têm a mesma precisão.
O novo sistema utiliza redes neurais para armazenar e analisar dados coletados das plantas. A Inteligência Artificial identifica padrões de necessidade hídrica e prevê a quantidade de água necessária no futuro. A irrigação é acionada de modo automático ou por um operador humano, com alertas criados pelo sistema.
A comercialização do sensor deve começar em cerca de dois anos. Empresas privadas se interessaram em fazer parcerias para fabricar os dispositivos.
21/08/2024
TEMPO
INMET emite ALERTA de ALTAS TEMPERATURAS
21/08/2024
GIRO
Impulsionadas pelo conilon, exportações do agronegócio capixaba já movimentaram R$ 10 bilhões em 2024 - Folha Vitória
21/08/2024
MUNDO
O renascimento dos cafés peruanos - Café Point
20/08/2024
MERCADO
Preços do café sobem mais de 2% em Nova York e Londres Seca no Brasil e no Vietnã impulsiona valorização do arábica e do robusta nos mercados internacionais - Canal do Boi
20/08/2024
GIRO
Problemas climáticos continuam a atingir cafezais brasileiros - Café Point
19/08/2024
GIRO
Geadas e seca na zona cafeeira do Brasil: o que esperar dos preços do café em 2024 - Meteored
19/08/2024
GIRO
Mesmo com safra brasileira andando bem, preocupação com clima persiste e café avança - Notícias Agrícolas
16/08/2024
GIRO
Como o café do Brasil se prepara para lei antidesmate da UE - DW
15/08/2024
MUNDO
O aroma do café brasileiro paira na China - CCCMG
15/08/2024
GIRO
Geada deve ter pouco impacto na safra 2025 de café no Sul MG, mas seca é a grande preocupação - SAFRAS
14/08/2024
MUNDO
CHINA: Importações de café devem aumentar com aumento da demanda - Ecns.cn
14/08/2024
GIRO
Preferência pela importação de carros leva caos logístico para exportação de café e rochas naturais no ES - Imparcial News
13/08/2024
GIRO
Exportação de café conilon segue muito forte e avança mais de 300% no ano - AGAZETA
13/08/2024
hEDGEpoint reduz previsão para safra de café 24/25 do Brasil a 63,3 mi sacas Reuters Commodities - Investing
GIRO
...(Reuters) - A safra de café 2024/25 do Brasil foi projetada em 63,3 milhões de sacas de 60 kg, contra 65,7 milhões de sacas estimadas anteriormente, já que o clima mais seco do que o normal impactou a produção, disse a hEDGEpoint Global Markets em um relatório nesta segunda-feira.
A corretora estimou a safra de arábica do Brasil em 43,2 milhões de sacas, contra 44,7 milhões de sacas anteriormente, enquanto a safra de robusta foi reduzida em 900 mil sacas, para 20,1 milhões de sacas.
(Reportagem de Marcelo Teixeira)
12/08/2024
GIRO
Chefe da Douwe Egberts, proprietário da JDE Peet's, renuncia após cinco meses - Financial Times
12/08/2024
MERCADO
Colômbia reporta alta de 22% na produção de café em julho e fortalece quedas em NY - Notícias Agrícolas
09/08/2024
MUNDO
À medida que as temperaturas sobem, agricultores sul-coreanos fazem experiências com bananas tropicais - Reuters
07/08/2024
Preços do café sobem 4% com deterioração das perspectivas de produção do Brasil - Investing
GIRO
...Por Marcelo Teixeira
NOVA YORK (Reuters) - Os preços do café subiram acentuadamente nesta terça-feira em Nova York e Londres, com os investidores aumentando suas apostas de alta após sinais de deterioração da produção no Brasil, o maior produtor, o que contribuirá para uma situação global de oferta limitada.
Os futuros de referência do café arábica na bolsa ICE ganharam 4,5%, a 2,3595 dólares por libra-peso. Os preços desse tipo de café de sabor suave, a escolha preferida das grandes redes, incluindo Starbucks (NASDAQ:SBUX) e Tim (BVMF:TIMS3) Hortons, aumentaram 25% até o momento este ano.
Enquanto isso, o café robusta, que costumava ser uma variedade mais barata usada em misturas para marcas populares de supermercados, registrou um aumento de preço de 5% em Londres na terça-feira, para 4.383 dólares por tonelada métrica. O robusta subiu 44% este ano, depois de subir 63% em 2023.
Os analistas dizem que os investidores financeiros estão construindo posições compradas em futuros de café, apostando que os preços continuarão a subir devido aos problemas de produção, principalmente no Brasil.
"Há sinais iniciais de murcha e queda de folhas nos campos de café brasileiros", disse a corretora e analista StoneX, quando cortou sua estimativa para a produção brasileira após meses de chuvas abaixo da média.
Na segunda-feira, o presidente da maior cooperativa de café do Brasil, a Cooxupé, disse que a empresa não espera mais um aumento na produção este ano na área em que opera nos Estados brasileiros de Minas Gerais e São Paulo devido ao clima seco e quente.
"O clima seco no Brasil é altista e, depois de não se falar em preocupação com a safra 2025/26, agora há um comentário de um grande produtor que deve saber se há algum problema", disse um corretor de café dos EUA.
Os problemas de produção no Brasil seguem as dificuldades observadas na Ásia, onde a produção de robusta sofreu com as condições climáticas adversas.
Com suprimentos limitados, os estoques de café continuam apertados nas principais regiões consumidoras. Os estoques europeus foram 27% menores em junho em comparação com o ano anterior, enquanto os estoques japoneses de café estão 12% abaixo da média de cinco anos.
07/08/2024
CLIMA
Preços do café sobem com preocupações com geadas no Brasil - Barchart
06/08/2024
MERCADO
Recuperação do Café: Mercado futuro reage com alta de mais de mil pontos - Canal do Boi
06/08/2024
GIRO
Zona da Mata vai exportar café sustentável para o Japão - Itatiaia
05/08/2024
ECONOMIA
Bolsas globais desabam com medo de recessão nos EUA; Japão registra pior dia desde 1987 - ValorInvest
05/08/2024
CLIMA
Ciclone extratropical derruba temperaturas e traz risco de geada; veja a previsão da semana - GR
05/08/2024
Hartree comprará ED&F Man em expansão do comércio de commodities leves - FIANCIAL POST
GIRO
...• A empresa norte-americana de comércio de energia Hartree Partners LP concordou em comprar o negócio de commodities da ED &F F Man, uma renomada comerciante de matérias-primas do Reino Unido com mais de 240 anos de história.
(Bloomberg) - A empresa norte-americana de comércio de energia Hartree Partners LP concordou em comprar o negócio de commodities da ED &F Man, uma renomada negociadora de matérias-primas do Reino Unido com mais de 240 anos de história.
A aquisição de um dos nomes mais históricos em negociação de commodities por um recém-chegado é o sinal mais recente de como uma bonança em lucros de energia durante os últimos anos está remodelando a indústria. A Hartree, anteriormente conhecida como Hetco, investiu nos últimos anos dinheiro de sua negociação de energia em um negócio de metais em rápido crescimento e contratou traders para lidar com derivativos agrícolas.
VEJA A REPORTAGEM COMPLETA NO LINK ABAIXO
02/08/2024
MERCADO
Entre altos e baixos, julho ainda foi positivo para preços do café nas bolsas e no Brasil - Safras & Mercado
02/08/2024
GIRO
Feira de cooperativa de café conilon no ES triplica negócios em meio a preços recordes - Investing
02/08/2024
Disparada do preço vai tornar o café um produto de luxo? - CNN
GIRO
...Cotação do grão atinge máxima em mais de uma década; mudança climática explica parte do aumento.
Escondidos nas terras altas montanhosas de Chiapas, no sul do México, cerca de 150 cafeicultores da fazenda da família Edelmann trabalham com as mãos por horas a fio. A sombra das copas das árvores é a única barreira entre seus corpos e o sol do verão.
Tomas Edelmann, produtor de café de quarta geração e vice-presidente da Cooperativa Internacional de Produtores de Café , disse à CNN que, embora seu método de produção de café cultivado na sombra seja mais resistente à seca, uma estiagem mais longa do que o normal, que ele atribui às mudanças climáticas, ainda causou danos às plantações este ano.
“Se você não tiver o clima certo, não terá a produção certa”, ele disse. “E com rendimentos baixos, obviamente seu custo de produção sobe.”
Esses custos de produção mais altos podem levar à inflação do preço do café: os amantes da bebida podem ter que desembolsar mais no futuro, à medida que os preços aumentam.
Torrefadores e especialistas em café também estão sinalizando que os preços podem permanecer mais altos por mais tempo, à medida que fatores como mudanças climáticas reduzem o fornecimento global de café.
A Organização Internacional do Café (OIC), uma organização intergovernamental criada em 1963 com o apoio das Nações Unidas, relatou no mês passado que o Preço Indicador Composto da OIC atingiu uma alta de 13 anos, com média de US$ 2,27 por libra (cerca de 0,45 kg).
“O café é uma commodity muito complicada. Parte dessa razão é porque você tem múltiplas estruturas de oferta e demanda impactando o preço”, disse Ryan Delany, fundador e analista chefe da Coffee Trading Academy.
E, ele disse, simplesmente não há café suficiente no mundo.
Torrefadores e especialistas em café também estão sinalizando que os preços podem permanecer mais altos por mais tempo, à medida que fatores como mudanças climáticas reduzem o fornecimento global de café.
A Organização Internacional do Café (OIC), uma organização intergovernamental criada em 1963 com o apoio das Nações Unidas, relatou no mês passado que o Preço Indicador Composto da OIC atingiu uma alta de 13 anos, com média de US$ 2,27 por libra (cerca de 0,45 kg).
“O café é uma commodity muito complicada. Parte dessa razão é porque você tem múltiplas estruturas de oferta e demanda impactando o preço”, disse Ryan Delany, fundador e analista chefe da Coffee Trading Academy.
E, ele disse, simplesmente não há café suficiente no mundo.
VEJA A REPORTAGEM COMPLETA NO LINK ABAIXO
01/08/2024
GIRO
Café solúvel: exportação cresce no primeiro semestre do ano - Canal Rural
01/08/2024
GIRO
Agosto chega hoje com La Niña: o que isso significa para os alimentos? Preço do chocolate pode cair, já o café... - O Globo
01/08/2024
GIRO
Preço médio do café arábica é o maior desde fevereiro de 2022 - Canal do Boi
31/07/2024
ECONOMIA
O que esperar do dólar para agosto? - Infomoney
31/07/2024
GIRO
Estudo revela que Minas está pronta para atender novas regras de exportação da União Europeia; entenda - Itatiaia.com
31/07/2024
MUNDO
As vendas da Starbucks caem mais do que o esperado devido à fraqueza da China; lucro em linha - Reuters
30/07/2024
MUNDO
Os EUA e a UE estão em um impasse sobre o desmatamento - Forbes
30/07/2024
Preço do café vai continuar subindo? - Revista Cafeicultura
MERCADO
Em análise, o consultor da Sancafé explica que redução do volume é um grande sustentador de preço
Por Carolinne Souza/ Revista Cafeicultura
O mercado de café segue com inúmeras incertezas, além de previsões climáticas nada animadoras para os próximos meses, é possível ver uma quebra de safra em todas as regiões cafeeiras. Na atual safra o grão tem uma peneira menor do que no ano passado, indicando que os grãos não se desenvolveram como esperado, devido as altas temperaturas.
Em análise, o produtor e consultor da SanCafé, Airton Neves de Deus, explica que os preços atuais já possuem um grande reflexo da quebra de safra.
´´Com relação aos preços atuais, já há um grande reflexo desse desequilíbrio, da quebra de safra em curso, nota-se com fluxo menor nos armazéns das cooperativas, embora que o produtor atualmente já mudou a maneira de comercializar, ele tem agora vendas futuras, a troca através do barter, então os produtores normalmente retêm um pouco de café nas propriedades, analisam o que vão fazer, para depois enviar para armazéns´´, afirma Airton
´ É muito difícil falar até onde o preço pode chegar, mas acredito que ele esbarra um pouco no consumo, à medida que a alta do preço possa influenciar a queda do consumo, seria mais ou menos um limite que a gente poderia prever para que o mercado chega nesse ponto e se acomoda.”
Para Airton, vender conforme a necessidade, mostra que o produtor vai administrando suas vendas, garantindo preços firmes mesmo com especulações negativas nas bolsas.
´´Não estou vendo espaço nenhum para queda de preço, e em relação a limite de alta, ainda ta um pouco cedo, mas a gente reafirma que pelas variáveis os preços devem continuar firmes, e evoluir um pouco mais´´, finalizou o produtor.
30/07/2024
PREVISÃO DO TEMPO: TENDÊNCIA DE CHUVA PARA DEZ DIAS NO BRASIL - MetSul
CLIMA
Veja a previsão detalhada de chuva para o Brasil de Norte a Sul nos próximos dez dias e confira ainda o mapa de precipitação no período
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30/07/2024
GIRO
Cafeicultores brasileiros veem lavouras saudáveis apesar da seca, aponta pesquisa - Reuters
30/07/2024
GIRO
Extremos do clima são desafio para produtores de café do Paraná - Globo Rural
30/07/2024
La Niña pode provocar secas no Brasil e aumentar as chuvas na África e na Ásia - Bloomberg Línea
CLIMA
...Fenômeno que reflete o esfriamento das águas do Oceano Pacífico tem 70% de chances de se formar entre agosto e outubro; no Brasil, produção de café, açúcar, soja e milho pode ser afetada.
O La Niña pode atrasar as chuvas cruciais no Brasil, ameaçando a produção de grãos arábica. lsso pode elevar ainda mais ○ preço do café, que recentemente atingiu o maior nível em mais de dois anos.
Do outro lado do mundo, ○ La Niña normalmente traz mais chuvas para o Vietnã, ○ segundo maior produtor de café. A umidade seria um alfvio para as plantações da variedade robusta atingidas pela seca. A cotação do robusta, geralmente usado para café solúvel, disparou recentemente para o maior nível desde a década de 1970 devido às interrupções no fornecimento.
Mas assim como no caso do cacau, tudo depende do momento.Se o La Niña chegar tarde demais no Vietnã, as chuvas podem atrapalhar a colheita.
29/07/2024
CLIMA
Inverno atípico traz alerta nas regiões cafeeiras - CCCV
29/07/2024
GIRO
Cientistas estão tentando desenvolver café climaticamente inteligente para substituir o Arábica - METEORED
29/07/2024
ECONOMIA
Inflação nos EUA: Índice PCE, preferido do Fed, vem em linha com esperado - Investing
26/07/2024
MUNDO
Jovens agricultores do Brasil ajudam o país a usurpar a supremacia agrícola dos EUA - Bloomberg
26/07/2024
MERCADO
Clima mais seco reduz a produção de café e pressiona empresas como Starbucks e Nestlé - Bloomberg Línea
25/07/2024
PESQUISA
Pesquisa auxilia cafeicultores do ES contra a ferrugem do cafeeiro -Conexão Safra
25/07/2024
CLIMA
Descoberto novo “El Niño” no Hemisfério Sul: Novas mudanças climáticas - TBN
25/07/2024
CAMPO
Em reta final de colheita, grãos miúdos de café preocupam - AgroemDia
25/07/2024
Alta do dólar derruba cotação do café em Nova York - Globo Rural
MERCADO
...A valorização do dólar acentuou o movimento de queda nos preços futuros do café na bolsa de Nova York nesta quarta-feira (24/7). Os contratos do arábica para setembro terminaram a sessão cotados a US$ 2,3115 a libra-peso, ou 3,32% a menos que na véspera.
“A alta do dólar que atingiu uma máxima de R$ 5,60, aumenta a pressão para baixa nas cotações, pois estimula as vendas dos principais países exportadores, como é o Brasil”, afirma Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café.
Por volta das 15h50, a moeda americana ainda exibia forte, alta, de R$ 5,65, alcançando o maior valor em três semanas.
Ele também vê aspectos técnicos importantes para a formação de preço no pregão desta quarta. Nesse sentido, se os valores ficarem abaixo dos US$ 2,30, eles podem encontrar forças para recuar ainda mais.
Na bolsa de Londres, onde as variações do café robusta têm impactado o arábica, os contratos futuros se afastam do recorde alcançado recentemente, com a Indonésia, momentaneamente, conseguindo abastecer os importadores.
Em meio à movimentações técnicas, Pancieri Neto acredita na manutenção de alta para o café em Nova York, seja pelas preocupações com a safra no Vietnã e também os problemas de clima nas lavouras brasileiras.
“As floradas para o conilon devem acontecer dentro de algumas semanas. Se não houver chuvas nos próximos dias podemos ter prejuízos para a safra do ano que vem. A escassez de chuva é algo normal para essa época do ano, mas as temperaturas acima da média são prejudiciais para as plantas”, finaliza o corretor.
24/07/2024
GIRO
Pesquisa do Incaper busca solução para dificuldade de enraizamento do café conilon - Revista Cafeicultura
24/07/2024
CLIMA
OSCILAÇÃO NA ANTÁRTIDA ENTRA EM FASE QUE FAVORECE AR POLAR NO BRASIL - Metsul
23/07/2024
MUNDO
Indonésia pode ter uma safra maior de café - Agrolink
23/07/2024
GIRO
Conilon continua com preço melhor do que arábica, mas apagão atrapalha exportações - TNL
23/07/2024
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Indonésia pode ter uma safra maior, mas 24/25 ainda aponta para déficit global - Revista Atralea
22/07/2024
GIRO
indicadores sobem na quinzena; exportação é recorde Levantamento mostra que aproximadamente 60% do volume esperado para a safra 2024/25 já foi colhido - Canal Rural
19/07/2024
GIRO
Vports vai oferecer áreas dentro do porto para empresas de rochas e café - A GAZETA
18/07/2024
EUA e China travam "batalha dos drones" no agro americano - Agfeed
GIRO
...Concorrentes diretos, seis grandes distribuidores americanos de drones agrícolas fizeram uma trégua em suas disputas comerciais para se tornarem aliados em uma batalha muito maior. Maiores vendedoras da marca chinesa DJI nos Estados Unidos, elas anunciaram nesta terça-feira, 16 de julho, a formação de uma coalizão para tomar partido dos orientais em um front específico da grande guerra diplomática travada com os Estados Unidos.
A estratégia de Pegasus Robotics, Rantizo, Bestway Ag, Drone Nerds, HSE-UAV e Agri Spray Drones, que juntos somam 80% do mercado, é fazer lobby junto aos representantes de estados agrícolas no Congresso dos EUA para que eles derrubem um projeto que pretende proibir a venda de aparelhos chineses - especialmente os da marca líder, a DJI -, sob a alegação de que os dados colhidos pelos drones ao sobrevoar as lavouras são capturados pelo governo da China.
Os drones pulverizadores da DJI são atualmente os mais populares do gênero no país, mas tem seu reinado ameaçado pelas restrições impostas por um projeto já aprovado na Câmara de Representantes -o equivalente à Câmara de Deputados no Brasil.
Através de uma emenda ao projeto, a marca foi incluída em uma lista de equipamentos e serviços que não poderiam obter licenças para operar em território americano,
A medida provocou debates na comunidade agrícola do país, com uma rara maioria de produtores tomando partido da empresa chinesa. A tentativa dos distribuidores, agora, é barrar o avanço da proposta no Senado, onde ainda não foi votada.
"Estamos fazendo tudo o que podemos", disse o CEO da Drone Nerds, Jeremy Schneiderman, à AgFunderNews.
"Os membros da coalizão estão interagindo diretamente com os legisladores, mas também estamos incentivando os clientes que usam drones DJI a entrar em contato com seus representantes estaduais para explicar o impacto significativo que uma proibição das proibições da DJI teria na indústria agrícola."
Segundo os distribuidores, a inclusão da DJI entre as marcas proibidas carece de uma justificativa palpável e baseada em evidências.
Eles alegam que empresas como a DJI implementaram, voluntariamente, através de georreferenciamento, restrições de voo sobre áreas de espaço aéreo controlado...
VEJA a reportagem completa no link abaixo.
17/07/2024
Custo do café: as alterações climáticas, os problemas do transporte marítimo e as regulamentações da UE fazem os preços disparar - Trandview
MERCADO
...O mercado cafeeiro mundial está a passar por uma turbulência sem precedentes, impulsionada por uma confluência de factores, incluindo alterações climáticas, perturbações no transporte marítimo e novas regulamentações da UE.
A gigante italiana do café Lavazza destacou estas questões, alertando para aumentos significativos de preços para os consumidores.
Os futuros do robusta em Londres, uma referência global, atingiram um máximo histórico, refletindo as crescentes pressões sobre a cadeia de abastecimento do café.
Mudanças climáticas e seu impacto na produção de café
As alterações climáticas emergiram como um factor crítico que afecta a produção de café em todo o mundo. Os principais países produtores de café robusta do mundo, o Vietname e a Indonésia, enfrentaram condições climáticas severas, levando a colheitas fracas.
Giuseppe Lavazza, presidente do Grupo Lavazza, enfatizou a redução significativa na disponibilidade de grãos de café robusta devido a padrões climáticos adversos.
As alterações climáticas afectaram a produção nos mais importantes países robusta do mundo, principalmente Vietname e Indonésia, reduzindo bastante a quantidade disponível deste tipo de variedades.
Não se espera que a próxima colheita vietnamita reponha a oferta escassa, agravando a situação já tensa. Historicamente, os torrefadores têm lidado com aumentos de preços de curto prazo dos grãos robusta, mas a situação atual, caracterizada por custos elevados e prolongados, não tem precedentes.
Lavazza destacou que a indústria cafeeira está acostumada à flutuação dos preços dos grãos arábica de alta qualidade, mas o aumento sustentado dos preços do robusta representa um desafio único.
Interrupções no transporte e aumento de custos
Outro factor significativo que contribui para o aumento dos preços do café é a perturbação nas rotas marítimas. Desde Outubro do ano passado, os navios têm sido forçados a navegar ao redor do extremo sul de África para evitar ataques dos rebeldes Houthi no Mar Vermelho.
Esta rota mais longa aumentou os tempos de transporte e os custos para as empresas cafeeiras que adquirem grãos da Ásia e da África Oriental.
Lavazza destacou que os custos de envio mais elevados acrescentaram uma pressão financeira considerável.
A empresa incorreu em custos adicionais de US$ 800 milhões desde 2022, o que representa 2,5 vezes seu lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA).
Este aumento dos custos é inevitavelmente repercutido nos consumidores, contribuindo para o aumento global dos preços do café.
Especulação e dinâmica de mercado
As atividades especulativas no mercado cafeeiro alimentaram ainda mais o aumento dos preços. Os fundos de hedge e outros especuladores capitalizaram as condições restritas de oferta, elevando os preços futuros.
Lavazza destacou que a especulação é um dos fatores significativos que agravam a situação. À medida que a oferta diminuiu e os preços aumentaram, o mercado tornou-se mais atraente para os especuladores, criando um ciclo de feedback que empurra os preços ainda mais para cima.
Regulamentos da UE e suas implicações
Os novos regulamentos da UE que visam reduzir as importações relacionadas com a desflorestação acrescentam outra camada de complexidade ao mercado cafeeiro. A partir do próximo ano, os regulamentos impedirão a venda na UE de importações de café e de seis outros produtos cultivados em áreas desmatadas.
As empresas alimentares que operam na UE também serão obrigadas a localizar geograficamente os terrenos onde os seus produtos são produzidos.
Segundo a Lavazza, apenas 20% dos cafeicultores estão preparados para cumprir essas regulamentações rigorosas. Isto significa que os torrefadores de café europeus precisarão adquirir quase todos os seus grãos do Brasil, que é atualmente o único país pronto para as novas regras.
As regulamentações poderiam potencialmente impedir o acesso de cerca de 8 milhões de cafeicultores ao mercado europeu, restringindo ainda mais a oferta e aumentando os preços.
Preços do café nos supermercados do Reino Unido subiram 15%, devendo subir mais 10% no próximo ano
Lavazza alertou que os preços do café nas prateleiras dos supermercados do Reino Unido, que já subiram cerca de 15% este ano, poderão subir mais 10% no próximo ano.
Os preços do café não vão cair, [eles] vão continuar muito altos.
As tendências mais amplas do mercado indicam um aumento sustentado nos preços do café. Desde o início do ano, os preços do café aumentaram mais de 30%, com um aumento surpreendente de 62,96% desde Novembro de 2023.
Esta tendência ascendente reflete os efeitos agravados das perturbações na cadeia de abastecimento, das alterações climáticas e dos desafios regulamentares.
Kanica Goel, analista sênior do The Smart Cube, comentou sobre os principais fatores que impulsionaram o aumento dos preços.
O principal factor que impulsiona este aumento de preços são as preocupações com a oferta nas principais regiões produtoras de café – Brasil e Vietname – que, em conjunto, representam 55% e 50% da produção e exportações globais de café, respectivamente.
Goel destacou que as condições climáticas extremas no Brasil e a seca no Vietnã impactaram significativamente a produção de café.
A região de Minas Gerais, no Brasil, responsável por cerca de 30% da safra de arábica do país, registrou chuvas 235% maiores em março de 2024 em comparação com as médias históricas, seguida por um período de extrema seca.
No Vietname, as condições de seca poderão levar a uma queda anual de 20% na produção de café, marcando a menor colheita dos últimos quatro anos.
O aumento do custo do café é uma questão multifacetada impulsionada pelas alterações climáticas, perturbações no transporte marítimo, especulação e novos desafios regulamentares. À medida que o mercado global do café navega nestas complexidades, é provável que os consumidores vejam aumentos contínuos de preços.
Os avisos da Lavazza e as tendências mais amplas do mercado indicam que a pressão sobre a cadeia de abastecimento do café persistirá, com implicações significativas tanto para os produtores como para os consumidores...
17/07/2024
GIRO
Quebra de safra 2024/25 e proximidade do La Niña preocupam produtores - CCCMG
17/07/2024
GIRO
Preços do café estáveis perto dos picos, cacau estende queda- XM
17/07/2024
GIRO
Cerrado Mineiro lança campanha para proteger autêntico produto da região - Istoé Dinheiro
16/07/2024
ENTREVISTA
Oportunidade para o produtor está justamente nessa demanda por sustentabilidade - CCCMG
15/07/2024
Qualidade do café: saiba quais impurezas são toleráveis por lei e quais não - Itatiaia.com
GIRO
No início desse mês, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou os nomes de 14 marcas e lotes de café torrado que foram classificadas pelo órgão como ‘impróprias’ para consumo. A pasta informou que foram encontradas matérias estranhas e impurezas ou elementos estranhos acima dos limites permitidos pela lei vigente, tal a Portaria nº 570.
Ela permite que o produto possua até 1% de impurezas naturais do café (como galhos, folhas e cascas) e matérias estranhas (por exemplo, grãos ou sementes de outras espécies vegetais, pedras e areia).
Quando o alimento comercializado apresenta uma porcentagem maior desses elementos, ele é considerado fraudado.
De acordo com o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Mapa, Hugo Caruso. as impurezas podem ir parar no café de forma acidental, durante o próprio processo de colheita. Já os elementos ‘estranhos’ são adicionados intencionalmente com o objetivo de encorpar e falsificar o produto. “São pessoas de má fé”.
Análise pelo Mapa é feita com microscópio
A identificação de impurezas e matérias estranhas no café é feita por meio de análises microscópicas. Caruso explica que, apesar de considerar a metodologia boa, ela depende de qual for a matéria adicionada ao café e quais foram os pontos de torra e da moagem, que podem mascarar as irregularidades.
Caruso contou que em algumas torrefadoras que eles foram, as empresas estavam torrando café com 1.000 defeitos, 1.200 defeitos, o que é totalmente inaceitável”.
A metodologia, utilizada pelo Mapa,foi desenvolvida há 100 anos, para a comercialização do fruto na bolsa de Nova York (EUA). Ela admite que o café tenha até 360 defeitos em 300g. Contudo, cada irregularidade tem um peso diferente, com direito a tabela e tudo Por exemplo, um grão preto (podre) tem 1 ponto. Já se forem encontrados uma pedra, um pau e torrão de terra, aí valem cinco pontos.
VEJA MAIS no link abaixo
15/07/2024
GIRO
Gargalo logístico impede a saída de 800 mil sacas de café do ES - Brasil Agro
15/07/2024
Robusta torna-se a variedade de café mais cara desde a década de 1970 - Café Point
MERCADO
...Os preços do café canéfora atingiram níveis recordes nos últimos 45 anos, segundo a Organização Internacional do Café (OIC). A alta foi impulsionada por problemas em seu fornecimento, usado em espressos e bebidas instantâneas, de acordo com a Bloomberg.
O índice de preços de atacado da OIC aumentou 17% em abril, atingindo o nível mais alto desde 1979, conforme relatório recente. O Vietnã, maior produtor mundial da variedade robusta, continua enfrentando dificuldades de abastecimento após quebras de safra nas últimas temporadas.
“Esses problemas podem piorar à medida que a seca e o calor acometem as áreas de cultivo do Vietnã, esgotando a água para irrigação e reduzindo as perspectivas da safra de 2024, que se aproxima”, afirma a publicação. Os futuros em Londres subiram em cinco dos últimos seis meses, o que pode acabar se refletindo nos custos para o consumidor.
Apesar dos desafios, o mercado de café do Vietnã pode começar a se recuperar da seca ainda neste mês, e os fundos de hedge estão reduzindo as apostas em novos ganhos de preço. Um aumento na oferta de grãos arábica também ajuda a conter o crescimento dos custos....
11/07/2024
GIRO
Porto de Santos reduz embarques de café e perde cargas. Cecafé alerta menor índice da história - PORTO & MAR
11/07/2024
GIRO
ABIC apresenta Índice de Oferta de Café para a Indústria (IOCI) - Revista Cafeicultura
10/07/2024
GIRO
Café arábica mantém-se próximo da máxima de dois anos, arriscando lattes mais caros - Bloomberg
10/07/2024
Exportações de café do Vietnã no primeiro semestre caem 11,4% a/a, diz departamento alfandegário - Reuters
GIRO
...HANÓI, 9 de julho (Reuters) - As exportações de café do Vietnã no primeiro semestre deste ano foram de 893.820 toneladas, queda de 11,4% em relação ao ano anterior, mostraram dados alfandegários na terça-feira.
O Vietnã exportou 70.202 toneladas métricas de café em junho, uma queda de 11,5% em relação ao mês anterior, mostraram os dados.
09/07/2024
Os preços do café continuarão subindo até 2025, afirma a torrefadora Lavazza - Bloomberg
GIRO
...Os preços do café continuarão subindo até meados de 2025 devido à escassez de oferta nos principais produtores, com os consumidores europeus prestes a pagar ainda mais pela dose de cafeína, à medida que novas regulamentações de desmatamento entram em vigor.
As expectativas de outra queda na produção no Vietnã, o maior produtor mundial de robusta, estão alimentando um aumento nos preços da variedade de grãos usada em misturas e espressos, disse Giuseppe Lavazza , presidente da torrefadora de café Luigi Lavazza SpA , em uma entrevista.
A colheita ruim deste ano fez com que os torrefadores pagassem até US$ 1.000 a mais pelos preços futuros dos grãos do Vietnã, ele acrescentou.
“Nunca vimos algo assim na história da nossa indústria”, disse Lavazza. “E o que é muito especial é o efeito duradouro disso.”
09/07/2024
Ano Cafeeiro Para Torradores Brasileiros Será De Dificuldades Com Preços Elevados E Oferta Limitada - paracaturural
GIRO
...O economista Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, detalha os trabalhos de colheita do café realizados no Brasil. O clima seco e sem chuva favorece o avanço das atividades. Por outro lado, as incertezas envolvendo a safra brasileira, bem como as influências internacionais, têm elevado as cotações e preocupado os torradores brasileiros, que planejam, neste momento, a montagem dos estoques....
08/07/2024
GIRO
Emater e associações discutem iniciativas de valorização do café da região - Portal Cidade Guaxupé
08/07/2024
México: Altas temperaturas e seca atingem 80% das lavouras de café e produtores buscam por ajuda - Notícias Agrícolas
GIRO
...A oferta global de café continua sendo uma grande incerteza para o mercado internacional. Os desafios climáticos afetam o parque cafeeiro mundial e mais uma vez, informações partindo do México chamam atenção.
As altas temperaturas e o baixo volume de chuva comprometem parte da produção mexicana. De acordo com a imprensa local, pelo menos 80% das lavouras de café do estado de Chiapas foram duramente afetadas pelo clima adverso e mesmo com o retorno da estação chuvosa, produtores buscam por auxílio do Governo para manter as atividades.
Ismanel Gómez Coronel, presidente do Sindicato dos Cafeicultores de Tapachula, afirma que plantas de arábica e robusta sentem os impactos da seca. "Goméz também criticou o abandono oficial da agricultura e de outras atividades rurais diante das condições agroecológicas adversas", afirma a publicação do portal La Silla Rota.
Diante deste cenário, os produtores agora pedem ao governo por um programa urgente para mitigar os impactos no campo. "Não apenas pela falta de lavouras, mas também pela falta de água. Devido às mudanças climáticas, a questão da cafeicultura passa a ser uma prioridade", disse Gómez.
Segundo Moisés Enernesto, cafeicultor no país, a produção em sua região teve declínio de 50% em 2024. "A planta está verde, mas não tem a produção de café que deveria produzir. Outros anos, quando chove, o café é maior. Agora a planta está verde, mas tem muito pouco café", afirma a imprensa local, com destaque aos relatos publicados pela EFE. Ainda de acordo com ele, essa é a realidade de todos os produtores do estado de Chiapas.
Com importantes plantas de café solúvel no país, o México sempre comprou matéria-prima do Brasil, mas recentemente o volume de importação vem chamando atenção. Os dados mais recentes do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o país fica entre os 10 principais compradores dos cafés do Brasil. "Ampliou em significativos 703,4% a compra do produto brasileiro ao adquirir 465.809 sacas nos cinco primeiros meses de 2024", afirma, o relatório. ..
08/07/2024
GIRO
STF retoma julgamento de R$ 20,9 bilhões sobre Funrural pessoa física - JOTA
05/07/2024
Alta em NY pode movimentar preços domésticos de café - Safras & Mercado
GIRO
... O mercado físico brasileiro de café deve encerrar a semana com negócios mais movimentados. A Bolsa de Nova York (ICE Futures US) sobe mais de 3% neste momento, fator positivo para os preços domésticos. Já o dólar cai frente ao real. Diante disso, os produtores tendem a aproveitar os bons preços em NY para realizar maiores negociações.
Na quinta-feira (4), o mercado brasileiro de café registrou preços firmes, estáveis no arábica e mais altos no conilon. A ausência da Bolsa de Nova York, que não operou devido ao feriado da Independência americana, reduziu as negociações de modo geral. A alta do robusta na Bolsa de Londres sustentou o conilon e trouxe expectativa de que a bolsa de NY possa reabrir com ganhos nesta sexta-feira...
05/07/2024
DÓLAR e CLIMA no Brasil impulsionam preços do café em Londres - GLOBO RURAL
MERCADO
..."A queda do dólar ajudou nessa recuperação de níveis de preço em Londres. Também há uma preocupação com o clima no Brasil. Temos previsão de tempo bastante seco para regiões produtoras que ainda necessitam de chuva e isso acende um sinal de alerta para o mercado", afirma Antônio Pancieri Neto, da Clonal Corretora de Café.
"No Espírito Santo, maior produtor de conilon do Brasil, as floradas estão querendo se antecipar. Isso não é bom para uma futura condição da safra", comenta.
Por fim, o corretor lembra que a tendência de alta para o preço do conilon em Londres não muda, já que as condições de clima no maior produtor mundial, o Vietnã, não se alteraram.
"Existe a perspectiva de chuva para áreas produtoras nas próximas semanas. Mas essas precipitações, pelas notícias locais, não recuperam os danos causados pela seca em abril", diz.
04/07/2024
Café têm preços elevados mesmo com avanço da colheita brasileira, afirma Rabobank - Revista Cafeicultura
GIRO
...Em 2024, os preços do café têm apresentado alta volatilidade. Em Nova lorque, o café arábica valorizou 22% (preços médios), enquanto em Londres, o robusta subiu 32%, atingindo recordes acima de USD 4.200/ton. No Brasil, o arábica cresceu 35% e a conilon 51%, superando R$ 1.200/saca (60 kg).
Boa parte desta volatilidade pode ser atribuída ao terceiro ano seguido de déficit global de café robusta (no ciclo 2023/24) e a atual situação no Vietnã, maior produtor global, que passa por incertezas em relação ao potencial produtivo para 2024/25 (devido à seca na região) e às exportações no atual ciclo. Além disso, a continuidade dos conflitos no Mar Vermelho limitam o fluxo de café entre regiões produtoras e consumidoras, aumentando ainda mais a volatilidade.
No Brasil, a colheita 2024/25 já começou. Enquanto a colheita do robusta/conilon está em pleno vapor, o arábica ganhou tração recentemente. Destaque para a região da Zona Mata Mineira que está mais adiantada. Vale a pena ressaltar os relatos de café com peneira menores (grãos pequenos). Porém, acreditamos em uma melhora com o avanço da colheita. Será importante monitorar o desenvolvimento nas próximas semanas. O Rabobank estima a safra 2024/25 em 69,8 milhões de sacas (60 kg), sendo 46,5 milhões de arábica.
Após a revisão da safra 2023/24 com base em nossa pesquisa de estoques (que indicou um aumento nos estoques de café conilon e um leve declínio nos estoques de café arábica), espera-se que a safra 2024/25 cresça 5,4% em relação ao ciclo anterior, com a produção de café arábica aumentando 9,9% e a de conilon/robusta reduzindo 2,4%
As exportações brasileiras de café continuam fortes. Nos primeiros cinco meses de 2024, atingiram 20,7 milhões de sacas, um aumento de 52,1% frente à 2023. Os embarques de conilon/robusta também se destacam, com crescimento de 554% no mesmo período. Neste ritmo (e se os atuais gargalos logísticos permitirem), projetamos que as exportações totais de café superem 46 milhões de sacas, tanto para o ano safra (jul/23-jun/24) quanto para o ano de 2024.
A continuidade dos conflitos no Mar Vermelho, as incertezas quanto à oferta de café vietnamita e o aumento da participação dos fundos não-comerciais em Nova Iorque (The ICE) devem sustentar os preços do café em 2024. Além disso, O Regulamento da União Europeia para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR), que dispensa dados de geolocalização para produtos importados até o fim de 2024, pode incentivar os torrefadores europeus a anteciparem as importações, mesmo em um mercado desfavorável ao armazenamento.
Com a chegada do inverno no Brasil, o clima pode se tornar foco em um mercado com balanço global ainda apertado No curto-prazo, qualquer risco de geada ou temperaturas baixos devem se tornar ser fatores de valorização de preços.
Alguns fatores podem pressionar os preços de café. Os estoques certificados cresceram significativamente em 2024. Desde janeiro, as estoques de café arábica e robusta aumentaram 233% e 72%, respectivamente. Além disso, relatórios recentes de empresas do setor apontam preocupações quanto ao crescimento da demanda...
04/07/2024
China rejeita regras da EUDR: impasse pode deixar a UE em crise - woodcentral
MUNDO
...A política de assinatura da UE está em crise, com mais de 40% de todas as exportações de móveis de madeira e papelão agora em risco.
A China é o mais novo país a reagir contra a EUDR da União Europeia, com a maior economia florestal do mundo se recusando a compartilhar dados geolocalizados com a UE por "questões de segurança". Isso é de acordo com a GD Holz, a associação comercial alemã de madeira, que relata que dois dos maiores mercados florestais do mundo continuam em um impasse sobre as regras.
Isso aconteceu poucos dias depois que o governo Biden aumentou a pressão sobre a UE para atrasar a implementação de seus "padrões impossíveis" — depois que 27 senadores alertaram que as novas regras eram semelhantes a uma "barreira comercial não tarifária" e acabariam com o comércio de US$ 3,5 bilhões da Euro-América em produtos florestais.
“A UE deixou sua posição clara nas discussões com o governo chinês e fornecedores”, disse GD Holz, acrescentando que “é inequívoco que importações sem coordenadas não eram possíveis e que não haveria exceções para países (como) a China.
Um Brexit EUDR ao estilo chinês poderia ser desastroso para a economia global.
Caso a China opte por sair da EUDR, que deve entrar em vigor em dezembro, o impacto nas cadeias de suprimentos globais de madeira, papel e produtos à base de celulose pode ser enorme.
A China, que, por meio da Iniciativa do Cinturão e Rota, controla mais de 30% da cadeia global de fornecimento de produtos florestais, há muito tempo é considerada a máquina mundial de madeira, celulose e papel.
03/07/2024
GIRO
O que esperar do novo Plano Safra? - Compre Rural
03/07/2024
GIRO
Brasil pode se tornar principal fornecedor de café robusta no mercado internacional? - Revista Cafeicultura
02/07/2024
Clima melhora no Vietnã, mas impactos sobre safra ainda são incertos - Revista Cafeicultura
MUNDO
...A Hedgepoint Global Markets aborda, em relatório, o clima no Vietnã, que tem sido uma grande preocupação nos últimos meses. De acordo com Laleska Moda, analista de Café da Hedgepoint, “após a quebra da safra 23/24 e o aperto da oferta global de robusta, o mercado aguarda ansiosamente a definição da safra 24/25 do país asiático. Nesse cenário, o clima seco e quente entre janeiro e abril fez com que os preços do contrato de Londres atingissem máximos históricos neste ano”.
“A partir de maio, no entanto, os níveis de chuva melhoraram, beneficiando os cafezais e contribuindo para o desenvolvimento da safra deste ano. Isto também levou a uma correção dos preços em maio e nos últimos dias de junho, pois parte do mercado ficou mais animado com a safra vietnamita de 24/25”, diz a analista.
“Por outro lado, não podemos ignorar o fato de a precipitação até junho ainda estar abaixo da média histórica, enquanto as temperaturas no Vietnã continuam elevadas. Neste sentido, podemos ainda ter espaço para uma correção nos números de 24/25, sendo assim crucial acompanhar de perto o desenvolvimento dos cafezais”, observa.
Descrição gerada automaticamente
“As nossas expectativas atuais para a temporada vietnamita de 24/25 apontam para uma produção de 27,2 milhões de sacas de café, mas há também a possibilidade de outros dois cenários”, aponta.
“Levando em conta a precipitação acumulada até maio e as temperaturas médias, nossos modelos sugerem que, num cenário mais otimista, a produção do Vietnã poderia subir para 28,7 M de sacas em 24/25. Por outro lado, considerando a variação mínima, a produção na próxima safra poderia terminar em 27 milhões de sacas”, pondera.
02/07/2024
Café brasileiro mais caro da história chega ao mercado - Compre Rural
GIRO
...Grão cultivado em São Sebastião da Grama venceu prêmio considerado o ‘Oscar’ do setor e foi vendido a grupos estrangeiros, o que o classificou como café brasileiro mais caro da história. Donos da marca reservaram lançam edição de luxo com apenas 200 unidades. O café Geisha, produzido na Fazenda Rainha pela Orfeu Cafés, em São Sebastião da Grama (SP), alcançou um feito histórico ao ser vendido por R$ 84,5 mil a saca de 60kg, no final do último ano, e se tornou o café brasileiro mais caro da história durante o leilão dos cafés vencedores do Cup of Excellence 2023. Esse valor é o mais alto já pago por um café brasileiro. Agora, para aqueles que acompanham todas as novidades do setor, vocês vão gostar da notícia. O café Orfeu, o grão natural brasileiro leiloado pelo valor mais alto da história, finalmente chega ao mercado nacional. O lote do Geisha foi o grande vencedor na categoria via seca do concurso promovido pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE). A Orfeu, contudo, conseguiu manter uma pequena parte desse café no Brasil...
01/07/2024
GIRO.
Nenhum capixaba na lista dos cafés torrados impróprios - Conexão Safra
01/07/2024
Antônio Francisquini: produção se mostra menor e renda bastante baixa - Agnocafé
GIRO
...Considerado o maior produtor de café do mundo, Antônio Francisquini faz uma análise da safra que está sendo colhida e reporta quebra e problemas relacionados à renda...
Assista em entrevista concedida a Marcelo Paterno, na última sexta-feira, 28 de junho.
01/07/2024
Creme salgado na sua bebida matinal? Por que os cafés especiais do VIETNÃ estão a ganhar popularidade em todo o mundo ? - CNN Travel
MUNDO
...Tornou-se uma tendência popular de bebidas em plataformas de mídia social como o TikTok nos últimos meses – como personalizar seu pedido do Starbucks para que tenha gosto de café gelado vietnamita.
Um café pequeno e simples na cidade histórica de Hue, no Vietnã, é amplamente creditado como o inventor desta bebida agora popular, que é feita adicionando leite condensado a uma base de café vietnamita. A mistura é coberta com creme de sal e servida quente ou gelada.
“Criamos o café com sal em 2010, quando abrimos nossa primeira cafeteria Ca Phe Muoi na Rua Nguyen Luong Bang, 10”, disseram os coproprietários Ho Thi Thanh Huong e Tran Nguyen Huu Phong à CNN Travel por e-mail.
Em pouco tempo, o café salgado tornou-se conhecido como uma bebida especial que representa a histórica Hue e os cafés em todo o Vietnã começaram a servi-lo também.
“Depois dos anos de Covid, o café salgado parece ser uma tendência em todo o Vietname”, dizem os fundadores do Ca Phe Muoi.
Em pouco tempo, o café salgado tornou-se conhecido como uma bebida especial que representa a histórica Hue e os cafés em todo o Vietnã começaram a servi-lo também.
“Depois dos anos de Covid, o café salgado parece ser uma tendência em todo o Vietname”, dizem os fundadores do Ca Phe Muoi.
De acordo com um relatório da agência global de pesquisa de mercado Mintel lançado em 2023, os consumidores fora da Ásia estão cada vez mais interessados nessas novas experiências e sabores de café. Cerca de 71% dos consumidores da Geração Z entrevistados pela Mintel nos EUA disseram que estavam interessados em experimentar bebidas de café de inspiração asiática, como o café vietnamita.
“Esta combinação de leite condensado, sal e café preto (cria uma) mistura cremosa que suaviza o amargor do café e equilibra a doçura do leite condensado.”
28/06/2024
MUNDO
EUA: Produtos de café enlatados vendidos sob 128 nomes de torrefadores de café foram recolhidos devido à potencial contaminação por Clostridium botulinum - Foodsafetynews.com
27/06/2024
Novas tecnologias permitem rebeneficiamento de 30 toneladas de café por hora e redução de custo de 20% na manutenção de maquinários - REvista Cafeicultura
GIRO
...A cafeicultura brasileira, principalmente da região do Cerrado Mineiro, se tornou conhecida pelas técnicas sustentáveis e sistemas inovadores na produção de café. A tecnologia é utilizada em toda a cadeia do café, da produção ao consumo, para melhorar a qualidade dos grãos, ampliar a exportação e diversificar o mercado. A Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocacer), inicia de maneira inédita no país, a utilização de uma linha de produção industrial exclusiva para rebeneficiamento de cafés especiais, com foco na qualidade minuciosa dos grãos, em pequenos volumes, de até 3.600 kg por hora.
“O maquinário é 100% automatizado, com 108 opções de rotas para rebeneficiamento dos grãos. Esse sistema de automação permite controlar KPI’s (índices de controle de produção e manutenção), além de contar com o sensor de Inteligência Artificial para controle da manutenção preditiva. Foi projetado para trabalhar cafés de alta qualidade, de forma mais seletiva, visando maior rendimento, melhor seleção e classificação dos grãos”, afirma Célio Barreto, Gerente de Inovação e Tecnologia da Expocacer.
O parque de máquinas da Expocacer das Unidades de armazenamento I e II, conta com 4 linhas de produção de rebenefício de café com capacidade de produzir até 500 sacas de 60kg por hora, o equivalente a 30.000 kg/h...
27/06/2024
GIRO
Grãos de café conilon menores do que o esperado geram preocupação entre cafeicultores do ES - Folha Vitória
26/06/2024
O mundo caminha para 'guerras alimentares' em meio à geopolítica e às mudanças climáticas, alerta Olam - Money Control
GIRO
...As políticas protecionistas estão exacerbando a inflação, de acordo com um dos maiores comerciantes de commodities agrícolas.
O mundo caminha para “guerras alimentares”, à medida que as tensões geopolíticas e as alterações climáticas empurram os países para conflitos devido à diminuição da oferta, disse um dos maiores comerciantes mundiais de produtos agrícolas.
“Lutamos muitas guerras pelo petróleo. Lutaremos guerras maiores por comida e água”, afirmou Sunny Verghese, presidente-executivo da Olam Agri, uma empresa comercial agrícola com sede em Singapura...
26/06/2024
Faturamento bruto das lavouras dos Cafés do Brasil bate recorde - Agrolink
GIRO
...A receita bruta das lavouras de cafés do Brasil, englobando tanto o Coffea arabica quanto o Coffea canephora, foi estimada em R$ 63,98 bilhões para o ano-cafeeiro de 2024, com base nos preços médios recebidos pelos produtores nos primeiros cinco meses do ano. Esse valor, se confirmado, representará um recorde histórico para o setor.
Do total estimado, R$ 46,09 bilhões correspondem à receita da espécie Coffea arabica, o que equivale a aproximadamente 72% do valor nacional. Por outro lado, a espécie Coffea canephora contribuiu com R$ 17,88 bilhões, representando 28% do total.
Comparando com o ano-cafeeiro anterior de 2023, cuja receita bruta totalizou R$ 49,67 bilhões, a previsão para 2024 indica um crescimento expressivo de 29%. Esse aumento reflete não apenas a expansão na estimativa da safra, mas também a elevação dos preços tanto no mercado interno quanto externo.
Analisando separadamente as espécies, o Coffea arabica teve uma receita de R$ 37,85 bilhões em 2023, indicando um crescimento de 22%. Já o Coffea canephora, com receita de R$ 11,82 bilhões no mesmo período, mostra um crescimento ainda maior de 51% para 2024. Antes de prosseguir com mais dados e inferências desta análise da performance do Valor Bruto da Produção – VBP, dos Cafés do Brasil, que ora estão sendo objeto desta divulgação por meio do Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, que é coordenado pela Embrapa Café, vale esclarecer que esse estudo tem como base os dados e números constantes do VBP Maio 2024 da Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura – Mapa.
O levantamento do Valor Bruto da Produção (VBP) dos Cafés do Brasil é baseado nos dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE, com os preços médios de mercado para o café arábica tipo 6 e café robusta tipo 6, peneira 13 acima e 86 defeitos.
A Região Sudeste lidera o faturamento nacional, estimado em R$ 54,31 bilhões, o que representa quase 85% do total. Em seguida, a Região Nordeste contribui com R$ 4,52 bilhões (7,1%), seguida pela Região Norte com R$ 3,89 bilhões (6%), Região Sul com R$ 757,99 milhões (1,1%) e Região Centro-Oeste com R$ 495,66 milhões (0,8%).
Esses dados destacam não apenas a importância econômica do café para o Brasil, mas também a liderança do país no mercado global de café, consolidando-se como um dos principais produtores e exportadores mundiais da commodity.
25/06/2024